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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Instalações hidráulicas

Veja passo-a-passo como levantar as quantidades das instalações hidráulicas com base nos projetos de arquitetura

Por Bernardo Corrêa Neto engenheiro civil e gerente de engenharia da PINI


Geralmente a orçamentação das instalações hidráulicas é realizada com os projetos de instalações. No entanto, com os projetos de arquitetura já é possível orçá-las, como mostraremos a seguir. Para isso, dividiremos as instalações hidráulicas em quatro partes: 1) entrada; 2) distribuição interna; 3) prumadas; e 4) rede de incêndio.


Entrada
Para entrada adote:
> Um abrigo para cavalete - un.
> Um cavalete com tubo de aço galvanizado, com diâmetro de 25 mm (1") - un.


Distribuição interna
Para quantificação, somaremos as quantidades dos pontos de água fria (Paf) e de água quente (Paq). Adotaremos como exemplo o projeto de arquitetura abaixo.




Água fria
Some todos os pontos de água fria sem esquecer os pontos de filtro na cozinha, da máquina de lavar na área de serviço e dos pontos de torneira em varandas e terraços (se houver).

Analisando o projeto de arquitetura utilizado como exemplo, temos três ou quatro pontos de água fria: lavatório, chuveiro, vaso sanitário e ducha higiênica (opcional).

Para calcular as quantidades de cada ponto de água fria, adote:
> 8 m de tubo soldável marrom de PVC Ø 25 mm (m)
> Três curvas 90º soldável de PVC marrom Ø 25 mm (un.)
> Um tê 90º soldável de PVC marrom Ø 25 mm (un)


Água quente
Caso o banheiro tenha rede de água quente, teremos dois pontos: um para o lavatório e um para o chuveiro. Na rede de água quente vamos adotar tubos e conexões de cobre. No entanto, o material pode ser alterado para CPVC, se desejar.

Para cada ponto de água quente, adote:
> 8 m de tubo soldável de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (m)
> Quatro cotovelos soldáveis bolsa x bolsa de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (un.)
> Um tê soldável de cobre (ou CPVC) Ø 22 mm (3/4") (un.)

Adote também um registro de gaveta com canopla Ø 20 mm (3/4") para cada ambiente "molhado" que tiver rede de água quente. Os registros da rede de água fria serão inclusos nas prumadas.


PRUMADAS
Para calcular todos os itens das prumadas, é necessário determinar a quantidade de prumadas (Qp) de água fria. Para tal, analise a planta baixa do pavimento-tipo ou da casa. Normalmente haverá uma prumada para cada ambiente molhado. Porém, os ambientes contíguos podem ser alimentados por prumada única. Anote também a altura da edificação (Ht) e o número de pavimentos (Np).

Com esses dados, teremos:
> Qp x Ht = quantidade total de tubo soldável de PVC marrom Ø 50 mm (m) (para as prumadas)
> Ht = quantidade total de tubo soldável de PVC marrom Ø 40 mm (m) (ligação entre cisterna e reservatório superior)
> Np x Qp = quantidade total de registros de gaveta bruto Ø 50 mm (2")
> Um automático de boia (para o recalque)
> Duas torneiras de boia Ø 25 mm (1") (para os reservatórios)
> Dois conjuntos elevatórios motor-bomba (centrífuga) de 3/4 HP (para recalque)


REDE DE INCÊNDIO
Agora temos que levantar a quantidade de prumadas de incêndio (Qpi). Normalmente as prumadas são localizadas nos corredores de serviço onde ficam as caixas de incêndio com as mangueiras. O número de pavimentos (Np) e a altura da edificação (Ht) também entram na conta.

Teremos então:
> Qpi x Np = quantidade de abrigos para hidrante em chapa, com mangueira de 65 mm (2 1/2") x 20 m (un.)
> Qpi x Np = quantidade de hidrantes com registro globo angular 45 d = 65 mm (2 1/2") (un.)
> Qpi x Ht = quantidade de tubo aço galvanizado Ø 3" (m)

Por fim, caso a edificação também possua rede de combate a incêndio com pontos de splinkers, podemos adotar um ponto a cada 10 m2. Para cada ponto coloque 6 m de tubo de aço galvanizado Ø 3/4".

