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terça-feira, 23 de julho de 2024

Guia Completo para Iniciar e Dominar BIM na Construção Civil

Introdução

Se você está interessado em construção civil e engenharia, provavelmente já ouviu falar sobre BIM (Building Information Modeling). BIM é uma metodologia revolucionária que está transformando a maneira como projetamos, construímos e gerenciamos edificações. Neste guia, vamos explorar por onde começar com BIM, quais são os principais softwares, e quanto tempo levará para você dominar cada um deles. Vamos tornar sua jornada de aprendizado eficaz e garantir que você se torne um especialista em BIM.

O Que é BIM?

BIM, ou Building Information Modeling, é um processo digital que utiliza modelos 3D para representar e gerenciar as informações de um projeto de construção. Com BIM, engenheiros, arquitetos e construtores podem colaborar de maneira mais eficiente, reduzindo erros e custos. Além disso, BIM facilita a visualização do projeto final antes mesmo do início da construção.

Por Onde Começar?

1. Entenda os Fundamentos do BIM

Antes de mergulhar em softwares específicos, é essencial entender os fundamentos do BIM. Existem diversos cursos introdutórios online que oferecem uma visão geral sobre o que é BIM, seus benefícios e como ele é aplicado na construção civil. Plataformas como Coursera, edX e LinkedIn Learning possuem cursos gratuitos e pagos sobre o assunto.

Duração: 2 a 4 semanas

2. Escolha o Software de BIM Certo

Existem vários softwares de BIM disponíveis no mercado, cada um com suas particularidades. Aqui estão os mais populares e por onde você deve começar:

  • Autodesk Revit: Ideal para arquitetura, engenharia e construção.
  • ArchiCAD: Muito utilizado por arquitetos.
  • Navisworks: Perfeito para coordenação de projetos e detecção de conflitos.
  • SketchUp: Bom para iniciantes devido à sua interface amigável.
  • BIM 360: Focado na colaboração e gestão de projetos.

Como Dominar Cada Software

Autodesk Revit

Primeiros Passos:

  • Faça um curso introdutório para entender a interface e as funcionalidades básicas.
  • Pratique criando pequenos projetos como plantas baixas e modelos 3D simples.

Domínio Completo:

  • Aprenda a utilizar as ferramentas avançadas como famílias, tabelas de quantitativos e renderizações.
  • Participe de projetos colaborativos para entender a integração do Revit com outras disciplinas.

Duração Estimada: 6 a 12 meses

ArchiCAD

Primeiros Passos:

  • Explore tutoriais online e faça um curso básico para se familiarizar com a interface.
  • Crie modelos simples de edifícios para praticar.

Domínio Completo:

  • Avance para funcionalidades complexas como gestão de dados e coordenação com outros softwares.
  • Participe de workshops e webinars para ficar por dentro das atualizações.

Duração Estimada: 6 a 12 meses

Navisworks

Primeiros Passos:

  • Inicie com tutoriais focados em navegação e visualização de modelos.
  • Pratique a detecção de conflitos em projetos simples.

Domínio Completo:

  • Aprenda a utilizar ferramentas de simulação 4D e 5D.
  • Participe de projetos reais para ganhar experiência prática.

Duração Estimada: 4 a 8 meses

SketchUp

Primeiros Passos:

  • Faça cursos introdutórios para dominar a interface e ferramentas básicas.
  • Pratique criando modelos de edifícios e estruturas simples.

Domínio Completo:

  • Avance para a criação de modelos complexos e uso de plugins para aumentar a funcionalidade.
  • Participe de comunidades online para trocar experiências e dicas.

Duração Estimada: 3 a 6 meses

BIM 360

Primeiros Passos:

  • Explore tutoriais e faça cursos online para entender a plataforma e suas funcionalidades.
  • Pratique em projetos colaborativos para entender a gestão de documentos e comunicação.

Domínio Completo:

  • Aprenda a integrar BIM 360 com outros softwares BIM.
  • Participe de treinamentos avançados e obtenha certificações.

Duração Estimada: 4 a 8 meses

Dicas para Acelerar Seu Aprendizado

  • Pratique Regularmente: A prática constante é fundamental para o domínio de qualquer software.
  • Participe de Comunidades: Junte-se a grupos e fóruns online onde você pode fazer perguntas e compartilhar conhecimento.
  • Faça Projetos Reais: Trabalhar em projetos reais ou simulados ajudará a solidificar seu conhecimento.
  • Mantenha-se Atualizado: O mundo do BIM está sempre evoluindo. Esteja atento às novas ferramentas e atualizações.

