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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Arquiterura e Projetos - Simbologia basica

Arquitetura e projetos - Escalas para plotagem


Dez Coisas que Aborrecem o Cliente do Engenheiro e do Arquiteto

Nesta semana concluímos nossa discussão sobre as coisas que aborrecem os clientes de engenheiros e arquitetos. E, para concluir, falaremos sobre o DEPOIS (a terceira e sempre desprezada das três fases do relacionamento cliente-profissional).
Boa leitura. Mande sua opinião sobre este artigo para o nosso site. Leia também os comentários dos demais leitores.

1. Profissional inacessível e desinteressado e ausente.
O leitor deve ter percebido que este defeito é grave em todas as fases do relacionamento entre o profissional e seu cliente. Mesmo questionando a celebre frase segundo a qual "o cliente sempre tem razão" (eu penso que não é bem assim), é preciso entender que o cliente (e com razão) detesta ser ignorado ou tratado como alguém sem importância. Saber dar ao cliente a devida importância e fazê-lo sentir-se relevante é uma coisa simples e vital (ou mortal, dependendo do caso).
O profissional deve cuidar para que não ocorra o desinteresse em ver o trabalho pronto; a falta de contato (abandono do cliente); a indisponibilidade para resolver problemas surgidos. e outras coisas do gênero.

2. Profissional que apresenta custos extras, depois de o serviço ser concluído.
O profissional, por ser "da área" e saber, inclusive, quais são os contratempos mais comuns, precisa ser capaz de definir antecipadamente os custos totais. As tais contas extras só servem para deixar uma imagem negativa na cabeça do cliente.

3. Profissional que utiliza produtos ou soluções de baixa qualidade.
O cliente não gosta de descobrir, depois do trabalho concluído (e pago) que algum produto utilizado tinha menos qualidade do que o necessário apenas porque o profissional quis economizar o próprios recursos. Qualquer produto ou solução que não sejam as melhores ou as mais adequadas devem ser escolhidos com o conhecimento prévio do cliente.

4. Profissional que não aceita fazer reparos depois que o trabalho foi concluído. Esse tipo de situação deve ser previsto (pois é muito freqüente). Não significa que deva ser feito sem cobrança de adicional, mas isto deve ser dito antes da obra começar. Lembre-se: um problema que ocorre com muita freqüência não pode ser considerado um IMPREVISTO. Pode (e deve) ser negociado com antecedência.

5. Profissional que demonstra má vontade em receber reclamações.
Saber ouvir uma reclamação pode economizar muito trabalho e algum dinheiro. Muitas vezes o cliente não quer (ou não precisa) que o profissional resolva o problema. Ele quer apenas RECLAMAR.

6. Profissional que não obtém a satisfação do cliente.
Isto acontece, muitas vezes, quando a negociação foi feita com base em promessas exageradas ou em omissões graves. Ou seja: trata-se de um problema difícil de resolver mas fácil de evitar.

7. Profissional que esconde informações.
Isto acontece quando o profissional não tem muita consciência do que ele realmente vende: informações processadas.
Existem três coisas essenciais para que um serviço de engenharia seja bem sucedido: informações, habilidades e conhecimentos. Dessas três coisas o cliente tem (ou pode vir a ter) apenas uma: informações. Isto não terá, para ele, nenhuma utilidade se ele não tiver os conhecimentos e as habilidades que o engenheiro ou arquiteto tem. Portanto, um profissional inteligente e autoconfiante não se preocupa em dar ao cliente o máximo de informação possível. É o mesmo que dar todas as tintas do mundo para quem não sabe pintar...

8. Profissional que fala mal de um ex-cliente.
A relação entre um profissional e seu cliente deve ser sagrada. Não deve ser usada para suas queixas em conversas com outros clientes. Trata-se de falta de educação e, no longo prazo, é punida com o ostracismo.

9. Profissional que se apropria do material utilizado durante a obra.
Se o cliente pagou pelos materiais que foram utilizados durante a obra, esse patrimônio é dele, mesmo que sejam produtos absolutamente inúteis para ele. O profissional não pode se apropriar de nada que seja da obra sem o consentimento explícito do cliente. (E não pense que o cliente não está prestando atenção. O bolso, meu amigo, é um órgão muito delicado e sensível do ser humano)

10. Profissional que não dá garantias.
Garantias são armas poderosas durante uma negociação. Porém, garantia real é aquela que já passou pelo teste da realidade. Os profissionais devem, durante suas negociações, tentar menos passar a imagem de infalíveis e passar mais a imagem de alguém que, quando falha, assume seus erros e providencia a correção com o mínimo de prejuízos para os seus clientes.

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
eniopadilha@uol.com.br

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Arquitetura

Arquitetura - O curso

Aqui falaremos um pouco do que é o curso de arquitetura e urbanismo de como o profissional trabalha.