Fonte: Construçãomercado

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Hidráulica - Projeto- Instalação - Dúvidas

Hidráulica - Projeto

A obra está pronta, cada móvel no seu lugar, cortinas nas janelas. É nessa hora que muita gente faz a descoberta: a planta hidráulica tem problemas. Ou, no mínimo, não ficou exatamente como era desejado. Nesse caso, quase sempre é tarde demais: qualquer mudança implicaria em quebra de paredes e perda de material de acabamento.

É claro que nem sempre as situações beiram a tragédia, mas desde pequenos detalhes, como a torneira do chuveiro que fica sob o jato de água (o mais adequado é colocá-la ao lado, evitando que a água fria caia sobre o braço), até problemas mais graves, como a água que volta pelo ralo, a falta de pressão no chuveiro, a má colocação de aquecedores e aquelas horríveis manchas nas paredes onde há vazamentos, já são suficientes para dar muita dor de cabeça.

Além disso, é bom lembrar que as instalações hidráulicas não dizem respeito apenas às redes de abastecimento e coleta de esgoto, mas também às tubulações de gás e à rede de águas pluviais.

Portanto, faça seu projeto de hidráulica, estabelecendo a disposição das torneiras e dos canos, antes de começar a reformar ou a construir.

O primeiro passo

A primeira pergunta é: o que é um bom projeto de hidráulica? É aquele que atende às necessidades dos usuários do imóvel, que facilita futuros reparos e que se integra ao plano arquitetônico ­ tanto do ponto de vista da forma quanto do custo.

Não espere economia nesse item. Um projeto de hidráulica custa quase o mesmo que o estrutural. E a melhor maneira de garantir instalações hidráulicas confiáveis e adequadas à sua necessidade é acompanhar de perto a elaboração e a execução do projeto.

A pressão da rua

Uma das primeiras preocupações para quem vai construir, ou mesmo reformar, deve ser a pressão da água na rua. Quando a pressão é baixa, encher a caixa-d'água pode levar muito tempo, o chuveiro acaba se reduzindo a um quase conta-gotas, e os aparelhos eletrodomésticos, como as máquinas de lavar louças e lavar roupa, demoram muito mais para completar suas funções. Na outra ponta da equação, quando a pressão é alta demais, você vai precisar de tubos mais resistentes e mais largos e ter atenção redobrada quanto às emendas e conexões. Se a sua obra se enquadra numa dessas duas categorias, calma! O mercado oferece dispositivos que elevam ou reduzem a pressão da água.


Hidráulica - Tabela - Tubo de pvc


E como evitar o golpe de aríete? Já ouviu falar do teste de estanqueidade? Tem idéia do que fazer se em sua casa a água chega sem muita pressão?

Este Hidráulica sem segredos ­ um especial da revista Arquitetura & Construção ­ traz as principais informações de que você precisa para iniciar bem sua obra. Conhecendo os procedimentos básicos para realizar um bom projeto, e todos os percalços que podem permear o seu caminho para uma instalação hidráulica perfeita, você evita uma série de problemas futuros.

Se já construiu sua casa, ou está reformando, esta edição também será útil, pois revela os segredos para reparar ou manter em ordem o seu sistema. Até mesmo aqueles consertos mais simples, como a troca do vedante da torneira e a limpeza da caixa sifonada, vão perder definitivamente o mistério.

Por dentro dos canos

Hora de pensar em tubos e conexões. Primeira dúvida: que material usar? O PVC encabeça o ranking dos mais conhecidos, mas o mercado oferece ainda outras famílias de produtos: o cobre, que ocupa um espaço importante na construção civil, especialmente no transporte de água aquecida, o CPVC (um tipo de PVC para água quente), o aço galvanizado e até novidades como o polietileno reticulado, que já equipa alguns edifícios brasileiros. Qual desses materiais se adapta melhor ao seu projeto? A resposta depende de diferentes fatores, alguns técnicos, outros pessoais e econômicos.

Antes de comprar tubos, porém, atenção nas medidas: elas são dadas em milímetros (as peças soldáveis) e polegadas (as rosqueáveis). Quando os dois tipos estão presentes na mesma peça, ela trará as duas medidas: milímetros de um lado e polegadas ­ que correspondem a 2,54 cm ­ do outro. Como os itens rosqueáveis têm espessura de parede diferente dos soldáveis, siga a tabela acima, que traz a conversão das medidas levando em conta essa diferença. Tome cuidado, ainda, com a conversão de cobre para PVC/CPVC: as medidas também serão diferentes, já que o cobre é mais resistente e, portanto, tem paredes mais finas (tabela ao lado). Na hora de trocar um material por outro, fique atento.


