tag:blogger.com,1999:blog-52753561648318649742024-03-13T12:09:46.853-03:00Obra técnicaO blog do profissional técnico de obra civil.
Construir com economia, segurança e tecnologia utilizando os recursos disponíveisUnknownnoreply@blogger.comBlogger152125tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-81451020159378783162010-07-18T15:49:00.001-03:002010-07-18T15:51:23.320-03:00Como instalar e manter forros de madeira, gesso, bambu e PVC<strong><span style="color: blue;">Forro no capricho: ele define a concepção arquitetônica do ambiente. Saiba como escolher o tipo mais adequado para cada caso</span></strong> <br />
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Mais que um revestimento, ele define a concepção arquitetônica do ambiente. O forro pode trazer a sensação de conforto e revelar formas e materiais arrojados. Planejá-lo durante o projeto é a melhor maneira de evitar erros. É nessa etapa que se escolhe o tipo mais adequado – levando em conta se a iluminação será embutida, direta ou difusa – e se avaliam quais as exigências para conquistar o isolamento termoacústico do cômodo. No entanto, é bom lembrar que não existe nenhuma opção que, sozinha, barre o som e o calor: para obter esse efeito, o forro pode vir acompanhado por uma manta de lã de rocha ou de vidro. Entre as versões mais conhecidas estão a madeira, o gesso, o PVC, além das fibras sintéticas e naturais, caso do bambu. O ideal é que todos sejam instalados por mão de obra especializada em cada material. Conheça os segredos de instalação e manutenção de cada um e boa escolha. Selecionamos 27 soluções práticas com forros de gesso, caso opte por esse material. <br />
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*Preços pesquisados em São Paulo em julho de 2009 <br />
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<strong><span style="color: blue;">Forro de madeira</span></strong> <br />
Réguas de cedrinho, angelim, perobinha, jatobá são boas opções para forros, pois têm elevada resistência ao ataque de cupins. Segundo Geraldo Ventura, gerente da Projeto Madeiras, de São Paulo, o metro quadrado custa em torno de R$ 40 (cedrinho) a R$ 70 (perobinha). Já a mão de obra pede, em média, R$ 45 por m² de forro. <br />
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<strong><span style="color: blue;">Instalação:</span></strong> as réguas são fixadas com pregos ou parafusos na estrutura do telhado, que pode ficar embutida ou aparente. Para garantir o desempenho do forro, as vigas e os caibros devem ser travados adequadamente, tendo os tarugos (peça cilíndrica de madeira que substitui o prego) bem nivelados. Nesta sala de jantar, a Góes Engenharia projetou um forro de duas águas com lambris de freijó. Com execução da Alt, Goppert, as peças têm encaixe saia-e-blusa (veja ilustração abaixo) – uma tábua mais larga embaixo de outra mais estreita, resultando em dois níveis que formam um canal. Também há outro tipo de encaixe, o mais usado, chamado macho-e-fêmea (veja ilustração abaixo), em que uma peça de saliência contínua se encaixa em outra com reentrância. Manutenção: recomenda-se a aplicação de verniz, stain ou tinta a cada dois anos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENIvnyforI/AAAAAAAAHyw/f7nDn_3osco/s1600/aec-268-118-obrasegredo1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENIvnyforI/AAAAAAAAHyw/f7nDn_3osco/s320/aec-268-118-obrasegredo1.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">rro de duas águas com lambris de freijó. Projeto da Góes Engenharia.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJTBRoHcI/AAAAAAAAHy4/wBZXQbUttVg/s1600/aec-268-118-obrasegredo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJTBRoHcI/AAAAAAAAHy4/wBZXQbUttVg/s320/aec-268-118-obrasegredo2.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Na casa de praia do arquiteto André Guidotti, em Ubatuba, SP, o forro com encaixe do tipo macho-e-fêmea é de muiracatiara, espécie de alta durabilidade. Madeira comprada na Madeireiro e executada por José Paulo Raizer.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJVJNg3-I/AAAAAAAAHzA/xydSydmKdAI/s1600/aec-268-118-obrasegredo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJVJNg3-I/AAAAAAAAHzA/xydSydmKdAI/s320/aec-268-118-obrasegredo3.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">No encaixe macho-e-fêmea, mais usado, uma peça de saliência contínua se encaixa em outra com reentrância.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJWnxwITI/AAAAAAAAHzI/vdF6yStoQ_o/s1600/aec-268-118-obrasegredo4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJWnxwITI/AAAAAAAAHzI/vdF6yStoQ_o/s320/aec-268-118-obrasegredo4.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Encaixe saia-e-blusa: uma tábua mais larga embaixo de outra mais estreita, resultando em dois níveis que formam um canal.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJYyYtkqI/AAAAAAAAHzQ/XXVWmIacnbM/s1600/aec-268-118-obrasegredo5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJYyYtkqI/AAAAAAAAHzQ/XXVWmIacnbM/s320/aec-268-118-obrasegredo5.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Forro de drywall. Projeto de Ana Bartira Brancante e Daniela Mattos para a Casa Cor São Paulo 2009. Execução pela Gesso Lucci.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: blue;"><strong>Forro de gesso</strong></span> </div><br />
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Menos peso e mais flexibilidade são algumas das vantagens desse tipo de forro, em forma de gesso artesanal (cerca de R$ 30 por m²) ou drywall (R$ 45 por m²). A diferença principal entre eles está na colocação, pois a segunda opção oferece obra limpa e rápida. Um forro de 50 m² de drywall fica pronto em um dia, enquanto o de gesso comum leva cerca de quatro dias, ambos com duas pessoas trabalhando, segundo o engenheiro Omair Zorzi, da comissão técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, em São Paulo. Clique aqui para saber como são realizadas a instalação e a manutenção de forros de gesso.<br />
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<strong><span style="color: blue;">Instalação:</span></strong> as chapas de gesso são parafusadas numa estrutura de aço. Para a iluminação embutida, deve-se preparar previamente a parte elétrica, deixando os conduítes com os fios, devidamente isolados, nos pontos certos das luminárias. No ambiente da foto, projetado pelas arquitetas Ana Bartira Brancante e Daniela Mattos para a Casa Cor São Paulo 2009, as placas de drywall têm nichos centrais (20 cm de largura) e mangueiras luminosas embutidas. O forro, executado pela Gesso Lucci, esconde as vigas e os desníveis da laje. Manutenção: limpeza com pano úmido e repintura com tintas látex ou acrílica.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJb0XCLFI/AAAAAAAAHzY/U89h_iL6cc0/s1600/aec-268-118-obrasegredo6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJb0XCLFI/AAAAAAAAHzY/U89h_iL6cc0/s320/aec-268-118-obrasegredo6.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Forro de bambu, projetado e instalado por Nani Chinellato no ambiente de Dado Castello Branco para a Casa Cor São Paulo 2009.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: blue;"><strong>Forro de bambu</strong></span> </div><br />
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Moderno e resistente, ele também aparece como alternativa sustentável – em três anos essa gramínia de crescimento rápido está pronta para o corte. “Por sua estrutura e geometria naturais, o bambu tem um bom nível de isolamento acústico”, conta a designer têxtil Nani Chinellato, de São Paulo, que projetou e instalou o forro do bangalô assinado pelo arquiteto Dado Castello Branco (foto) para a Casa Cor São Paulo 2009. Este modelo trançado sem emendas custa cerca de R$ 400 por m² colocado. Para protegê-lo da umidade, Nani sugere a aplicação de manta impermeável sob o telhado. <br />
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<strong><span style="color: blue;">Instalação</span></strong>: por ser artesanal, a técnica sofre variações. Neste espaço, o bambu-mirim (phyllostachys aurea), ou cana-da-índia, foi preso em baguetes de madeira de 2 x 2 cm com cola quente e arame. Tetos inclinados pedem o travamento das varas a cada 50 cm. O uso de pregos pode causar rachaduras. Manutenção: bambus autoclavados e queimados em fogo ganham resistência e ficam protegidos de pragas. Esses cuidados simplificam a limpeza com espanador de pó ou pano. Em contato com a umidade, requer a aplicação de seladora ou verniz.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJeVlf8iI/AAAAAAAAHzg/k4Y0DAwUd6A/s1600/aec-268-118-obrasegredo7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/TENJeVlf8iI/AAAAAAAAHzg/k4Y0DAwUd6A/s320/aec-268-118-obrasegredo7.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Forro de PVC da Vipal, instalado pela Alpha Door</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: blue;"><strong>Forro de PVC</strong></span> </div>A nova geração de PVC reproduz cor e textura de madeira graças ao processo de impressão sobre a régua pronta. A Vipal, fabricante do forro desta casa paulista (instalado pela Alpha Door), garante que as versões madeiradas seguem as normas técnicas brasileiras, que estabelecem parâmetros de resistência a impacto e linearidade (para que haja um encaixe perfeito) etc. Custa de R$ 38 a R$ 45 por m² de forro colocado. Outros fornecedores: Tigre, Confibra e Araforros.<br />
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<strong><span style="color: blue;">Instalação</span></strong>: as réguas de 200 x 8 mm, com encaixe macho-e-fêmea, são parafusadas em estruturas de aço, PVC rígido ou madeira. O processo é simples, mas as medidas devem ser corretas e as estruturas com bom nivelamento. Manutenção: imune a cupins, fungos e corrosão, esse material pode ser limpo com álcool etílico, água e sabão neutro.<br />
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<strong><span style="color: blue;">Forro de fibras naturais</span></strong> <br />
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Comuns em áreas corporativas, os forros modulares são indicados para ambientes com boa acústica, como home theaters. Isso ocorre pela composição dos módulos, fabricados com fibras minerais (lã de rocha, argila e perlita) e cola orgânica, segundo o engenheiro Fábio Miceli Teixeira, da Knauf AMF Forros. Não exigem manutenção e são instalados com sistema de clique em perfis metálicos sustentados por tirantes de aço.<br />
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Por Cida Paiva, Cristina Bava, Eliana Medina e Michele Grein (assistente)<br />
http://casa.abril.com.brUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-86884047643234473822010-07-18T14:39:00.003-03:002010-07-20T21:50:55.547-03:00Como elaborar contratos de serviços<strong><span style="color: blue;">Detalhamento e clareza na elaboração de contratos de serviços são cruciais para minimizar riscos, evitar disputas judiciais e otimizar a gestão das obras</span></strong><br />
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Contratos são muito mais do que papéis que formalizam uma relação entre duas ou mais partes. Na construção civil, no caso de contratos de serviços, além de estabelecer a divisão de responsabilidades, prazos, condições de garantia e preço, eles são um importante instrumento que auxiliam a gestão da obra. Os contratos servem, entre outras coisas, para esclarecer de que forma as expectativas e necessidades de cada parte envolvida serão atendidas. "Nesse sentido, ele funciona como um instrumento que facilita a convivência e a organização do serviço no canteiro de obras", destaca a professora Sheyla Mara Baptista Serra, do departamento de engenharia civil e do programa de pós-graduação em construção civil da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204411.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204411.gif" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Uma vez definidos de forma clara e coerente os direitos e obrigações de cada um, evita-se que conflitos tenham que ser solucionados na base da conversa e da boa-vontade, ou pior ainda, que culminem em disputas judiciais sempre muito dispendiosas para todos. "Um grande equívoco é entender o contrato como mera formalidade, quando na verdade estamos falando de uma ferramenta fundamental para resguardar ambas as partes e garantir um serviço bem-feito", diz João Batista Carneiro Teixeira, gerente de contratos da Construtora Atrium.<br />
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A capacidade de um contrato evitar conflitos é diretamente proporcional à clareza e detalhamento de sua elaboração. "Por isso, seu preparo deve ser encarado como um processo administrativo entre empresas, que deve contar com procedimentos de planejamento, organização, controle e coordenação", destaca Sheyla Serra.<br />
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<strong><span style="color: blue;">Caminho das pedras</span></strong><br />
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Independentemente do objeto contratual, alguns pontos devem ser discutidos com minúcia e definidos com transparência nos contratos envolvendo construtoras e empresas prestadoras de serviço. "De forma alguma podem deixar de constar nos contratos os prazos de início e término do serviço, as multas e retenções cabíveis, a obrigatoriedade de atendimento às normas técnicas, o recolhimento de impostos sobre serviços e o fornecimento de equipamentos e ferramentas", menciona Angelo Labadia, engenheiro responsável pelo departamento de suprimentos da Eztec.<br />
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Além disso, aborrecimentos e aditivos contratuais podem ser evitados com escopos bem definidos. "É fundamental deixar claro o que efetivamente será feito, tanto para quem contrata quanto para quem é contratado. Caso contrário, corre-se o risco de provocar mal-estar e dúvidas", ressalta Teixeira.<br />
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Algumas cláusulas, como as que definem preço e forma de pagamento, dificilmente são esquecidas ou negligenciadas nos contratos. O mesmo não se pode dizer sobre as cláusulas que caracterizam corretamente a metodologia de execução, a quantidade de serviço, os materiais a serem empregados, os equipamentos necessários e as instalações imprescindíveis para viabilizar a execução. Não à toa esses costumam ser grandes motivadores de insatisfações entre contratantes e contratados.<br />
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Por isso, uma recomendação pertinente é buscar acrescentar o maior número de informações possíveis sobre o serviço, quer seja dentro do próprio contrato, quer seja por meio de anexos referendados no texto principal do contrato. Exemplos de anexos que podem ser utilizados vão desde projetos executivos, desenhos de piso e de fachadas, planilhas descritivas de medidas e tipos de material a serem aplicados por área etc. Para bom andamento das operações no canteiro, também merecem constar nos contratos a explicitação das tarefas auxiliares de transporte, como o horário para a utilização de determinados equipamentos, por exemplo, bem como a definição de co-responsabilidades no caso de atrasos e retrabalhos com outros fornecedores de serviços. <br />
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De acordo com a realidade de cada obra, o contrato de prestação de serviços pode precisar contemplar cláusulas adicionais, como as que estabelecem as condições de rescisão contratual para qualquer uma das partes. "Quando for necessário sigilo, também é recomendável inserir essa cláusula em contrato", lembra João Batista Teixeira.<br />
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As garantias que o executor dará e a forma da construtora receber e aceitar o serviço são pontos que não devem deixar de serem discutidos entre as partes e colocados no papel. Isso inclui, por exemplo, os ajustes nos serviços, como os eventos fortuitos da natureza que possam impactar o prazo, e os casos de força maior, como greves, paralisações etc. "Logicamente, a inclusão ou não desses itens dependerá da ordem de grandeza do contrato, porque, caso seja um contrato de serviços mais simples, não será preciso ter todos os itens", salienta o executivo da Atrium.<br />
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Dependendo do tipo de serviço em questão, a responsabilidade sobre a definição do escopo pode ser feita mais pelo subempreiteiro do que pelo contratante. Isso vale principalmente para serviços que envolvem alto grau de especialização e inovação, para os quais os subempreiteiros possuem um procedimento executivo próprio. Mas em todos os casos, o contrato de serviços deve ser compatível com os procedimentos internos da construtora contratante. "Empresas certificadas ou em processo de certificação possuem também sua documentação dos procedimentos executivos que pode ser anexada ao contrato com o subempreiteiro", ressalta Sheyla.<br />
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A professora conta, ainda, que algumas empresas procuram desenvolver modelos de contratos padronizados que contêm as principais diretrizes assimiladas ao longo de sua prática empresarial. Essa é uma solução viável, principalmente para as empresas que mantêm em execução um mesmo tipo de sistema construtivo e padrão de obra. Dessa forma, conferem mais dinamismo ao processo.<br />
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No entanto, ela recomenda que quando forem almejadas condições diferenciadas ou especiais, tal como o desenvolvimento de uma tecnologia, deve-se fazer uma discussão mais específica a respeito das expectativas da implantação, da necessidade de se mudar a forma tradicional de execução e do compromisso com os requisitos estabelecidos. Com isso, pretende-se analisar antecipadamente todos os condicionantes necessários de modo a não restarem dúvidas sobre o processo e, da mesma forma, para que sejam destacadas as penalidades e atitudes no caso de inconformidades.<br />
<br />
Vale lembrar que é possível, também, trabalhar com contratos que, além da execução dos serviços, contemplem o fornecimento de materiais e equipamentos. Nesses casos, o contrato deverá considerar o recolhimento dos tributos e os reajustes dos preços dos serviços e materiais de forma diferenciada. A seguir, confira os itens mais críticos na elaboração de contratos de oito serviços de construção civil.<br />
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<strong><span style="color: blue;">O que não pode faltar</span></strong> <br />
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Veja as cláusulas essenciais dos contratos de subempreitada na construção civil<br />
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<strong><span style="color: blue;">Cláusulas básicas (subcontratação e terceirização)</span></strong><br />
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> ; Descrição do objeto<br />
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> ; Prazo de execução e responsabilidade dos atrasos<br />
<br />
> ; A formação do preço do serviço, fornecimento de materiais e aluguel de equipamentos<br />
<br />
> ; Seguro/responsabilidade civil<br />
<br />
> ; Condições de pagamentos, reajustes e retenções<br />
<br />
> ; Obrigações das partes<br />
<br />
> ; Apresentação de comprovantes e documentos<br />
<br />
> ; Forma de fiscalização<br />
<br />
> ; Bonificações e prêmios<br />
<br />
> Segurança do trabalho: PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)<br />
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> ; Inexistência de exclusividade de fornecimento<br />
<br />
> ; Aditamento do contrato e aceite do serviço<br />
<br />
> ; Multas e rescisão contratual<br />
<br />
> ; Arbitramento e Eleição do Foro<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Cláusulas especiais (somente para terceirização)</span></strong><br />
<br />
> ; Fornecimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e aprovação de projetos<br />
<br />
> ; Possibilidade de "subsubempreitada" e de pacotes de serviço<br />
<br />
> ; Garantia do serviço e assistência técnica<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Fichas</span></strong><br />
<br />
Atente-se para cláusulas sobre mau funcionamento do sistema, subdimensionamento ou interrupção de energia <br />
<span style="color: blue;"><strong><em>Rebaixamento de lençol freático</em></strong></span><br />
Os contratos para o rebaixamento de lençóis freáticos são firmados de acordo com a quantidade de equipamentos mobilizados para o serviço, a quantidade de ponteiras utilizadas ou perfurações para os poços. A contratação também leva em conta o prazo do sistema em operação, com a provisão de mão de obra especializada, aluguel de equipamentos e os materiais inerentes a cada sistema, como bombas de recalques ou ponteiras, escoras e reservatórios de água.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204414.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204414.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Atente-se para cláusulas sobre mau funcionamento do sistema, subdimensionamento ou interrupção de energia</div><br />
O dimensionamento do conjunto de rebaixamento é de responsabilidade da contratada, mas é a contratante quem deve provisionar o tipo de serviço. "Muitas vezes as construtoras optam por realizar o serviço na fase de execução das fundações, o que representa um grande erro, já que o rebaixamento pode provocar adensamento em toda a área e entorno em função da retirada de água", diz o engenheiro Erisson Tirado Luduvice, gerente comercial da Solotrat. Devem estar previstas também cláusulas sobre a responsabilidade de possível mau funcionamento do sistema em estruturas adjacentes, subdimensionamento ou interrupções de energia elétrica.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Dimensionamento</span></strong><br />
Verifique a natureza do aquífero e frentes de percolação - a condição artesiana gravitacional, lençóis empoleirados ou suspensos.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Condições para a execução</span></strong><br />
A avaliação da permeabilidade e da drenabilidade da subsuperfície do terreno deve estar prevista no projeto. O contrato deve prever variáveis como quantidade extra de poços ou ponteiras, além de informações sobre o prazo de execução do serviço.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Atribuição de responsabilidades</span></strong><br />
É função do projetista ou consultor de fundações contratado pela construtora realizar os estudos para a contenção de taludes.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Especificação de materiais e de execução</span></strong><br />
Avaliação do tipo de terreno: estudo de subsolo, espessura das camadas, posição do nível d'água. Caso haja necessidade de escavação mais profunda, devem constar no contrato o custo do metro cúbico e forma de pagamento.<br />
<br />
<strong><span style="background-color: white; color: blue;"><em>Instalações elétricas e hidráulicas</em></span></strong><br />
A principal vantagem desse tipo de contratação é poder contar com empresas especializadas na execução dos serviços, que agregam confiabilidade e velocidade às obras. Só que essa característica pode se perder com contratos que não especificam, por exemplo, os controles de qualidade necessários para a aceitação do serviço. Confira abaixo como contornar esses e outros aspectos críticos que envolvem serviços de instalações elétricas e hidráulicas:<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Definição de fornecedor e fabricante e materiais</span></strong><br />
É necessário definir em contrato o tipo de fornecedor e fabricante de materiais a serem utilizados. Tanto para a parte de elétrica quanto para a de hidráulica, deve-se especificar que tipos de cabos e conexões vão ser empregados. Cabe lembrar que há grande diferença de qualidade entre os materiais oferecidos no mercado.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Controle de qualidade</span></strong><br />
É importante que as estruturas sejam testadas depois de prontas. Cheque também o atendimento das normas de instalações e de concessionárias locais. No contrato deve constar, por exemplo, a exigência do teste de estanqueidade.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Segurança e qualificação de mão de obra</span></strong><br />
O trabalho com instalações elétricas exige profissionais devidamente qualificados. No canteiro de obras, jamais deve ser autorizado o trabalho de pessoas não capacitadas para serviços de eletricidade. O contrato pode evitar problemas futuros ao deixar clara essa exigência da construtora.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204417.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204417.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Na contratação de serviços de instalações, pré-determine controles mínimos de qualidade</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<strong><span style="color: blue;"><em>Instalações elétricas e hidráulicas</em></span></strong><br />
A principal vantagem desse tipo de contratação é poder contar com empresas especializadas na execução dos serviços, que agregam confiabilidade e velocidade às obras. Só que essa característica pode se perder com contratos que não especificam, por exemplo, os controles de qualidade necessários para a aceitação do serviço. Confira abaixo como contornar esses e outros aspectos críticos que envolvem serviços de instalações elétricas e hidráulicas:<br />
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<span style="color: blue;"><strong>Definição de fornecedor e fabricante e materiais</strong></span><br />
É necessário definir em contrato o tipo de fornecedor e fabricante de materiais a serem utilizados. Tanto para a parte de elétrica quanto para a de hidráulica, deve-se especificar que tipos de cabos e conexões vão ser empregados. Cabe lembrar que há grande diferença de qualidade entre os materiais oferecidos no mercado.<br />
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<strong><span style="color: blue;">Controle de qualidade</span></strong><br />
É importante que as estruturas sejam testadas depois de prontas. Cheque também o atendimento das normas de instalações e de concessionárias locais. No contrato deve constar, por exemplo, a exigência do teste de estanqueidade.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Segurança e qualificação de mão de obra</span></strong><br />
O trabalho com instalações elétricas exige profissionais devidamente qualificados. No canteiro de obras, jamais deve ser autorizado o trabalho de pessoas não capacitadas para serviços de eletricidade. O contrato pode evitar problemas futuros ao deixar clara essa exigência da construtora.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204418.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204418.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Ao contratar o serviço de concretagem, preveja a aferição da resistência do concreto em cláusula contratual, a ser realizada por meio de ensaios de amostragem do produto no descarregamento</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<strong><span style="color: blue;"><em>Concretagem</em></span></strong><br />
Construtoras e concreteiras devem definir em contrato os horários e datas de entrega do material, quantidades e preços, condições de pagamento, índices de reajuste e responsabilidades sobre as especificações técnicas e sobre as operações (transporte, descarga e aplicação). A usina é a responsável pela resistência do concreto, mas a construtora deve fornecer todas as informações técnicas exigidas, tais como abatimento, resistência característica, diâmetro máximo do agregado e relação água-cimento. Esse trabalho deve ser realizado por um projetista de estruturas contratado especificamente para verificar a qualidade do produto. "Procuramos especificar no contrato o prazo para descarregar o caminhão no canteiro, para garantir as propriedades de aplicação do produto", diz Kelly Guiherme da construtora Tarjab.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Dimensionamento de escopo</span></strong><br />
Verifique sobre a necessidade de bombeamento em pavimentos superiores para que seja incluída a taxa da bomba no valor do contrato. As concreteiras costumam cobrar adicional para entregas à noite e finais de semana, nos complementos de programação. Verifique a quantidade mínima dos complementos ou para as entregas noturnas e de finais de semana exigidas pelas concreteiras.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Especificação de materiais e execução</span></strong><br />
Defina o responsável pelas operações complementares como o lançamento e adensamento de concreto. A inclusão de aditivos no concreto fornecido pela concreteira deverá ser acordada previamente.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Licenças e franquias</span></strong><br />
Exija da concreteira as licenças de transporte bem como os ensaios de resistência do concreto.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204419.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204419.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Nos contratos de pintura, especifique o material a ser utilizado e o prazo de início e término do serviço</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><strong><span style="color: blue;"><em>Serviços de pintura</em></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue;">Prazos de execução</span></strong><br />
À concreteira cabe o fornecimento em datas e horários previamente estabelecidos. Já a construtora fica responsável pelo adensamento no tempo de cura correto do concreto. A contratação de serviços de pintura em geral envolve empresas de pequeno porte, sem estruturas administrativas sólidas. Por meio de um contrato de prestação de serviços bem elaborado, o construtor pode evitar problemas, como a entrega de serviço com qualidade incompatível ou como o uso de materiais de menor durabilidade.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Definição do escopo</span></strong><br />
Com a tendência de customização de imóveis, a pintura torna-se uma tarefa ainda mais importante e complexa. O contrato deve definir claramente o escopo do serviço, ou seja, quais partes deverão ser pintadas, e como deverão ser pintadas.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Definição de materiais</span></strong><br />
Há ampla oferta de materiais para pintura, inclusive com qualidade e desempenho variáveis. Por isso, o material a ser utilizado deve ser especificado, incluindo o tipo de acabamento a ser empregado.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Forma de pagamento</span></strong><br />
Para segurança do contratante, o pagamento deve ser escalonado de acordo com etapas de conclusão do serviço.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Cronograma e garantias</span></strong><br />
O contrato deve definir prazos de início e término do serviço, bem como as garantias oferecidas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204420.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204420.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Na mensuração do custo da escavação de subsolo, não considere o empolamento em medições por corte. Já em contratos por retirada de material, é preciso fiscalizar a "cheia" dos caminhões</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><strong><span style="color: blue;"><em>Escavação de subsolo</em></span></strong><br />
Um contrato de escavação de subsolo deve ser realizado após a sondagem do terreno. Para a contratação, deve ser calculada a cota de fundo da escavação, prevendo o projeto de canteiro, os níveis de adensamento de solo da vizinhança, os tipos de movimento de terra e os equipamentos necessários.<br />
<br />
Para a elaboração do projeto e acompanhamento da execução do serviço, é muito comum a contratação de um consultor. Nesse caso, as empresas de escavação atuam como prestadores de serviço e geralmente os custos são calculados por medição no corte, no qual não deve ser considerado o empolamento. São provisionados custos de mão de obra e os equipamentos a serem utilizados além do transporte do material, que pode ser contratado como serviço à parte.<br />
<br />
Na ausência de um consultor, "a empresa contratada para realizar a escavação fica responsável por analisar os projetos de levantamento planialtimétrico e, assim, estabelecer a melhor forma de se executar o serviço", afirma Tathyana Moratti, mestre em gestão estratégica de suprimentos pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). Para esse modelo, também é comum aferir a medição por material escavado, sendo verificada a quantidade de caminhão cheio.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Dimensionamento do serviço</span></strong><br />
Conforme estabelecido em contrato, cabe ao contratado realizar visita técnica para verificar o espaço disponível no terreno e quantificar o número de máquinas em operação. O escopo do serviço inclui ainda a quantificação do tempo do ciclo do caminhão (bota-fora, horário de realização do serviço e o tráfego existente na área).<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Mão de obra</span></strong><br />
É preciso prever, em contrato, o risco de dias parados por conta de chuvas ou maiores volumes de solo devido à imprecisão do empolamento. <br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Licenças e franquias</span></strong><br />