Conclusão

Dominar BIM pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com dedicação e os recursos certos, você pode se tornar um especialista em menos tempo do que imagina. Comece com os fundamentos, escolha os softwares adequados e pratique regularmente. Com o tempo, você não só dominará as ferramentas, mas também estará preparado para transformar a maneira como projetos de construção são executados.

Esperamos que este guia tenha sido útil. Compartilhe este artigo com seus colegas e amigos para que mais pessoas possam se beneficiar do poder do BIM.

Visite nosso blog "OBRA TÉCNICA - Construção Civil e Engenharia" para mais artigos e recursos sobre construção civil e engenharia.

domingo, 30 de junho de 2024

Qual a Melhor Escolha na Hora de Alugar um Imóvel? Imobiliária ou Pessoa Física?

 Escolher entre alugar um imóvel por meio de uma imobiliária ou diretamente com uma pessoa física depende de suas necessidades, preferências e a situação específica do mercado imobiliário. Aqui estão as vantagens e desvantagens de cada opção para ajudar você a tomar uma decisão informada:

Imobiliária

Vantagens:

  1. Profissionalismo e Segurança:

    • As imobiliárias oferecem maior segurança jurídica, garantindo que todos os documentos e contratos sejam elaborados corretamente e conforme a legislação vigente.
  2. Intermediação e Suporte:

    • Elas atuam como intermediárias, ajudando a resolver eventuais problemas ou desentendimentos entre inquilinos e proprietários.
    • Suporte durante todo o processo, desde a visita ao imóvel até a assinatura do contrato.
  3. Variedade de Opções:

    • As imobiliárias geralmente têm uma carteira variada de imóveis, facilitando a busca por uma opção que atenda às suas necessidades.
  4. Manutenção e Serviços:

    • Algumas imobiliárias oferecem serviços adicionais, como manutenção preventiva e corretiva, o que pode ser uma conveniência.

Desvantagens:

  1. Custos Adicionais:
    • Imobiliárias cobram taxas administrativas e comissões que podem encarecer o aluguel.
  2. Burocracia:
    • O processo pode ser mais burocrático e demorado devido à necessidade de cumprir com os procedimentos internos da imobiliária.

Pessoa Física

Vantagens:

  1. Menos Burocracia:

    • Alugar diretamente com o proprietário pode ser menos burocrático, com um processo mais ágil e simples.
  2. Flexibilidade nas Negociações:

    • Negociações diretas podem ser mais flexíveis, permitindo ajustar condições e valores conforme as necessidades de ambas as partes.
  3. Economia:

    • Sem a intermediação de uma imobiliária, não há pagamento de taxas administrativas ou comissões, podendo resultar em um aluguel mais barato.

Desvantagens:

  1. Segurança Jurídica:

    • A falta de um intermediário profissional pode aumentar o risco de problemas jurídicos devido a contratos mal elaborados ou desentendimentos futuros.
  2. Solução de Problemas:

    • Em caso de problemas, como necessidade de reparos ou disputas, o inquilino precisa lidar diretamente com o proprietário, o que pode ser mais complicado sem a mediação de uma imobiliária.
  3. Menor Variedade:

    • A busca por imóveis pode ser mais limitada, já que o proprietário geralmente tem apenas um ou poucos imóveis para alugar.

Considerações Finais

Escolha de uma Imobiliária:

  • Ideal se você valoriza segurança jurídica e suporte profissional.
  • Recomendado se você é novo na cidade ou não tem experiência prévia com aluguel de imóveis.
  • Bom para quem prefere um processo estruturado e está disposto a pagar um pouco mais por esses serviços.

Escolha de uma Pessoa Física:

  • Ideal se você deseja economizar e está confortável em lidar diretamente com o proprietário.
  • Recomendado se você tem conhecimento básico das leis de locação e está disposto a cuidar da burocracia por conta própria.
  • Bom para quem busca um processo mais rápido e flexível.

Conclusão

A melhor escolha depende de suas prioridades. Se a segurança jurídica e o suporte contínuo são mais importantes para você, uma imobiliária pode ser a melhor opção. Se a economia e a flexibilidade nas negociações são suas principais preocupações, alugar diretamente de uma pessoa física pode ser mais vantajoso. Avalie suas necessidades e circunstâncias antes de tomar uma decisão.