Não se engane na conversão







Hidráulica - Instalação


Alguns itens são decisivos para uma boa planta hidráulica. Repare na colocação dos registros de gaveta, que controlam o fluxo de água em seções da casa. Na cozinha e na lavanderia, não há necessidade de muitos deles: um para água quente e outro para água fria dão conta do recado. No banheiro, pode ser útil destinar um registro exclusivo para a válvula de descarga: se ela precisar de conserto, o resto do banheiro não fica sem água.

Providencie caixas de gordura e de inspeção a intervalos regulares, de preferência, na saída de cada cômodo. Em caso de entupimento, a manutenção é feita a partir delas: o resultado é uma extensão menor de tubos a serem desimpedidos.





Hidráulica - Dúvidas


A seguir, algumas dúvidas que surgem sempre que pensamos em encanamentos e instalações. Não se esqueça de que as respostas são conselhos e orientações genéricos, e, eventualmente, o seu problema pode apresentar particularidades que só um profissional treinado estará apto a desvendar.

Como ficam os projetos hidráulicos em casas pré-fabricadas?

Em princípio, eles seguem os mesmos mandamentos das construções de alvenaria. A maior diferença talvez esteja na caixa-d'água. Muitas casas pré-fabricadas não têm estrutura no telhado para suportar o peso de um reservatório. Muitas delas, inclusive, são construídas com telha-vã (sem o forro). Assim, a solução é colocar a caixa-d'água do lado de fora, erguendo uma torre para criar pressão. Caso dispense a torre, o uso de um pressurizador será imprescindível para que torneiras, aquecedores e chuveiros funcionem bem.

Água quente esgoto abaixo, o que pode acontecer?

Imagine a situação: você ferveu água para preparar macarrão. Na hora de escorrer, essa água tem temperatura próxima dos 100 °C, muito acima do que é normalmente suportado por vários materiais usados em rede de esgoto. Se o sifão da pia for de metal, você se livrou do problema. Mas, se for de PVC, por exemplo, ele pode não resistir e trincar. Na dúvida, quando for jogar água quente na pia da cozinha, abra também a torneira de água fria (não sobre o macarrão, por favor).
No chuveiro e na pia do banheiro o risco não existe, já que a temperatura da água é sempre bem menor, dificilmente ultrapassando os 40 °C.

Por que brota água de uma parede sem encanamentos?

Especialmente para quem mora em apartamento, essa é uma cena muitas vezes real. A explicação é simples: muitos edifícios usam entulho para completar o espaço entre a laje e o contrapiso. Se o apartamento de cima tiver algum vazamento, essa água escorrerá e começará a encharcar o entulho. Talvez demore muito tempo até que ela escoe por algum lugar, mas, inevitavelmente, isso acaba acontecendo. Aí, a água surge em qualquer lugar do apartamento de baixo, mesmo em paredes onde não há tubulação.
Outra possibilidade é que haja uma falha na calha que capta a água das chuvas. Se ela passa por uma parede seca, o vazamento vai aparecer

O que é e como funciona o triturador?



Os trituradores são aparelhos eletrodomésticos que vêm se tornando cada vez mais comuns no Brasil. Um triturador (foto) é composto basicamente de um motor e de lâminas. Como o nome já diz, o dispositivo se encarrega de transformar resíduos sólidos em pedaços muito pequenos, que podem facilmente passar pelo encanamento, evitando o risco de entupimento.

O aparelho é instalado na pia da cozinha, sob uma cuba especial, com uma saída de água de maior diâmetro. Quando você joga restos de alimentos dentro da pia e aciona o triturador, ele mói o material e o joga na rede de esgoto.

Minha rua não tem rede de esgoto, o que fazer?