A construtora é co-responsável pela destinação de resíduos e deve exigir do contratado as ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) e licenças ambientais.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Limpeza e retirada de entulho</span></strong><br />
Em contratos por empreitada global, o empreiteiro visa à retirada de grandes volumes por caminhão. É preciso cuidado na mobilização para evitar sujeira na vizinhança, pois a construtora está passível de multa. Em casos de contratos por volume retirado ou empreitada por viagem, é necessário maior controle da capacidade de carregamento do caminhão, assegurando a carga total e quantidade de viagens adequadas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204423.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204423.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Nos contratos de serviços de impermeabilização, dê preferência por faturar os produtos diretamente com o fabricante para evitar tributação excessiva</div><br />
<strong><span style="color: blue;"><em>Impermeabilização</em></span></strong><br />
O gestor de contratos deve fornecer os seguintes dados ao contratado: memorial descritivo ou projeto de arquitetura com as especificações da área a ser impermeabilizada, bem como as indicações de interferências estruturais e de instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias. Devem constar também informações sobre o tipo de processo utilizado, os métodos de execução, a quantidade do produto e o levantamento necessário de mão de obra para aplicação. Antes de contratar, a construtora pode solicitar ao prestador do serviço uma visita técnica ou ensaios em pequenas áreas.<br />
<br />
Um modelo que tem se mostrado eficiente é a contratação separada de fornecimento de materiais, de mão de obra aplicadora e de fiscalização de execução do serviço. "O fabricante assegura a qualidade do material e nos apoia na especificação técnica e fiscalização da execução do serviço", diz Kelly Guilherme, gerente de suprimentos da Tarjab. Para Tathyana Moratti, mestre em gestão estratégica pela Poli-USP, o serviço contratado por preço global, a chamada empreitada, traz mais tranquilidade.<br />
<br />
"O projeto de impermeabilização prevê a aplicação de produtos diferentes e, quando fornecidos pelo aplicador, a construtora pode ter mais facilidade em 'cobrar' o desempenho esperado", diz. Nesse caso, devem constar no mesmo contrato o custo de mão de obra, a quantidade de material utilizado, tempo de execução do serviço, provisão de ensaios e garantias, tanto de produto quanto de aplicação.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Atribuição de responsabilidades</span></strong><br />
Os contratos de projetista e aplicador são separados. Assim, solicite a cada um ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de projeto com base na NBR 9575:2003 Impermeabilização - Seleção e Projeto e ART de execução com base na NBR 9574/86 - Execução de Impermeabilização - Procedimento.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Prazos de execução</span></strong><br />
Estabeleça em contrato o prazo para a execução do serviço em vez de datas de início e término. Isso garante que a aplicação seja executada de acordo com o cronograma da obra, mesmo que haja atrasos por parte da contratante em liberar a área a ser impermeabilizada e, ainda, é possível prever multas e processos indenizatórios em relação ao prazo de entrega do serviço.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Opções de pagamento</span></strong><br />
Quando a contratação for realizada como empreitada, o material pode ser faturado diretamente com o fabricante para evitar tributação de impostos.<br />
<br />
<strong><span style="color: blue;">Condições de garantias</span></strong><br />
Cinco anos para o desempenho e defeitos do produto e 90 dias para reclamação junto ao prestador de serviço garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo que a extensão desse prazo também pode ser negociada e prevista em contrato. Já os danos provocados por uso inadequado da área impermeabilizada <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204424.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia//habitacao-financiamento-imobiliario/108/imagens/i204424.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">No contrato de serviço de revestimento de fachada de pedras e granitos, especifique o sistema de colocação e os acessórios de fixação</div><br />
No contrato de serviço de revestimento de fachada de pedras e granitos, especifique o sistema de colocação e os acessórios de fixação<br />
<br />
Por Juliana Nakamura e Thays Tateoka<br />
<a href="http://revista.construcaomercado.com.br/">http://revista.construcaomercado.com.br/</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-61427209423683762102010-04-08T09:28:00.001-03:002010-04-08T09:30:35.908-03:00Dinheiro limpo<span style="font-size: large;"><strong>Objeto de investigações constantes, o financiamento privado para campanhas eleitorais precisa ser cercado de muitos cuidados para não colocar em risco a imagem e a credibilidade das empresas doadoras</strong></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br//negocios-incorporacao-construcao/105/imagens/i184961.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="http://revista.construcaomercado.com.br//negocios-incorporacao-construcao/105/imagens/i184961.jpg" width="320" wt="true" /></a></div><br />
Embora seja uma prática corrente e legal, a doação de recursos para campanhas políticas é tratada como um tabu na maior parte das empresas. Isso pode ser constatado pela reatividade das construtoras quando abordadas para falar sobre o assunto. Procuradas pela reportagem de Construção Mercado, tradicionais doadoras como Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht limitaram-se a informar, via assessoria de imprensa, que realizam suas doações de acordo com o que é permitido pela lei.<br />
<br />
A cautela em se pronunciar de forma mais aberta não deixa de ser uma constatação do quão nevrálgico é esse assunto para o setor privado. O apoio a candidatos alinhados com as ideologias e interesses pelas empresas é visto como uma atividade de alto risco, muito embora as contribuições realizadas de forma regular sejam um instrumento legítimo previsto pela legislação brasileira.<br />
<br />
A construção civil é especialmente sensível a exigências e ingerências da administração pública, seja a empresa atuante no setor público, onde as contratações passam por procedimentos licitatórios, seja no privado, onde há licenças, autorizações, alvarás, fiscalizações etc. "Por isso, salvo empresas inescrupulosas, a preocupação das construtoras com os rumos das políticas públicas em suas áreas de atuação é natural", avalia Carlos Eduardo Moreira Valentim, especialista em direito administrativo do escritório Valentim, Braga e Balaban Advogados. "O apoio financeiro dentro do que prevê a lei não constitui qualquer irregularidade. Portanto, não deve macular a imagem institucional de nenhum setor econômico", acrescenta Denise Goulart Schlickmann, coordenadora de controle interno do TER-SC (Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina). <br />
<br />
Excluindo os casos em que a transferência de recursos é motivada por má-fé, os problemas normalmente começam quando o ato de doar não é cercado dos cuidados necessários. Caso contrário, o índice de denúncias de irregularidades não seria tão elevado. Para se ter uma ideia, nos últimos seis meses, deram entrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) 1.528 recursos relativos a doadores que supostamente superaram o teto fixado pela Lei das Eleições.<br />
<br />
As principais dificuldades se referem ao cumprimento das exigências legais, especialmente as relacionadas a pessoas jurídicas impedidas de fazerem doações, caso de concessionárias ou permissionárias de serviço público. Outro erro frequente, segundo Valentim, é o desrespeito à limitação expressa para doação, conforme definido pela lei 9504/97. <br />
<br />
Para pessoas jurídicas, o teto é de 2% do rendimento bruto no ano anterior à eleição. "Ou seja, para as eleições deste ano, uma mesma empresa não pode doar mais do que 2% do seu faturamento bruto registrado em 2009, somando todas as doações realizadas em todo o País", revela Schlickmann. No caso de pessoa física, o limite é de 10% do rendimento bruto, obtido no ano anterior ao pleito.<br />
<br />
Quem extrapola esse teto fica sujeito ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia doada em excesso, além de ficar sujeito à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público pelo período de cinco anos. Para garantir o cumprimento dessa regra, TSE e Receita Federal têm cruzado informações das prestações de contas de candidatos e dos comitês financeiros dos partidos com os dados sobre o faturamento das empresas declarado à Receita.<br />
<br />
Além de definir a quantia e o destinatário de sua contribuição, o doador de campanhas políticas precisa também estar muito atento ao cumprimento de algumas exigências por parte do candidato ou comitê de campanha. O candidato ou partido, por exemplo, deve abrir conta bancária com fins específicos para registrar toda movimentação financeira da campanha.<br />
<br />
O financiador também deve ser rigoroso quanto aos recibos eleitorais. Com numeração seriada fornecida pelo TSE aos diretórios nacionais, os recibos são documentos oficiais que legitimam a arrecadação de recursos para a campanha. Não importa se a doação é feita diretamente aos candidatos ou aos comitês de campanha, se acontece mediante depósito em cheque, transferência eletrônica ou depósito em espécie. A emissão de recibo eleitoral para formalizar a doação é obrigatória.<br />
<br />
No último dia 2 de março, o TSE aprovou resolução que dá um passo para coibir as chamadas doações ocultas nas eleições deste ano. Para distribuírem os recursos recebidos de pessoas físicas e jurídicas, os partidos deverão discriminar a origem e o destino do dinheiro arrecadado pelos comitês de campanha. Até então, os doadores faziam contribuições aos partidos, que repassavam aos candidatos, sem discriminar a origem. Em 2008, os partidos investiram por esse caminho R$ 258,9 milhões nas campanhas eleitorais em todo o País - 11,73% do total.<br />
<br />
<strong><em>Principais regras da doação de recursos para campanhas eleitorais</em></strong><br />
<br />
1 - Toda doação a candidato ou a comitê financeiro deve ser feita mediante recibo eleitoral.<br />
<br />
2 - É vedada a doação de:<br />
<br />
* entidade ou governo estrangeiro;<br />
* órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do poder público;<br />
* concessionário ou permissionário de serviço público;<br />
* entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal;<br />
* entidade de utilidade pública;<br />
* entidade de classe ou sindical;<br />
* pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior;<br />
* entidades beneficentes e religiosas;<br />
* entidades esportivas;<br />
* organizações não governamentais que recebam recursos públicos;<br />
* organizações da sociedade civil de interesse público;<br />
* sociedades cooperativas de qualquer grau ou natureza, cujos cooperados sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos e estejam sendo beneficiadas com recursos públicos (lei 9.504/97, art. 24, parágrafo único);<br />
* cartórios de serviços notariais e de registro;<br />
* pessoas jurídicas que tenham começado a existir, com o respectivo registro, no ano de 2010. <br />
<br />
3 - A arrecadação de recursos e a realização de gastos por candidatos (inclusive vices e seus suplentes, comitês financeiros e partidos políticos) só podem ocorrer após o cumprimento dos seguintes requisitos:<br />
<br />
* solicitação do registro do candidato ou do comitê financeiro;<br />
* inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica);<br />
* abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha;<br />
* emissão de recibos eleitorais. <br />
<br />
<br />
4 - As sobras de recursos de campanha, inclusive a constituída por bens estimáveis em dinheiro, devem ser utilizadas pelos partidos políticos de forma integral e exclusiva na criação e na manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política;<br />
<br />
5 - As doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanha ficam limitadas, no caso de pessoa física, a 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição. Já no caso de pessoa jurídica, o limite é 2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição;<br />
<br />
<strong><span style="color: white;">Penalidades:</span></strong><br />
<br />
* Pessoas físicas - A doação de quantia acima dos limites fixados sujeitará a pessoa física doadora ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso, sem prejuízo de responder por abuso do poder econômico. <br />
* Pessoas jurídicas - Além de estarem sujeitas à penalidade prevista para a pessoa física, as pessoas jurídicas que ultrapassarem o limite de doação estão sujeitas à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público pelo período de cinco anos.<br />
<br />
Por Juliana Nakamura via Construção MercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-62564202367632209362010-04-08T09:20:00.001-03:002010-04-08T09:31:15.148-03:00Importação de materiais<span style="font-size: large;"><strong>Orientações para comprar produtos no exterior: quando é vantajoso, quais os impostos incidentes e como ter garantias de qualidade</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revista.construcaomercado.com.br//negocios-incorporacao-construcao/105/imagens/i184969.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="http://revista.construcaomercado.com.br//negocios-incorporacao-construcao/105/imagens/i184969.jpg" width="320" wt="true" /></a></div><br />
Importar materiais tem sido estratégia cada vez mais analisada por construtoras em busca de alternativas à alta da demanda e dos preços de materiais de construção civil no Brasil. Mas para que a complexidade dos processos de importação valha a pena, é preciso equacionar fatores como volume a ser importado, prazo de entrega, qualidade, tipo de produto, adequação do material às normativas brasileiras, câmbio e taxa de importação.<br />
<br />
Em geral, a compra de insumos de construção civil no exterior é indicada quando há alguma deficiência no suprimento local, como, por exemplo, indisponibilidade de materiais e equipamentos, tecnologia ultrapassada, baixa qualidade e custos elevados. A prática também é recomendada para combater eventuais abusos de preços no mercado nacional.<br />
<br />
Artigos com alto valor agregado, como cerâmicas, ferragens e metais, que no Brasil têm preços elevados principalmente pela falta de fabricantes e pela diferenciação dos insumos, ganham preferência nos processos de importação. Gruas, elevadores de carga, cremalheiras e máquinas para execução de fundações, por conta da escassez da oferta nacional, somam-se à lista dos itens mais procurados para além da fronteira brasileira. <br />
<br />
Cada um desses produtos é ofertado por mercados mais ou menos especializados e, consequentemente, com melhores ou piores condições de oferta em relação à realidade brasileira. Atualmente, os maiores parceiros do Brasil na comercialização de materiais de construção são China e Turquia, com foco em aço, tubos e produtos de acabamento. Já a Polônia é muito competitiva em vidros. <br />
<br />
Mas num mercado dinâmico como o de vendas internacionais, nada é estático e as melhores condições devem ser analisadas caso a caso. Um dos fatores determinantes para a viabilização da importação é a taxa do câmbio, que por estar atualmente favorável à moeda brasileira, tem estimulado a importação de itens da construção. De qualquer modo, vale a regra: quanto mais valorizado o Real, mais competitiva a importação.<br />
<br />
Outro vetor de análise é a quantidade de insumos a serem adquiridos. Para que o esforço de atravessamento do produto mundo afora seja viável, é preciso haver escala. Alexandre Oliveira, presidente da CompraCon (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo) e proprietário da DMO Engenharia, tem testemunhado essa condição. Para três obras em andamento, necessita de duas mil unidades de um determinado tipo de chuveiro com baixo consumo de energia. Por ser um material muito leve e pequeno, a quantidade pedida é insuficiente. A saída tem sido identificar outras construtoras que precisem do mesmo item para juntar as solicitações via CompraCon. "Empresa sozinha não consegue trazer produto de fora. Não é tão simples assim. Fica mais fácil comprar coletivamente", conta Oliveira. <br />
<br />
E se até no mercado doméstico a entrega dos materiais tem demandado prazos cada vez mais elásticos, é de se supor que a questão tempo é variável crítica num contexto de logística transnacional. Por isso, as importações devem ser evitadas quando a necessidade do produto é urgente, indicam especialistas, uma vez que os prazos de entrega têm pouca precisão. Também há riscos com atrasos dos navios e demora por parte da Receita Federal em liberar a mercadoria. Em geral, o prazo médio para que os produtos cheguem ao País depois de feito o pedido dos materiais aos fabricantes é de 60 dias.<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: white;">Compra intermediada</span></strong><br />
<br />
Mas talvez o fator mais crítico em todo o processo de importação seja a qualidade. Como os produtos não são avaliados in loco, o risco de se comprar materiais diferentes do esperado não está descartado. Nesses casos, uma possível troca levaria um tempo que a construção não poderia esperar. Para evitar isso, a solução seria manter um estoque alto, o que elevaria muito os custos. Outro perigo grave é comprar itens não conformes às normas brasileiras, contrariando a lei. (veja boxe Produtos importados devem atender normas brasileiras.)<br />
<br />
Alternativa eficaz é fazer a compra via uma empresa especializada, as chamadas tradings. "O papel da trading é garantir o que está sendo comprado desde o pedido até a entrega. Se o produto não chegar totalmente de acordo com o pedido do cliente, o risco é assumido de forma integral pela importadora", comenta Basílio Jafet, diretor da área de material de construção da trading Comexport, que fechou recentemente acordo com a CompraCon do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).<br />
<br />
Oliveira, presidente da cooperativa de compras, enfatiza que uma das maiores vantagens de negociar com uma trading confiável é a certeza de que não se comprará "gato por lebre", ou seja, a compra sairá a preço justo e deve chegar sem problemas a seu destino. "Existem muitos detalhes que emperram ou atrasam o processo de importação, como o acondicionamento em contêineres, uma eventual chegada do material em um porto fora do estado de origem da empresa, o que implica maior tributação, por exemplo. A ideia é que essa assessoria evite problemas dessa natureza", ressalta.<br />
<br />
Além disso, para Oliveira, se comparada a uma compra conjunta, a alternativa de intermediação de uma empresa especializada preserva mais a relação empresa-fornecedor, evitando os inevitáveis desgastes de uma aquisição em grupo por eventuais discordâncias. <br />
<br />
Pierre Tavares, diretor da empresa Linea Trading, especializada em comércio internacional, explica que como a diversidade de produtos importados no segmento de construção civil é muito grande, as tradings buscam identificar tendências do mercado. Isso acontece hoje com o aço, que já apresenta custos, em dólares, 50% abaixo do mercado nacional. "A facilitação da importação advém do conhecimento da trading de fazer as importações com agilidade e com redução de custos, por meio de incentivos à importação que a própria empresa detém e que podem ser repassados aos clientes", afirma Tavares.<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: white;">Custos</span></strong><br />
<br />
Mas toda essa assessoria tem preço. Os valores cobrados pelas tradings pela intermediação nas compras são completamente diferentes de uma operação para outra e dependem de quesitos como volume, disponibilidade, transporte, impostos etc. Assim que recebe a consulta do cliente, a trading analisa as características do produto, como, por exemplo, sua classificação fiscal (Nomenclatura Comum do Mercosul, ou NCM). Esse é o ponto de partida para avaliar se o produto apresenta vantagens de preço em relação ao produto nacional. <br />
<br />
Quando se tem a ideia clara do material a ser adquirido, a trading produz um estudo minucioso de importação, apresentado em planilha com mensuração de todos os impostos incidentes na operação, os custos aduaneiros e eventualmente reduções tarifárias que possam ser aplicadas ao produto. Os principais impostos pagos em um processo de importação são o II (Imposto de Importação), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS e PIS/Cofins. Existem ainda custos de frete, fundo de reserva da Marinha Mercante, custos portuário e de desembargo da mercadoria.<br />
<br />
"Procuramos adequar a necessidade de transporte com as melhores condições tributárias. Geralmente, as importações pelas tradings acontecem via uma carta de crédito, que atrela as especificações do pedido com o material que será importado. Também há políticas de incentivos estaduais, às quais se deve ficar atento. O Estado de Santa Catarina promove a redução dos impostos portuários para atrair negócios", explica Alexandre Nunes, gerente de negócios da Linea Trading.<br />
<br />
Além dos custos para remuneração do fornecedor e frete internacional, o processo de importação prevê custos para a nacionalização. No caso dos vergalhões de aço, por exemplo, além dos impostos normais incidentes é cobrado um imposto de importação de 12%, como medida protecionista aos três fabricantes nacionais. As tarifas portuárias são bastante significativas.<br />
<br />
A decisão de fazer a importação por conta própria ou por meio de um intermediário é livre e legal. O site da Receita Federal informa, entretanto, que tanto o importador quanto o adquirente devem lidar com os aspectos tributários dessas operações, para que não sejam surpreendidos pela fiscalização, sob pena de autuação e até mesmo apreensão das mercadorias. Hoje em dia, estão regularizadas pela Receita Federal duas formas de terceirização das operações de comércio exterior, conhecidas como "importação por conta e ordem" e "importação por encomenda".<br />
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Em relação à fiscalização da qualidade dos materiais, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) funciona como órgão anuente, estabelece uma série de normas para a importação e certifica os produtos por meio de empresas acreditadas atestando sua qualidade. Antes de importar, todas as empresas devem verificar quais normas regulamentam os produtos solicitados. Os materiais e equipamentos que estão em processo de importação devem estar em conformidade com as Normas Técnicas Brasileiras da ABNT. <br />
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O acerto de equivalência quanto às certificações dos produtos comercializados pode ser feito previamente, entre as empresas adquirentes e os exportadores, segundo regras técnicas já estabelecidas pelas normas oficiais de cada país. <br />
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<strong><span style="font-size: large;">Produtos importados devem atender às normas brasileiras </span></strong><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;">Na avaliação da qualidade dos materiais importados, o fator adequação dos itens às normas brasileiras é condição para a importação. Antes de efetivar a compra, é imprescindível verificar quais normas regulamentam os produtos solicitados. Com base nessa informação, é possível checar se os itens estão em conformidade com as Normas Técnicas Brasileiras da ABNT (Associação brasileira de Normas Técnicas), como manda a lei.</span></span><br />
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<span style="font-size: small;">O ideal é estar sempre em contato com um laboratório nacional capaz de orientar quanto aos ensaios necessários para cada tipo de produto e as normas que tanto os materiais quanto os equipamentos têm de atender. "Existem organismos internacionais acreditados pela OMC [Organização Mundial do Comércio] que atestam a qualidade dos produtos embarcados. Se a compra for bem conduzida, praticamente não existem riscos", afirma Sarkis Nabi Curi, presidente da CBIC e da Comat (Comissão de Materiais e Tecnologia). Todo e qualquer produto importado deve passar pelo crivo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que certifica os produtos por meio de empresas acreditadas atestando sua qualidade. </span><br />
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<span style="font-size: small;">Recentemente, a questão da normatização de produtos estrangeiros provocou polêmica no porto de Vitória, Espírito Santo. No dia 12 de dezembro, uma carga de 15 mil t foi retida no cais de Capuaba e, a pedido do Instituto Aço Brasil, a Justiça brasileira instaurou uma ação cautelar de produção antecipada de provas para apreensão da mercadoria e realização de prova pericial. Um laudo preliminar do perito José Lage Moreira apontava uma série de problemas na carga, como falha de padrão nas bitolas dos feixes de aço, todas fora das especificações do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), e trincas nas barras de 10 mm quando submetidas ao ensaio de dobramento.</span><br />
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<span style="font-size: small;">Entretanto, o Instituto Falcão Bauer confirmou ter realizado ensaios de aço na Turquia e atestado de boa qualidade do produto na época, e está tomando todas as medidas necessárias para apurar os fatos. "Em função de denúncia recebida, efetuamos uma amostragem de todo o material retido no porto de Vitória e enviamos a um laboratório acreditado para realização dos ensaios necessários", explica Paulo Facchini, gerente de certificação do Instituto Falcão Bauer. Atualmente, o instituto está com um auditor e especialista na Turquia para realizar nova auditoria e novos ensaios para a manutenção da certificação.</span><br />
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<strong>Entidades organizam importação conjunta</strong><br />
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<span style="font-size: small;">A importação de materiais via entidades de classe pode facilitar o processo de aquisição de mercadorias no mercado internacional. Na CompraCon (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo), a importação é intermediada pela trading Comexport e engloba insumos como aço e tubos e produtos de acabamento, porcelanato, louças e metais sanitários, entre outros. Cada construtora associada ao CompraCon negocia separadamente com a Comexport, acertando diretamente todos os detalhes de um ou mais produtos a serem adquiridos. O convênio garante um preço melhor no tocante à taxa de serviços, cobrado de acordo com o tipo de insumo e volume negociado. </span><br />
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<span style="font-size: small;">Já na CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que no ano passado convocou construtoras interessadas em participar da importação de vergalhões de aço CA-50, o modelo de compras prevê que os produtos sejam escolhidos por meio das Coopercons (cooperativas criadas para atuarem como braço de negócios da CBIC). Esses coletivos detectam junto às construtoras as necessidades ou anomalias de mercado. Se a importação for viável, são formados pacotes de compras com as construtoras interessadas. </span><br />
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<span style="font-size: small;">Por Vinicius Abbate, via Construção Mercado</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-58253285344281970122009-12-23T09:05:00.006-03:002009-12-23T09:33:47.018-03:00Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricasA proteção contra raios diretos nas edificações consiste basicamente na instalação de condutores metálicos envolvendo a edificação, e é constituída pelos subsistemas de captação (que recebem a descarga), subsistema de descidas (conduzem a descarga até o solo), subsistema de aterramento (dissipam a descarga no solo) e subsistema de equipotencialização (reduzem os riscos de centelhamento e suas consequências).<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIhh265bI/AAAAAAAAD4c/btcsh9jTPNk/s1600-h/i96179.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 198px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402673797555634" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIhh265bI/AAAAAAAAD4c/btcsh9jTPNk/s400/i96179.jpg" /></a><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Como Construir</span></strong><br />Na figura, vemos alguns dos materiais usados para instalação de SPDA, de acordo com o estabelecido na NBR 5419/2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas<br /><br />Em outro artigo desta revista foi abordado detalhadamente o Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas Estrutural (dentro do concreto). Desta vez, iremos abordar o dimensionamento de um SPDA externo, de uma edificação pronta. Esse sistema implica a observação de uso de materiais compatíveis com as fachadas das edificações, para minimizar impactos estéticos muito marcantes.<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Materiais</span></strong><br />Quando se instala um SPDA externo, caso das edificações prontas, é necessário o projetista ficar atento aos detalhes arquitetônicos para escolher os melhores locais para posicionar os condutores de descida e anéis de cintamento horizontal. Como dissemos, é preciso considerar a questão estética. Neste estágio, pode-se tomar decisões de menor impacto sobre as fachadas, sob o ponto de vista estético.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Projeto</span></strong><br />O primeiro passo de um projeto de SPDA é definir o nível de proteção. Como vemos na tabela abaixo, a norma NBR 5419/2005 estabelece quatro níveis de proteção (tabela 1).<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII8XueK7I/AAAAAAAAD58/UTYM4GXvkpM/s1600-h/i96192.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 99px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418403134934231986" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII8XueK7I/AAAAAAAAD58/UTYM4GXvkpM/s400/i96192.jpg" /></a><br /><br />Após a definição do nível de proteção deverá ser definido qual o método de dimensionamento do sistema de captação mais adequado em função do risco da edificação, do tipo de edificação e de outros fatores físicos da edificação ou da vizinhança.<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIh7Q8V7I/AAAAAAAAD4k/-pFmLSEL7tY/s1600-h/i96180.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 138px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402680617588658" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIh7Q8V7I/AAAAAAAAD4k/-pFmLSEL7tY/s400/i96180.jpg" /></a><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 191px; DISPLAY: block; HEIGHT: 148px; CURSOR: hand" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIiAyiGPI/AAAAAAAAD4s/ZoU8rDivS7g/s400/i96181.jpg" /><br /><br />Essa interligação das massas metálicas com o SPDA irá se repetir novamente no solo e em intervalos espaçados de acordo com o projeto para equipotencializar todos os sistemas funcionais da edificação.<br /><br />Ainda no estágio do projeto, deverão ser definidos o número e posicionamento dos condutores de descida, conforme tabela 3.<br /><br />Logo após a decisão do número e espaçamento dos condutores de descida, deve-se decidir qual tipo de condutor será usado. A norma permite o uso do cobre, do alumínio e do aço galvanizado a fogo, com cabos ou outro tipo de perfil desde que sua seção transversal seja obedecida, conforme tabela 4.<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIiVSzzkI/AAAAAAAAD40/-cFrbDPtpMs/s1600-h/i96183.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 221px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402687604739650" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIiVSzzkI/AAAAAAAAD40/-cFrbDPtpMs/s400/i96183.jpg" /></a><br /><br />O grande segredo nesse estágio é saber conciliar o material dos condutores com as fachadas. Por exemplo:<br /><br />Se for um prédio alto, com tons de fachada mais escuros (vermelho, azul, marrom etc.), o cabo (ou fita) de cobre fica mais discreto.<br /><br />Quando as fachadas possuem cores mais leves (cinza, pérola, branco, azul ou verde muito claros), o alumínio (preferencialmente em fita = barra chata), é mais adequado.<br /><br />As fitas de cobre (barras) possuem um custo muito elevado, então as barras de alumínio são uma boa alternativa, pois podem ser pintadas da mesma cor da fachada, desde que preparadas com um fundo adequado antes da sua pintura.<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII8LmxUqI/AAAAAAAAD50/TmkTeSKTZz8/s1600-h/i96191.