Como Economizar na Hora da Negociação para Alugar uma Casa

 Economizar na hora de negociar o aluguel de uma casa requer estratégia, preparação e boas habilidades de comunicação. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a conseguir o melhor negócio possível:

1. Pesquise o Mercado

  • Compare Preços: Pesquise preços de aluguéis de imóveis semelhantes na mesma região para ter uma ideia do valor justo.
  • Tendências de Mercado: Entenda as tendências de mercado. Se há muita oferta e pouca demanda, você terá mais poder de negociação.

2. Negocie com Base em Informações

  • Conheça o Imóvel: Saiba tudo sobre o imóvel e a área ao redor. Use essas informações para argumentar por um preço mais baixo se encontrar pontos fracos.
  • Condições da Propriedade: Se o imóvel precisar de reparos ou estiver desatualizado, use isso como um ponto de negociação.

3. Esteja Preparado para Compromissos

  • Contrato de Longo Prazo: Ofereça-se para assinar um contrato de aluguel mais longo em troca de um desconto no valor mensal.
  • Pagamento Adiantado: Ofereça pagar alguns meses adiantados em troca de um desconto.

4. Mostre-se um Inquilino Confiável

  • Histórico de Pagamentos: Mostre que você tem um bom histórico de pagamentos de aluguéis anteriores.
  • Referências: Forneça referências de proprietários anteriores que possam atestar sua responsabilidade e confiabilidade.

5. Negocie Benefícios Adicionais

  • Inclusão de Serviços: Tente negociar a inclusão de serviços como manutenção do jardim, água, eletricidade ou internet.
  • Melhorias no Imóvel: Peça ao proprietário para fazer melhorias no imóvel antes de você se mudar, como pintura ou reparos.

6. Tempo de Mudança

  • Momento da Negociação: Alugue durante períodos de baixa demanda, como inverno ou fora do ciclo típico de mudança, como durante o meio do ano escolar.

7. Seja Flexível

  • Concessões Menores: Esteja disposto a fazer pequenas concessões para conseguir um desconto maior, como mudar-se em uma data específica ou aceitar certos termos do contrato.

8. Negocie de Forma Profissional

  • Comunicação Clara: Comunique-se de forma clara e profissional. Mostre que você é sério e confiável.
  • Evite Apressar-se: Não demonstre urgência extrema. Se o proprietário perceber que você precisa muito do imóvel, pode não estar disposto a negociar.

9. Use um Agente Imobiliário

  • Agente de Confiança: Um bom agente imobiliário pode ajudar a negociar melhores termos e encontrar boas oportunidades que você talvez não descubra sozinho.

10. Avalie Ofertas Similares

  • Vários Imóveis: Negocie com vários proprietários ao mesmo tempo. Compare as ofertas e use-as como alavanca nas negociações.

Exemplo Prático de Negociação:

  1. Preparação: Você descobriu que aluguéis semelhantes na área estão em torno de R$ 2.000 por mês, mas o proprietário está pedindo R$ 2.500.
  2. Negociação: Você informa ao proprietário que viu imóveis semelhantes por R$ 2.000 e menciona que está disposto a assinar um contrato de 18 meses ao invés de 12 meses.
  3. Compromisso: Ofereça pagar 3 meses adiantados se o aluguel for reduzido para R$ 2.200 por mês.
  4. Benefícios Adicionais: Sugira que o proprietário cubra os custos da água como parte do contrato.
  5. Flexibilidade: Proponha mudar-se na data preferida do proprietário, desde que o desconto seja concedido.

Conclusão

Negociar um aluguel pode resultar em economias significativas se você estiver bem preparado e souber como se posicionar. Utilize essas estratégias para garantir que você obtenha o melhor negócio possível ao alugar uma casa.

O que Verificar em uma Casa na Hora de Alugar

 Alugar uma casa é uma decisão importante que requer uma análise cuidadosa para evitar problemas futuros e garantir uma boa qualidade de vida. Aqui estão alguns pontos essenciais a serem verificados antes de assinar o contrato de aluguel:

1. Estrutura e Condições Gerais

  • Fundações e Paredes: Verifique se há rachaduras, infiltrações ou sinais de umidade nas paredes e nas fundações.
  • Telhado e Cobertura: Inspecione o telhado em busca de vazamentos, telhas quebradas ou desgastadas.