Só existe uma alternativa: recorrer a uma fossa séptica. Você pode comprá-la em lojas especializadas ou construí-la, dimensionando-a para atender às suas necessidades. Seu funcionamento é simples: de um lado fica a entrada de esgoto, e, do outro, a saída, sempre num nível mais baixo. É essa diferença de altura que garante que o esgoto vá para o fundo da caixa, forçando o depósito de material sólido. Nesse processo, forma-se uma camada de lodo e outra, acima, de gordura (a água que sai da caixa é o chamado efluente). Depois de passar pelo processo de decantação da fossa, o efluente deve ser infiltrado no solo. Mas atenção: não é permitido lançar resíduo de esgoto na rede de águas pluviais ou em cursos d'água.

Atente, ainda, para a manutenção, feita pelos caminhões limpa-fossa, equipados com um tubo e uma bomba de sucção: eles retiram o lodo acumulado no fundo da fossa.

Quais os métodos utilizados para detectar vazamentos?

Não existe método infalível nesse quesito. Uma coisa é certa: se a sua conta de água aumentar muito e rapidamente, sem que haja motivo para tal, é quase certo que o sistema hidráulico da sua casa tenha falhas. Nesse caso, nem a tecnologia ajuda muito. Algumas empresas oferecem o serviço de detecção de vazamentos com aparelhos de ultra-som, que prometem apontar sua localização. O problema está no preço, geralmente salgado.

Outra alternativa é usar o método do copo com água, empregado por muitos encanadores experientes. Funciona assim: feche o registro de entrada de água da rua e todas as torneiras e terminais de saída de água da casa. Em seguida, pegue um copo com água até a borda. Abra uma das torneiras e mergulhe a ponta dessa torneira na água. Se houver vazamento no seu sistema, a água será aos poucos sugada pela torneira aberta. Quanto mais próxima ela estiver do vazamento, mais rapidamente a água será absorvida.

Isso acontece porque, quando você fecha o registro da rua e todas as saídas de água, o sistema da sua casa fica isolado, mas resta a água do reservatório. Caso haja algum vazamento, a água da caixa continuará escorrendo para lá. À medida que deixa o sistema pelo furo, a água provoca deslocamento de ar, gerando nos canos um certo vácuo, que puxa a água do copo. O método não é muito eficiente em apartamentos, que têm seu sistema interligado ao do edifício.

Por que as banheiras de hidromassagem causam problemas?

Aqui, a mão-de-obra é fundamental. Muitas vezes, o erro acontece na hora da instalação. Lembre-se de que um equipamento desse tipo lida com água pressurizada e aquecida, duas características que por si só demandam maiores cuidados. Além disso, o seu projeto deve favorecer a instalação, diminuindo, por exemplo, o uso excessivo de conexões, que sempre potencializam as chances de problemas. Outro item que não pode passar despercebido é a caixa sifonada (foto). Ela precisa ter uma vazão maior para suportar a água e a espuma que caem no sistema de esgoto, vindas da banheira.

Quais os erros mais comuns nas instalações hidráulicas?

Além dos casos óbvios, como juntas e conexões mal ajustadas, as instalações hidráulicas podem padecer de uma série razoável de erros de planejamento. A hora de pensar neles é antes da construção. Quanto ao abastecimento- colocação inadequada de aquecedores
Os aquecedores centrais precisam ser dispostos sob as caixas-d'água. Nunca ao lado, mesmo que estejam em um nível inferior. Se o seu aquecedor não estiver em linha reta sob o reservatório, você com certeza não estará usando toda sua capacidade de aquecimento. Nesse caso, a saída é instalar um pressurizador, que deve ser colocado no caminho entre a saída da caixa-d'água e a entrada do aquecedor, aumentando a pressão que chega a esse aparelho.

- falta de teste de estanqueidade
Assim que os tubos estiverem instalados, abra os registros, espere alguns minutos e observe cada centímetro do encanamento. Só feche as paredes se não tiver encontrado um único ponto de vazamento. Sempre que possível, o teste deve ser feito com o acoplamento de um pressurizador ao sistema. Com pressões mais altas, a chance dos eventuais vazamentos aparecerem é maior.