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 304px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418403131680707234" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII8LmxUqI/AAAAAAAAD50/TmkTeSKTZz8/s400/i96191.jpg" /></a><br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Execução<br /></span></strong><br />Instalação de gaiola em telhado colonial<br />A execução do sistema começa pela contratação de uma empresa especializada em SPDA. Deve, como em qualquer outra atividade, atender a todos os requisitos legais (trabalhadores legais, encargos sociais em dia etc.), e que sigam as exigências de segurança no trabalho (treinamento de segurança básico, treinamento específico para trabalho em altura, NR-10 etc.). Os trabalhadores devem ser treinados e utilizar EPIs adequados a cada tarefa. A empresa deve realizar um estudo preliminar de riscos e apresentar medidas preventivas de segurança. Durante a realização dos serviços, deve realizar uma fiscalização permanente.<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIidpz8NI/AAAAAAAAD48/ZkQrKO_358k/s1600-h/i96184.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 233px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402689848701138" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIidpz8NI/AAAAAAAAD48/ZkQrKO_358k/s400/i96184.jpg" /></a><br />Instalação de gaiola em telhado colonial<br /><br />Após essa etapa, vem o recebimento dos materiais na obra, para garantir que a qualidade dos materiais especificados no projeto seja atendida.<br /><br />Como regra, a execução começa pelo subsistema de aterramento, abrindo-se valetas onde serão lançados os cabos, cravadas as hastes de aterramento, executadas as soldas exotérmicas e, por fim, seguindo-se a etapa de reaterro, compactação e recomposição das valetas. À parte, deve-se executar o aterramento da central de gás e equalização de potenciais no nível do solo.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuF7KjCI/AAAAAAAAD5E/TriLiwfAJcY/s1600-h/i96185.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402889637465122" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuF7KjCI/AAAAAAAAD5E/TriLiwfAJcY/s400/i96185.jpg" /></a><br />Instalação de barra chata de alumínio na cor natural em edificação em uso<br /><br />Seguindo-se essas etapas, faz-se a instalação dos condutores de descida e anéis de cintamento horizontal (se for o caso), obedecendo ao posicionamento especificado no projeto. Nesse item é importante observar a questão da eventual pintura dos condutores, por questões estéticas e também para atender às questões de segurança dos instaladores e dos moradores. Isolam-se as áreas abaixo dos locais de trabalho, após aviso aos condôminos e instrução do síndico.<br /><br />O próximo passo é a execução do sistema de captação, que também deve seguir as especificações do projeto.<br /><br />Por último, fazemos as equalizações de potenciais internos e instalação do DPS (dispositivo de proteção contra surtos),para proteção das instalações e equipamentos.<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Controle da qualidade<br /></span></strong><br />Instalação com cabos rompidos e frouxos<br />O controle de qualidade começa pela especificação correta, em projeto, dos materiais com as características previstas em norma.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuxYbtNI/AAAAAAAAD5U/Wsx43j8A1-A/s1600-h/i96187.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 226px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402901302949074" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuxYbtNI/AAAAAAAAD5U/Wsx43j8A1-A/s400/i96187.jpg" /></a><br />Instalação com cabos rompidos e frouxos<br /><br />Todos os materiais deverão ser rigorosamente vistoriados e conferidos para evitar retrabalho e problemas legais. Por exemplo, se a instalação for com cabo de cobre nu, deverá ser checada a sua seção transversal e formação (número de fios). No caso dos cabos de cobre 16 mm², 35 mm² e 50 mm², é necessário verificar se a formação do cabo é de sete fios (NBR 6524), medir com um micrômetro o diâmetro de uma das pernas, calcular a área de um fio e multiplicar pelo número de fios.<br /><br />Dessa forma, temos a área total do condutor. O mais comum é que esses condutores sejam fornecidos com 19 fios, e a seção total dos fios seja muito inferior à seção (cabos desbitolados - chamados cabos comerciais) mencionada no projeto. É comum os cabos de 50 mm² terem 35 mm². O mesmo ocorre com outras bitolas, então se torna vital conferir o material na obra antes do início dos serviços.<br /><br />As hastes de aterramento têm que ser de alta camada, com 254 micra de cobre (NBR 13571). As ferragens e acessórios de aço têm que ser obrigatoriamente galvanizados a fogo (NBR 6323). Para garantir a qualidade com relação a estes e outros itens da instalação, é necessário que a empresa instaladora (ou fiscal) se responsabilize pela conferência e aprovação ou não dos materiais recebidos na obra.<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIvIVc4BI/AAAAAAAAD5c/NcyO57kuJY0/s1600-h/i96188.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402907464458258" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIvIVc4BI/AAAAAAAAD5c/NcyO57kuJY0/s400/i96188.jpg" /></a><br />Medição do diâmetro do fio para cálculo da área total do cabo - norma NBR 6524<br /><br />A profundidade da valeta do aterramento deverá ser de 50 cm de profundidade, e outras exigências da norma e do projeto devem ser plenamente atendidas.<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;"><em>Seguem abaixo exemplos de especificações corretas:<br /></em></span></strong><br />Exemplo 1) <strong><span style="color:#3366ff;">Cabo de cobre para o aterramento</span></strong><br />Cabo de cobre nu, 50 mm², formação sete fios, norma NBR 6524<br /><br />Exemplo 2) <strong><span style="color:#3366ff;">Haste de aterramento</span></strong><br />Haste tipo Copperweld 5/8" x 3,0 m alta camada (254 micra) - NBR 13571<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuooTnFI/AAAAAAAAD5M/Jj18t2pc1b8/s1600-h/i96186.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 366px; DISPLAY: block; HEIGHT: 76px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402898953608274" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIuooTnFI/AAAAAAAAD5M/Jj18t2pc1b8/s400/i96186.jpg" /></a><br />Haste de aterramento de alta camada, com inscrição em baixo relevo da espessura da camada e o número da norma (254 µm norma NBR 13571)<br /><br />Para garantir a qualidade dos serviços, é recomendável que a execução seja fiscalizada por empresa especializada (preferencialmente terceirizada), para garantir a fidelidade do projeto e a documentação de todo o processo até a entrega da obra.<br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Manutenção</strong> </span><br />Os SPDAs devem passar por inspeções visuais anualmente e inspeções completas (de acordo com o nível de proteção requerido), e nessas inspeções deverão ser identificadas eventuais irregularidades (caso existam) e corrigidas imediatamente, para garantir e eficiência do sistema.<br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Recomendações</strong></span><br /><br />É importante lembrar que o aterramento não natural consiste num anel circundando a edificação a 50 cm de profundidade e deverá ser medido pelo método de queda de potencial, com respectivo laudo de medição.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIvjIggPI/AAAAAAAAD5k/UewRCxwuef4/s1600-h/i96189.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 202px; DISPLAY: block; HEIGHT: 118px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418402914657927410" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzIIvjIggPI/AAAAAAAAD5k/UewRCxwuef4/s400/i96189.jpg" /></a><br />Instalação genérica de SPDA externo em galpão<br /><br />O projeto, instalação e fiscalização deverão ser realizados por empresas especializadas para garantir a qualidade final e confiabilidade do sistema.<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII7qlGsLI/AAAAAAAAD5s/wOWAWrUiT4o/s1600-h/i96190.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 291px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418403122815348914" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzII7qlGsLI/AAAAAAAAD5s/wOWAWrUiT4o/s400/i96190.jpg" /></a><br />Instalação genérica de SPDA externo em prédio<br /><br />Normando Virgilio Borges Alves, Diretor técnico da Termotécnica Para-raios, Vice-presidente de Comunicação da Abrasip-MG (Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais), Diretor da SB-RAI, Relator da norma NBR 5419/2005, normando@tel.com.br<br /><br />Leia Mais<br />BR 5419/2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)<br /><br /><br />Fonte: TéchneUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-1876969443786759602009-12-23T08:55:00.002-03:002009-12-23T08:58:25.648-03:00Pára-raios (Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA)<strong>Pára-Raios</strong><br /><br /><strong>Introdução<br /></strong>Nada pode ser feito para impedir a queda de um raio em determinado local ou estrutura. Quando a energia acumulada na nuvem atinge um valor-limite capaz de romper a isolação do ar, o raio desce em direção ao solo (líder descendente) e, em dado momento, outro raio sai do solo (líder ascendente) em direção ao líder descendente. A uma altura entre 20 m e 100 m do solo, os dois líderes se encontram e nesse momento o raio "decide o local que irá atingir". Esse ponto de encontro é também chamado de centro da esfera e serve de embasamento para a teoria do modelo eletrogeométrico ou "esfera rolante". Os pontos altos e de maior área de exposição são os que têm maior probabilidade de ser atingidos. No entanto, nada poderá impedir que uma edificação pequena possa ser atingida; apenas a probabilidade é menor.<br /><br />Por melhor que seja o sistema de proteção instalado, este nunca será 100% eficiente, pois estamos lidando com um fenômeno natural, totalmente imprevisível e aleatório. Os sistemas de pára-raios destinam-se, prioritariamente, a proteger as edificações e as vidas humanas. Se bem instalados, minimizam também os riscos de danos a equipamentos elétricos, eletromecânicos e eletrônicos. Porém, nesse caso, uma proteção adequada requer a instalação de supressores de surtos (protetores elétricos) e a equalização (interligação) das malhas de aterramento.<br /><br />Quando Benjamin Franklin descobriu que o raio era um fenômeno físico-elétrico, em 1752, sustentou a tese de que o pára-raios instalado em cima de uma edificação poderia "descarregar a nuvem", evitando que o raio caísse. Pouco tempo depois, ao constatar que edificações providas de pára-raios também tinham sido atingidas, o cientista reformulou sua teoria, admitindo que um sistema de pára-raios é o caminho mais rápido e seguro para uma descarga atingir o solo, o que minimizaria eventuais danos e riscos pessoais.<br /><br />Por incrível que pareça, ainda hoje existem pessoas que acreditam na primeira teoria de Franklin. A norma da ABNT sobre pára-raios que vigorou até 1993 (NBR 165) aceitava apenas o método Franklin com um ângulo de 60º. Já a nova NBR 5419/93 adotou como referência a norma da IEC (International Electrical Comission), atualização que permitiu aumentar consideravelmente a eficiência dos sistemas de proteção utilizados no Brasil. O texto atual define critérios mais coerentes, variando os ângulos de proteção em função do nível de proteção (veja tabela) e da altura da edificação, até um ângulo máximo de 55º - neste caso, aplicado no nível 4, o de menor eficiência e no qual os riscos materiais e pessoais são muito baixos (galpões com conteúdo desprezível e raro acesso de pessoas).<br /><br />Um dos pontos positivos da nova norma é a proibição de qualquer artifício destinado a majorar a proteção dos Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (item 4.7 da norma). Com o intuito de ganhar dinheiro à custa de pessoas leigas ou desatualizadas, alguns fabricantes prometem captores com ângulos majorados (80º ou mais), dispositivos artificiais e até teorias patéticas para tentar ganhar o espaço deixado pelos captores radioativos, cuja fabricação foi proibida pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Por isso, são considerados confiáveis apenas os métodos de proteção contemplados pela NBR 5419/93, único documento aceito pelo Código de Defesa do Consumidor.<br /><br />A obrigatoriedade ou não de instalar um SPDA é em geral uma exigência de leis municipais. Quando essas leis adotam a NBR 5419/93, é possível dispensar o SPDA, desde que haja uma avaliação estatística de acordo com o anexo "B" da norma (este anexo verifica se a edificação precisa ou não de um sistema de proteção). Porém, cabe salientar que mesmo que o cálculo indique não ser necessário fazer proteção, o desejo do usuário de se sentir seguro é motivo mais que suficiente para a instalação do SPDA. Uma vez tomada essa decisão, o primeiro passo consiste em enquadrar a edificação em um dos quatro níveis de proteção (veja Tabela 1).<br />Apó<br />s a seleção do nível de proteção, deverá ser definido o método de proteção, espaçamento das descidas etc. (Tabela 2).<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Observações</span></strong><br /><br />1. O sistema Franklin, recomendado para edificações de pequeno porte, deve ser instalado em poste ou torre fora da edificação, porém dentro do raio de ação (conforme indicar o método da esfera rolante). Desaconselha-se a instalação do sistema sobre telhados, sob o risco de provocar danos à cobertura e eventuais infiltrações de água no futuro.<br /><br />2. Outro fator a ser levado em consideração é o impacto estético que essa instalação (chamada de "paliteiro") acarreta para a edificação.<br /><br />3. Para galpões e prédios, o melhor sistema é a Gaiola de Faraday.<br /><br />4. Para locais onde são armazenados ou produzidos materiais inflamáveis e explosivos, o sistema "fisicamente isolado" (poste ou torre metálicos) é o mais indicado, com acréscimo de um cabo aéreo, passando por cima da edificação, dependendo do grau de risco de explosão.<br /><br />5. Quando citada neste trabalho, a palavra "condutor" deve ser entendida como: cabos, barras chatas de alumínio ou cobre, perfis metálicos, tubos metálicos etc.<br /><br />6. Um sistema batizado de "estrutural" (embutido no concreto armado) vem sendo muito usado em Minas Gerais desde a publicação da NBR 5419/93 (junho1993). Do ponto de vista da proteção contra descargas atmosféricas, esse sistema tem-se mostrado bastante eficiente e aproximadamente 30% mais econômico que os sistemas externos/embutidos. Sua aplicação é destinada principalmente a prédios, podendo também ser implantado em galpões industriais.<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Métodos de dimensionamento</span></strong><br />A norma atual admite basicamente três métodos capazes de orientar<br />o dimensionamento de um SPDA. São eles:<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Sistema Franklin-------------------------------------------<br /></span></strong>O sistema Franklin consiste na colocação de hastes verticais sobre a edifi-cação (ou perto desta), de modo que a edificação fique den-tro do cone de proteção projetado pela ponta do pára-raios. Devido às limitações impostas pela norma, a abertura do cone foi substancialmente reduzida e por esse motivo o sistema passa a ser cada vez menos usado em grandes edifícios, contudo indicado para edificações de pequeno porte ou para proteger estruturas específicas no alto de prédios, tais como antenas de TV ou parabólicas, placas de aquecimento solar, luminosos etc. A proteção baseia-se na rotação da tangente de um triângulo em torno de um eixo (geratriz), cujo ângulo de abertura é determinado pela Tabela 2, variando em função do nível de proteção e da altura da edificação.<br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Método da esfera rolante, eletrogeométrico<br />ou esfera fictícia ------------------------------------------<br /></strong></span>Como vimos anteriormente, Franklin e Gaiola de Faraday são sistemas compostos de materiais (mastros e cabos) instalados nas fachadas das edificações. Para saber se esses materiais estão corretamente posicionados e dimensionados, confirmando assim a eficiência do sistema projetado, pode-se adotar um modelo de cálculo chamado "método da esfera rolante", que consiste em fazer rodar uma esfera fictícia (com raio de acordo com a tabela) em todos os sentidos e direções sobre o topo e fachadas da edificação. O objetivo é fazer com que os mastros (Franklin) ou cabos (Gaiola) impeçam que a esfera toque a edificação. A esfera, neste caso, simula a ação do raio. Este é um método de cálculo e dimensionamento que, ao contrário do Franklin e Gaiola de Faraday, não existe fisicamente.<br />O método da esfera rolante data da década de 80 e constitui uma evolução do método Franklin. Muito usado para proteção das linhas de transmissão de energia, o método foi simplificado para ser aplicado em edificações, servindo tanto para dimensionar o SPDA quanto para checar a proteção com relação a edificações vizinhas, desníveis e estruturas específicas, tais como antenas, placas de aquecimento solar, painéis de propaganda etc., normalmente colocadas no topo das edificações. O raio da esfera é adotado em função do nível de proteção selecionado (ver tabela) e corresponde à distância de encontro entre o líder ascendente e o líder<br />escarpado.<br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Sistema de Gaiola de Faraday ou malha---------------------------------</span></strong><br />O sistema da Gaiola de Faraday consiste no lançamento de cabos horizontais sobre a cobertura da edificação, modulados (com fechamentos, "mesh") de acordo com o nível de proteção (veja tabela). Esse sistema funciona como uma blindagem eletrostática, uma tentativa de reduzir os campos elétricos dentro da edificação. As suas vantagens são:<br />melhor eficiência e proteção menor impacto estético minimiza o campo elétrico dentro da edificação sistema consagrado internacionalmente menor manutenção preventiva<br /><br />Fonte: TéchneUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-9029798833507658032009-12-23T08:17:00.008-03:002009-12-23T08:40:54.100-03:00Condução flexível<strong>Desenvolvimentos em tubos e conexões para condução de água quente buscam facilitar a execução e a manutenção das instalações, sejam elas baseadas em materiais metálicos ou plásticos</strong><br /><br />Por Juliana Nakamura<br /><br /><br /><p><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9T1JbLlI/AAAAAAAAD28/LkRyIRk283U/s1600-h/i163128.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; DISPLAY: block; HEIGHT: 273px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390343829368402" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9T1JbLlI/AAAAAAAAD28/LkRyIRk283U/s400/i163128.jpg" /></a><br /><br /><br />As instalações hidráulicas são, tradicionalmente, alvo de um grande número de reclamações no pós-ocupação, o que torna oportuno que projetistas e fabricantes de tubos e conexões dediquem esforços para dar maior acessibilidade e estanqueidade aos sistemas prediais. Nos últimos anos, tal preocupação, aliada a questões de custo, impulsionou o uso de materiais termoplásticos, como o CPVC (Cloreto de Polivinila Clorado), o PEX (Polietileno Reticulado) e o PPR (Polipropileno Copolímero), que conquistaram uma fatia importante de um mercado até então dominado pelos tubos de cobre.<br /><br />Um indicador de que flexibilidade e praticidade são cada vez mais valorizadas nos projetos hidráulicos foi o lançamento recente dos tubos de cobre flexíveis para instalação ponto a ponto. Por dispensar o uso de conexões, solda e fluxo, esse tipo de solução diminui o risco de vazamentos e, segundo o cálculo de alguns instaladores, pode reduzir o tempo médio de instalação em até dez vezes em comparação a um sistema rígido.<br /><br />Hoje, os projetistas têm à disposição uma ampla gama de alternativas que lhes permitem aproveitar materiais com características distintas de acordo com as necessidades e disponibilidades de cada obra, inclusive combinando matérias-primas diferentes, como cobre e polipropileno, por exemplo, para obter a melhor produtividade e relação custo-benefício. "O mais importante é que as escolhas por um ou mais materiais levem sempre em conta as propriedades hidráulicas, como rugosidade, além de características térmicas e mecânicas (dilatação)", comenta o engenheiro e consultor de instalações hidráulicas Sérgio Frederico Gnipper.<br /><br />Entre os materiais aplicados em tubulações da rede de distribuição predial de água quente, o cobre é o mais difundido, sobretudo em função de características como reduzida dilatação térmica, alta resistência a pressões de serviço e resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica. "Embora apresente custo relativo mais elevado, na maioria das aplicações, o cobre se mostra um material de elevada durabilidade e confiabilidade, até mesmo com propriedades germicidas, dada à dissolução na água de íons cobre em baixas concentrações", comenta Gnipper.<br /><br />Em contrapartida, esses sistemas dispõem de elevada condutibilidade térmica, o que torna necessária a isolação térmica complementar. "Em comparação com os tubos e conexões plásticos, os tubos metálicos têm maior peso unitário e elevada transmissão acústica resultante da rigidez do material", compara o engenheiro Alberto Fossa, diretor da MDJ Engenharia Consultiva. "Além disso, o elevado módulo de elasticidade dos tubos metálicos impõe elevados esforços sobre ancoragens, particularmente em trechos de extensão considerável, como em colunas de distribuição em edifícios verticais", acrescenta Gnipper.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#3333ff;">Falhas expostas</span></strong><br /><br />Outro inconveniente associado às conexões de cobre é a dificuldade dos construtores de se garantir a qualidade da solda. Nesse quesito, os materiais plásticos tendem a apresentar vantagens, especialmente os sistemas PPR e PEX, que permitem a identificação imediata de defeitos de execução. Os tubos de PPR têm conexão realizada por termofusão molecular a temperaturas acima de 250°C, processo que transforma a ponta do tubo e a bolsa da conexão em um elemento único, com espessura reforçada. Isso faz com que esses produtos tolerem temperaturas e pressões sob utilização superiores à recomendada para tubulações de CPVC, que têm junção realizada com adesivos químicos.<br /><br />Já no sistema PEX, a instalação ocorre pelo método ponto a ponto, em que a água é distribuída a partir de um quadro (manifold) diretamente aos pontos de consumo, sem derivações. Semelhante ao que ocorre em uma instalação elétrica, o tubo é introduzido dentro de um condutor. Consequentemente, emendas e conexões são dispensadas e, em caso de manutenção, a troca da tubulação sem necessidade de quebra de revestimentos. "Em razão de sua elevada flexibilidade, os tubos PEX favorecem um sistema construtivo com distribuição concentrada ou centralizada. Isso permite que sejam embutidos em contrapisos de lajes e em alvenarias, correndo de modo contínuo, individualmente, desde um barrilete de distribuição até cada um dos pontos de utilização de água quente", revela Gnipper. Não à toa, esse tipo de instalação tem sido muito utilizado junto com drywall.<br /><br />Conforme a classe de pressão, os tubos PEX podem suportar temperaturas e pressões sob utilização distintas. No PEX tipo A, a reticulação é obtida por reação química com peróxido de hidrogênio, o que lhe confere elevada resistência à pressão, à temperatura e à fadiga mecânica. Já o PEX tipo C apresenta menor resistência à temperatura e pressão, mas em compensação, tem maior flexibilidade do que o tipo A.<br /><br />Outro fator de diferenciação entre os materiais para tubos e conexões de água quente é a dilatação térmica. Os tubos plásticos próprios para a condução de água quente costumam apresentar coeficiente de dilatação térmica entre 3,5 a 8,5 vezes maior do que uma tubulação equivalente de cobre. Visando contornar essa característica e, ainda, conferir maior resistência mecânica à tração, flexão e tensões radiais, foram criados os tubos PEX e PPR com alma de alumínio. Com juntas de alta pressão por deformação a frio, esse tipo de produto une características dos tubos metálicos com as dos tubos plásticos.<br /><br />O ótimo desempenho de uma instalação de água quente, contudo, não depende apenas do material adotado nas tubulações. O projeto de instalações precisa considerar uma série de elementos, desde a análise da necessidade de consumo, até a seleção do tipo de sistema de aquecimento e o traçado da rede de distribuição. "A especificação do sistema de condução deve contemplar aspectos de durabilidade da instalação, temperatura máxima a ser atendida em função do tipo de sistema de aquecimento selecionado, facilidade na execução das conexões, entre outros", lembra Alberto Fossa.<br /><br />Problemas na concepção da instalação podem levar à perda de carga e vazão nos pontos de consumo causados por colos altos em formato de sifão nas tubulações. "Nos casos em que é inevitável a conformação de um colo alto, por exemplo, na travessia do vão de uma porta de banheiro, a solução é prover um tubo-respiro adequado se a distribuição de água quente for por gravidade, ou então dotada de um dispositivo automático eliminador de ar se o sistema for pressurizado", comenta Sérgio Gnipper. Segundo o projetista, outra falha frequente em sistemas de água quente tem sido a falta de previsão de meios para absorver as suas dilatações e contrações térmicas, tais como loops, liras de dilatação e juntas de expansão. A ausência desses dispositivos pode fazer com que um dado trecho de tubulação de água quente fique completamente confinado, sem possibilidade de dilatar-se ou contrair-se, acumulando tensões mecânicas sucessivas de tração e compressão em suas paredes. "Com o passar do tempo, esse trecho poderá romper-se por ação de fadiga, geralmente incidente nas juntas soldadas das conexões em tubulações de cobre ou regiões de tubo próximas, e nas imediações de conexões que representem pontos de ancoragem em tubulações plásticas", explica Gnipper.<br /><br /><strong><span style="color:#33ccff;"><span style="color:#3333ff;">Checklist - Aspectos de projeto</span><br /></span></strong>Algumas questões que devem ser previamente estudadas pelo projetista:<br /> Racionalização energética na geração e distribuição de água quente<br /> Existência de válvulas de segurança à temperatura e à pressão junto aos aquecedores<br /> Existência de sifão térmico na alimentação de água fria a montante de aquecedores de acumulação<br /> Tubulação de alimentação de água fria aos aquecedores exclusiva e resistente à água quente<br /> Expansão volumétrica durante o aquecimento da água por acumulação<br /> Perdas térmicas passivas nas tubulações e isolamento térmico adequado<br /> Movimentação térmica nas tubulações e meios para absorvê-la<br /> Necessidade de recirculação de água quente onde a geração é distante dos pontos de consumo<br /> Existência de pares galvânicos em tubulações metálicas<br /> Presença de colos altos nas tubulações com segregação de ar e meios para sua eliminação<br /> Verificação da extensão requerida para braço de flexão nas derivações de colunas de distribuição<br /> Possibilidade de entrada de água quente em tubulações de água fria em misturadores (e vice-versa), principalmente em pontos de duchas manuais com gatilho<br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#33ccff;"><span style="color:#3333ff;">Em revisão</span><br /></span></strong>As normas de instalações prediais de água fria e quente - respectivamente NBR 5626:1998 e NBR 7198:1993 - devem passar por revisão em 2010. Em vigor há mais de dez anos, os textos não contemplam uma série de questões que surgiram nos últimos anos, como instalações prediais em edifícios mais altos e uso racional da água. O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), inclusive, já está mobilizando interessados em integrar a comissão de estudos para a revisão dos textos junto à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).<br /><br />Também são bastante aguardadas pelo setor as normas brasileiras para materiais como PEX (Polietileno Reticulado) e PPR (Polipropileno Copolímero), atualmente em fase de elaboração no Comitê Brasileiro de Construção Civil. No caso do PEX, o texto já passou pela consulta pública e a expectativa é a de que, em meados de 2010, seja finalmente publicado.<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 261px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418391043666249858" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH98kPiiII/AAAAAAAAD4E/_LV5Yus1Mxk/s400/ScreenHunter_01+Dec.+23+09.19.jpg" /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 163px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418391045998235938" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH98s7h0SI/AAAAAAAAD4M/qM4hGlATqw0/s400/ScreenHunter_02+Dec.+23+09.19.jpg" /><br /><br />Produtos & Técnicas<br /><br /><strong><em><span style="color:#3333ff;">Cobre flexível</span></em></strong><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9UL9AvSI/AAAAAAAAD3E/pMDc0BnZhP8/s1600-h/i163129.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 89px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390349951319330" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9UL9AvSI/AAAAAAAAD3E/pMDc0BnZhP8/s400/i163129.jpg" /></a><br /><br />A Termomecânica lançou uma linha de tubos de cobre flexíveis sem costura e diâmetros que variam de 15 mm a 28 mm. O sistema é indicado principalmente para instalação de prumadas em edifícios com mais de 20 andares sem a realização de emendas, dispensando o uso de conexões e soldas.<br /><br />(11) 4366-9777<br /><a href="http://www.termomecanica.com.br/" target="_blank">http://www.termomecanica.com.br/</a><br /><br /><strong><em><span style="color:#3333ff;">Instalação expressa</span><br /></em></strong><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9Ue2k1sI/AAAAAAAAD3M/PH6jslwhYaU/s1600-h/i163130.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 100px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390355024598722" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9Ue2k1sI/AAAAAAAAD3M/PH6jslwhYaU/s400/i163130.jpg" /></a><br /><br />O tubo de alumínio multicamadas da Emmeti resiste a temperaturas de até 95ºC sem dilatação. O produto é revestido de polietileno reticulado e, segundo o fabricante, utiliza apenas 10% do tempo de instalação do cobre graças ao menor número de conexões exigido.<br /><br />0800-7700-383<br /><a href="http://www.emmeti.com.br/" target="_blank">http://www.emmeti.com.br/</a><br /><br /><strong><em><span style="color:#3333ff;">Tubo de cobre<br /></span></em></strong><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9VBecfqI/AAAAAAAAD3c/uKZeoxhD55Q/s1600-h/i163131.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 86px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390364318629538" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9VBecfqI/AAAAAAAAD3c/uKZeoxhD55Q/s400/i163131.jpg" /></a><br /><br />A Eluma produz os tubos rígidos de cobre Hidrolar, fabricados pelo processo de extrusão e em seguida calibrados nos diâmetros comerciais por trefilação. Acoplados com conexões de cobre ou bronze por soldagem capilar, os tubos Classe C são indicados para instalações de água fria e água quente, gás, instalações de combate a incêndio por hidrante e sprinklers.<br /><br />(11) 2199-7508<br /><a href="http://www.eluma.com.br/" target="_blank">http://www.eluma.com.br/</a><br /></p><p><span style="color:#3333ff;"><strong><em>Polietileno reticulado</em></strong><br /></span><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH_UyfLTMI/AAAAAAAAD4U/BxrrephXSTs/s1600-h/i163133.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 85px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418392559318420674" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH_UyfLTMI/AAAAAAAAD4U/BxrrephXSTs/s400/i163133.jpg" /></a><br /><br />Multipex é o sistema de instalação de tubos em polietileno reticulado com alma de alumínio oferecido pela Astra para condução de água quente e fria. O material resiste a altas temperaturas e não está sujeito à corrosão galvânica.<br /><br />(11) 4583-7752<br /><a href="http://www.astra-sa.com.br/" target="_blank">http://www.astra-sa.com.br/</a><br /><br /><strong><em><span style="color:#3333ff;">Mais conexões</span></em></strong><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9fvKtoOI/AAAAAAAAD3k/blTuUKtC7Ic/s1600-h/i163134.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390548382589154" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9fvKtoOI/AAAAAAAAD3k/blTuUKtC7Ic/s400/i163134.jpg" /></a><br /><br />Além de incorporar ao seu portfólio de soluções os tubos PEX, a Tigre lança novos diâmetros de conexões da linha Aquatherm, indicada para instalações prediais e industriais. Os novos diâmetros e peças visam atender às solicitações do mercado de sistemas para água quente. Ampliam a linha os conectores (35 x 1.1/4' - 42 x 1.1/2' - 54 x 2' - 114 x4'), Tê com Redução (35 x 28 - 42 x 28 - 54 x 28 mm) e União Aquatherm (54 mm).<br /><br />0800-7074900<br /><a href="http://www.tigre.com.br/" target="_blank">http://www.tigre.com.br/</a><br /></p><p><em><span style="color:#33ccff;"><strong><span style="color:#3333ff;">Shaft</span> </strong></span><br /></em><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9f-5XiDI/AAAAAAAAD3s/Q5hrusjtgL4/s1600-h/i163135.