2. Instalações Elétricas

  • Fiação Elétrica: Certifique-se de que a fiação elétrica está em boas condições e se atende às necessidades da casa.
  • Tomadas e Interruptores: Teste todas as tomadas e interruptores para garantir que estão funcionando corretamente.
  • Quadro de Distribuição: Verifique o estado do quadro de distribuição e os disjuntores.

3. Instalações Hidráulicas

  • Torneiras e Encanamentos: Verifique se todas as torneiras estão funcionando e se não há vazamentos nos encanamentos.
  • Pressão da Água: Teste a pressão da água em todas as torneiras e chuveiros.
  • Esgoto: Certifique-se de que os ralos e esgotos estão desobstruídos e funcionando corretamente.

4. Segurança

  • Portas e Janelas: Verifique se todas as portas e janelas estão em bom estado, se trancam corretamente e se possuem grades ou outros dispositivos de segurança.
  • Sistema de Segurança: Veja se a casa possui algum sistema de segurança instalado, como alarmes ou câmeras.

5. Ambiente Interno

  • Revestimentos e Pisos: Inspecione o estado dos revestimentos de paredes e pisos em todos os cômodos.
  • Pintura: Verifique a condição da pintura interna e externa da casa.
  • Móveis e Equipamentos: Se a casa for mobiliada, verifique o estado dos móveis e equipamentos fornecidos.

6. Ambiente Externo

  • Jardim e Quintal: Avalie o estado do jardim ou quintal, se houver. Verifique se há áreas que necessitam de manutenção.
  • Garagem e Estacionamento: Confira se a garagem ou estacionamento é adequado para suas necessidades.

7. Vizinhança e Localização

  • Segurança da Região: Pesquise sobre a segurança da região e visite a vizinhança em diferentes horários do dia.
  • Proximidade de Serviços: Verifique a proximidade de serviços essenciais como supermercados, farmácias, escolas e transporte público.
  • Ruído e Trânsito: Avalie o nível de ruído e o fluxo de trânsito na rua da casa.

8. Condições do Contrato

  • Valor do Aluguel e Depósito: Certifique-se de que o valor do aluguel e o depósito caução estão claros e dentro do seu orçamento.
  • Cláusulas Contratuais: Leia atentamente todas as cláusulas do contrato, especialmente as relacionadas a multas, reajustes de aluguel, e responsabilidades de manutenção.
  • Período de Aluguel: Verifique o período de aluguel e as condições para renovação ou rescisão do contrato.

9. Documentação

  • Propriedade e Autorização: Certifique-se de que o locador tem a propriedade ou autorização para alugar a casa.
  • Documentos Pessoais: Organize todos os documentos pessoais necessários para a assinatura do contrato, como RG, CPF, comprovante de renda e residência.

10. Histórico do Imóvel

  • Inquilinos Anteriores: Se possível, converse com inquilinos anteriores ou vizinhos para obter informações sobre a casa e o locador.
  • Histórico de Manutenção: Pergunte sobre a frequência e o tipo de manutenções realizadas no imóvel.

Conclusão

Alugar uma casa exige atenção aos detalhes e uma verificação minuciosa de diversos aspectos para garantir que o imóvel atende às suas necessidades e expectativas. Ao seguir essas dicas, você pode minimizar os riscos e assegurar uma experiência de aluguel satisfatória e sem surpresas desagradáveis.

Como Economizar na Escolha do Terreno

 Escolher um terreno de forma econômica é uma das decisões mais estratégicas na construção de uma casa. Aqui estão algumas dicas para economizar na escolha do terreno:

1. Localização e Acessibilidade

  • Bairros em Desenvolvimento: Terrenos em áreas que estão em desenvolvimento geralmente são mais baratos do que em bairros já estabelecidos.
  • Proximidade de Infraestrutura: Escolher terrenos próximos a infraestruturas existentes como escolas, mercados e transporte público pode economizar tempo e dinheiro no deslocamento diário.

2. Análise do Terreno

  • Terreno Plano: Terrenos planos exigem menos terraplanagem e preparação, o que reduz os custos iniciais de construção.
  • Estudo do Solo: Realize um estudo de solo (sondagem) para verificar a composição e evitar terrenos com problemas geotécnicos que podem encarecer a fundação.