- instalação inadequada de registros de passagem ou de gaveta


Quando o assunto são registros de passagem (foto), chamados pelos profissionais de registros de gaveta, muitas vezes vale a lógica do quanto mais, melhor. Mas tudo é pensado de acordo com a configuração da sua casa. Dependendo do seu projeto, pode ser interessante colocar num mesmo registro individual as saídas de água da lavanderia, um segundo para os pontos da pia da cozinha e um terceiro para o banheiro. Mas existem outras disposições possíveis. No banheiro, por exemplo, uma solução é optar por ter um registro para a pia e para o chuveiro e outro, individual, para a válvula de descarga. Assim, em caso de manutenção da válvula, os outros aparelhos do banheiro continuam sendo usados. Em qualquer situação, uma recomendação importante é não deixar esses registros meio abertos. Ou seja, se você estiver usando a água, eles devem permanecer totalmente abertos, mesmo que você tenha muita pressão no seu sistema. Lembre-se de que esses registros não foram feitos para regular a força da água ­ prática que causa danos irreversíveis ao mecanismo dessas peças. Caso isso aconteça, a única solução é trocar o conjunto todo, com os habituais inconvenientes de quebra de paredes e de revestimentos

Quanto ao esgoto

- ângulos retos
São dois os problemas: ângulos retos tendem a aumentar a tensão e a pressão do sistema; o que é pouco desejável, quando se fala em esgotos. Também facilitam o acúmulo de sujeira. Escolha conexões com ângulos inferiores a 90°.

- excesso de ramais
O que vale aqui é a lógica de reduzir o uso de material. Diminuindo a quantidade de tubos, você minora, também, os riscos de vazamentos.

- falta de ventilação no sistema
Trata-se de um tubo que sai do sistema de esgotos em direção ao telhado. Lá em cima, sua ponta é aberta, garantindo a entrada de ar e o predomínio da pressão atmosférica no sistema. Não descuide desse detalhe: junto com a exata inclinação dos tubos, ele será responsável pelo correto escoamento das águas. A ventilação ainda evita que o mau cheiro da rede invada os ambientes da casa.

O que é o golpe de aríete e como evitá-lo?

Trata-se de uma forte trepidação que acomete o sistema hidráulico sempre que uma saída é fechada. O motivo é simples: quando uma saída é aberta, a água corre pela tubulação e sai do sistema. Assim que se fecha a saída e o fluxo é interrompido, a água tende a refluir para dentro dos tubos. Quando esse refluxo é muito violento, ocorre o golpe de aríete ­ quase sempre com as válvulas de descarga, que trabalham com tubos largos e pressões elevadas. Com o tempo, isso pode até provocar rachaduras e vazamentos. As novas válvulas já saem de fábrica com dispositivos que evitam o problema. Se sua casa sofre com esse efeito, troque a válvula.

Quero fazer um poço artesiano em minha casa. Posso?

A lei diz que, onde houver rede de abastecimento de água, o consumidor deve fazer uso dela, preferencialmente. Mas não são raras as construções que optam pela perfuração de poços artesianos, mesmo nas cidades . Não pense, entretanto, que essa iniciativa representará o fim das contas de água. Para estar dentro da lei, a construção de um poço nas cidades deve ser comunicada à abastecedora, que instalará um hidrômetro e medirá o consumo do mesmo jeito. A diferença é que não será cobrado o abastecimento de água, apenas a taxa de coleta de esgoto, que representa 50% de sua conta.

Outro fator a ser levado em conta diz respeito aos rios poluídos. Se o seu poço captar água nas proximidades de um desses cursos, a chance de contaminação é muito grande. Mesmo em locais ermos, é indispensável o tratamento das águas de poço artesiano para que elas estejam adequadas ao consumo.

Hidráulica - Como fazer


Mesmo que você não tenha vocação para dublê de encanador, veja como são feitos alguns consertos básicos: trocar o sifão e o vedante da torneira, reparar a válvula de descarga, desentupir o ralo e usar a fita de vedação.


Não é preciso ter um arsenal de ferramentas para proceder aos reparos mais comuns. Bastam uma serra, uma trena, um grifo e uma chave inglesa para que você resolva tudo sozinho


A torneira está pingando
A responsabilidade é quase sempre do vedante (popularmente chamado de courinho). Ele é a peça que mais se desgasta nas torneiras ou nos registros. O mercado já dispõe de modelos de disco cerâmico, que dispensam o vedante.



A válvula de descarga disparou
Você terá que trocar o reparo. Trata-se do conjunto que controla o fluxo de água. Se sua válvula for antiga, chame o encanador: são mais de vinte itens a serem substituídos. Nos novos modelos, substitua o cartucho, conforme o esquema:




Fonte: Site Engenharia