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 130px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390552604805170" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9f-5XiDI/AAAAAAAAD3s/Q5hrusjtgL4/s400/i163135.jpg" /></a><br /><br />Com tubos de polietileno de alta resistência, o sistema Tubotherm Acqua, do Grupo Dema é indicado principalmente para uso em drywall. A tubulação é instalada dentro de tubos-guias flexíveis para alimentação de cada aparelho ponto a ponto, sem conexões. Com isso, cria-se a possibilidade de remover ou substituir os tubos sem a necessidade de se quebrar revestimentos e paredes.<br /><br />0800-7710-331<br /><a href="http://www.grupodema.com.br/" target="_blank">http://www.grupodema.com.br/</a><br /><br /><span style="color:#3333ff;"><strong><em>Estanqueidade</em></strong><br /></span><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9genJJZI/AAAAAAAAD30/jMnpNsfFFH8/s1600-h/i163136.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 125px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390561118299538" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9genJJZI/AAAAAAAAD30/jMnpNsfFFH8/s400/i163136.jpg" /></a><br /><br />A linha Amanco PPR é composta por tubos com comprimentos comerciais de 4 m e conexões disponíveis em diâmetros que vão de 20 mm a 90 mm. A união é feita pelo processo de termofusão a 260°C, dispensando o uso de solda, roscas e colas. Segundo o fabricante, os tubos e conexões dessa linha são projetados para durar mais de 50 anos, sem qualquer tipo de corrosão ou perfuração das tubulações.<br /><br />0800-7018770<br /><a href="http://www.amanco.com.br/" target="_blank">http://www.amanco.com.br/</a><br /><br /><br /><span style="color:#33ccff;"><em><strong><span style="color:#3333ff;">Condução durável</span></strong></em><br /></span><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9gSuRjUI/AAAAAAAAD38/NKyeoKDxwIo/s1600-h/i163138.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 120px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418390557926985026" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/SzH9gSuRjUI/AAAAAAAAD38/NKyeoKDxwIo/s400/i163138.jpg" /></a><br /><br />Capaz de suportar pressão de até 12,5 bar, além de resistir a temperaturas entre -100 e +95°C, o Hydro Pex apresenta durabilidade de até 100 anos, segundo a fabricante Epex. Com alta resistência à abrasão, apresenta baixa condutividade térmica.<br /><br />(47) 3334-3100<br /><a href="http://www.epexind.com.br/" target="_blank">http://www.epexind.com.br/</a><br /><br />Fonte: Téchne</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-1098357377252273122009-10-28T23:28:00.002-03:002009-10-28T23:30:40.290-03:00Como calcular a precisão de uma Coordenada GeográficaPOR: CARLOS EDUARDO FALCONI<br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br /><br />É importante que todo piloto saiba a precisão necessária ao seu planejamento, a fim de escolher o tipo correto de notação das coordenadas geográficas. Veremos a seguir alguns conceitos básicos para se definir esta precisão.<br />A RELAÇÃO ENTRE COORDENADAS E DISTÂNCIA<br /><br />A Terra, para efeito de estudos, pode ser considerada uma esfera perfeita, embora se saiba que tem um achatamento nos pólos de aproximadamente 40 km. O diâmetro da Terra, segundo dados oficiais da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional), é de 12.733,4 quilômetros no Equador. Assim, para se achar seu raio, basta dividir o diâmetro por 2, obtendo-se um raio de 6.366,7 quilômetros.<br /><br />Pela teoria matemática, o perímetro (o comprimento) de um círculo é calculado pela fórmula 2 x pi x raio; assim, temos: perímetro = 2 x 3,1416 x 6.366,7 = 40.003,2 Km.<br /><br />Dividindo-se o perímetro pelos 360º da circunferência da Terra, chega-se à conclusão de que cada grau de curvatura terrestre tem 111,12 quilômetros.<br /><br />Como cada grau tem 60 minutos, dividindo-se este último valor por 60 obtemos o valor de 1,852 quilômetros.<br /><br />A este valor foi dado o nome de milha náutica (NM).<br /><br />Assim, fica fácil perceber que 1 NM é igual a 1 minuto da circunferência terrestre. Do mesmo modo, 60 NM equivalem a 1 grau da circunferência terrestre.<br /><br /><br /><strong>PRECISÃO</strong><br /><br />Sabendo-se a relação entre graus de arco e medidas de distância, como visto anteriormente, utilizando regras de três simples podemos abstrair a seguinte tabela:<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj-IG0VvII/AAAAAAAADnQ/lIv7wFdyWRY/s1600-h/Obratecnica.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 93px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj-IG0VvII/AAAAAAAADnQ/lIv7wFdyWRY/s400/Obratecnica.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397843568626089090" /></a> <br /><br />Podemos calcular agora a diferença entre duas latitudes, para saber sua precisão.<br /><br />Por exemplo, qual a diferença de precisão entre as duas coordenadas: 03º 20’ 16,44” N e 03º 20’ 16” N.<br /><br />Basta calcular, no caso, a DLA (diferença de latitude) entre elas, ou seja: 0,44 segundos.<br /><br />Assim, 0.44 x 30,87 metros = 13,58 metros.<br /><br />Esta é a diferença entre usar a casa dos centésimos no segundo ou arredondar este valor.<br /><br />Como o arredondamento máximo na casa centesimal do segundo é de 0,5 a maior diferença seria 0,5 x 30,87, ou seja, 15,44 metros.<br /><br />Caso a coordenada seja utilizada para planejar um vôo entre duas localidades, este valor não faz diferença; no entanto, caso se pretenda uma aproximação para o alinhamento de uma pista, por exemplo, esta precisão se faz necessária, pois a aproximação corre o risco de ser feita 15 metros à direita ou à esquerda da pista.<br /><br />Da mesma maneira, em aplicações mais específicas, até mesmo a casa centesimal não resolve o problema, como no caso de aplicações de engenharia civil ou militares.<br /><br />Assim, podemos calcular, por exemplo, quantas casas decimais de segundos seriam necessárias para se ter a precisão de 1 cm.<br /><br />Se 1 segundo = 30,87 metros, transformando metros para centímetros, teremos que 1 segundo = 3.086,67 cm.<br /><br />Dividindo-se 1 metro por este valor, teremos o valor de 1 segundo de arco igual a 0,000323974 segundos, ou seja, seriam necessárias 9 casas decimais na indicação do segundo para se conseguir medir valores em centímetros.<br /><br />A NASA chega a utilizar equipamentos de GPS com precisão de 20 casas decimais, dando precisão milimétrica às coordenadas geográficas. Obviamente, utilizando sistemas extremamente caros para conseguir esta precisão em velocidade adequada.<br /><br />Os modernos equipamentos GPS que integram as aeronaves têm precisão, geralmente, de 2 ou 3 casas decimais no segundo, o que equivale à precisão de 15 metros ou 3 metros.<br /><br />Muito cuidado ao utilizar qualquer tipo de GPS para a navegação aérea. Sempre verifique que tipo de precisão este equipamento pode oferecer.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-84365097267130338662009-10-28T23:16:00.005-03:002009-10-28T23:32:44.100-03:00Calculando distâncias e direções utilizando Coordenadas GeográficasPOR: CARLOS EDUARDO FALCONI<br /><br /><strong>INTRODUÇÃO<br /></strong><br />Antes de iniciar este estudo, é preciso relembrar os conceitos de DLA (diferença de latitude) e DLO (diferença de longitude).<br /><br />A primeira – <strong>DLA</strong> – é a diferença angular entre duas latitudes, podendo ser de no máximo 180 graus, pois é a diferença entre 90ºN e 90ºS.<br />A segunda – <strong>DLO</strong> – é a menor diferença angular entre duas longitudes, podendo ser, também, de no máximo 180 graus, pois é a diferença entre a longitude de um meridiano qualquer e seu anti-meridiano (oposto a ele em 180º).<br /><br />Para se calcular a distância entre duas localidades apenas sabendo-se as coordenadas, precisaremos também lembrar como converter estes valores de DLA e DLO em distância.<br /><br />Para se calcular a direção entre duas localidades será necessário relembrar conceitos de trigonometria, como veremos mais à frente.<br /><br /><br /><strong>TRANSFORMANDO UM VALOR DE DLA OU DLO EM DISTÂNCIA</strong><br /><br />Para transformar um valor angular em distância, basta relembrar suas equivalências.<br /><br /><strong>Como se sabe, 1º = 60 NM, assim pode-se concluir que 60′ = 60 NM \ 1′ = 1 NM.<br /><br />Ocorre que 1′ = 60″, assim pode-se concluir que 60″ = 1 NM, ou seja, 1″ = 1/60 NM.</strong><br /><br />Sabendo-se estas equivalências, fica fácil transformar qualquer valor de DLA ou DLO em distâncias. Observe o exemplo a seguir.<br /><br />Vamos converter o valor 23º 30’ 36” em distância. Basta isolar cada valor e converter individualmente, somando os resultados.<br /><br /><strong>23º X 60 = 1.380<br /><br />30’ X 1 = 30<br /><br />36” ÷ 60 = 0,6</strong><br /><br />‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾<br /><br /><strong>1.380 + 30 + 0,6 = 1.410,6 NM x 1,852 = 2.612,4 Km</strong><br /><br />Obviamente, este método vale para distâncias pequenas (menores do que 800 NM), pois o correto seria levar em conta a curvatura terrestre; no entanto, o método funciona muito bem, como veremos adiante.<br /><br /><strong>CALCULANDO A DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS GEOGRÁFICOS</strong><br /><br />Pode ocorrer de, em determinado momento, o piloto ter as coordenadas entre dois pontos, mas não ter em mãos a carta ou algum equipamento para calcular a distância entre elas. Quando isto acontecer, basta utilizar o que já se conhece sobre coordenadas geográficas. Já foi visto que uma coordenada geográfica utiliza o sistema cartesiano para indicar localidades. Fazendo uma análise simples, qualquer coordenada pode ser representada em um sistema de eixos do tipo “x” e “y”.<br /><br />Vamos pegar como exemplo as coordenadas geográficas das duas cabeceiras da pista de SBMT (Aeroporto Campo de Marte, São Paulo):<br /><br /><strong>SBMT: PISTA 12 (23º 30’ 29,93” S/046º 38’ 32,90” W)<br /><br />­SBMT: PISTA 30 (23º 30’ 36,50” S/046º 37’ 53,01” W)</strong><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8D2alCiI/AAAAAAAADnI/F7VOWOdZr6k/s1600-h/1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 143px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397841296480340514" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8D2alCiI/AAAAAAAADnI/F7VOWOdZr6k/s400/1.jpg" /></a><br /><br />Vamos agora calcular o comprimento da pista, utilizando as duas coordenadas.<br /><br />Basta uma pequena análise para se perceber que o comprimento da pista é definido por uma linha que liga os dois pontos e que esta linha nada mais é do que a hipotenusa de um triângulo retângulo definido pelas diferenças de latitude (DLA) e de longitude (DLO), que são os catetos entre estes pontos. Veja o esquema abaixo:<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8D_LEUbI/AAAAAAAADnA/UMwl8LHIURk/s1600-h/2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397841298831200690" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8D_LEUbI/AAAAAAAADnA/UMwl8LHIURk/s400/2.jpg" /></a><br /><br />Pelo Teorema de Pitágoras, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Podemos considerar que um dos catetos é a DLA e o outro a DLO, sendo a hipotenusa o comprimento da pista (ou a distância entre os dois pontos). Assim, valerá sempre a fórmula:<br /><br /><strong>COMPRIMENTO 2 = DLA 2 + DLO 2<br /></strong><br /><strong>Vamos, então, calcular as DLA e DLO:<br /><br />DLA = 23º 30’ 36,50” – 23º 30’ 29,93” = 6,57”<br /><br />DLO = 046º 38’ 32,90” – 046º 37’ 53,01” = 39,89”</strong><br /><br />Sabendo o valor das DLA e DLO, basta transformá-las em distância, dividindo-as por 60:<br /><br /><strong>DLA = 6,57” ÷ 60 = 0,1095 NM x 1.852 = 202,8 metros<br /><br />DLO = 39,89” ÷ 60 = 0,6648 NM x 1.852 = 1.231,2 metros</strong><br /><br />Colocando-se os valores na fórmula:<br /><br /><strong>COMPRIMENTO 2 = 202,8 2 + 1.231,2 2 = raiz (41.127,84 + 1.515.853,44)<br /><br />COMPRIMENTO = 1.247,8 metros</strong><br /><br />Para provar que o cálculo está correto, vamos utilizar a ferramenta régua do Google Earth:<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DsJGF9I/AAAAAAAADm4/kWrcrXc4_EI/s1600-h/3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397841293722654674" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DsJGF9I/AAAAAAAADm4/kWrcrXc4_EI/s400/3.jpg" /></a><br /><br /><strong>CALCULANDO A DIREÇÃO ENTRE DOIS PONTOS GEOGRÁFICOS<br /></strong><br />Até o momento, utilizou-se apenas uma calculadora simples para os cálculos, necessitando-se somente do valor de uma raiz quadrada.<br /><br />Veremos agora que, apesar de um pouco complexo, há a possibilidade de se efetuar o cálculo da direção entre dois pontos geográficos. Para isso, será necessário rever conceitos de básicos de trigonometria e da teoria dos triângulos.<br /><br />Como o triângulo que vamos estudar é um triângulo retângulo, teremos o seguinte desenho:<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DfSsB5I/AAAAAAAADmw/PqRgsJtqvJg/s1600-h/4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397841290273228690" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DfSsB5I/AAAAAAAADmw/PqRgsJtqvJg/s400/4.jpg" /></a><br /><br />Pela teoria dos triângulos, a soma interna de todos os ângulos é sempre igual a 180º. Assim,<br /><br /><strong>α + β + 90º = 180º</strong><br /><br />Basta, portanto, achar α para achar β ou vice-versa:<br /><br /><strong>α = 90º – β<br /><br />β = 90º – α</strong><br /><br />Para calcular o valor dos ângulos, é necessário lembrar-se dos conceitos de trigonometria.<br /><br />O valor de um ângulo em um triângulo retângulo pode ser assim calculado:<br /><br />•Tangente de um ângulo é igual ao cateto oposto sobre o adjacente<br />•Seno de um ângulo é igual ao cateto oposto sobre a hipotenusa<br />•Cosseno de um ângulo é igual ao cateto adjacente sobre a hipotenusa<br />Sabendo-se disso, tomando-se por base o ângulo α , podemos deduzir que:<br /><br /><strong>tan α = DLA ÷ DLO<br /><br />sen α = DLA ÷ distância<br /><br />cos α = DLO ÷ distância</strong><br />Uma vez que os valores de DLA e DLO são mais facilmente encontrados, vamos, então, aplicar estes valores utilizando a fórmula da tangente de α :<br /><br /><strong>tang α = 202,8 ÷ 1.231,3 = 0,1647</strong><br /><br />Sabendo-se o valor da tangente, basta calcular a tangente inversa, ou seja, o arco-tangente deste ângulo. O resultado desta operação, que deverá ser feita utilizando-se uma calculadora com esta função ou o Excel – como veremos a seguir – pode ser assim representado:<br /><br /><strong>arctan α = tan-1 α<br /></strong><br />Esta operação dá o valor em radianos, os quais devem ser convertidos em graus.<br /><br />Uma calculadora mais avançada faz este cálculo rapidamente, bastando clicar na função “inverso” e depois na função “graus/radianos”.<br /><br />No Excel basta colocar a seguinte fórmula:<br /><br /><strong>=graus(atan(tanα))<br /><br />=graus(atan(DLA/DLO))</strong><br /><br />Aplicando esta fórmula no Excel, temos:<br /><br />α = graus(atan(0,1647)), o resultado será 9,352651º, ou seja, arredondando-se para números inteiros, será 9º.<br /><br /><strong>Se α = 9º, β = 90º – α \ β = 90º – 9º = 81º, ou seja:<br /><br />α = 9º<br /><br />β = 81º</strong><br /><br />É importante ressaltar que estes valores são da parte interna do triângulo, que ficará assim:<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DMCRMpI/AAAAAAAADmo/br93XeEoDqY/s1600-h/5.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 179px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397841285104087698" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Suj8DMCRMpI/AAAAAAAADmo/br93XeEoDqY/s400/5.jpg" /></a><br /><br />Portanto, os valores dos Rumos Verdadeiros (RV) das pistas 12 e 30 serão, respectivamente:<br /><br /><strong>RV PISTA 12 = 180º – 81º = 99º<br /><br />RV PISTA 30 = 270º + 9º = 279º</strong><br /><br />Como a declinação magnética do SBMT é 21ºW, os Rumos Magnéticos serão, respectivamente:<br /><br /><strong>RM PISTA 12 = 99º + 21º = 120º<br /><br />RM PISTA 30 = 279º + 21º = 300º</strong><br /><br />Isto prova que os cálculos estão corretos, pois senão as pistas não seriam 12 e 30.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-22766078752335261962009-10-09T19:01:00.005-03:002009-10-09T19:12:37.319-03:00Como orçar construção de cisternas<strong>Veja passo-a-passo como calcular as quantidades dos reservatórios inferior e superior de uma edificação</strong><br /><br />Na Editora PINI, quando somos solicitados a fazer um estudo de custo de uma determinada obra, é comum recebermos os projetos preliminares de arquitetura apenas com as plantas baixas dos pavimentos-tipo, térreo etc. Veja como estimar as quantidades dos reservatórios somente com esses dados.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z-wBa0EI/AAAAAAAADlY/WJLMXhTm0U4/s1600-h/i147067.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 333px; DISPLAY: block; HEIGHT: 303px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390725169609887810" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z-wBa0EI/AAAAAAAADlY/WJLMXhTm0U4/s400/i147067.jpg" /></a><br /><br /><strong>1 Calcular a população estimada da edificação (pop). Para tal, multiplique a quantidade de dormitórios total da edificação por dois, ou seja, dois habitantes por quarto.</strong><br /><br />Pop = quantidade de quartos x 2<br /><br /><br /><strong>2 Calcular o volume de água necessário dos reservatórios (vol) adotando um consumo diário de 180 l/pessoa/dia ou (0,18 m3/pessoa/dia) e cinco dias de reserva.</strong><br /><br />Vol = Pop x 0,18 x 5 (assim, obtém-se o volume total em metros cúbicos)<br /><br /><br /><strong>3 Como referência serão adotados reservatórios quadrados com alturas de um metro (1 m).<br /></strong><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z-TPK7OI/AAAAAAAADlQ/NQa1c3Jcstk/s1600-h/i147068.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 286px; DISPLAY: block; HEIGHT: 117px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390725161882938594" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z-TPK7OI/AAAAAAAADlQ/NQa1c3Jcstk/s400/i147068.jpg" /></a><br /><br /><br /><strong>4 Do volume calculado, 2/3 serão armazenados no reservatório inferior (cisterna) e 1/3 no reservatório superior.</strong><br /><br />Então, o lado do reservatório inferior (Lri) terá:<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-0xTImVNI/AAAAAAAADlg/gXlOT_JFUZM/s1600-h/i147069.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 199px; DISPLAY: block; HEIGHT: 95px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390726038028702930" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-0xTImVNI/AAAAAAAADlg/gXlOT_JFUZM/s400/i147069.jpg" /></a><br /><br /><strong>5 Quantidades para o reservatório superior:</strong><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z9tdLfOI/AAAAAAAADlA/FWU4KNTeN0M/s1600-h/i147070.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 334px; DISPLAY: block; HEIGHT: 217px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390725151741148386" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z9tdLfOI/AAAAAAAADlA/FWU4KNTeN0M/s400/i147070.jpg" /></a><br /><br /><strong>6 Quantidades para o reservatório inferior:<br /></strong><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z9ZqcUSI/AAAAAAAADk4/fDUm3L3BBSI/s1600-h/i147071.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 333px; DISPLAY: block; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390725146428068130" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-z9ZqcUSI/AAAAAAAADk4/fDUm3L3BBSI/s400/i147071.jpg" /></a><br />Fonte: Construção MercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-45872291228421391132009-10-09T18:57:00.001-03:002009-10-09T18:59:53.208-03:00Como comprar gruas<a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-yTrri1AI/AAAAAAAADkI/1Hm9F6FGsTU/s1600-h/i147063.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 372px; height: 183px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-yTrri1AI/AAAAAAAADkI/1Hm9F6FGsTU/s400/i147063.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390723330198393858" /></a><br /><br /><strong>Planejar os materiais que serão transportados, o cronograma de fornecimento, a velocidade e capacidade de carga são fundamentais para especificar corretamente a grua e não aumentar custos</strong><br /><br />A grua é um equipamento de transporte vertical de cargas usado desde a fase de estrutura da obra até o término do fechamento. Versátil, ela transporta diversos tipos de materiais - aço, blocos de alvenaria, caçambas de concreto etc. - e rivaliza com outros aparelhos como o elevador de obra, a minigrua e o bombeamento de concreto. "A grua tem maior capacidade de carga e não tem limitação de volume. O elevador, por exemplo, não pode transportar materiais maiores do que sua cabine", diz Gilbert Kenj, coordenador de suprimentos da construtora Conx.<br /><br />Outra vantagem é a possibilidade de descarregar o material diretamente no local de utilização, dispensando boa parte do transporte horizontal necessário em outros sistemas. Por outro lado, o uso da grua não dispensa o elevador, imprescindível para o transporte de pessoas, e no caso do concreto, o bombeamento ainda é a solução mais rápida. As variáveis são muitas e a escolha do sistema de transporte deve estar calcada no estudo criterioso da logística do canteiro, visando alcançar a melhor combinação de equipamentos.<br /><br /><br /><strong>ESPECIFICAÇÕES</strong><br />Há três tipos principais de grua: a fixa, chumbada no solo sobre uma base de concreto ou um chassi metálico; a móvel, montada sobre trilhos; e a ascensional, instalada no meio do edifício com um mecanismo que lhe permite subir os andares conforme os pavimentos são construídos. A torre é montada progressivamente, acompanhando a altura do edifício, mas o tamanho final deve ser estipulado desde a contratação.<br /><br />O comprimento da lança - braço horizontal - deve ser suficiente para que todos os pontos de carga e descarga estejam sob seu raio de ação. A capacidade de carga varia ao longo da lança e deve ser avaliada em conjunto com a velocidade de içamento do motor. É necessário verificar ainda se as instalações elétricas do canteiro são suficientes para alimentar a grua, levando em conta os demais instrumentos elétricos.<br /><br /><br /><strong>COTAÇÕES DE PREÇOS E FORNECEDORES<br /></strong>O mercado de gruas se concentra nas grandes capitais do País, mas é possível contratar o fornecimento para todas as regiões brasileiras. Como regra geral, a locação deve ser feita pelo menos três meses antes do uso, mas a disponibilidade varia em função da demanda. "No mercado atual, recomendo no mínimo seis meses de antecedência", aconselha Gilbert Kenj.<br /><br />Ele acrescenta que antes de escolher um fornecedor é preciso verificar a situação da empresa e do equipamento perante órgãos de fiscalização e pesquisar junto aos clientes da locadora se o desempenho foi satisfatório nas contratações anteriores. É fundamental que a construtora exija do fornecedor a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do equipamento, da montagem e da operação, além de incluir a grua no seguro da obra.<br /><br /><br /><strong>LOGÍSTICA</strong><br />O transporte da grua até o canteiro, bem como a montagem, desmontagem e a operação, devem ficar sob responsabilidade do fornecedor, ainda que ele opte por terceirizar esses serviços. Não se aconselha armazenar a grua para uso posterior, mas caso a estocagem seja necessária, os cuidados devem se concentrar na proteção contra umidade e no empilhamento correto das peças, levando em conta a sequência de montagem. "Há itens de manutenção mesmo para equipamentos fora de operação", acrescenta Paulo Carvalho, diretor de gruas da Alec (Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis).<br /><br /><br /><strong>CUIDADOS DURANTE A INSTALAÇÃO<br /></strong>Antes de efetivar a locação, é de suma importância fazer um estudo logístico considerando os materiais que serão transportados, o cronograma de fornecimento, a velocidade e capacidade do equipamento e os aparelhos de apoio que estarão na obra. "Deve-se fazer um estudo dos ciclos de trabalho para não locar uma grua de porte insuficiente ou maior que o necessário. Erros no dimensionamento podem atrasar o cronograma e aumentar custos", avalia Carvalho.<br /><br />O local de montagem também deve ser estudado no projeto do canteiro, para assegurar o abastecimento de todos os pontos sem interferir em outros sistemas da obra ou em edifícios vizinhos. O estaiamento da torre na estrutura do prédio é um fator crítico de segurança e merece atenção especial durante a execução.<br /><br />Outro ponto chave é a manutenção preventiva e corretiva, que deve ser inserida no contrato de locação e tem importância vital para o bom funcionamento não só da grua, mas da obra com um todo. "A logística passa a ser pensada contando com o suporte da grua, apostando em paletes e em conjuntos de maior dimensão. Ficar um dia sem ela vira um enorme transtorno", conclui Ubiraci Sousa, professor de engenharia civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.<br /><br /><br /><strong>NORMAS TÉCNICAS</strong><br />> NR 18.14.24 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção - Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas - Gruas.<br />> NBR 4309:2009 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço - Cuidados, Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte.<br />> NBR 8400:1984 - Cálculo de Equipamento para Levantamento e Movimentação de Cargas.<br />> NBR 11436:1988 - Sinalização Manual para Movimentação de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.<br />> NBR 13129:1994 - Cálculo da Carga do Vento em Guindaste.<br /><br /><br /><br /><strong>Checklist</strong><br />> O transporte, a mobilização e a operação da grua devem ficar a cargo do fornecedor ou de equipe habilitada por ele<br />> A construtora deve exigir da locadora a ART do equipamento, da montagem e da operação<br />> O planejamento deve contemplar os ciclos de trabalho, a velocidade de içamento e a capacidade de carga para evitar erros de dimensionamento<br />> A posição da grua deve ser estudada para atender todas as áreas de carga e descarga sem interferir em outros sistemas e edifícios<br />> A manutenção preventiva e corretiva é fundamental e deve ser incluída no contrato de locação<br /><br /><br /><br /><strong>ENTREVISTA</strong> > Antônio Pereira do Nascimento<br /><br /><br />"Contrato bem redigido, a ART e a elaboração de um plano de cargas são requisitos mínimos"<br />Uso seguro<br /><br /><strong>Quais os principais cuidados para garantir o uso seguro da grua?</strong><br /><br />A escolha de um bom locador e fabricante é importantíssima para assegurar que sejam fornecidos os dispositivos de segurança previstos na NR-18 como o anemômetro, limitadores de altura, de fim de curso, de giro, entre outros. O contrato bem redigido, a ART e a elaboração de um plano de cargas são requisitos mínimos que devem ser seguidos à risca. Junto com o equipamento, deve ser fornecido o termo de entrega técnica do locador, estipulando que o equipamento está apto para uso, e o manual de operação. Antes da liberação dos trabalhos deve-se fazer também o teste de carga, respeitando os parâmetros indicados pelo fabricante.<br /><br /><br /><strong>Quais os problemas mais recorrentes?<br /></strong><br />Os mais comuns são: queda de materiais durante o içamento, procedimentos inadequados na montagem e desmontagem, normalmente causados por falta de supervisão técnica do fornecedor nesses processos e planos de cargas que não preveem o fluxo de pessoas e materiais sob a grua, podendo causar acidentes.<br /><br /><br /><strong>Como você avalia o uso da grua no Brasil e qual a tendência do mercado?</strong><br /><br />O uso de gruas veio para ficar e a tendência é que se torne cada vez mais frequente, principalmente com o investimento em obras públicas proveniente do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), linhas do metrô, urbanização de favelas, montagem industrial entre outras obras. Não há como aliar velocidade, produtividade e segurança sem o uso da grua, mas ainda existe certo receio por parte de alguns engenheiros. A dúvida é natural, visto que uma falha nesse equipamento pode causar acidentes graves ou fatais. O uso de várias gruas no mesmo canteiro aumenta ainda mais os riscos. Contudo, são problemas que ajudam a amadurecer o mercado e gerar soluções de controle eficazes no gerenciamento desses riscos.<br /><br />Antônio Pereira do Nascimento, coordenador do Programa Estadual da Construção de São Paulo no Ministério do Trabalho e coordenador do CPR-SC (Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção)Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-29659315514109812832009-10-09T18:49:00.003-03:002009-10-09T18:55:17.705-03:00Alvenaria de vedação x Estrutural<strong>Comparativo de custos aponta economia de 27,64% com uso de blocos estruturais, mas mudanças no projeto levam à adoção de sistema misto</strong><br /><br />O motel Aspen Ville, na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, foi inicialmente concebido para ser construído em alvenaria de vedação. Após o início da terraplenagem, no entanto, uma profunda alteração no projeto levou a construtora NGalvan a reconsiderar o método construtivo, fazendo uma comparação entre alvenaria estrutural feita em bloco cerâmico estrutural de 3,0 MPa de resistência e estrutura de concreto com fechamento constituído por alvenaria de blocos cerâmicos.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wkjjTbhI/AAAAAAAADkA/7VlMs7ecVhk/s1600-h/i147105.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 221px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390721421050867218" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wkjjTbhI/AAAAAAAADkA/7VlMs7ecVhk/s400/i147105.jpg" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wkNgCp2I/AAAAAAAADj4/szn6dUMfXS8/s1600-h/i147106.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 209px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390721415131604834" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wkNgCp2I/AAAAAAAADj4/szn6dUMfXS8/s400/i147106.jpg" /></a><br />Bloco de vedação: apesar de mais caro, sistema de vedação teve de ser usado para não desperdiçar material já adquirido<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wj2yyKII/AAAAAAAADjw/vQv6Xrg9ld8/s1600-h/i147107.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 155px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390721409036200066" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wj2yyKII/AAAAAAAADjw/vQv6Xrg9ld8/s400/i147107.jpg" /></a>Alvenaria estrutural: economia de 27% em relação ao sistema convencional<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wjMgq6YI/AAAAAAAADjg/8UJCAWq35_s/s1600-h/i147109.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 344px; DISPLAY: block; HEIGHT: 199px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390721397685938562" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wjMgq6YI/AAAAAAAADjg/8UJCAWq35_s/s400/i147109.jpg" /></a><br /><br /><br />O motivo da mudança foi o seguinte: a princípio, o motel teria quartos térreos, ladeados por garagem de cerca de 3 m de largura. Mas o cliente solicitou a verticalização do projeto - quarto sobre garagem - abrindo espaço para dobrar o número de unidades. Foi quando Luiz Fernando Galvan, engenheiro responsável pela obra e diretor da construtora, sugeriu o uso da alvenaria estrutural para construção dos dois pavimentos - piso térreo e superior.<br /><br />Porém, a alteração completa do sistema construtivo enfrentaria ainda mais um empecilho: parte do material a ser usado originalmente na estrutura da alvenaria de vedação já havia sido comprada, inviabilizando, em termos de custo, a construção integral da obra em alvenaria estrutural.<br /><br />A solução veio no fechamento das garagens. Aproveitando que o vão do compartimento teria de ser ampliado, de 3 m para 3,6 m, para introdução da escada de acesso ao primeiro piso, o engenheiro resolveu, então, modificar a matéria-prima das divisórias dessas garagens - inicialmente projetadas em chapa metálica ou drywall - para blocos cerâmicos de vedação, utilizando o material estocado.<br /><br />A reviravolta de projeto e seu impacto no planejamento de suprimentos, com a compra antecipada do material, resultaram na opção por um sistema híbrido. Porém, na ponta do lápis, fica claro - como mostrado em tabela à parte - que a construção do piso térreo em alvenaria estrutural sairia mais em conta. Se construído exclusivamente com blocos estruturais, o piso apresentaria um custo 27,65% inferior ao valor consumido na construção do mesmo projeto em alvenaria de fechamento. "Poderíamos usar graute nos blocos estruturais em vez de moldar pilares em cada extremidade", observa. Galvan defende que esse sistema confere praticidade e agilidade à obra ao dispensar a construção de vigas e pilares, eliminando o uso de fôrmas de madeira e reduzindo gastos com material e mão de obra.<br /><br />De qualquer forma, diante da circunstância pontual apresentada no dia-a-dia da obra, a solução híbrida - alvenaria estrutural nos quartos e vedação nas garagens - reduziu os custos originais, facilitou o processo construtivo e eliminou parte dos resíduos da moldagem de concreto, satisfazendo, portanto, cliente e fornecedor.<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wjiAGy9I/AAAAAAAADjo/MJdnhRtWoqg/s1600-h/i147108.