O curso no Brasil é ministrado normalmente em cinco anos. Desde o primeiro ano, o aluno começa a ter uma base geral de como "projetar", mas o que seria projetar?

Há quem diga que o arquiteto apenas desenha casas e edifícios, mas a profissão vai muito mais além de desenhar, a palavra mais correta, seria projetar, não só pensando que ali vai ter uma porta ou uma janela, a cozinha ali e a sala aqui do lado. Projetar não é só definir quais ambientes e posicioná-los de uma maneira legal. Projetar é entender o funcionalismo da coisa, é desenhar em função do que se deseja obter, dependendo do tipo de construção, projetar, muitas das vezes, engloba muito mais conhecimento estético que funcional (ler debate funcionalismo x forma).

Dimensionar espaços, ajustá-los ao modo de viver, seguir alterações e desenvolvimento tecnológico, escolher melhor material para revestimento, acabamentos, pintura, etc., tudo isso o arquiteto tem por obrigação de está sempre em dia.

Durante os primeiros anos de curso, o aluno pode ainda se perguntar se 2 por 1.5 está legal para uma banheiro, ou se uma prateleira de 50cm na despensa pode acomodar seus mantimentos. Só que isso ainda não é projetar, não é só dimensionar um ambiente ou um móvel e se dar por terminado, projetar poderia por uns até ser determinado como inventar, mas inventar dentro do necessário, dentro do que se pede, ou do que se pretende obter. Por que criar um banheiro com 2 por 1.5 se podemos desenhar linhas curvas, arcos e elipses? Por que não dar aos ambientes uma forma mais agradável do que aquela "caixa de sapatos", como geralmente definimos.

Mas também não é apenas os projetos "não-caixas" que servem, existem muitos e quase todos estes, com a mesma função, mantendo em muitos deles, a estética, o lado artístico do projetista. Para falar a verdade, existem muitos projetos "caixa" melhores em todos os termos do que projetos "não-caixa"!

Bem, assim é o arquiteto, não é somente com a forma que se deve preocupar, é ainda com toda a parte financeira, por menor que seje o detalhe, mas o quanto mais barato a obra for para o cliente, melhor seu desenvolvimento com o próprio cliente, e com os futuros clientes. Um exemplo de detalhe, mínimo, mas que pode diminuir alguns centavos (nem que seje assim) na obra, como, se possível, manter todas as tubulações de água do banheiro, em uma só parede. E daí levantamos outra questão; temos sempre que manter todos os vasos, chuveiros, na mesma parede? Claro que não, pois se levarmos em conta todos esses detalhes, e outros ainda, seremos inpossibilitados, de um certo ponto de vista, de projetar, de criar ambientes, de criar espaços!

Devemos criar, projetar, aquilo que mais convém; aquilo que em primeiro lugar, o cliente pode ter, depois que seje de seu agrado, que não o pressione até mesmo psicologicamente.

Agora imagine levantar uma obra como um shopping ou um hospital sem um projeto. Como iniciar a obra? Qual o primeiro passo? Quais ambientes colocar? Quantos? e se precisar aumentar no futuro, tem como?

Com essas perguntas, melhor defino um projeto, ou seja, é a idéia, o pensamento, a própria obra, só que desenhada, projetada! Seguindo regras, para melhor impor o conforto ambiental e visual.

Arquitetura - Convenções básicas

Aqui você pode começar a se familiarizar com algumas representações básicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.








Arquitetura - Dimensões básicas

Aqui apresentamos algumas dimensões básicas usuais, mas vale salientar que estas não devem ser seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficiência física que necessitam de um espaço mais elaborado para sua comodidade.
É bom também lembrar que a melhor apostila é aquela que está em sua volta, como sua casa, escola, a própria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alterações a serem feitas.






Arquitetura - Planta baixa

A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente.
Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção.
A cota, é a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).

Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.


Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.





Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.



Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - alturaNa janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril


É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.
Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de




caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc

Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.



planta de situação

A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas.
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.


NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).

NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc.

NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.

Arquitetura - Esquadrias

Dentre os vários objetivos da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco.

Uma das funções mais importantes das janelas é a de promover a ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.

A janela ideal é aquela que permite o controle de vazão do ar e da direção do seu fluxo conforme a situação e as necessidades. Pode-se dizer que os parâmetros que caracterizam o desempenho de uma janela em termos de ventilação são:
a) Tipo de janela;
b) Posicionamento e dimensões relativas das aberturas de entrada e saída de ar;
c) Área útil da janela para passagem de ar;
d) Possibilidade de controle da área de passagem de ar;
e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar;
f) Possibilidade de separação dos fluxos de ar quente e frio.