3. Tamanho do Terreno

  • Tamanho Adequado: Escolha um terreno que tenha o tamanho adequado para suas necessidades. Terrenos muito grandes podem ser mais caros e exigir mais manutenção.

4. Documentação e Legalidade

  • Verificação de Documentação: Verifique se o terreno está regularizado, com toda a documentação em ordem. Isso evita problemas legais futuros que podem gerar custos adicionais.
  • Pesquisas em Cartório: Faça pesquisas no cartório para garantir que o terreno não possui dívidas ou pendências judiciais.

5. Negociação

  • Negociar o Preço: Sempre negocie o preço do terreno. Leve em consideração todos os aspectos que podem desvalorizar o terreno, como necessidade de desmatamento ou presença de vegetação protegida.
  • Condições de Pagamento: Negocie condições de pagamento que se encaixem no seu orçamento, como pagamentos parcelados ou a prazo.

6. Comprar em Conjunto

  • Loteamentos e Condomínios: Participar de compras coletivas em loteamentos ou condomínios pode resultar em preços mais baixos devido à compra em volume.

7. Terrenos em Leilão

  • Leilões de Terrenos: Participar de leilões pode ser uma forma de adquirir terrenos por preços abaixo do mercado. No entanto, é importante ter cautela e conhecer bem as condições do leilão.

8. Avaliação de Custos Adicionais

  • Infraestrutura Básica: Verifique se o terreno já possui acesso a água, esgoto, eletricidade e internet. A falta dessas infraestruturas pode acarretar custos extras significativos.
  • Acesso e Transporte: Considere a facilidade de acesso ao terreno e a disponibilidade de transporte público. Terrenos muito afastados podem ter preços baixos, mas aumentar os custos com deslocamento.

9. Consultoria Profissional

  • Engenheiro ou Arquiteto: Contratar um engenheiro ou arquiteto para avaliar o terreno antes da compra pode ajudar a identificar possíveis problemas e economias.

10. Pesquise e Compare

  • Diversificação de Fontes: Pesquise terrenos em diversas fontes como imobiliárias, anúncios online e jornais locais.
  • Visitas Presenciais: Faça visitas presenciais a vários terrenos para comparar preços, condições e vantagens de cada um.

Conclusão

A escolha do terreno é uma das etapas mais cruciais para economizar na construção de uma casa. Considerando esses fatores e planejando cuidadosamente, você pode garantir um bom negócio e evitar custos inesperados.

Etapas que Possuem um Alto Custo na Construção de uma Residência

 A etapa que geralmente representa o maior custo na construção de uma casa é a fundação e a estrutura. Isso inclui a terraplanagem, escavação, preparação do terreno, concretagem das fundações, e a construção das paredes e lajes. Esses elementos são essenciais para garantir a estabilidade e a segurança da edificação, e, portanto, utilizam grande quantidade de materiais e mão de obra especializada.

Fatores que Contribuem para o Alto Custo da Fundação e Estrutura:

  1. Preparação do Terreno:

    • Terraplanagem e nivelamento do terreno.
    • Escavação para fundações e estruturas subterrâneas.
  2. Materiais:

    • Concreto, aço e madeira são materiais caros, usados em grandes quantidades.
    • Blocos, tijolos e outros materiais de construção.
  3. Mão de Obra Especializada:

    • Engenheiros, arquitetos e trabalhadores qualificados são necessários para garantir que a fundação e a estrutura sejam construídas corretamente e de acordo com as normas de segurança.
  4. Equipamentos Pesados:

    • Uso de máquinas como escavadeiras, betoneiras e guindastes.
  5. Tempo:

    • Essas etapas costumam ser demoradas e qualquer atraso pode aumentar significativamente os custos.

Reduzindo Custos na Fundação e Estrutura:

  • Escolha do Terreno:

    • Optar por terrenos mais planos pode reduzir custos de preparação e fundação.
  • Projetos Eficientes:

    • Um bom projeto arquitetônico pode otimizar o uso de materiais e reduzir desperdícios.
  • Tecnologias Modernas:

    • Utilização de métodos de construção modernos, como fundações radier ou estacas helicoidais, pode ser mais econômico dependendo do tipo de solo.
  • Negociação de Preços:

    • Compras em grandes quantidades e a negociação com fornecedores podem ajudar a obter melhores preços nos materiais.

Ao focar em otimizações e escolhas inteligentes durante esta etapa, é possível gerenciar melhor o orçamento e evitar gastos desnecessários.