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 196px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390721403454933970" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-wjiAGy9I/AAAAAAAADjo/MJdnhRtWoqg/s400/i147108.jpg" /></a>Pilares e vigas de concreto armado executados em obra. A altura para lajes de cobertura é de 8 cm. De acordo com a empresa, devido a praticidade na execução da alvenaria estrutural, ocorre uma queda no valor da mão de obra.<br /><br />Fonte: Construção MercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-66571077071017130852009-10-09T18:38:00.005-03:002009-10-09T18:49:24.993-03:00Custo de habitação popular com alvenaria estrutural<a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vNv0vgYI/AAAAAAAADjY/mJzO-1G_Iqs/s1600-h/i146985.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 237px; DISPLAY: block; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719929696616834" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vNv0vgYI/AAAAAAAADjY/mJzO-1G_Iqs/s400/i146985.jpg" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vElQIoRI/AAAAAAAADjQ/fCDj1SDoZpo/s1600-h/i146986.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 164px; DISPLAY: block; HEIGHT: 188px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719772239896850" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vElQIoRI/AAAAAAAADjQ/fCDj1SDoZpo/s400/i146986.jpg" /></a><br /><br /><br /><strong>Confira os custos de uma edificação econômica com 28 apartamentos de 50 m² executada em alvenaria estrutural</strong><br /><br />De olho no mercado de habitação econômica, a pergunta recorrente entre construtoras e incorporadoras tem sido: quanto custa uma edificação com alvenaria estrutural? A equipe de engenharia da PINI foi atrás dessa resposta e destrinchou os principais custos que compõem o orçamento de um prédio padrão popular com uso da solução.<br /><br />Para isso, tomou como referência o projeto de um edifício com sete pavimentos, considerando somente os custos diretos da construção. Distribuídos em uma área construída de cerca de 1,6 mil m2, os quatro apartamentos por andar de aproximadamente 50 m2 contam com dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço, um banheiro e varanda.<br /><br />Após levantamento dos quantitativos foram utilizadas no orçamento as composições do TCPO 13 (Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos) da PINI. "Caso tenha interesse, os construtores poderão usar o orçamento, aliado a um bom projeto, como base para viabilizar seus empreendimentos", diz Bernardo Corrêa Neto, gerente de engenharia da PINI.<br /><br />Para compor o orçamento, além dos requisitos de uma edificação comum - tais como fundação, alvenarias, instalações de telhado etc. -, também se levou em consideração algumas particularidades estruturais. Em função do uso da alvenaria armada, pilares e vigas foram excluídos e, como as lajes também são pré-moldadas, os consumos de concreto, armação e fôrma diminuíram consideravelmente. "O uso da alvenaria com régua metálica aumentou o custo da mão de obra. Mas, por outro lado, eliminou a necessidade de revestimento interno", explica o engenheiro.<br /><br />De fato, um dos grandes benefícios da alvenaria estrutural é a possibilidade do barateamento do custo da estrutura. E justamente por isso, apesar de limitar a "personalização" das unidades, o sistema é muito bem-vindo em produtos destinados à baixa renda. Entre as vantagens da solução em relação ao modelo convencional está a regularidade das medidas dos elementos, proporcionando menor desperdício de materiais e até mesmo a eliminação de serviços de chapisco e fôrmas (para execução das vigas e dos pilares).<br /><br />Vale reforçar que o orçamento apresentado nas próximas páginas não é absoluto e está sujeito a alterações diversas decorrentes das peculiaridades de cada obra. A ressalva também vale para os preços unitários, que podem ser diminuídos conforme as boas negociações das construtoras com seus fornecedores.<br /><br /><br /><br /><strong>O que foi e não foi considerado</strong><br />> Os orçamentos consideram apenas a construção<br />> Como revestimento, adotou-se pintura látex na fachada<br />> Custos como serviços preliminares, alojamento, limpeza da obra, sistemas de aterramento, arruamento, canteiros e terraplenagem foram desconsiderados<br />> O projeto prevê a utilização de fundações com estaca tipo Strauss, laje convencional treliçada; alvenaria de blocos de concreto estrutural; esquadrias de alumínio, instalações hidráulicas de água fria e esgoto em PVC; revestimento de piso em cerâmica comum nas áreas molhadas e cobertura com estrutura de madeira e telha cerâmica<br />> O projeto base para orçamentação prevê a construção de uma edificação com sete pavimentos-tipo, sendo três deles localizados abaixo do nível de acesso ao prédio. A disposição dos pavimentos, possibilitado pela declividade do terreno onde a construção foi edificada, permitiu o aumento do número de unidades sem dispêndio com instalação do elevador<br /><br /><br /><br /><strong>Especialistas opinam </strong><br />"O orçamento está coerente, sobretudo no que tange ao processo construtivo. Porém, em Porto Velho (RO), é necessário fazer algumas ressalvas, principalmente no item mão de obra que, por aqui, é encarecida dada a escassez de profissionais qualificados e a necessidade de importação de outros Estados, além da grande distância da região em relação aos centros produtores. Por questões ambientais, insumos básicos, como areia e brita, apresentam preços muito altos e, com a alta demanda, nos últimos dois anos seus preços mais do que dobraram"<br /><br />Paulo Adriane da Costa Medeiros, engenheiro orçamentista da Coeng Comércio e Engenharia.<br /><br /><br />"Quanto aos preços apresentados, certamente sempre existe uma possibilidade de conseguir boas negociações e, com isso, descontos comerciais. Um ponto que deveria ter sido considerado é a impermeabilização de baldrames, já que o projeto contempla a construção de apartamentos no pavimento térreo que poderão apresentar problemas de umidade e, consequentemente, futuros custos de manutenção. Como a estrutura tem sete pavimentos, teremos mais de um tipo de bloco estrutural (com maior resistência) e isso deveria aparecer no orçamento, pois os preços dos blocos apresentam diferenças. No projeto, alguns itens podem ser melhorados a fim de proporcionar redução nos custos, tais como a utilização de portas de madeira com bandeira; massa única no lugar de emboço e reboco (tanto interna como externamente); escada tipo jacaré e a otimização das instalações de modo a minimizar os rasgos, que devem ser evitados na alvenaria estrutural"<br /><br />Luiz Fernando Ferreira de Castilho, gerente de orçamento da Sinco Incorporadora e Construtora.<br /><br /><br />"Os itens fundação e subsolo representam 4% desse orçamento ante 1,6% do orçamento da MPD Engenharia. Isso porque o orçamento apresentado leva em conta o uso da fundação em estaca tipo Strauss, que às vezes pode ser mais cara. É necessária uma análise mais sólida na hora de decidir por um tipo de fundação específico. No item estrutura, notei que o grout é um item que deveria estar contemplado em alvenaria e que a laje pré-fabricada pode ter sido uma subatividade (insumo) que encareceu a atividade, pois seu custo unitário de material está um pouco elevado em relação aos preços praticados pela nossa empresa. A locação mensal da escora metálica, sob um valor fixo, ajudaria no controle orçamentário. No item revestimento, substituir a argamassa cimentícia por revestimentos de gesso (nas áreas não frias) traria uma considerável economia"Weslley Fabrício, engenheiro e coordenador de obras sênior da MPD Engenharia.<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Características do orçamento</strong><br /><br /><br />EDIFÍCIO POPULAR COM ALVENARIA ESTRUTURAL<br /><br /><br />> Área construída de 1.627,29 m²<br />> Prédio padrão popular com sete pavimentos, sendo quatro apartamentos por pavimento<br />> Apartamentos de dois dormitórios, sala, cozinha/área de serviço, banheiro e varanda<br />> Fundações com estaca tipo Strauss<br />> Laje convencional treliçada<br />> Alvenaria de blocos de concreto estrutural<br />> Esquadrias de alumínio<br />> Instalações hidráulicas de água fria e esgoto em PVC<br />> Revestimento de piso em cerâmica comum nas áreas molhadas e regularização nos demais para revestimento posterior<br />> Cobertura com estrutura de madeira e telha cerâmica<br /><br /><strong>Confira os custos de uma edificação econômica com 28 apartamentos de 50 m² executada em alvenaria estrutural</strong><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vEIC4MVI/AAAAAAAADjI/E7BlcspOZxs/s1600-h/i146987.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 345px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719764399665490" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vEIC4MVI/AAAAAAAADjI/E7BlcspOZxs/s400/i146987.jpg" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vD_pqc4I/AAAAAAAADjA/jj-muA3KeuQ/s1600-h/i146988.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 311px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719762146423682" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vD_pqc4I/AAAAAAAADjA/jj-muA3KeuQ/s400/i146988.jpg" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vDUC9ldI/AAAAAAAADi4/QzLpgRedWhg/s1600-h/i146989.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 316px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719750441375186" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vDUC9ldI/AAAAAAAADi4/QzLpgRedWhg/s400/i146989.jpg" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vDJ66BGI/AAAAAAAADiw/65oHe95M-Wk/s1600-h/i146990.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 309px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390719747723232354" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_lrjjvTH6U18/Ss-vDJ66BGI/AAAAAAAADiw/65oHe95M-Wk/s400/i146990.jpg" /></a><br /><p> </p><p>Fonte: Construção Mercado</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-30820643576998596842009-08-21T09:04:00.001-03:002009-08-21T09:06:26.207-03:00Infraestrutura de loteamentos<strong>Confira custos estimados de infraestrutura de loteamentos orçados pela equipe de engenharia da PINI. Objetivo é apresentar referências, com a ressalva de que as variáveis de cada empreendimento devem ser respeitadas</strong><br /><br />Quais os principais custos que compõem a infraestrutura de loteamentos? É essa a pergunta que a equipe de engenharia da PINI ajuda a responder nas páginas a seguir. Para isso, foi analisado um projeto completo de loteamento. O intuito é oferecer referências às empresas e aos orçamentistas, com a ressalva de que os custos variam de acordo com região, padrão e terreno do empreendimento; descontos obtidos pelas construtoras, entre muitas outras características. Em outras palavras: o orçamento a seguir deve ser encarado não como um modelo, mas como mais uma entre outras referências.<br /><br />Os números tiveram como base as composições do TCPO 13 (Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos). "Recebemos um projeto completo e a partir dele levantamos todas as quantidades necessárias para a execução de cada etapa descrita", explica Bernardo Corrêa Neto, gerente de engenharia da PINI. Depois de pronto, o orçamento foi enviado a quatro especialistas, que sugeriram ajustes e fizeram as ressalvas necessárias (veja quadro).<br /><br />No estudo, foram contemplados os seguintes itens: rede de drenagem (todos os serviços necessários para a captação das águas pluviais); rede de esgoto sanitário para captação de esgotos domésticos; rede de água potável para alimentação dos lotes; rede subterrânea de alimentação de energia elétrica e iluminação pública; rede subterrânea de telefone; pavimentação de ruas e calçadas e paisagismo. Movimentação de terra não foi considerada por depender totalmente das características do terreno.<br /><br />Vale ressaltar que os serviços citados podem ser inerentes às obras a serem executadas sobre lotes tanto de média e alta rendas, como de baixa. "Isso porque um empreendimento voltado para a baixa renda também exige a entrega de infraestrutura pronta, semelhante à de alto padrão", diz Neto. No entanto, ele ressalva que nos empreendimentos econômicos é mais usual a execução de redes aéreas para alimentação elétrica, em vez das subterrâneas que constam no orçamento. E completa: "redes de telefone geralmente não são executadas, ficando a cargo das concessionárias locais, que utilizarão cabeamento aéreo aproveitando o posteamento existente", observa Neto.<br /><br />A ressalva de especialistas<br /><br />O objetivo do orçamento apresentado pela PINI não é ser "a" referência em infraestrutura de loteamentos, e sim oferecer parâmetros para os orçamentistas calcularem seus próprios custos de acordo com variáveis de cada empreendimento. Confira abaixo a opinião de quatro especialistas, que fazem ressalvas quanto aos custos apresentados.<br /><br />"O custo final apresentado pode sofrer variações significativas em função do tamanho dos lotes. Quanto maiores os lotes, menor a quantidade de vias a serem pavimentadas e iluminadas. Além disso, lotes maiores geralmente implicam populações menores e, portanto, menor o custo das redes. É necessário ressaltar que o orçamento não contempla movimento de terra justamente por este depender da topografia do local. O custo também poderá ser influenciado pelos itens que o compõem. Em função da legislação da região, instalações como ETE´s (Estações de Tratamento de Esgoto) e reservatórios podem ser exigidas. Há quem tenha o costume de inserir outros gastos nesse custo, como a elaboração dos projetos e gastos com construções" Yorki Estefan, diretor de engenharia da construtora e incorporadora Conx<br /><br /><br />"Devemos ter em mente que os terrenos a serem destinados a esses empreendimentos têm os mais variados formatos, condições topográficas, condições geotécnicas etc. Da mesma forma, as exigências das concessionárias e prefeituras em relação ao arruamento, redes de infraestrutura e suas dimensões também variam de cidade para cidade" Solly Exman Kleingesinds, engenheiro civil da área de planejamento econômico da CBRI (Cyrela Brasil Realty Industrial)<br /><br /><br />Em uma rua de 200 m não é necessário colocar tubulação pluvial em toda a sua extensão, pois parte da água pode correr na sarjeta. Também não temos informações sobre a área de contribuição pluvial, mas tubulação de 800 mm parece ser muito grande para essa área. A quantidade de boca-de-lobo e pv (poço de visita) está exagerada para esse projeto. Dependendo da declividade da rua, normalmente colocamos boca-de-lobo a cada 80 m ou 100 m de distância. Mesmo usando tubulação nas duas calçadas, me parece que a metragem indicada para rede de água potável, de 1.037 m, é muito alta" Luis Augusto Gregio Perez, diretor técnico e sócio proprietário da Construtora Pacto<br /><br /><br />"Não foram considerados nesses custos os valores referentes aos licenciamentos ambientais tais como: autorizações de supressão de vegetação, intervenções ou coisa semelhante. Tampouco foram considerados os custos de projetos executivos e aprovações nos órgãos públicos pertinentes" Mauro Fernando Tallavasso Vassovínio, diretor da Serviobras<br /><br /><br /><br />Quadro 2 - O que foi e não foi considerado<br /><br />Foi considerado: rede de drenagem (todos os serviços necessários para a captação das águas pluviais); rede de esgoto sanitário para captação de esgotos domésticos; rede de água potável para alimentação dos lotes; rede subterrânea de alimentação de energia elétrica e iluminação pública; rede subterrânea de telefone; pavimentação de ruas e calçadas e paisagismo.<br /><br />Não foi considerado: movimentação de terra, serviços topográficos, administração local, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), taxas de licenciamentos ambientais, taxas de aprovações municipais e/ou estaduais, projetos.<br /><br />Os preços apresentados são de custo. Ou seja, não incluem BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).<br /><br />Sobre os preços de mão de obra estão inclusos os encargos sociais de 129,34% para SP e RJ, e 127,95% para as demais regiões.<br /><br />MAT = materiais; MO = mão de obra; TOT = total<br /><br />Clique e veja: >>> <a href="http://www.piniweb.com//datapini/bancomaterias/images/97_009-015.pdf" target="_blank">CUSTOS - INFRAESTRUTURA DE LOTEAMENTOS</a><br /><br />Fonte: ConstruçãomercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-32435623052470737322009-08-21T08:59:00.001-03:002009-08-21T09:02:15.892-03:00Como comprar elevador de cremalheira<strong>Prazo de uso do equipamento, disponibilidade do fornecedor em cumprir datas, extensão da torre e manutenção norteiam cotação</strong><br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/97/imagens/i134691.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 218px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/97/imagens/i134691.jpg" /></a><br /><br />Elevador de cremalheira é destinado ao transporte vertical de pessoas, materiais e equipamentos em obras de construção civil; sua cabine se movimenta ao longo de uma torre metálica por meio do sistema de pinhão e cremalheira, diferentemente do elevador de obra convencional, movido pela ação de cabos de aço. Instalado no início da fase de estrutura da obra, logo após as fundações, o equipamento é utilizado até o término da construção. Comparado ao elevador convencional, o cremalheira é mais seguro e reduz o risco de acidentes, defendem especialistas.<br /><br />Adriano Bastos, engenheiro coordenador de obras da REM Construtora, avalia que embora o elevador a cabo possa apresentar custos um pouco menores, o de cremalheira reduz os gastos ao longo do tempo por melhorar a logística da obra. "O elevador de cremalheira tem melhor funcionalidade, ou seja, não exige constantes interrupções por falhas mecânicas", comenta. É também uma máquina de fácil instalação, montagem e operação e tem capacidade de carga equivalente a outras soluções de transporte vertical, como a grua.<br /><br /><br />Especificações<br /><br />Existem diferentes modelos de elevadores de cremalheira: com cabine simples (plataforma única) ou dupla (duas plataformas independentes correndo em lados opostos de uma mesma torre). Há ainda um tipo de cabine com compartimento isolado para o operador. A escolha por um ou outro modelo depende da necessidade de abastecimento dos pavimentos. Antes de locar, é importante conferir se a capacidade de carga do equipamento e as dimensões da cabine são compatíveis com a demanda da obra. Os produtos disponíveis no mercado suportam entre uma e duas toneladas e, em geral, têm velocidade de deslocamento vertical entre 30 m/min e 40 m/min.<br /><br /><br />Cotações de preços e fornecedores<br /><br />Na hora de locar o elevador de cremalheira, deve-se levar em conta o prazo em que o equipamento será utilizado e a disponibilidade do fornecedor em cumprir as datas de instalação, extensão da torre e manutenção. As responsabilidades das partes também devem estar previstas no contrato de locação. A instalação, desinstalação e manutenção costumam ficar a cargo da locadora e, por isso, entram na análise da cotação de preços. Expedito Arena, presidente da Alec (Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis), lembra que "em todos os contratos, deve estar bem definido quem, como e por quanto tempo será feita a manutenção do elevador".<br /><br />A oferta de elevador de cremalheira costuma se concentrar nos pólos onde a construção civil tem maior expressividade e a demanda pelo equipamento é grande. Atualmente, o prazo para contratação gira em torno de 120 e 150 dias. Para evitar problemas por falta de disponibilidade, vale consultar o fornecedor desde o início da obra. Indica-se contratar seguro caso não seja possível incluí-lo no seguro de responsabilidade civil do empreendimento.<br /><br /><br />Logística<br /><br />Embora o transporte do elevador seja, em geral, de responsabilidade do contratante, o serviço deve ser orientado e fiscalizado, sempre que possível, pela contratada para evitar acidentes durante a locomoção. No momento do recebimento, é importante verificar a quantidade e o estado de conservação das peças e exigir da locadora a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de montagem e do equipamento.<br /><br />Para evitar o armazenamento, é aconselhável programar a chegada do elevador na etapa de sua utilização. A construtora deve atentar para as especificações técnicas da ligação elétrica e da base de concreto onde será fixada a torre. Ambas são de responsabilidade da contratante e devem estar prontas na chegada do equipamento. Caso seja necessário locar o elevador com antecedência, principalmente para garantir disponibilidade, deve-se reservar um local limpo, livre de intempéries e com piso nivelado para a armazenagem das peças.<br /><br /><br />Cuidados durante a instalação e utilização<br /><br />É fundamental escolher um local de fácil acesso para instalar o elevador de cremalheira, de preferência próximo ao portão ou à área de carga e descarga, mas principalmente onde ele não interfira na construção de outros sistemas como caixilhos, vigas e colunas. "Por ser uma peça fundamental para a logística e, consequentemente, para o desempenho produtivo, o estudo da utilização, montagem e desmontagem do elevador deve ser contemplado no planejamento do empreendimento e no projeto do canteiro de obras", avalia Adriano Bastos.<br /><br />O especialista aconselha desenvolver um cronograma físico para materiais, equipamentos e mão de obra e, a partir daí, elaborar o plano de uso do transporte vertical, com todos os horários diários de operação pré-definidos, levando em conta a demanda por pavimento, a produtividade das equipes e a capacidade do equipamento.<br /><br />Durante a utilização deve-se respeitar a capacidade máxima de carga e checar os itens de segurança como o freio de trabalho, de emergência e o sistema de cancelas, que impede que o elevador se mova com as portas abertas. Vale reforçar que a revisão e a manutenção preventiva são fundamentais.<br /><br /><br />Normas técnicas<br /><br />Duas normas técnicas regulamentam o uso do elevador de cremalheira no Brasil. A NR-18 normatiza as "Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" e possui um item específico para "Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas" (18.14). Há também a NB 233, que regulamenta "Elevadores de Segurança para Canteiros de Obras de Construção Civil" e estabelece as condições mínimas para projeto e execução de elevadores de obra. Segundo Expedito Arena, propostas de mudanças no uso e fabricação de elevadores de obra estão hoje em debate no CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e poderão trazer mudanças às normas vigentes no Ministério do Trabalho.<br /><br />Checklist<br />> Procure locar de fornecedores que tenham boas referências no mercado, para evitar atrasos e aumento dos custos<br />> O local de instalação deve ser estudado no projeto do canteiro para não interferir em outros sistemas construtivos<br />> Os horários de operação devem ser programados conforme a demanda de cada pavimento, a produtividade das equipes e a capacidade do equipamento<br />> A manutenção periódica é fundamental e deve estar incluída no contrato de locação<br />> Deve-se sempre exigir da locadora o ART de montagem e do equipamento<br />> A carga máxima suportada deve ser respeitada<br /><br /><br />"Na REM, fizemos recentemente a opção pela compra de elevadores devido à necessidade de termos equipamento disponível para atender à demanda" Adriano Bastos<br /><br />ENTREVISTA - ADRIANO BASTOS<br /><br />Locar ou comprar<br /><br />Quando é mais apropriado locar ou adquirir o elevador de cremalheira?<br />A decisão depende das características da construtora e do seu planejamento estratégico. Na REM, fizemos recentemente a opção pela compra de elevadores devido à necessidade de termos equipamento disponível para atender à demanda da empresa. Pelos cálculos na época da contratação, os custos desses equipamentos seriam diluídos antes de concluírem uma segunda obra. Vale destacar que a empresa possui uma estrutura organizacional que permite o gerenciamento dos elevadores.<br /><br />Qual o preço médio de locação e da aquisição do equipamento?<br />Sem considerar montagem, transporte e seguro, o preço médio de locação para elevador de cremalheira com porta de pavimento fica em torno de R$ 10 mil mensais. Para aquisição de um elevador de cremalheira cabine simples, com 30 m de torre e sem porta de pavimento, o preço médio é de R$ 170 mil. As portas de pavimento têm de ser compradas à parte.<br /><br />É mais vantajoso adquirir do mercado interno ou externo?<br />Fizemos um estudo no meio do ano passado, pouco antes da crise financeira, para analisar se financeiramente seria melhor locar ou adquirir o equipamento. Verificamos que a aquisição no exterior era a melhor opção, mesmo com as despesas de importação e transporte interno. O câmbio na época era favorável; conseguimos uma boa condição comercial; para a empresa era interessante adquirir o equipamento e havia poucas opções de produto no mercado interno. Essas questões devem ser reavaliadas caso a caso. Deve-se levar em conta, no entanto, como será feita a substituição de peças no caso de uma manutenção e como se dará a garantia.<br /><br />Adriano Bastos, engenheiro coordenador de obras da REM Construtora<br /><br /><br /><br />Colaboraram: Adriano Bastos, engenheiro coordenador de obras da REM Construtora, e Expedito Arena, presidente da Alec (Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis)<br /><br />Fonte: ConstruçãomercadoUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-68855926773827030922009-08-21T08:52:00.001-03:002009-08-21T08:56:19.421-03:00Instalações hidráulicas<strong>Veja passo-a-passo como levantar as quantidades das instalações hidráulicas com base nos projetos de arquitetura</strong><br /><br />Por Bernardo Corrêa Neto engenheiro civil e gerente de engenharia da PINI<br /><br /><br />Geralmente a orçamentação das instalações hidráulicas é realizada com os projetos de instalações. No entanto, com os projetos de arquitetura já é possível orçá-las, como mostraremos a seguir. Para isso, dividiremos as instalações hidráulicas em quatro partes: 1) entrada; 2) distribuição interna; 3) prumadas; e 4) rede de incêndio. <br /><br /><br />Entrada <br />Para entrada adote:<br />> Um abrigo para cavalete - un.<br />> Um cavalete com tubo de aço galvanizado, com diâmetro de 25 mm (1") - un.<br /><br /><br />Distribuição interna <br />Para quantificação, somaremos as quantidades dos pontos de água fria (Paf) e de água quente (Paq). Adotaremos como exemplo o projeto de arquitetura abaixo.<br /><br /> <a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/97/imagens/i134576.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 230px; height: 175px;" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/97/imagens/i134576.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br /><br />Água fria <br />Some todos os pontos de água fria sem esquecer os pontos de filtro na cozinha, da máquina de lavar na área de serviço e dos pontos de torneira em varandas e terraços (se houver).<br /><br />Analisando o projeto de arquitetura utilizado como exemplo, temos três ou quatro pontos de água fria: lavatório, chuveiro, vaso sanitário e ducha higiênica (opcional).<br /><br />Para calcular as quantidades de cada ponto de água fria, adote:<br />> 8 m de tubo soldável marrom de PVC Ø 25 mm (m)<br />> Três curvas 90º soldável de PVC marrom Ø 25 mm (un.)<br />> Um tê 90º soldável de PVC marrom Ø 25 mm (un)<br /><br /><br />Água quente<br />Caso o banheiro tenha rede de água quente, teremos dois pontos: um para o lavatório e um para o chuveiro. Na rede de água quente vamos adotar tubos e conexões de cobre. No entanto, o material pode ser alterado para CPVC, se desejar.<br /><br />Para cada ponto de água quente, adote:<br />> 8 m de tubo soldável de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (m)<br />> Quatro cotovelos soldáveis bolsa x bolsa de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (un.)<br />> Um tê soldável de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (un.)<br /><br />Adote também um registro de gaveta com canopla Ø 20 mm (3/4") para cada ambiente "molhado" que tiver rede de água quente. Os registros da rede de água fria serão inclusos nas prumadas.<br /><br /><br />PRUMADAS<br />Para calcular todos os itens das prumadas, é necessário determinar a quantidade de prumadas (Qp) de água fria. Para tal, analise a planta baixa do pavimento-tipo ou da casa. Normalmente haverá uma prumada para cada ambiente molhado. Porém, os ambientes contíguos podem ser alimentados por prumada única. Anote também a altura da edificação (Ht) e o número de pavimentos (Np).<br /><br />Com esses dados, teremos:<br />> Qp x Ht = quantidade total de tubo soldável de PVC marrom Ø 50 mm (m) (para as prumadas)<br />> Ht = quantidade total de tubo soldável de PVC marrom Ø 40 mm (m) (ligação entre cisterna e reservatório superior)<br />> Np x Qp = quantidade total de registros de gaveta bruto Ø 50 mm (2")<br />> Um automático de boia (para o recalque)<br />> Duas torneiras de boia Ø 25 mm (1") (para os reservatórios)<br />> Dois conjuntos elevatórios motor-bomba (centrífuga) de 3/4 HP (para recalque)<br /><br /><br />REDE DE INCÊNDIO<br />Agora temos que levantar a quantidade de prumadas de incêndio (Qpi). Normalmente as prumadas são localizadas nos corredores de serviço onde ficam as caixas de incêndio com as mangueiras. O número de pavimentos (Np) e a altura da edificação (Ht) também entram na conta. <br /><br />Teremos então:<br />> Qpi x Np = quantidade de abrigos para hidrante em chapa, com mangueira de 65 mm (2 1/2") x 20 m (un.)<br />> Qpi x Np = quantidade de hidrantes com registro globo angular 45 d = 65 mm (2 1/2") (un.)<br />> Qpi x Ht = quantidade de tubo aço galvanizado Ø 3" (m)<br /><br />Por fim, caso a edificação também possua rede de combate a incêndio com pontos de splinkers, podemos adotar um ponto a cada 10 m2. Para cada ponto coloque 6 m de tubo de aço galvanizado Ø 3/4".<br /><br />Fonte: ConstruçãomercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-70858050996199698682009-07-21T00:07:00.002-03:002009-07-21T00:11:40.524-03:00Como levantar as quantidades de impermeabilização<strong>Como Orçar</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Saiba como levantar as quantidades dos serviços de impermeabilização</strong><br /><strong></strong><br /><br />O primeiro passo para o levantamento de quantidades dos serviços de impermeabilização para efeito de orçamento e contratação dos serviços é a obtenção dos seguintes dados pelo orçamentista: projeto de execução de impermeabilização, memorial descritivo de especificações dos materiais e dos processos executivos, além do projeto de arquitetura executiva com as indicações das interferências estruturais e das interferências das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias.<br /><br />É recomendada a leitura das normas Impermeabilização - Seleção e Projeto (ABNT - NBR 9575: 2003) e Execução de Impermeabilização (ABNT - NBR 9574: 2008). Elas descrevem os tipos de processos de impermeabilização, os métodos de execução, as recomendações para a execução de um projeto adequado, as exigências e as recomendações construtivas que devem ser levadas em conta nos levantamentos de quantidades, assim como na sua execução.<br /><br />Verifica-se que na prática as empresas construtoras não realizam o projeto como prática usual, apesar do serviço de impermeabilização representar 1,5% a 3,5% do custo total da construção, e ser um dos principais fatores de patologia e de despesas de manutenção após a conclusão da obra.<br /><br />Cabe ao orçamentista, além da insistente e perseverante busca das informações adequadas, trabalhar para a conscientização dos representantes técnicos da construtora da necessidade e das vantagens advindas de um projeto adequado, e que poderá ser replicado para os demais empreendimentos da empresa.<br /><br />Recomendo como alternativa para a obtenção dos dados para os levantamentos, na ausência de projeto, o desenvolvimento de um memorial técnico onde constam os compartimentos que serão impermeabilizados, os tipos e os materiais de impermeabilização que serão adotados, os processos executivos e os detalhes relevantes. Esse memorial deve ser elaborado com a participação do engenheiro responsável pela obra e por um consultor de impermeabilização ou de empresa especializada.<br /><br />De posse dos dados, são realizados os levantamentos de quantidades que devem ser feitos de forma a minimizar a possibilidade de erros de levantamentos ou omissões de compartimentos.<br /><br />Recomenda-se o desenvolvimento de uma planilha eletrônica, na ausência de um programa específico de levantamento, onde conste, além dos dados do empreendimento, data, assinatura do responsável pelo trabalho, e os seguintes elementos: descrição dos compartimentos; descrição dos tipos de impermeabilização; perímetro do compartimento; área do compartimento; viradas nas paredes do compartimento; avanço nos vãos ou nas áreas contíguas; medidas dos descontos de vãos e interrupções; e resultados dos cálculos das áreas e perímetros para a execução da impermeabilização.