O posicionamento, tipo e as dimensões relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e saída de ar de um ambiente influem não só na taxa como na homogeneidade da renovação do ar interior.

Considerando-se a ação dos ventos, a renovação do ar é maior, de um modo geral, quando a abertura de entrada está colocada na fachada que recebe a incidência do vento e a abertura de saída se encontra na fachada oposta.

A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente à direção de incidência do vento.

Com referência às dimensões relativas das aberturas, o número de renovações de ar é maior quando as áreas de entrada e de saída são iguais. A renovação de ar será melhor distribuída dentro do ambiente, porém, quando a área de entrada for maior que a de saída.

Tipologias de Janelas

1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.

Positivo: Possibilidade de se debruçar na metade do vão; ventilação de fácil regulagem; não ocupa áreas externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimensões.

Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vão; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltração de água para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.

2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.

Positivo: Ventilação razoalvemente regulável; posição não incômoda na área interna ou externa; pode-se aplicar grades, telas ou persianas.

Negativo: Libera apenas 50% do vão.

3) Janela de folha fixa:Não possui movimento. Adequada para iluminação.

4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em janelas de abrir para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Abertura completa o vão, o que facilita a limpeza externa.

Negativo: Nos casos de chuva a folha deverá ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; não é possível regular a ventilação.

5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da folha. Pode ser:
a) Projetante: quando o eixo de rotação se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação;
b) De tombar: quando o eixo de rotação se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura podde ser para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Possibilita boa ventilação nas áreas inferiores; permite debruçar-se no vão aberto.

Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformações.

6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não coinciente com as laterais das folhas.

Positivo: Realiza aberturas e grandes dimensões com um único vidro; facilidade de limpeza.

Negativo: Limitação no uso de grades, persianas ou telas.

7) Janela basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.

Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns, escolas; fácil limpeza; recomendada para ivisórias ou corredores porque tem pequena projeção para ambos os lados, sem prejuízos às áreas próximas.

Negativo: Não libera o vão; exige modulação de altura do vão.

8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.

Positivo: Vantagens idênticas às da janela projetante; com braço de articulação adequado, pode abrir em ângulo de 90 graus, melhorando ventilação e condições de limpeza.

Negativo: Se não houver articulação de 90 graus, dificuldade e limpeza; não permite uso de grades, persianas ou telas.

9) Janela reversível: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotação da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.

Positivo: Possibilidade de graduar a ventilação nas áreas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vãos com viro único.

Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.

10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação. Esses eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições intermediárias.

Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas às da janela de abrir. Já aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes às da projetante.

Negativo: As de eixo vertical, em certas condições, podem apresentar as desvantagens da janela de abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.

Arquitetura - Quadro de esquadrias

O quadro de esquadrias é muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a área do projeto e ainda acrescentar outras informações sobre a esquadria caso necessário.

Os desenhos abaixo mostram uma comparação de representação com e sem quadro de esquadria.



Ou seja, o código J.3 ou P.2 será mais tarde mostrada junto com todos os outros códigos em uma tabela. Esta pode apresentar todo tipo de característica referente à esquadria específica.
Características, por exemplo, como:
Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda pode-se acrescentar alguma observação caso necessário.
Veja um exemplo simples abaixo:



Vale agora também muito a sua criatividade para criar um quadro de fácil leitura, contendo informações principalmente a nível de construção de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois você pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimensão possível, como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se é em alumínio, vidro, veneziana, etc.

Arquitetura - Corte

No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de bancada, altura de pilares, pé-direito, pé-esquerdo, cumeeira, altura até o início do beiral, forro, alturas e mais alturas ...
Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estará passando, sua posição, para onde está "mirando", podemos dizer.
O modo de representar a indicação do Corte está ao seu critério. Apenas imaginamos em qualquer forma, uma linha que cruza o edifício de um ponto externo a outro, e indicamos com uma seta qualquer seu sentido de "mira".
Assim como na Planta Baixa, também representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que está de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representações de objetos, bancadas, vasos sanitários, chuveiros, ou qualquer outro que esteje à mira do Corte.

NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.

Representações de portas, janelas, são similares à representação da janela em Planta Baixa.


Aqui, vamos seguir um exemplo básico.

Existem várias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.Vamos começar com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que estão sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao pé-direito desejado.


Agora colocamos o nível de piso do banheiro e lançamos a altura do pé-direito junto com a laje (vamos considerar 0.10m de espessura).


Lançamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peças (sanitário, pia, chuveiro, etc.) ...


Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identificá-la, assim como na pia), e cotamos.E o resultado fica assim:

E para você checar o Corte B-B. Observe sempre o que está sendo cortado, o que está em vista, e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.


Atenção: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte ao objeto.

Fonte: Site Engenharia