15 Dicas Extremamente Importantes para Economizar na Construção de uma Casa

 

15 Dicas Extremamente Importantes para Economizar na Construção de uma Casa

A construção de uma casa é um projeto grandioso que envolve uma série de etapas, desde o planejamento inicial até a entrega das chaves. Economizar em cada uma dessas etapas é essencial para garantir que o orçamento não saia do controle. Aqui estão 15 dicas fundamentais para ajudar você a economizar durante todo o processo de construção:

1. Planejamento Detalhado

Antes de iniciar qualquer construção, faça um planejamento detalhado. Considere todos os aspectos do projeto, desde a escolha do terreno até os acabamentos finais. Um bom planejamento pode evitar surpresas e custos extras.

2. Escolha do Terreno

Pesquise bem antes de comprar o terreno. Terrenos planos geralmente requerem menos preparação do solo, o que pode reduzir os custos de terraplanagem e fundação.

3. Projeto Arquitetônico Eficiente

Contrate um arquiteto que entenda suas necessidades e orçamento. Um projeto bem planejado pode economizar material e mão de obra. Considere projetos que utilizem materiais locais e técnicas de construção sustentáveis.

4. Orçamento Realista

Faça um orçamento realista e detalhado, incluindo uma margem de segurança para imprevistos. Monitore os gastos ao longo da obra para garantir que não ultrapasse o valor estipulado.

5. Materiais de Construção

Pesquise e compare preços de materiais de construção. Comprar em grandes quantidades pode render descontos significativos. Considere materiais alternativos que sejam mais baratos e igualmente duráveis.

6. Contratação de Mão de Obra

Escolha empreiteiros e trabalhadores qualificados, mas que ofereçam um bom custo-benefício. Evite contratar pelo preço mais baixo se isso significar mão de obra de baixa qualidade, pois isso pode gerar custos extras com retrabalho.

7. Compras Antecipadas

Compre materiais antecipadamente para evitar aumentos de preço. Materiais comprados de última hora podem ser mais caros devido à urgência.

8. Gestão de Resíduos

Gerencie bem os resíduos da construção. Reutilize e recicle materiais sempre que possível. Isso não só economiza dinheiro como também é uma prática sustentável.

9. Tecnologias e Inovações

Adote tecnologias e inovações que possam reduzir custos. Por exemplo, o uso de blocos estruturais pode diminuir a necessidade de formas de concreto e aço.

10. Cronograma de Obra

Estabeleça um cronograma de obra realista e siga-o rigorosamente. Atrasos na construção podem aumentar os custos com mão de obra e aluguel de equipamentos.

11. Energia e Água

Instale sistemas de captação de água da chuva e painéis solares desde o início. Isso pode reduzir os custos com água e energia a longo prazo.

12. Acabamentos

Escolha acabamentos que se encaixem no seu orçamento sem comprometer a qualidade. Existem diversas opções de acabamentos bonitos e duráveis que não são caros.

13. Negociações

Negocie sempre. Seja com fornecedores de materiais, empreiteiros ou qualquer outro serviço relacionado à obra. Boas negociações podem resultar em economias significativas.

14. Faça Você Mesmo

Se você tem habilidades e conhecimentos básicos de construção, considere fazer algumas etapas da obra por conta própria, como pintura ou instalação de pisos. Isso pode reduzir consideravelmente os custos com mão de obra.

15. Manutenção Preventiva

Invista em manutenção preventiva durante a construção. Pequenos reparos feitos no momento certo podem evitar grandes gastos no futuro.

Conclusão

Economizar na construção de uma casa exige planejamento, pesquisa e tomada de decisões inteligentes. Cada etapa do processo oferece oportunidades para reduzir custos sem comprometer a qualidade e a durabilidade da construção. Com essas 15 dicas, você estará bem encaminhado para realizar seu sonho de ter uma casa própria sem estourar o orçamento.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Produção de obras

Planejamento de Obra
· MS Projet
Não tem valor o cronograma no MS Project que não contenha além da coluna das atividades antecessoras totalmente preenchida, também a coluna das atividades sucessoras, que, em conjunto, dão consistência à rede e facilitam as revisões.

Acompanhamento e Controle
· Lançando datas
Os desenhos do acompanhamento ficarão bem mais eficientes se em vez de se pintar os quadros dos eventos realizados forem lançadas as datas que efetivamente tais eventos ocorreram.