<br /><br />O resultado dessa planilha deve permitir a apresentação de relatório de quantidades por compartimento, por pavimento, do total levantado, e por tipologia de impermeabilização. Como exemplo, confira a planilha com a simulação de um levantamento hipotético de impermeabilização de uma edificação com subsolo, térreo, pavimento comum, cinco pavimentos-tipo e telhado. Esse tipo de levantamento possibilita a rastreabilidade do levantamento das quantidades, e a equalização das quantidades quando da realização da licitação para a contratação dos serviços.<br /><br />Os levantamentos devem ser compatíveis com as metodologias adotadas pelo mercado quanto à discriminação dos serviços, os critérios de medição e a forma de pagamento. Os levantamentos orçamentários devem ser entendidos como previsões que serão consolidadas na contratação dos respectivos serviços sem que ocorram diferenças relevantes de processos, de quantidades e de custos.<br /><br />Quanto à metodologia dos processos nas edificações, não verificamos ainda uma padronização consolidada para as pequenas empresas, onde muitas vezes cabe ao engenheiro da obra, ou à empresa especializada contratada, as definições dos sistemas e processos executivos.<br /><br />A norma Impermeabilização - Seleção e Projeto (ABNT - NBR 9575: 2003) descreve detalhes construtivos que o projeto de impermeabilização deve atender, como por exemplo:<br /><br />> Impermeabilização nos planos verticais com altura mínima de 20 cm acima do piso acabado ou 10 cm no nível máximo que a água pode atingir (constatamos na prática do mercado construtivo a adoção de virada de no mínimo 30 cm).<br /><br />> Quando houver tubulações de água quente embutida, deve ser prevista proteção adequada dessas, para a execução da impermeabilização.<br /><br />> A impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento, e recomenda-se executá-las também sobre o enchimento.<br /><br />Para finalizar, lembramos que a importância dos levantamentos de quantidades não se restringe à precisão das previsões orçamentárias que servirão para o planejamento da obra. Sua importância é extensiva ao desempenho e ao resultado da construção pela referência de sua quantidade na contratação dos serviços. A margem de erro na precisão desses levantamentos influi diretamente no resultado financeiro da contratação desses serviços.<br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125590.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 572px; DISPLAY: block; HEIGHT: 397px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125590.jpg" /></a><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125591.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 576px; DISPLAY: block; HEIGHT: 406px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125591.jpg" /></a><br /><br /><strong>Pedrinho Goldman</strong>, engenheiro civil, doutorando em engenharia civil pela UFF-RJ (Universidade Federal Fluminense), diretor da Pekman Engenharia e autor do livro "Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil", da Editora PINI.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-15850429541375298252009-07-21T00:00:00.003-03:002009-07-21T00:04:35.755-03:00Veja os custos da reforma em andar de edifício comercial<strong>Construtora organiza logística especial para não interferir em funcionamento de prédio de escritórios</strong><br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125585.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 384px; DISPLAY: block; HEIGHT: 281px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125585.jpg" /></a><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125588.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 202px; DISPLAY: block; HEIGHT: 278px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125588.jpg" /></a><br /><br /><br />A construtora paulista Obraplan teve que estabelecer um esquema diferenciado de trabalho para realizar uma reforma completa no andar de um edifício comercial em São Paulo, que abrigará uma unidade da empresa Porto Seguro. Toda a remoção de entulho e transporte de material foi concentrada no período noturno, de modo que não houvesse circulação de operários durante o horário de funcionamento do prédio.<br /><br />A medida valeu também para atender à lei municipal 14.751/08, que restringe a circulação de caminhões entre 5h00 e 21h00, num raio de 100 km do Centro da cidade. Por fim, a decisão logística facilitou o acesso dos veículos de carga ao edifício, que está localizado numa pequena rua do Vale do Anhangabaú - um calçadão com intensa circulação de pedestres durante o dia.<br /><br />Ainda com a preocupação de não interferir na rotina dos escritórios vizinhos, a construtora planejou, para os finais de semana, a execução dos serviços que produzissem muito ruído. E como o prédio não dispõe de elevador de serviço, tomou-se cuidado redobrado na proteção de uma das cabines sociais destinadas à obra.<br /><br />Entre os principais sistemas e materiais implantados, o diretor da Obraplan destaca o piso elevado (responsável por 19,73% do custo total) e o forro mineral de performance acústica, constituído por placas de 60 cm x 60 cm (e que colaborou com 7,97% do orçamento). "Além disso, as luminárias de embutir, de 2 W x 32 W, foram restauradas - tiveram as calhas pintadas e as lâmpadas e reatores substituídos", acrescenta Villela. Vale mencionar que placas de drywall compuseram as divisórias internas, a um índice de 2% do valor da obra - mão de obra inclusa.<br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125587.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 309px; DISPLAY: block; HEIGHT: 260px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125587.jpg" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-76148431514544017102009-07-20T23:44:00.004-03:002009-07-20T23:57:20.246-03:00Profissionais informais poderão se regularizar<strong>Autônomos informais da construção civil poderão se regularizar e ter acesso a direitos previdenciários</strong><br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/96/imagens/i125522.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 272px; height: 169px;" src="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/96/imagens/i125522.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional permite que desde primeiro de julho, profissionais informais de diferentes segmentos se regularizem com facilidade e baixo custo tributário. Entre as dezenas de ocupações passíveis de adesão, encontram-se diversas atividades ligadas à indústria da construção, como azulejista, carpinteiro, encanador e eletricista.<br /><br />"A principal intenção é formalizar um grande contingente de profissionais que estão à margem dos direitos e da segurança previdenciária. Atualmente, em São Paulo, são cerca de 3,4 milhões de pessoas nessas condições", explica Júlio César Durante, consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).<br /><br />A resolução instituiu um sistema de recolhimento de tributos com o valor mensal fixo de R$ 51,15 (11% do salário mínimo) relativos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5 de ISS (Imposto Sobre Serviços). Pode optar pela modalidade o microempreendedor individual (MEI) que tenha receita bruta de até R$ 36 mil anuais, não seja titular de outra empresa, tenha no máximo um empregado (cujo salário não ultrapasse um salário mínimo) e não tenha filiais.<br /><br />Além da segurança previdenciária, o profissional que optar por se tornar MEI passará a receber tratamento de pessoa jurídica, o que abrirá o mercado de empresas formais para ele. "Outra vantagem é que o MEI, por se tratar de pessoa jurídica, terá acesso a linhas de financiamento diferenciadas, até agora inacessíveis para trabalhadores informais", acrescenta Durante.<br /><br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Locação de mão de obra não vale</strong><br /></span>Não é permitido ao MEI realizar locação ou cessão de mão de obra. "O MEI é mais adequado para reformas do que para construção", afirma Durante. A natureza da atividade desempenhada por esse trabalhador deve ser especializada, individual e não-corriqueira, e o microempreendedor não pode atuar em uma linha de produção de outra empresa de maneira contínua. "Mas essa vedação não se aplica à prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e manutenção ou reparo de veículos", esclarece Paulo Pirolla, advogado do editorial trabalhista.<br /><br />Ou seja, encanadores ou pintores, por exemplo, que sejam enquadrados como MEIs, podem ser contratados, como autônomos, para participar da etapa de uma obra. "Nesse caso, contudo, o contratante tem que recolher 20% de INSS sobre a nota e descontar 11% do profissional, que é o procedimento comum para autônomos", explica o advogado Piraci Oliveira.<br /><br />Mas as mudanças trazidas pela resolução na indústria da construção não devem ser muito grandes. "A contratação de autônomos já é uma exceção atualmente", aponta Ricardo Lacaz, membro do conselho jurídico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo). Segundo ele, é mais comum que as construtoras prefiram contratar empresas - e não profissionais - para desempenhar tarefas especializadas. "É mais fácil gerenciar empresas do que autônomos na obra", concorda Sueli Villarrubia, gerente-administrativa da Lucio Engenharia. Segundo ela, os encargos sociais recolhidos quando se contrata um autônomo são diluídos no preço cobrado por uma empresa subcontratada. "Nos segmentos em que há autoconstrução deve haver um impacto maior", indica Rosilene Carvalho Santos, advogada do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).<br /><br /><strong>Condições para se tornar microempreendedor individual<br /></strong>* Ganhar até R$ 36 mil por ano<br />* Não ser dono ou sócio de outra empresa e não ter filiais<br />* Ter no máximo um funcionário (que ganhe no máximo um salário ínimo)<br />* Exercer uma das ocupações listadas na resolução. Confira em:<br /><a href="http://www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional" target="_blank">www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional</a><br /><br />Conteúdo online exclusivo:<br />Relembre algumas matérias de Construção Mercado sobre carga tributária na construção civil.>>><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/89/pini-60-anos-carga-tributaria-120528-1.asp" target="_self">Carga tributária</a>>>> <a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/74/recolhimento-simplificado-autores-do-manual-do-super-simples-explicam-121093-1.asp" target="_self">Recolhimento simplificado</a>>>> <a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/75/o-simples-nacional-e-a-construcao-entenda-aspectos-da-121040-1.asp" target="_self">O Simples Nacional e a construção</a>>>> <a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/87/legislacao-120622-1.asp" target="_self">Tributação na empreitada</a>>>> <a href="http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/77/artigo120958-1.asp" target="_self">Tributos</a><br /><br />Fonte: ConstruçãomercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-7414896889289725752009-07-20T21:26:00.002-03:002009-07-20T21:40:07.316-03:00Como gerir empreiteiros<strong>Saiba como subcontratar com qualidade, segurança e sem perder o domínio das atividades de canteiro</strong><br /><br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125630.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 218px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125630.jpg" /></a><br /><br />Houve um tempo em que as construtoras trabalhavam quase que exclusivamente com mão de obra própria. Mas isso ficou para trás com a descoberta de que subcontratar poderia não só trazer economia, como também minimizar dores de cabeça com encargos trabalhistas e com a desmobilização do pessoal ao término das obras. Hoje, muitas construtoras preferem atuar na função de planejadoras e gerenciadoras da produção, apoiadas por empresas prestadoras de serviços. Só que garantir ganhos com esse modelo não é missão fácil e requer planejamento das contratações e controles apurados para lidar com um número tão grande de contratos.<br /><br />A necessidade de gerenciamento parece óbvia quando se observa experiências como a da Thá Engenharia, que trabalha com 98 empreiteiras para a construção de empreendimentos imobiliários e industriais. Fabiano Salles, analista da gestão de empreiteiros, diz que a construtora tem obtido ótimos resultados com o uso de mão de obra terceirizada para serviços de curta duração e especializados, como os que envolvem instalações elétricas e hidráulicas, trabalhos com rochas naturais e aplicação de pastilhas em fachadas.<br /><br />Processo semelhante ocorre na Racional, onde o trabalho com subempreiteiros específicos para cada atividade tem se mostrado interessante na gestão de execução dos empreendimentos, de acordo com Rinaldo Donato, gerente sênior do núcleo de gestão de contratos da construtora. "A vantagem da especificidade dos subcontratados é exatamente o aumento da produtividade e da qualidade, associados à mitigação de riscos", diz.<br /><br />Mas nem sempre os resultados são positivos. Na verdade, para André Augusto Choma, analista de projetos e consultor da IPA Latin America, o modelo de contratação aplicado na maior parte das empresas leva os contratantes a aumentarem os riscos a que estão expostos, em vez de diminuí-los. O consultor se refere àqueles construtores que acreditam que, uma vez fechado o contrato de empreitada, é só esperar a obra ser entregue no prazo esperado, na qualidade solicitada e dentro do custo previamente acordado. "Só que sem o envolvimento direto das contratantes na gestão dos trabalhos, os fracassos são recorrentes", pondera.<br /><br />Quando os focos se voltam para a capacitação da mão de obra, isso fica mais claro. Sobretudo os empreiteiros de obras civis costumam estar vinculados a empresas pouco estruturadas, que empregam trabalhadores com baixa capacitação e alta rotatividade. Isso significa que para contar com uma equipe altamente produtiva e econômica, como é a exigência atual, a construtora precisa preparar esse pessoal.<br /><br />O consultor Giancarlo De Filippi, diretor da unidade de gerenciamento de obras do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), recomenda que todos recebam treinamento focado em sistemas de gestão, procedimentos internos e segurança. No entanto, para os empreiteiros menos especializados, inevitavelmente será necessário dispor também de capacitação técnica e de qualidade. "O principal beneficiário do treinamento da mão de obra é a própria construtora. Portanto, não há razões para não investir, mesmo quando não se trata de empregados diretos", acrescenta Choma.<br /><br /><br /><br />Programar as execuções e medir os serviços facilitam o controle do trabalho terceirizado<br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Qualidade e produtividade</strong><br /></span><br />Além da capacitação, outro desafio entre os construtores é balancear a qualidade e a produtividade dos serviços executados, especialmente nos casos em que o empreiteiro trabalha por medição.<br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125635.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 191px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125635.jpg" /></a><br /><strong>Programar as execuções e medir os serviços facilitam o controle do trabalho terceirizado</strong><br /><br /><br />Para assegurar o controle dos empreiteiros, em primeiro lugar é necessário estabelecer metas exequíveis para que haja realmente comprometimento do prestador de serviço. Da mesma forma é importante definir programações de execução com as respectivas medições, preferencialmente por ambientes ou unidades, mais fáceis de controlar do que por metro quadrado.<br /><br />Outra recomendação é estabelecer uma rotina de término dos serviços, permitindo, por exemplo, recusar frentes de serviço com pendências ou que irão gerar retrabalhos. "Mas seja qual for a situação, a medida de melhor resultado é a seleção de empreiteiros parceiros, cientes de que o trabalho bem executado é sinônimo de continuidade na construtora", aconselha o engenheiro Edson Borush, gerente de obras da Thá.<br /><br />Especialmente nas empresas que não dispõem de práticas consolidadas de seleção de fornecedores, a contratação da empreitada é comprometida por falta de planejamento e atropelos. André Choma comenta que, em obras residenciais, as construtoras costumam investir tempo considerável na concepção do produto, mas poucas vezes dedicam o mesmo esforço na hora de escolher os empreiteiros com quem vão trabalhar. "No caso de obras industriais, é ainda pior. Como os prazos são mais curtos, a necessidade imediata de se achar alguém acaba por fazer as empresas correrem altíssimos riscos com empreiteiros não-capacitados ou até mesmo desconhecidos", diz ele.<br /><br />Até como uma forma de ajustar a mão de obra contratada com o desempenho exigido para o sucesso do empreendimento, as empresas têm lançado mão de mecanismos de incentivo para que os empreiteiros cumpram os cronogramas, melhorem a produtividade e reduzam desperdícios. Definidas em conjunto com o próprio subempreiteiro, geralmente essas bonificações estão fora de condições contratuais.<br /><br />Da eficiência dos incentivos monetários para melhorar os resultados das equipes ninguém duvida. Mas esses instrumentos exigem negociações prévias com o empreiteiro sobre a maneira de fazer as medições, as metas que devem ser alcançadas, e as condições oferecidas pela construtora para sua viabilização - de projetos detalhados, a boas condições de deslocamento de materiais no canteiro. "Além do mais, essas práticas apresentam resultados pontuais e normalmente são implantadas para a recuperação de atrasos", salienta Gianfranco De Filippe. "Na dinâmica de uma obra, não adianta alcançar uma produção exagerada em determinado serviço e atropelar o seguinte", conclui o consultor.<br /><br /><a href="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125634.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 602px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/96/imagens/i125634.jpg" /></a><br />Fonte:<strong> "Como Gerenciar Contratos com Empreiteiros - Manual de Gestão de Empreiteiros na Construção Civil", André Augusto Choma e Adriana Carstens. São Paulo: PINI, 2005.</strong><br /><br /><strong>Modalidades de construção</strong><br /><br /><br /><span style="color:#3366ff;"><strong>Preços unitários</strong><br /></span><strong>A construtora combina previamente com o empreiteiro o valor por unidade de serviço e paga de acordo com o que for produzido. Essa modalidade é normalmente utilizada em serviços de menor valor, cujas especificações são incertas ou ainda não há definição de projeto.<br /></strong><br /><strong>Vantagem</strong>: facilidade e rapidez na negociação, pagamento de acordo com a produção do empreiteiro (que não recebe adiantado).<br /><br /><strong>Desvantagem</strong>: se os critérios de medição não forem bem definidos, a construtora pode ter que arcar com serviços extras (requadros, acabamentos etc.). Além disso, exige o trabalho de se realizar as medições dos serviços no canteiro.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Preço fixo (ou empreitada global)</span></strong><br /><br /><strong>A construtora combina previamente com o empreiteiro o valor do serviço (pode ser para cada etapa ou para a empreitada global) e paga conforme a finalização das etapas. É o modelo de contratação mais utilizado atualmente.<br /></strong><br /><strong>Vantagem</strong>: diminuição dos riscos da construtora na elevação dos custos do serviço, uma vez que normalmente o subempreiteiro realiza o levantamento quantitativo dos serviços e não pode solicitar um aditivo.<br /><br /><strong>Desvantagem</strong>: se a relação entre progresso e pagamento não for bem dosada, o empreiteiro pode acabar recebendo mais nas etapas intermediárias, chegando ao final da obra com quase todo o dinheiro recebido, mas sem ter finalizado o trabalho.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Homem-hora<br /></span>Nessa modalidade, a construtora "aluga" mão de obra do empreiteiro, combinando o valor por hora trabalhada.<br /></strong><br /><strong>Vantagem</strong>: rapidez e facilidade na negociação, principalmente para aqueles serviços em que o escopo é incerto, como reformas, demolições etc.<br /><br /><strong>Desvantagem</strong>: pode acarretar custo muito elevado para a construtora na realização de serviços em geral.<br /><br />Fontes: André Augusto Choma e Giancarlo De Filippi<br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#3333ff;">Como gerir os contratos<br /></span></strong>Para a contratação de empreitadas, há apenas um instrumento capaz de dar segurança jurídica às duas partes: o Contrato de Empreitada. Previsto no Código Civil (artigos 610 a 619), esse tipo de contrato pode ser utilizado para execução integral ou parcial de obra e também para realização de serviço especializado na construção civil.<br /><br />Um dos equívocos praticados no mercado é utilizar o contrato de prestação de serviços em substituição ao de empreitada, salienta a consultora jurídica e tributária Martelene Carvalhaes, sócia da MLF Consultoria. "Mesmo que o objeto do contrato seja um serviço, o contrato a ser firmado deve ser sempre o de empreitada", esclarece Martelene, que complementa: "O título do contrato estabelece a modalidade de contratação e vincula suas partes a procedimentos específicos para emissão da matrícula CEI (Cadastro Específico do INSS), contabilização, tributação de receitas e definição de obrigações".<br /><br />A consultora destaca alguns pontos críticos relacionados à contratação de empreiteiros e os esclarece aos leitores do Guia da Construção. "São cláusulas essenciais, não só para a administração da carga tributária, mas principalmente para evitar conflitos com a fiscalização do INSS, quanto ao correto enquadramento das obras e ao cumprimento da obrigação principal e acessória", diz. Confira a seguir.<br /><br /><br /><strong>1. Objeto do contrato</strong> - Consiste na execução de uma obra, parte de uma obra ou um serviço especializado na construção civil. O objeto não pode ser genérico, tampouco padronizado. Ao contrário, deve ser claro e específico para cada tipo de obra ou serviço. Afinal, cada obra/serviço tem regras específicas para o enquadramento e cálculo da contribuição previdenciária - reforma, por exemplo, é diferente de construção de edificação.<br /><br /><br /><strong>2. Fornecimento de materiais ou utilização de equipamentos</strong> - O artigo 610 do Código Civil não permite a presunção do fornecimento de materiais. Logo, caso o contrato contemple o fornecimento de materiais e equipamentos, deve existir uma cláusula que expresse esse fornecimento nos contratos de empreitada.<br /><br />Na celebração dos contratos para execução de obras ou serviços por empreitada, a não previsão contratual de fornecimento de materiais implica aumento na carga tributária das empresas quanto à retenção do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de maior IR (Imposto de Renda) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para as contratadas optantes pelo Lucro Presumido.<br /><br /><br /><strong>3. Valor dos materiais empregados ou de equipamentos</strong> - Nos contratos, a falta da previsão do valor dos materiais transfere para o INSS a fixação do valor mínimo permitido nos contratos de empreitada. Isso impossibilita às prestadoras de serviços administrar sua carga tributária. Portanto, o valor dos materiais e dos equipamentos deve constar de forma expressa nos contratos.<br /><br />Planilhas de composição de custo de obras, desde que estejam com os valores dos materiais ou equipamentos discriminados e sejam integrantes do contrato, podem ser utilizadas para a apuração da base de cálculo da retenção para a Previdência Social.<br /><br /><br /><strong>4. Execução de obras ou serviços em condições especiais</strong> - As obrigações das empresas contratadas e contratantes relacionadas aos agentes nocivos a que os trabalhadores estiverem expostos devem ser delineadas no contrato, observando as disposições contidas na legislação. São condições especiais aquelas que prejudicam a saúde ou integridade física dos trabalhadores por exposição a fatores de riscos no ambiente de trabalho, levando à aposentadoria especial e à cobrança de alíquotas adicionais.<br /><br /><br /><strong>5. Obrigações da contratada</strong> - A prestadora de serviços deverá sempre apresentar algumas documentações, a destacar:<br /><br />notas fiscais ou faturas de serviços, emitidas com vinculação inequívoca à obra, destacando no corpo da nota o tipo de serviço executado, o endereço da obra e o número do seu respectivo CEI (Cadastro Específico do INSS). O valor da retenção para a previdência social calculado de acordo com o contrato deve ser destacado nas notas fiscais ou nas faturas de serviços.<br /><br />Cópia autenticada da GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) do mês de execução dos serviços. A guia deve conter a relação de todos os trabalhadores utilizados na obra, identificada com o CEI da obra, e ser acompanhada da GRF (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia) quitada.<br /><br />Fonte: Revista ConstruçãomercadoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-79461762074312410472009-07-20T21:15:00.002-03:002009-07-20T21:20:36.423-03:00Como comprar e receber concreto<strong>Especialista aponta os principais erros cometidos nas etapas de compra e recebimento de concreto e o que fazer para evitá-los</strong><br /><br /><br /><strong>Quais são os pontos críticos na compra e recebimento de concreto?</strong><br /><br />A resistência do concreto é verificada somente após 28 dias de idade. Ou seja, ao contrário de outros materiais estruturais, que chegam à obra já aprovados por um programa de controle da qualidade, o concreto não tem como ser previamente qualificado. Quando se aceita o concreto na obra, está implícito um risco, cuja administração não é a das mais fáceis. A conformidade de um material estrutural em relação aos requisitos de projeto é imprescindível. Obviamente, um concreto não-conforme em um andar de um edifício, no momento em que outros três andares já foram executados acima dele, não é um problema de solução simples e barata.<br /><br /><br /><strong>E como evitar problemas?</strong><br /><br />Tudo começa no próprio projeto e na especificação do material. No entanto, muitos problemas podem ocorrer se o projetista não especificar requisitos com bom embasamento nos fundamentos tecnológicos. Como, por exemplo, especificar um concreto de 20 MPa com uma relação água/cimento máxima de 0,45, o que é tecnologicamente incompatível. A própria norma NBR 6118 [Projeto de Estruturas de Concreto] já estabelece parâmetros no sentido de se evitar esse tipo de equívoco.<br /><br /><br /><strong>Comprar pelo menor custo é uma prática recorrente? </strong><br /><br />Hoje o fornecedor de concreto é encarado pela construtora como um "adversário", que deve ser pressionado no sentido de reduzir a um limite mínimo o custo unitário do concreto. Por outro lado, o fornecedor procura se armar para se defender da pressão do mercado e da concorrência no sentido de manter o negócio viável e atingir as suas metas. Assim, aspectos tecnológicos importantes caem para segundo plano, gerando um risco muito maior de não-conformidades na obra.<br /><br /><br /><strong>Como é, na prática, a interface entre projetistas, construtores e concreteiras?</strong><br /><br />Em geral, a boa comunicação entre eles não ocorre. Infelizmente, é muito frequente que esse tipo de contato seja meramente comercial, ou seja, verifica-se o custo simplesmente. Esse problema começa na própria especificação que, em muitos casos, é bem simplista. Também ocorre a especificação de determinadas características, como o módulo de elasticidade, por exemplo, baseado exclusivamente nas equações empíricas previstas em normas. Mas elas foram obtidas em um período no qual não se utilizava tanto concreto bombeado e os valores de resistência eram menores.<br /><br /><br /><strong>E quais são as consequências dessa falta de comunicação?</strong><br /><br />É muito frequente a ocorrência da não-conformidade do concreto no requisito resistência.<br /><br /><br /><strong>Que critérios devem ser observados ao escolher a concreteira?</strong><br /><br />Verificar a qualidade do apoio técnico disponibilizado é fundamental. A venda do concreto precisa ser bem acompanhada tecnicamente. Fora isso, é imprescindível verificar a carteira de clientes que a empresa tem e fazer um contato direto com eles para checar o grau de satisfação, principalmente o daqueles cujo perfil de consumo de concreto é similar ao seu. Outro ponto importante é avaliar a atualização da certificação da empresa e a política adotada por ela.<br /><br /><br /><strong>Ao fazer o pedido, que informações o construtor deve fornecer à concreteira?</strong><br /><br />Todas as informações técnicas exigidas para o concreto, tais como abatimento, resistência característica, diâmetro máximo do agregado, relação água/cimento máxima etc. Outro item crucial é garantir um bom planejamento da concretagem de modo a evitar desperdícios e atrasos. Não se pode esquecer que o concreto é um produto perecível e deve ser aplicado respeitando rigorosamente os tempos disponíveis para seu uso.<br /><br /><br /><strong>Será possível eliminar a verificação da performance do concreto aplicado?</strong><br /><br />Não há como eliminar o controle de recebimento do produto. O que as construtoras querem é reduzir os custos de ensaio em geral, reduzindo o controle da qualidade. Isso vai contra os princípios básicos da engenharia. O controle de recepção do concreto só pode ser eliminado quando são utilizados pré-fabricados e em situações nas quais o controle de produção for concatenado com o de recepção.<br /><br />Fonte: Revista Contruçãomercado<br />Antonio Domingues de Figueiredo, engenheiro civil e professor doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Colaborador da International Tunnelling Association e coordenador técnico do Comitê Brasileiro de Túneis da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, atua principalmente nas áreas relacionadas ao controle da qualidade e concretos especiais.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-75796837571794413282009-07-13T12:04:00.001-03:002009-07-13T12:09:54.345-03:00Concretagem e travamentos<strong>Concretagem e tratamentos</strong><br />________________________________________<br /><strong>Medidas preliminares </strong><br />A libertação do lançamento do concreto pode ser feita somente depois da verificação rigorosa das fôrmas, armaduras e limpeza.<br />Verificação das formas: se estão em conformidade com o projeto; se o escoramento e a rigidez dos painéis são adequados e bem contraventados; se as formas são limpas, moldadas e as juntas bem fechadas.<br /><br />Para limpar pegas altas devem existir janelas nas bases das f6rmas, verificando se o fundo das peças está bem limpo (muitas vezes uma camada de serragem pode isolar complemente a peça das bases).<br />Verificação da armadura: bitolas, quantidade e posição das barras de acordo com o projeto; se as distâncias entre as barras são regulares; se os cobrimentos nas laterais e no fundo são respeitados. A armadura das lajes deve ser regular, eventuais deslocamentos precisam ser corrigidos. Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas e passadiços de serviço deverão ser firmes, sem prejudicar a posição da armadura.<br />________________________________________<br /><strong>Cura do concreto</strong><br />________________________________________<br />Enquanto não atingir resistência satisfatória, o concreto deve ser protegido contra mudanças bruscas de temperatura, secagem rápida, exposição direta ao sol, a chuvas fortes, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações (cuidado com a cravação de estacas próximo do local) que possam produzir fissuração na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.<br />No caso em que uma concretagem deva ser interrompida por mais de três horas, a sua retomada da só poderá ser feita 72 horas após a interrupção; este cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo, transmitida pela armadura, prejudique o concreto em inicio de endurecimento.<br />Existem vários métodos para cura de grandes superfícies de concreto (lajes, pisos, coberturas, reservatórios etc.) expostas diretamente ao sol. Os mais usados são: areia ou serragem de madeira umedecida a, sacaria mantida molhada, manta plástica e lâmina de água.<br />Quando se trata de espessuras maiores, ou de volumes grandes de concreto, a proteção deve ser mais efetiva e o tempo mais prolongado, até para sete dias após o lançamento do concreto.<br />Nestes casos recomenda-se usar aditivos retardadores que retardam também o desprendimento de calor.<br />Hoje existem também produtos químicos de várias firmas especializadas, que aplicados sobre a superfície de concreto formam em contato com o ar uma película impermeável, evitando a evaporação da água do concreto, assegurando assim uma cura eficiente. Aplica-se quando se inicia a cura do concreto.<br />O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não dispensando as medidas de proteção contra secagem.<br />Em caso de grandes massas de concreto, providenciar medidas especiais para evitar aquecimento do interior do concreto e retrações exageradas durante a cura por motivo de perda rápida de água devido ao calor. Assim é melhor consultar firmas especializadas, caso não seja suficiente ou possível um resfriamento, regando permanentemente com água ou cobrindo com uma lâmina de água de grande espessura.<br /><strong>Adensamento</strong><br />________________________________________<br />O adensamento do concreto com vibrador. socagem deve ser feito contínua e energicamente , cuidando para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma para não formar ninhos e evitar segregação dos agregados por uma vibração prolongada demais. Evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.<br />No uso de vibradores de imersão, eles devem ser introduzidos na massa de concreto em posição vertical ou pouco inclinada, para não prejudicar o seu funcionamento, mas nunca com inclinação maior que 45 em relação à vertical. A duração de vibração depende da plasticidade do concreto, garantindo uma boa mistura de agregados, mas deve-se evitar uma duração longa demais, que pode provocar uma desagregação do concreto. S6 com uma longa prática se ganha a capacidade de sentir a reação do concreto, e por este motivo é importante escolher com muito critério o operador do vibrador de imersão, e somente ele deve ficar com esta tarefa. É errado mudar sempre ou designar qualquer operário para manejar o vibrador. O operador do vibrador deve cuidar para que a massa de concreto penetre em cada canto ou reentrância da fôrma e envolva completamente as barras da armadura, como também somente ele sabe qual a duração do adensamento. Esta é uma tarefa de grande responsabilidade e deve ser sempre controlada e instruída pelo mestre.<br />É necessário que a espessura da camada a ser vibrada seja aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha do vibrador, que deve atingir a camada anterior, sem porém penetrar nela.<br />Nas colunas e paredes é melhor usar também um vibrador de parede. A batida com o martelo nas fõrmas não é suficiente.<br />Nas lajes e pisos até 8 cm de espessura, o vibrador de imersão tem pouca eficiência e deve, neste caso, ser usada uma régua vibratória ou, na falta desta, bater com uma régua comum.<br /><br /><strong>Desforma</strong><br />________________________________________<br />Se não tiver sido usado cimento de alta resistência ou aditivos que acelerem o endurecimento, a retirada das<br />f5rmas e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos:<br />1 - faces laterais.................................................................................... 3 dias<br />2 - retirada de algumas escoras............................................................. 7 dias<br />3 - faces inferiores, deixando-se algumas escoras bem encunhadas.... 14 dias<br />4 - desforma total, exceto item 5.......................................................... 21 dias<br />5 - vigas e arcos com vão maior do que 10 m...................................... 28 dias<br /><br />Usando-se aditivos plastificantes ou incorporadores de ar, os prazos acima se reduzem como segue;<br /><strong>Item 3 se reduz para.............................................................................. 7 dias<br />Item 4 se reduz para.............................................................................. 11 dias<br />Item 5 se reduz para.............................................................................. 21 dias<br /></strong>Usando-se aceleradores de pega, os prazos se reduzem conforme indicação das firmas fornecedoras do produto.<br />A desforma de estruturas mais esbeltas deve ser feita com muito cuidado, evitando-se desformas ou retiradas de<br />escoras bruscas ou choques fortes.<br />Nas estruturas com vãos grandes ou com balanços grandes, deve-se pedir ao projetista um programa de<br />desforma progressiva, para evitar tensões internas não previstas no concreto, que podem provocar fissuras e até trincas.<br />Por exemplo, nos grandes consolos ou marquises, quando se retiram inicialmente as escoras próximas do apoio<br />deixando escoras na extremidade, a pega se transforma em viga apoiada sobre dois apoios e acontecem<br />inevitavelme fissuras ou trincas na parte inferior, onde não há armadura suficiente<br />para absorver as tensões de tração não previstas. Por outro lado, quando se deixam nas vigas de vãos grandes as<br />escoras no meio de vão, forma-se um apoio intermediário não previsto e podem aparecer fissurad ou trincas na parte<br />superior da viga.<br />Medidas a tomar para concreto externo<br />________________________________________<br /><strong>a) Generalidades</strong><br />Elementos externos de concreto armado de espessura reduzida mas com as outras dimensões grandes, como marquises, platibandas, paredes de reservatórios abertos, caixas a céu aberto, "brise-soleils", requadrações externas meto salientes etc., expostos a intempéries, a mudanças bruscas entre sol ardente e chuvas repentinas e a diferenças grandes entre dias quentes e noites frias, são sujeitos a movimentos de dilatarão, causando trincas se não forem tomadas precauções para absorver estes movimentos ou tensões suplementares, bem mais severos do que os previstos pelas normas.<br /><strong>b) Precauções contra trincas em peças esbeltas e longas</strong><br />Juntas de dilatação mais próximas do que as indicadas pelas normas.<br />Armadura longitudinal adicional nas barras de distribuição, para absorver as tensões de tração devido ao movimento de expansão da peça, evitando assim fissuras ou trincas no concreto. Por estas fissuras ou trincas penetra a água das chuvas, atacando a armadura que logo passa a sofrer oxidação, aumentando o volume, provocando desagregação do cobrimento de concreto, aparecendo inicialmente manchas de ferrugem e depois, com o prosseguimento da oxidação das barras expostas, inicia-se a destruição completa do concreto armado.<br />Para aumentar a resistência do concreto destas peças esbeltas contra as tensões de tração, recomenda-se aumentar o teor de cimento no trago deste concreto.<br /><strong>c) Cobrimento de armadura<br /></strong>Em geral, principalmente nos serviços de pequeno e médio porte, não se respeita a norma referente ao cobrimento da armadura, indicada no item 5.b, de 2 cm para concreto revestido e de 2,5 cm para concreto aparente. A realidade é que se usa um mesmo cobrimento de 1,5 cm para faces internas ou externas do concreto.<br />Pior ainda é o fato de que muitas vezes este cobrimento de 1,5 cm se reduz durante o lançamento e vibração do concreto para 1 cm ou mesmo 0,5 cm. A não obediência à exigência justa das normas ou não se assegurando um cobrimento mínimo de 2 cm tem como conseqüência fissuras no cabimento delgado, ocorrendo o que já foi mencionado.<br />Não se deve esquecer também que o concreto não é impermeável, ele é poroso e através dos poros, com um cobrimento delgado, a água de chuva atinge facilmente a armadura e com o tempo aparecem manchas de ferrugem de aspecto: desagradável e, em seguida, a destruição do cobrimento do concreto.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-27058432894296940042009-07-13T12:02:00.001-03:002009-07-13T12:03:45.530-03:00Bloco Cerâmico<strong>APRESENTAÇÃO</strong><br /><br />O objetivo principal deste trabalho é abordar o uso de blocos cerâmicos para a construção civil, enfatizando o bloco para alvenaria estrutural. Este tema tem sido um dos mais trabalhados e debatidos pela Anicer nos últimos tempos. Com a possibilidade de conquistarmos uma melhor colocação para o setor a partir da adoção e do emprego da cerâmica estrutural na construção civil, a Associação vem buscando conscientizar ceramistas, construtores, professores e o próprio mercado consumidor quanto a importância deste produto para as habitações.<br />Procuramos neste material detalhar um pouco mais a história, os conceitos e as vantagens do bloco cerâmico estrutural, assim como o de vedação.<br />Nelson Ely Filho<br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br /><br />Resumo Histórico<br /><br />Utilizados desde 4.000 A.C. pelo homem, os materiais cerâmicos se destacam pela sua durabilidade, além da abundância da matéria-prima (argila) utilizada. Não se sabe exatamente a época e o local de origem do primeiro tijolo. Possivelmente foram os romanos os primeiros a utilizar o produto na forma que conhecemos hoje, registrada através das ruínas desta civilização que dominava o processo de queima da argila.<br />Presume-se que a alvenaria tenha sido criada a cerca de 15.000 anos, pois necessitando de um refúgio natural para se proteger do frio e dos animais selvagens, o homem decidiu empilhar pedras.<br />No entanto, quando a pedra natural começou a se escassear, o homem passou a substituí-la pelo tijolo seco ao sol.<br />O registro mais antigo do tijolo foi encontrado nas escavações arqueológicas em Jericó Oriente Médio, no período Neolítico inicial.<br />A unidade de alvenaria (tijolo) era uma peça grande em forma de pão, seca ao sol, pesando em torno de 15Kg. Nestas unidades de barro, conformados à mão, se encontram marcados os dedos do homem neolítico que as elaborou.<br />Uma forma - a cônica - é de interesse, pois se repete e está presente em lugares distantes sem ligação direta e em situações semelhantes. As unidades cônicas se encontram em muros construídos, por exemplo, na Mesopotâmia, há cerca de 7.000 anos, e na zona da costa norte do Peru, no Vale do Rio Chicama.<br />Através das investigações realizadas nos últimos 40 anos, sabe-se que a alvenaria tem se racionalizado.<br />Em 1954, na Suiça (Zurique) foi construído o primeiro edifício com muros de alvenaria desenhados racionalmente. Com 20 andares, os muros de alvenarias têm 32cm de espessura, determinados príoritariamente por condições de isolamento térmico. Desde então, o uso do sistema tem se disseminado.<br />Entre os principais itens a serem destacados no desenvolvimento da alvenaria estrutural, atualmente, citamos:<br />A produção de componentes adequados para a alvenaria armada com aço horizontal e verticalmente, viabilizando maior competitividade econômica da alvenaria;<br />nos países em desenvolvimento é observada a conscientização da importância do uso da alvenaria como material de construção civil, permitindo até habitações de interesse social.<br />Face o exposto acima, encontram-se em andamento programas de pesquisas e a atual introdução da disciplina de alvenaria estrutural nos cursos de engenharia e arquitetura.<br />Cumpre salientar que este processo está sendo adotado nas maiores universidades do país e encontra-se em discussão nas demais.<br /><br /><br /><strong>DEFINIÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS/FABRICAÇAO</strong><br /><br />Os blocos cerâmicos são componentes construtivos utilizados em alvenaria (vedação, estrutural ou portante). Apresentam furos de variados formatos, paralelos a qualquer um dos seus eixos.<br />São normalmente produzidos com argilas ricas em juta (tipo taguá) e argilas montmorilonitas.<br />A conformação ocorre por extrusão, onde a massa de argila é pressionada através do molde que dará a forma da seção transversal. A coluna extrudada obtida, passa por um cortador, onde se tem a dimensã o do componente, perpendicular a seção, transversal. Posteriormente os blocos são submetidos a secagem e a queima éfeita a temperaturas que variam entre 9000C e 11 000C.<br /><br />Tipos de blocos cerâmicos<br />São dois os tipos de blocos cerâmicos utilizados na construção civil, produzidos no Brasil.<br /><br />- Bloco de vedação<br />São aqueles destinados a execução de paredes que suportarão o peso próprio e pequenas cargas de ocupação (armários, pias, lavatórios, etc), geralmente utilizados com furos na horizontal e com atual tendência ao uso com furos na vertical.<br /><br />- Blocos estruturais ou portantes<br />São aqueles que além de exercerem a função de vedação, também são destinados a execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da edificação (podendo substituir pilares e vigas de concreto). Estes blocos são utilizados com os furos sempre na vertical.<br />Quando apresentam elevada resistência mecânica, padronização das dimensões, concorrem técnica e economicamente com as estruturas de concreto armado.<br /><br /><br />OBS: Com relação a proporção de furos ou canais, os blocos estruturais podem apresentar um percentual de 25% a 40% da área bruta, se comportando como tijolos maciços (componente sem furos), sem a necessidade do uso do graute.<br />Já os blocos com percentuais de furos mais elevados, conforme a solicitação que será submetido, poderão ser ou não reforçados com graute.<br /><br /><br /><strong>VANTAGENS DO USO DOS BLOCOS CERÂMICOS</strong><br /><br />Leveza (decréscimo do custo das fundações);<br />Isolamento térmico e acústico;<br />Propicia a construção racionalizada;<br />Simplifica o detalhamento de projetos, facilitando a integração dos mesmos;<br />Diminuição do desperdício dos materiais (componente, argamassa de assentamento e reboco);<br />Decréscimo na espessura de revestimento (emboço ou reboco);<br />Canteiro de obra menos congestionado e espaço mais limpo;<br />Facilita a prumada das paredes;<br />Permite a utilização de componentes pré-moldados (vergas, contra-vergas etc);<br />Facilita a execução das instalações hidrosanitárias e elétricas, no caso de blocos especiais (aqueles que apresentam espaços pré-definidos para as instalações);<br /><br /><br /><strong>INDICES DE QUALIDADE DOS BLOCOS</strong><br /><br />Regularidade de formas e dimensões;<br />Arestas vivas e cantos resistentes;<br />Inexistência de fendas, trincas, cavidades etc (massa homogênea);<br />Cozimento uniforme (produzir som metálico quando percutido);<br />Facilidade de corte (grãos finos e cor uniforme).<br />Além dos índices de qualidade acima citados, os blocos devem estar em conformidade com as normas vigentes no que diz respeito a caracterização geométrica (forma e dimensão), resistência mínima à compressão, etc.<br /><br /><br /><strong>NORMAS VIGENTES RELATIVAS A BLOCOS</strong><br /><br />As Normas Brasileiras chamam de blocos as peças com furos. Existem as seguintes normas específicas sobre o assunto:<br />NBR 7171 -(1992)- Bloco Cerâmico para Alvenaria - Especificação<br />NBR 8042 - (1992)- Bloco Cerâmico para Alvenaria - Formas e Dimensões - Padronização<br />NBR 8043 - (1993)- Bloco Cerâmico Portante para Alvenaria - Determinação da Área Líquida<br />NBR 6461 - (1983) - Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão<br /><br /><br /><strong>ANALISE COMPARATIVA DO PROCESSO CONSTRUTIVO:</strong><br /><br />ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS CERÂMICOS E ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO<br />ALVENARIA COM BLOCOS DE CERÂMICA E ALVENARIA COM OUTROS TIPOS DE BLOCOS<br /><br />Com relação a execução:<br />Estrutura de Concreto Armado<br />A execução da estrutura de concreto armado abrange fases que incluem a execução das formas, a execução armadura, o lançamento do concreto, o adensamento, a cura e a desforma, exigindo um elevado quadro especializado de mão-de-obra (pedreiro, carpinteiro, eletricista etc), além do alto consumo de madeira na confecção das formas de concreto;<br />A armadura com relação as estruturas de concreto armado, necessita de maior elaboração e quantidade;<br />Na estrutura de concreto armado a execução das instalações hidráulicas, elétricas, entre outras, são efetuadas aberturas nas paredes (rasgos, canaletas, etc) de forma aleatória e na maior parte das vezes, não previstas no projeto. Tais fatores geram um congestionamento na canteiro de obra, e uma área sem limpeza, a partir do acúmulo de caliça.<br /><br />Alvenaria Estrutural com Blocos Cerâmicos<br />Na alvenaria estrutural as etapas de execução são realizadas de forma simultânea e integradas, ao contrário das estruturas de concreto armado, exigindo do operário o desempenho de várias atividades;<br />Obtém-se uma construção racionalizada e modularizada, com a redução de materiais e mão-de-obra nas fases subseqüentes, como o reboco e o acabamento final;<br />Na alvenaria com blocos cerâmicos o consumo de aço é bastante inferior ao consumo deste material no concreto armado.<br /><br />Com relação à durabilidade e o desempenho térmico:<br />As alvenarias estruturais com blocos cerâmicos possuem bom desempenho térmico e maior durabilidade que as alvenarias com outros tipos de blocos, uma vez que nas primeiras, as deformações em função das variações térmicas são extremamente inferiores.<br /><br /><br />Referencias Bibliográfica:<br /><br />- GALLEGOS, Hector. Albañileria Estructural, Segunda Edicion Corregida Y Aumentada, Lima, Peru. Pontificia Universidad Catolica Del Peru – Fondo Editorial, 1989.<br /><br />- SANTOS, P.S .. Ciência e Tecnologia de Argilas, 2 ed. São Paulo, Edgard Blucher, c1989. 2v.II. A ed. Anterior tem o título “Tecnologia das Argilas, Aplicadas as Argilas Brasileiras”.<br /><br />- INSTITUTO DE EPSQUISAS TECNOLOGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A – IPT/ SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON/SP. Paredes de vedação em blocos cerâmicos. (Manual de execução).<br /><br />- Guia Geral de Cerâmica & Assentamento 98/99 – Cerâmica Estrutural. Show Room Menasce. Ano V. Numero: 30-A. P.60-64, Mai. 1998.<br /><br />- SANTOS, I. S. S; SILVA, N. I W. Manual de Cerâmica Vermelha. Porto Alegre, UNISINOS/CIENTEC/SEBRAE-RS/SIOCERGS, 1995. 56 p, il.<br /><br />EQUIPE TÉCNICA<br />Profa. Dra. Eng. Ivana Suely Soares dos Santos<br />Eng. E Consultor da Anicer – Paulo Stumm<br /><br />REVISÃO TEXTOS<br />Jorn. Ricardo Kelsch<br /><br />PROJETO GRÁFICO<br />Glaucis de Morais<br /><br />AGRADECIMENTOS<br />Sindicato da Industria Cerâmica para Construção do Estado de São Paulo.<br />Sindicato da Industria de Olarias e de Cerâmica para construção no Estado do RS.<br />Stumm Estruturas<br />DHZ Construções (Fotos Capa/Obra)<br />Eng. Roberto Risaliti – Especialista em Alvenaria Estrutural na Itália (Foto Capa/Catálogo Edifornaciai)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-45267392147296135702009-07-13T09:06:00.006-03:002009-07-13T10:33:19.768-03:00ConcretoConcreto é basicamente o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, sendo que o cimento ao ser hidratado pela água, forma uma pasta resistente e aderente aos fragmentos de agregados (pedra e areia), formando um bloco monolítico.<br /><br />A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também conhecida por dosagem ou traço, sendo que podemos obter concretos com características especiais, ao acrescentarmos à mistura, aditivos, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de adições.<br /><br />Cada material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado previamente em laboratório (conforme normas da ABNT), a fim de verificar a qualidade e para se obter os dados necessários à elaboração do traço (massa específica, granulometria, etc.).<br /><br /><br /><br /><br /><p><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/quadro_01.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/quadro_01.JPG" /></a><br /><br />Outro ponto de destaque no preparo do concreto é o cuidado que se deve ter com a qualidade e a quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação química que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. Se sua quantidade for muito pequena, a reação não ocorrerá por completo e se for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar.<br /><br />A relação entre o peso da água e do cimento utilizados na dosagem, é chamada de fator água/cimento (a/c).<br /><br /><br />O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a fim de preencher todos os vazios, pois a porosidade por sua vez tem influência na permeabilidade e na resistência das estruturas de concreto.<br /><br /></p><p><strong>-TIPOS DE CONCRETO</strong> -<br /><br /><br /><strong>Concreto Dosado em Central</strong><br /><br /><br />Seja pela necessidade crescente de se construir com qualidade, economia e rapidez; pelo desafio de se obter grandes resistências ou para atender às determinações das normas brasileiras, a tecnologia do concreto não para de evoluir.<br /><br />As exigências do mercado fizeram da simples tarefa de se misturar cimento, água e agregados, um trabalho para profissionais.<br /><br />Respondendo a estes desafios está o concreto dosado em central (CDC), que é o concreto fornecido pelas empresas prestadoras de serviços de concretagem (concreteiras), através dos caminhões betoneira.<br /><br /></p><p><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/automacao2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/automacao2.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Usina_1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Usina_1.jpg" /></a><br /><strong>Concreto</strong><br /><br />Fruto de muito trabalho, pesquisa e desenvolvimento, o CDC atende todas as solicitações das normas brasileiras (ABNT), chamando para si, a responsabilidade sobre o controle dos materiais; a dosagem; a mistura; o transporte e a resistência do concreto.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/3_bts.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/3_bts.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Bomba_4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Bomba_4.jpg" /></a><br /><strong>Concreto Virado na Obra </strong><br /><strong><br /></strong>Concreto “Virado na Obra” é uma forma popular de dizer que o concreto esta sendo dosado e misturado, no canteiro da própria obra onde será aplicado.<br /><br />Baldes, latas ou caixotes de madeira com dimensões conhecidas, são utilizados para fazer a dosagem dos componentes do concreto volumétricamente.<br /><br />Para a mistura e homogeneização do concreto são utilizadas pás, enxadas, ou pequenas betoneiras elétricas.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/viradonaobra1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/viradonaobra1.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/viradonaobra.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 134px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/viradonaobra.JPG" /></a><br /><br />Hoje, com toda a tecnologia desenvolvida para o concreto, contando com aditivos para diversas finalidades, controle tecnológico do concreto (amostras, ensaios, etc.), os mais diversos equipamentos para bombeamento, centrais dosadoras móveis (equipamentos dotados de balanças e que podem ser instalados nos canteiros mais distantes), ‘virar o concreto na obra’ passou a ser uma atividade que deve ser analisada com muito critério.<br /><br />Outros fatores que podem pesar na decisão é que ‘virar na obra’ afeta na limpeza, na organização e no espaço disponível no canteiro, ocupa mais mão de obra, gasta mais água e energia elétrica, além das perdas de material devido a intempéries, falta de precisão na dosagem, etc.<br /><br />Outra medida que deve ser tomada para ‘virar na obra’ e não se perder nos custos é checar o volume recebido de todos os caminhões que chegam com areia e pedra, armazenar o cimento protegido de qualquer tipo de umidade (local coberto e afastado do piso), além de ensaiar estes materiais em laboratório para conseguir um traço mais econômico.<br /><br /><br /><br /><strong>Concreto Pré-Moldado </strong><br /><br /><br />Uma estrutura feita em concreto pré-moldado é aquela em que os elementos estruturais, como pilares, vigas, lajes e outros, são moldados e adquirem certo grau de resistência, antes do seu posicionamento definitivo na estrutura. Por este motivo, este conjunto de peças é também conhecido pelo nome de estrutura pré-fabricada.<br /><br />Estas estruturas podem ser adquiridas junto a empresas especializadas, ou moldadas no próprio canteiro da obra, para serem montadas no momento oportuno.<br /><br />A decisão de produzi-las na própria obra depende sempre de características específicas de cada projeto.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/pre4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/pre4.jpg" /></a><br /><br />É de fundamental importância, portanto, um estudo criterioso dos custos que envolvem transportes, dimensões das peças, aquisição de formas, tempo de execução, espaço no canteiro, equipamentos disponíveis, controle tecnológico, acabamento e qualidade.<br /><br />Em engenharia não existem soluções prontas para vencer a batalha entre custos e benefícios. Somente um bom planejamento, baseado nas necessidades específicas de cada obra, na sua localização e no recursos disponíveis para sua execução é que podem definir a melhor alternativa.<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Concreto Protendido </strong><br /><br /><br />A resistência à tração do concreto está situada na ordem de 10% de sua resistência à compressão, sendo geralmente desprezada nos cálculos estruturais.<br /><br />Encontrar meios de fazer o concreto ganhar força neste quesito é uma das eternas batalhas da engenharia, que tem como uma de suas grandes armas a protensão do concreto.<br /><br />Ela pode ser definida como sendo o artifício de introduzir na estrutura, um estado prévio de tensões, através de uma compressão prévia na peça concretada (protensão).<br /><br />Pode-se fazer uma experiência desta técnica, com algumas peças de dominó (capas de CD, livros,...) dispostos lado a lado. Se apertarmos este conjunto entre as palmas das mãos, comprimindo corretamente, poderemos erguer várias peças de uma só vez.<br /><br />A protensão do concreto é obtida com a utilização de cabos de aço de alta resistência, que são tracionados e fixados no próprio concreto. Os cabos de protensão têm resistência em média quatro vezes maior do que os aços utilizados no concreto armado.<br /><br />Dentro das vantagens que esta técnica pode oferecer, temos a redução na incidência de fissuras, diminuição na dimensão das peças devido à maior resistência dos materiais empregados, possibilidade de vencer vãos maiores do que o concreto armado convencional.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/masp.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/masp.JPG" /></a><br /><br /><br /><strong>Concreto Armado</strong><br /><br /><br />Chamamos de concreto armado à estrutura de concreto que possui em seu interior, armações feitas com barras de aço.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/armado1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 148px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/armado1.jpg" /></a><br /><br /><br />Estas armações são necessárias para atender à deficiência do concreto em resistir a esforços de tração (seu forte é a resistência à compressão) e são indispensáveis na execução de peças como vigas e lajes, por exemplo.<br /><br />Outra característica deste conjunto é o de apresentar grande durabilidade. A pasta de cimento envolve as barras de aço de maneira semelhante aos agregados, formando sobre elas uma camada de proteção que impede a oxidação. As armaduras além de garantirem as resistências à tração e flexão, podem também aumentar a capacidade de carga à compressão.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/armado2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/armado2.jpg" /></a><br /><br /><br />O projeto das estruturas de concreto armado é feito por engenheiros especializados no assunto, conhecidos também como calculistas. São eles quem determinam a resistência do concreto, a bitola do aço, o espaçamento entre as barras e a dimensão das peças que farão parte do projeto (sapatas, blocos, pilares, lajes, vigas, etc).<br /><br />Um bom projeto deve considerar todas as variáveis possíveis e<br /><br />não só os preços unitários do aço e do concreto. Ao se utilizar uma resistência maior no concreto, por exemplo, pode-se reduzir o tamanho das peças, diminuindo o volume final de concreto, o tamanho das formas, o tempo de desforma, a quantidade de mão de obra, a velocidade da obra, entre outros.<br /><br /><br /><strong>Concreto Projetado </strong><br /><br /><br />Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em<br /><br />alta velocidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta superfície.<br /><br />São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas, etc.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/projetado.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; DISPLAY: block; HEIGHT: 198px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/projetado.jpg" /></a><br /><br /><br />Este Concreto pode ser projetado por via-seca ou via-úmida, alterando desta forma a especificação do equipamento de aplicação e do traço que será utilizado.<br /><br /><br /><br /><strong>Concreto Convencional </strong><br /><br /><br />Podemos dizer que o Concreto Convencional é aquele sem<br /><br />qualquer característica especial e que é utilizado no dia a dia da construção civil.<br /><br />Seu Slump Test (valor numérico que caracteriza a consistência do concreto) varia em torno de 40 mm a 70 mm, podendo ser aplicado na execução de quase todos os tipos de estruturas, com os devidos cuidados quanto ao seu adensamento.<br /><br />Na obra, o caminhão pode descarregar diretamente nas formas, ou pode ser transportado por meio de carrinhos de mão, gericas, gruas ou elevadores, não podendo ser bombeado.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/convencionais.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; DISPLAY: block; HEIGHT: 234px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/convencionais.JPG" /></a><br /><br />Mesmo sendo um concreto simples, requer como qualquer outro um estudo prévio de seus componentes para a determinação do traço mais econômico, obedecendo as normas da ABNT, para sua elaboração, execução e controle tecnológico da estrutura.<br /><br /><br /><strong>Concreto Bombeável </strong><br /><br /><br />Os concretos bombeáveis, são elaborados com certas características de fluidez, necessárias para serem bombeados através de uma tubulação que varia de 3 a 5½ polegadas de diâmetro.<br /><br />Esta tubulação tem início em uma bomba de concreto (onde o Caminhão Betoneira descarrega) e vai até o local de aplicação.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/bombeado1.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 140px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/bombeado1.JPG" /></a><br /><br />Sua utilização se tornou usual na construção civil, atendendo desde residências a edifícios de grandes alturas.<br /><br />O serviço de bombeamento se caracteriza por dar uma maior rapidez a concretagem, diminuir a mão de obra para o transporte e aplicação do concreto, eliminar o uso de carrinhos de mão ou similares e utilizar um concreto que permite uma melhor trabalhabilidade, necessitando de menos vibração para um melhor acabamento.<br /><br /><br /><strong>Concreto Rolado </strong><br /><br /><br />É utilizado em pavimentações urbanas, como sub-base de pavimentos e barragens de grande porte.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Concreto_rolado.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; DISPLAY: block; HEIGHT: 175px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Concreto_rolado.jpg" /></a><br /><br /><br />Seu acabamento não é tão bom quanto aos concretos utilizados em pisos Industriais ou na Pavimentação de pistas de aeroportos e rodovias, por isso ele é mais utilizado como sub-base.<br /><br />Seu baixo consumo de cimento e sua baixa trabalhabilidade, permitem a compactação através de rolos compressores<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Rolo_compressor.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 120px; DISPLAY: block; HEIGHT: 180px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Rolo_compressor.jpg" /></a><br /></p><p><strong>Concreto Alto Adensável</strong></p><p>Saiba amais: <a href="http://obratecnica.blogspot.com/2009/07/concreto-alto-adensavel-caa.html">Concreto Alto Adensável - CAA</a> </p><p></p><p><br /><br /><br /><strong>Concreto Leve </strong><br /><br /><br />Os concretos leves são reconhecidos pelo seu reduzido peso<br /><br />específico e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico.<br /><br />Enquanto os concretos normais têm sua densidade variando entre 2300 e 2500 kg/m³, os leves chegam a atingir densidades próximas a 500 kg/m³. Cabe lembrar que a diminuição da densidade afeta diretamente a resistência do concreto.<br /><br />Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida.<br /><br /></p><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/basculante.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 168px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/basculante.JPG" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/agregados_%20leves.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 168px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/agregados_%20leves.JPG" /></a><br /><br />Sua aplicação está voltada para procurar atender exigências específicas de algumas obras e também para enchimento de lajes, fabricação de blocos, regularização de superfícies, envelopamento de tubulações, entre outras.<br /><br /><strong>Concreto Pesado</strong><br /><br /><br />O concreto pesado é obtido através da utilização de agregados com maior massa específica aparente em sua composição, como por exemplo, a hematita, a magnetita e a barita.<br /><br />Sua dosagem deve proporcionar que a massa específica do concreto atinja valores superiores a 2800 kg/m³, oferecendo à mistura boas características mecânicas, de durabilidade e capacidade de proteção contra radiações.<br /><br />Este concreto tem sua aplicação mais freqüente na construção de câmaras de raios-X ou gama, paredes de reatores atômicos, contra-pesos, bases e lastros.