Orçamento de obra
· Técnica de orçamento: as tabelas
Para levantar quantitativos dos projetos ainda não foi inventado nada tão completo, eficiente e rápido quanto o lançamento eletrônico ou manual dos dados em tabelas, que ainda permitem organizá-los e classificá-los ao bel prazer de cada um.
· Técnica de orçamento: curvas ABC
Um orçamento só estará concluído após ser analisado sob a ótica da curva ABC, que reduz o trabalho de conferência e informação sobre a obra orçada, além de subsidiar o orçamentista quando a tarefa for reduzir custos.
· Regra de Três
Imprescindível na criação de composições de preços e nos levantamentos dos quantitativos do projeto. O orçamentista deverá dominar a matéria treinando e treinando, ou mesmo estudando-a em profundidade em bons livros do ginasial. Irá ganhar muito tempo depois.


Pequenas Dicas de Grande Eficácia

Programação de Obra
· Segunda-feira recomeça
Tanto as programações semanais quanto as quinzenais ficarão mais apresentáveis (e surtirão melhor resultado) se elaboradas sempre no último dia de trabalho da semana, contemplando um período que se inicia na segunda-feira seguinte.

Produção de Obra
· Anormalidades
Quanto menos ganha o peão (abaixo do salário normal), menos ele trabalha e mais onerosa a obra.
Quanto mais trabalham os mensalistas que não percebem horas extras (além do expediente normal), mais a obra é desorganizada.

Fonte: Engwhere

sábado, 20 de junho de 2009

Pesquisa de preços - Nova seção traz os custos de materiais e serviços da construção civil

Custo/m² para obras residenciais. Valores em R$ MARÇO 2009 preços de CUSTO sem BDI






Fonte: Arquitetura e Urbanismo

Argamassa para piso de cimento queimado

Como calcular a quantidade dos materiais necessários para fazer o piso

Reportagem: Felipe Benevides



Os chamados pisos cimentados podem ser coloridos com pigmentos como pó xadrez
Nesta edição, ensinaremos a medir a quantidade de cimento para fazer um piso queimado. Antes tradicional nas casas do interior do País, o piso de cimento queimado voltou à moda, pela economia, facilidade de limpeza e aspecto.

A primeira coisa a ser feita é delimitar a área. Se tiver mais do que 30 m², deverá ter juntas de dilatação e contração, para não trincar.

Primeiramente, o contrapiso (que tem como função regularizar, nivelar e dar declividade ao piso) deverá estar limpo, desengordurado e sem pó. Depois de limpo, aplique sobre o contrapiso uma camada de nata de cimento com água e aditivo acrílico, tipo bianco ou similar. Depois, espalhe a "farofa" de argamassa composta de cimento, areia, aditivo acrílico e água no traço 1:3. O aditivo deve ser adicionado à água e não na argamassa.

O mesmo se dá com o impermeabilizante, caso seja necessário. Posteriormente, antes que a massa seque, aplique o cimento puro, borrife água e desempene-o com desempenadeira de aço. Não aperte demais a desempenadeira, para não criar ranhuras.

Depois de totalmente seco, você poderá aplicar uma camada de resina acrílica, vendida em qualquer depósito de material de construção, que dará o brilho desejado ao piso. O consumo de cimento por metro quadrado depende da espessura do piso. Recomenda-se que tenha, no mínimo, 5 cm de espessura.



Fonte Equipe de obra

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Materiais: Desperdício - Estocagem - Cuidados

Materiais - Desperdício

Gastar mais do que o orçamento inicial de uma reforma ou construção é praticamente regra no Brasil. Desperdício de material, então, é outra constante. Para você não ter surpresas desagradáveis durante ou ao final de uma obra, é recomendável solicitar ao profissional responsável um orçamento detalhado, constando todos os materiais que serão utilizados e suas quantidades calculadas item por item.

A falta de formação técnica de profissionais da área, como pedreiros e encanadores, faz com que se cometam erros freqüentes de cálculo. Isso porque a “prática” ou o “olhômetro” nem sempre funcionam. Além disso, há outras questões que influenciam no rendimento dos materiais. O professor doutor do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, alerta que a qualidade do produto, o cuidado no manuseio e no armazenamento são os fatores mais importantes.