<br /><br /><br /><br /><strong>Concreto Celular</strong><br /><br /><br />O concreto celular faz parte de um grupo denominado de concretos leves, com a diferença de que ao invés de utilizar agregados de reduzida massa específica em sua composição, ele é obtido através da adição de um tipo especial de espuma ao concreto.<br /><br />Sua utilização é bastante difundida pelo mundo, sendo aplicado em paredes, divisórias, nivelamento de pisos e até em peças estruturais e painéis pré-fabricados.<br /><br /><br /><br />No Brasil existem interessantes projetos para sua utilização em casas populares, como é o caso do projeto batizado de casa 1.0, patrocinado pela ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).<br /><br /><br /><br /><strong>Concreto Submerso </strong><br /><br /><br />Concreto submerso é a denominação dada ao concreto que é aplicado na presença de água, como alguns tubulões, barragens, estruturas submersas no mar ou em água doce, estruturas de contenção ou em meio à lama bentonítica, como é o caso das paredes diafragma.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 219px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg3.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 219px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg2.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/merg1.jpg" /></a><br /><br /><br />Suas características principais são de dar uma maior coesão aos grãos, não permitindo a dispersão do concreto ao entrar em contato com a água e oferecer uma maior resistência química ao concreto.<br /><br />Sua dosagem é feita com aditivos especiais e dependendo da agressividade do meio onde será inserido, pode necessitar de cimentos especiais e outros tipos de adições em sua composição.<br /><br />Este concreto propicia maior visibilidade e segurança aos mergulhadores, facilidade de execução e uma diminuição na contaminação da água, reduzindo o impacto ambiental.<br /><br /><br /><strong>Concreto Ciclópico </strong><br /><br /><br />O concreto ciclópico ou fundo de pedra argamassada, como é conhecido em algumas aplicações, nada mais é do que a incorporação de pedras denominadas “pedras de mão” ou “matacão” ao concreto pronto.<br /><br />Estas pedras não fazem parte da dosagem do concreto e por diversos motivos, não devem ser colocadas dentro do caminhão betoneira, mas diretamente no local onde o concreto foi aplicado.<br /><br />A pedra de mão é um material de granulometria variável, com comprimentos entre 10 e 40 cm e peso médio superior a 5 kg por exemplar.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Pedra_de_mao.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Pedra_de_mao.JPG" /></a><br /><br /><br />Elas devem ser originárias de rochas que tenham o mesmo padrão de qualidade das britas utilizadas na confecção do concreto, devem ser limpas e isentas de incrustações nocivas à aplicação.<br /><br />O controle tecnológico do concreto é o mesmo para os concretos convencionais e as proporções entre concreto e pedras de mão, devem obedecer às determinações do Engenheiro responsável pela obra ou do órgão contratante.<br /><br />Sua aplicação é justificada em peças de grandes dimensões e com maquinário específico, pois em pequenas obras pode gerar problemas de recebimento, armazenamento, transporte interno, aplicação e controle das dosagens.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/concreto_ciclopico.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 171px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/concreto_ciclopico.jpg" /></a><br /><strong><br /><br />Concreto de Alta Resistência Inicial</strong><br /><br /><br />O concreto de alta resistência inicial, como o nome já diz é aquele que tem a característica de atingir grande resistência, com pouca idade, podendo dar mais velocidade à obra ou ser utilizado para atender situações emergenciais.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ari1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 220px; DISPLAY: block; HEIGHT: 145px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ari1.jpg" /></a><br /><br /><br />Sua aplicação pode ser necessária em indústrias de pré-moldados, em estruturas convencionais ou protendidas, na fabricação de tubos e artefatos de concreto, entre outras.<br /><br /><br />O aumento na velocidade das obras que este concreto pode gerar traz consigo a redução dos custos com funcionários, com alugueis de formas, equipamentos e diversos outros ganhos de produtividade.<br /><br /><br />A alta resistência inicial é fruto de uma dosagem racional do concreto, feita com base nas características específicas de cada obra. Portanto, a obra deve fornecer o maior número de informações possíveis para a elaboração do traço, que pode exigir aditivos especiais, tipos específicos de cimento e adições.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ari2.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 186px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ari2.JPG" /></a><br /><br /><br /><strong>Concreto de Alto Desempenho<br /></strong><br /><br />O Concreto de Alto Desempenho (CAD) é calculado para se obter elevada resistência e durabilidade.<br /><br />Com a utilização de adições e aditivos especiais, sua porosidade e permeabilidade são reduzidas, tornando as estruturas elaboradas com este tipo de concreto, mais resistentes ao ataque de agentes agressivos tais como cloretos, sulfatos, dióxido de carbono e maresia.<br /><br />O CAD tem suas resistências superiores a 40 MPa, o que é de extrema importância para estruturas que necessitem ser compostas por peças com menores dimensões.<br /><br />Além do aumento na vida útil das obras, este concreto pode proporcionar: desfôrmas mais rápidas, diminuição na quantidade e metragem das formas, maior rapidez na execução da obra.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/CAD.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/CAD.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><strong>Concreto com Módulo de Elasticidade Definido </strong><br /><br /><br />Durante muito tempo os cálculos estruturais foram efetuados com base na resistência característica do concreto à compressão (fck), principal propriedade mecânica do concreto.<br /><br />A necessidade de se construir estruturas cada vez mais altas, esbeltas, duráveis e com maior rapidez, fez com que houvesse um desenvolvimento das técnicas de construção e dos materiais utilizados nas obras, mediante isto, tornou-se imprescindível também, uma revisão das normas brasileiras para a execução destas estruturas (NBR 6118/2000).<br /><br />Dentro destas revisões nota-se o objetivo claro de deixar o projeto estrutural mais próximo do comportamento real da estrutura, tornando necessário, portanto, um conhecimento profundo de outras características do concreto, como a deformação, a fluência, a retração e outros parâmetros que demonstrem a resposta do concreto ao estado limite de trabalho.<br /><br />No aspecto da deformação, podemos dizer que os materiais submetidos a esforços, podem apresentam um tipo de comportamento plástico, elástico ou até uma mistura dos dois (elasto-plástico).<br /><br />A deformação elástica é aquela em que o material deformado retorna ao seu formato original, após a retirada da carga que o deformou, enquanto que na deformação plástica, não há retorno. No entanto, a maioria dos materiais passa por um comportamento elástico, antes de atingir uma deformação plástica (irreversível).<br /><br />O módulo de elasticidade do concreto é, portanto, um dos parâmetros utilizados nos cálculos estruturais, que relaciona a tensão aplicada à deformação instantânea obtida, conforme a NBR 8522 (Concreto - Determinação do Módulo de Deformação Estática e Diagrama Tensão x Deformação - Método de Ensaio).<br />O módulo permite ter uma melhor noção do comportamento da estrutura com relação à desfôrma ou a outras características desejadas do concreto.<br /><br />É bom lembrar que um concreto com alta resistência à compressão, nem sempre é um concreto pouco deformável.<br /><br /><br /><br /><strong>Concreto com Pega Programada </strong><br /><br /><br />Na linguagem de obra, dizer que o "concreto está dando pega", significa dizer que o concreto começou a perder a plasticidade, tornando mais difícil a sua aplicação.<br /><br />Em outras palavras, o processo de pega é a mudança de estado das misturas que contem cimento e água (pastas, argamassas e concretos), de uma condição de maleabilidade, até deixarem de se deformar a ação de pequenos esforços.<br /><br />O tempo deste processo (reação química) pode ser constatado através de ensaios padronizados de cimento, com a utilização do aparelho de Vicat.<br /><br />“Início de pega” é o intervalo de tempo existente entre a adição de água ao cimento e o começo da reação.<br /><br />Conforme este tempo de “início”, o cimento tem as seguintes classificações:<br /><strong>- Pega rápida: menor do que 30 minutos;<br />- Pega semi-rápida: entre 30 e 60 minutos;<br />- Pega normal; mais do que 60 minutos.</strong><br /><br />O tempo de “fim de pega” também é contado á partir da adição da água ao cimento, levando em média de 5 a 10 horas para os cimentos normais.<br /><br /><br /><br />O concreto de pega programa é, portanto, a mistura composta por cimento e aditivos apropriados, que através de dosagens experimentais, nos permitem conhecer e controlar o início desta reação.<br /><br /><br /><br />Ele pode ser aplicado em concretagens a longas distâncias, lançamentos com grandes intervalos de tempo, obras de grandes volumes, não sendo recomendado para pisos industriais, que merecem um estudo especial.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/pega_pro.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 450px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/pega_pro.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><strong>Concreto para Pisos Industriais </strong><br /><br /><br />O piso de uma indústria é o local que merece uma atenção toda especial dentro do seu projeto e execução.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 128px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso2.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 128px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso1.jpg" /></a><br /><br />Por ser um local de transito intenso e sujeito a ataques de agentes agressivos, solicita um trabalhado de qualidade em todas as etapas da obra (dosagem, aplicação, cura, juntas de dilatação,...).<br /><br /><br />O concreto deve ter características de manter a consistência durante a aplicação, ter baixa permeabilidade, elevada resistência à abrasão, baixos níveis de fissuração e um tempo de pega conveniente.<br /><br />Tais características proporcionam uma menor exsudação, melhor acabamento e maior durabilidade para os pisos.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; DISPLAY: block; HEIGHT: 222px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/piso3.jpg" /></a><br /><br /><strong>Microconcreto</strong><br /><br /><br />A palavra microconcreto engloba, na prática, uma série de misturas de materiais que são classificadas com este nome.<br /><br />Entre elas temos o grout, alguns tipos de argamassas e o concreto elaborado com agregados graúdos de pequena dimensão (até 9,5 mm), também conhecido como concreto de pedrisco.<br /><br />Independentemente do nome, os processos de dosagem e aplicação destes materiais, devem obedecer aos mesmos padrões de qualidade dos demais concretos.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro2.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro2.JPG" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro1.jpg" /></a><br /><br /><br />Outra observação importante é a de que quanto maior a dimensão dos agregados e mais variada a sua granulometria, mais econômico se torna o traço. Portanto, os microconcretos devem ser utilizados de preferência para reparos, em peças de pouca espessura, ou densamente armadas.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro4.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/micro4.JPG" /></a><br /><br /><br /><br /><strong>Grout</strong><br /><br /><br />Grout é uma argamassa composta por cimento, areia, quartzo, água e aditivos especiais, que tem como destaque sua elevada resistência mecânica.<br /><br />Ele se caracteriza por ser auto adensável, permitindo sua aplicação no preenchimento de vazios e juntas de alvenaria estrutural.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout2.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout1.jpg" /></a><br /><br /><br />Outros pontos fortes de sua utilização estão na recuperação de estruturas, na fixação de equipamentos, no reparo de pisos, entre outros.<br /><br />No mercado, podemos comprá-lo em grandes volumes ou em pequenas embalagens, para adicionar água, misturar e aplicar.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout3.jpg" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/grout4.jpg" /></a><br /><br /><br /><br />Podem ser “virados na obra”, desde que se tenha o conhecimento e os materiais necessários para este tipo de operação.<br /><br />Chegam a atingir resistências superiores a 25 MPa em 24 horas e a passar dos 50 MPa aos 28 dias.<br /><br /><strong>Concreto extrusado (maquininha)</strong><br /><br /><br />Concreto extrusado é aquele que é aplicado para a construção de guias e sarjetas.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado1.jpg" /></a><br /><br /><br />Basicamente elas são construídas por um destes métodos:<br /><br />1- Com peças pré-moldadas, que são alinhadas e assentadas no local;<br />2- Apenas com as guias pré-moldadas e as sarjetas sendo concretadas na obra;<br />3- Através de uma máquina extrusora, que recebe o concreto diretamente do caminhão betoneira e segue ao lado deste, enquanto molda o conjunto.<br /><br />O concreto utilizado na máquina extrusora deve ser elaborado com brita zero (pedrisco) e ter uma consistência (slump) de aproximadamente 20 mm para atender às necessidades do equipamento.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado2.JPG" /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/guia.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 150px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/guia.jpg" /></a><br /><br /><br /><br />O consumo de cimento deste concreto varia entre 200 e 300 kgs/m³.<br /><br />O rendimento do equipamento depende do perfil da peça, mas chega a atingir vinte metros lineares de guia/sarjeta com um metro cúbico de concreto.<br /><br />O concreto que passa pela máquina extrusora é também conhecido como “concreto extrusado”, “concreto farofa” ou “concreto maquininha”.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado2.JPG"></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado2.JPG"></a><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/extrusado3.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Resistência Característica do Concreto à Compressão </strong><br /><br /><br />O cálculo de uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será utilizado na estrutura.<br /><br />Portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo:<br /><br />Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.<br /><br />Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm².<br />Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 Kgf/cm².<br /><br />O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas etapas da obra, como por exemplo:<br /><br />Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições, etc.<br /><br /><br />No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente o slump.<br /><br />No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão.<br /><br /><br />Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa.<br /><br />A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), descreve com exatidão os ensaios de Resistência à Compressão e de Slump Test, através de suas normas.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/prensa.jpg"><strong><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 237px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/prensa.jpg" /></strong></a><strong><br /><br /></strong>O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa.<br /><br /><br />Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras, etc.<br /><br /><br /><br /><strong>Consistência do Concreto </strong><br /><br /><br />A consistência é um dos principais fatores que influenciam na trabalhabilidade do concreto. Cabe ressaltar este assunto, pois muito se confunde entre consistência e trabalhabilidade.<br /><br /><br />O termo consistência está relacionado a características inerentes ao próprio concreto e está mais relacionado com a mobilidade da massa e a coesão entre seus componentes.<br /><br />Conforme modificamos o grau de umidade que determina a consistência, alteramos também suas características de plasticidade e permitimos a maior ou menor deformação do concreto perante aos esforços.<br /><br />Um dos métodos mais utilizados para determinar a consistência é o ensaio de abatimento do concreto, também conhecido como slump test.<br /><br />Neste ensaio, colocamos uma massa de concreto dentro de uma forma tronco-cônica, em três camadas igualmente adensadas, cada uma com 25 golpes. Retiramos o molde lentamente, levantando-o verticalmente e medimos a diferença entre a altura do molde e a altura da massa de concreto depois de assentada (figura abaixo).<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/slump.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/slump.jpg" /></a><br /><br />A trabalhabilidade depende, além da consistência do concreto, de características da obra e dos métodos adotados para o transporte, lançamento e adensamento do concreto.<br /><br />Como exemplo, podemos dizer que um concreto com slump de 60 mm foi excelente e de fácil trabalhabilidade quando aplicado em um determinado piso. Este mesmo concreto, aplicado em um pilar densamente armado, foi um tremendo desastre, ou seja, a consistência era a mesma (60 mm), mas ficou impossível de se trabalhar.<br /><br />O que costuma ocorrer na obra, nestes momentos de difícil aplicação é do encarregado pela concretagem solicitar para colocar água no concreto, alterando as características do mesmo.<br /><br />A relação entre água e cimento é essencial para a resistência do concreto e não pode ser quebrada. Não dá para remediar sem correr riscos. O correto é sempre fazer ou comprar um concreto de acordo com as característica das peças e com os equipamentos de aplicação disponíveis. As Concreteiras têm sempre profissionais capacitados a indicar o tipo de Slump apropriado para cada situação.<br /><br /><br /><br /><strong>Agregados para Concreto </strong><br /><br /><br />Agregados são materiais que, no início do desenvolvimento do concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe “corpo”, tornando-a mais econômica. Hoje eles representam cerca de oitenta por cento do peso do concreto e sabemos que além de sua influência benéfica quanto à retração e à resistência, o tamanho, a densidade e a forma dos seus grãos podem definir várias das características desejadas em um concreto.<br /><br />Devemos ter em mente que um bom concreto não é o mais resistente, mas o que atende as necessidades da obra com relação à peça que será moldada. Logo, a consistência e o modo de aplicação acompanham a resistência como sendo fatores que definem a escolha dos materiais adequados para compor a mistura, que deve associar trabalhabilidade à dosagem mais econômica.<br /><br />Os agregados, dentro desta filosofia de custo-benefício, devem ter uma curva granulométrica variada e devem ser provenientes de jazidas próximas ao local da dosagem. Isto implica em uma regionalização nos tipos de pedras britadas, areias e seixos que podem fazer parte da composição do traço.<br /><br />Com relação ao tamanho dos grãos, os agregados podem ser divididos em graúdos e miúdos, sendo considerado graúdo, todo o agregado que fica retido na peneira de número 4 (malha quadrada com 4,8 mm de lado) e miúdo o que consegue passar por esta peneira.<br /><br />Podem também ser classificados como artificiais ou naturais, sendo artificiais as areias e pedras provenientes do britamento de rochas, pois necessitam da atuação do homem para modificar o tamanho dos seus grãos. Como exemplo de naturais, temos as areias extraídas de rios ou barrancos e os seixos rolados (pedras do leito dos rios).<br /><br />Outro fator que define a classificação dos agregados é sua massa específica aparente, onde podemos dividi-los em leves (argila expandida, pedra-pomes, vermiculita), normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita).<br /><br />Devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os ensaios necessários para sua utilização e servem para definir sua granulometria, massa especifica real e aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos, etc.<br /><br /><br /><br />A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão que define estes ensaios e suas formas de execução. Os resultados dos mesmos vão implicar na aprovação dos agregados para sua utilização no concreto.<br /><br />Uma das vantagens do concreto dosado em central é, portanto, que este pacote de ensaios já está embutido na contratação dos serviços de concretagem.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Carregadeira.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 149px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Carregadeira.JPG" /></a><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/agregados%208%20A.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 149px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/agregados%208%20A.jpg" /></a><br /><br /><strong>Nas Centrais Dosadoras os agregados devem ser separados em baias e são colocados nas balanças ou caixas com o auxílio de uma pá carregaderia.<br /></strong><br /><br /><br /><strong>Aditivos para Concreto e Argamassa </strong><br /><br /><br />Os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de fundamental importância para sua composição. Há quem diga que eles são o quarto elemento da família composta por cimento, água e agregados e que sua utilização é diretamente proporcional à necessidade de se obter concretos com características especiais.<br /><br />Eles tem a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar seus pontos fracos.<br /><br />Como exemplo, podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do concreto nos seguintes aspectos:<br /><br />- Trabalhabilidade<br />- Resistência<br />- Compacidade<br />- Durabilidade<br />- Bombeamento<br />- Fluidez (auto adensável)<br /><br />E pode diminuir sua:<br /><br />- Permeabilidade<br />- Retração<br />- Calor de hidratação<br />- Tempo de pega (retardar ou acelerar)<br />- Absorção de água<br /><br />Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar devidamente informado sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o produto e a dose exata.<br /><br />Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer mais saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados na dose errada.<br /><br />Tomando-se os cuidados necessários a relação custo-benefício destes produtos é muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não abrem mão das suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles apropriados para conseguir o melhor desempenho possível dos concretos aditivados.<br /><br /><strong>Materiais que podem ser adicionados ao concreto. </strong><br /><br /><br />A necessidade de aprimorar certas características do concreto, levou ao desenvolvimento dos aditivos e incentivou também a busca por outros tipos de materiais que, adicionados ao concreto, pudessem melhorar ainda mais o seu desempenho.<br /><br />Várias experiências de sucesso já consagraram alguns destes materiais, que atingiram objetivos como: aumentar a resistência, colorir o concreto, diminuir o calor de hidratação, reduzir fissuras, etc.<br /><br />Estes materiais, quando adicionados à mistura, não têm uma classificação oficial, mas podemos dizer que no concreto, tudo que não é cimento, agregado, água ou aditivo, pode ser chamado de adição.<br /><br />Entre os materiais utilizados como adições temos as fibras de nylon ou de polipropileno que evitam fissuras, os pigmentos para colorir, as fibras de aço que substituem armaduras, o isopor para enchimentos, a sílica ativa e o metacaulim que aumentam a resistência e diminuem a permeabilidade, entre outros.<br /><br />Cabe ressaltar que os cimentos também passam por seu próprio desenvolvimento. As adições de Filler, Escória e Pozolana, por exemplo, são responsáveis pelos cimentos do tipo CPII-F, CPII-E e CPII-Z. Elas propiciam uma diminuição da permeabilidade e da porosidade capilar, aumentam a resistência a sulfatos e reduzem o calor de hidratação.<br /><br />Outro ponto positivo é que certos tipos de adições, tanto no cimento quanto no concreto, carregam também consigo um benefício ambiental.<br /><br /><br /><br />No caso das cinzas volantes e das escórias de alto forno, consideradas subprodutos poluidores, temos não só um destino para estes resíduos, mas também uma economia da energia elétrica utilizada nos processos e um aumento na vida útil das jazidas de calcário.<br /><br /><br /><br />Como tudo no concreto, os cuidados com as adições devem ser os maiores possíveis, tanto na compatibilidade com os outros componentes do concreto, quanto na realização de dosagens experimentais, definições de sistemas de cura, tipos de fôrmas, etc.<br /><br /><br /><strong>Aço para Concreto Armado </strong><br /><br /><br />O aço é uma liga metálica de ferro e carbono, com um percentual de 0,03% a 2,00% de participação do carbono, que lhe confere maior ductilidade, permitindo que não se quebre quando é dobrado para a execução das armaduras.<br /><br />Os fios e barras de aço utilizados nas estruturas de concreto são classificados em categorias, conforme o valor característico da resistência de escoamento (fyk). Nesta classificação, a unidade de medida está em kgf/mm², sendo os aços classificados como: CA 25; CA 40; CA 50 ou CA 60.<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ensaio_tracao.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/ensaio_tracao.jpg" /></a><br /><br /><br />No caso do CA 50, por exemplo, sua resistência (fyk) é equivalente a 500 MPa.<br /><br />Os aços podem também ser divididos conforme o processo de fabricação, ou seja:<br /><br />Aços Tipo A- Fabricados pelo processo de laminação a quente sem posterior deformação a frio, ou por laminação a quente com encruamento a frio.- Apresentam em seu gráfico de tensão x deformação um patamar de escoamento.<br />- São fabricados com bitolas (diâmetros) iguais ou maiores do que 5mm.<br />- São denominados barras de aço.<br /><br />Aços Tipo B- Fabricados pelo processo de laminação a quente com posterior deformação a frio (trefilação, estiramento ou processo equivalente).- Não apresentam em seu gráfico tensão x deformação um patamar de escoamento.<br />- São fabricados com bitolas de 5,0mm; 6,3mm; 8,0mm; 10,0mm e 12,5mm.<br />- São denominados fios de aço.<br /><br />Outras informações básicas:<br /><br />As barras de bitola igual ou superior a 10 mm deverão apresentar marcas de laminação, identificando o produto e a categoria do material.<br /><br />As de bitola inferior a 10 mm e os fios serão identificados por cores, (pintura do topo).<br /><br />Para projeto, devem ser usados os diâmetros e seções transversais nominais indicadas na NBR 7480 (Barras e fios de aço destinados à armadura para concreto armado).<br /><br />O módulo de elasticidade do aço pode ser admitido como sendo 210 GPa, na falta de valores fornecidos pelo fabricante, ou de ensaios específicos.<br /><br />Pode-se assumir o valor de 7850 kg/m³, para a massa específica do aço de armadura passiva.<br /><br />Mais informações podem ser encontradas na página sobre concreto armado e nas normas NBR 7480 e NBR 6118 da ABNT.<br /><br /><br /><strong>Fôrmas para Concreto</strong><br /><br /><br />O desenvolvimento do concreto, nas últimas décadas, não foi apenas com relação aos componentes da mistura, mas envolveu todos os processos que pudessem interferir na qualidade, no custo da obra e nos cuidados com o meio ambiente.<br /><br />As fôrmas não ficaram fora desta evolução. Sem o seu avanço, a alta velocidade das obras, permitida por concretos mais resistentes e menos deformáveis, estaria totalmente comprometida.<br /><br />A necessidade é a mola mestra do progresso, e como sempre é dela que surgem as boas soluções. No caso das fôrmas, a preocupação com o meio ambiente, a quantidade de reaproveitamentos, a qualidade no acabamento do concreto, a praticidade na hora de montar e desmontar, são alguns dos fatores que impulsionaram o setor.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/forma7.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 269px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/forma7.jpg" /></a><br /><br /><br />O trabalho que era feito na obra, de maneira artesanal, gerando resíduos e desperdícios de toda ordem, virou uma produção industrializada, com projetos sob medida e redução do custo final.<br /><br />Além dos métodos de trabalho, a variedade de materiais para a confecção das fôrmas também cresceu. O que era exclusividade das madeiras naturais, evoluiu para os compensados de reflorestamento e ganhou a concorrência de formas metálicas, dos plásticos e atualmente até de plásticos reciclados.<br /><br />Seja qual for o material ou o método de trabalho, um bom estudo das alternativas é fundamental antes de comprar ou alugar um conjunto de fôrmas.<br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Tunel_obra.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 269px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/Tunel_obra.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><strong>Preço de concreto</strong><br /><br /><br />Para calcular o valor a ser gasto com o preparo do concreto na própria obra, raramente são considerados todos os custos que envolvem este processo.<br /><br />Custos com equipamentos, energia, perda de material, mão de obra, mobilização, controle tecnológico, entre outros, quase nunca são levados em conta.<br /><br />Com o objetivo de facilitar este cálculo e trazê-lo mais próximo da realidade, fornecemos uma planilha de calculo em excel (clique no link abaixo da imagem).<br /><br /><br /><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/calculadora2.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 258px; DISPLAY: block; HEIGHT: 166px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/calculadora2.JPG" /></a><br /><a href="http://www.4shared.com/file/117777263/34b67c00/custo_do_concreto.html">http://www.4shared.com/file/117777263/34b67c00/custo_do_concreto.html</a><br /><br />Ela segue preenchida com parâmetros baseados na norma da ABNT NBR 12.655 (Preparo, Controle e Recebimento de Concreto) e em estatísticas levantadas por profissionais que trabalham na área de custos.<br /><br /><br /><br />Na planilha só é preciso preencher os campos com os preços cobrados pelos seguintes materiais em sua cidade:<br /><br />- saco de cimento<br /><br />- metro cúbico da areia<br /><br />- metro cúbico de pedra 1<br /><br />Você pode ainda alterar alguns parâmetros existentes. As instruções estão na própria planilha.<br /><br />Após o cálculo do seu custo, faça um comparativo com o valor que as empresas de concretagem da sua região cobram por este concreto.<br /><br /><br />Fonte e créditos totais do conteúdo acima: Portal do concretoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5275356164831864974.post-36351992209125085102009-07-13T08:50:00.003-03:002009-07-13T09:01:03.277-03:00Concreto Alto Adensável - CAA<strong>Concreto Auto Adensável ou Fluído<br /></strong><br />Indicados para concretagens de peças densamente armadas, estruturas pré-moldadas, fôrmas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas, etc.<br /><br />Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade.<br /><br /><br /><br /><p><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/auto_adensavel.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/auto_adensavel.jpg" /></a><br /><br />Sua característica é de fluir com facilidade dentro das formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, sem o uso de equipamento de vibração.<br /><br />Para lajes e calçadas, por exemplo, ele se auto nivela, eliminando a utilização de vibradores e diminuindo o número de funcionários envolvidos na concretagem.<br /></p><p><a href="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/auto_adensavel3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; DISPLAY: block; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.portaldoconcreto.com.br/site/imagem/auto_adensavel3.jpg" /></a></p><br /><br /><strong>Veja na prática a fluidez do CAA na aplicação diretamente do caminhão betoneira.</strong><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/St6SN3lGwCs&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/St6SN3lGwCs&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><strong>Veja na prática a fluidez do CAA na aplicação com a bomba-lança.</strong><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/moQQXUKYGlk&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/moQQXUKYGlk&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Fonte: Portal do conreto e youtubeUnknownnoreply@blogger.com0