Entretanto, segundo ele, o contexto da obra também deve ser levado em consideração: o período do ano, as condições climáticas do local, a declividade do solo, os equipamentos que serão usados e até a quantidade de mão-de-obra. O cômodo onde será feita a reforma também pode influenciar na quantidade necessária de materiais. “Banheiros, por exemplo, costumam gastar muito mais argamassa que os dormitórios”, diz Souza.

Pensando em todas estas variáveis, consultamos profissionais qualificados e fornecedores de produtos do setor que explicaram como calcular a quantidade média dos materiais de construção mais usados.

Aplique a fórmula e não corra risco

Uma pesquisa sobre redução do desperdício de materiais nos canteiros de obras, feita pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade na Construção Civil (ITQC) e mais 15 universidades nacionais, desenvolveu esta fórmula para calcular o índice de consumo médio de todos os materiais de construção. “Tendo em vista a porcentagem de perdas de cada um, o cálculo pode definir a quantidade de todos os tipos de produtos”, explica Souza, coordenador da pesquisa. Acompanhe:

Sendo:

IC = Índice de Consumo, ou seja, a quantidade de material que deve ser comprada
ICT = Índice de Consumo Teórico, ou a quantidade de material que cabe exatamente no local onde será utilizado (prevendo aí a metragem das peças e dos rejuntes)
Perdas = porcentagem das perdas do material calculado (os valores de alguns materiais podem ser encontrados na pesquisa sobre desperdício da USP, no endereço www.pcc.usp.br/Pesquisa/Perdas).

Abaixo, a tabela com os dados resumidos dos materiais estudados na pesquisa:

Um exemplo:
Para calcular quantas placas cerâmicas de 19 cm x 39 cm, com 1 cm de rejunte, são necessárias para cobrir uma superfície (piso ou parede) de 10 m², primeiro é preciso calcular o ICT (índice de consumo teórico). Assim:

Atenção: não se esqueça de transformar todas as medidas em metros e somar o rejunte na hora de definir a área da placa. Com o resultado desse cálculo em mãos, é hora de descobrir o consumo real do produto, ou seja, o IC (índice de consumo). Para isso, verifique na tabela de materiais as perdas médias. Em seguida, aplique a fórmula:

Resultado: para cobrir uma área de 10 m², com revestimentos cerâmicos de 19 cm x 39 cm, você vai precisar comprar 143 placas.

Materiais - Estocagem

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.

Materiais - Cuidados

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.


Fonte: Portal dos Alunos de Engenharia Civil - FURG

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Arquitetura

Arquitetura - O curso

Aqui falaremos um pouco do que é o curso de arquitetura e urbanismo de como o profissional trabalha.

O curso no Brasil é ministrado normalmente em cinco anos. Desde o primeiro ano, o aluno começa a ter uma base geral de como "projetar", mas o que seria projetar?

Há quem diga que o arquiteto apenas desenha casas e edifícios, mas a profissão vai muito mais além de desenhar, a palavra mais correta, seria projetar, não só pensando que ali vai ter uma porta ou uma janela, a cozinha ali e a sala aqui do lado. Projetar não é só definir quais ambientes e posicioná-los de uma maneira legal. Projetar é entender o funcionalismo da coisa, é desenhar em função do que se deseja obter, dependendo do tipo de construção, projetar, muitas das vezes, engloba muito mais conhecimento estético que funcional (ler debate funcionalismo x forma).

Dimensionar espaços, ajustá-los ao modo de viver, seguir alterações e desenvolvimento tecnológico, escolher melhor material para revestimento, acabamentos, pintura, etc., tudo isso o arquiteto tem por obrigação de está sempre em dia.

Durante os primeiros anos de curso, o aluno pode ainda se perguntar se 2 por 1.5 está legal para uma banheiro, ou se uma prateleira de 50cm na despensa pode acomodar seus mantimentos. Só que isso ainda não é projetar, não é só dimensionar um ambiente ou um móvel e se dar por terminado, projetar poderia por uns até ser determinado como inventar, mas inventar dentro do necessário, dentro do que se pede, ou do que se pretende obter. Por que criar um banheiro com 2 por 1.5 se podemos desenhar linhas curvas, arcos e elipses? Por que não dar aos ambientes uma forma mais agradável do que aquela "caixa de sapatos", como geralmente definimos.

Mas também não é apenas os projetos "não-caixas" que servem, existem muitos e quase todos estes, com a mesma função, mantendo em muitos deles, a estética, o lado artístico do projetista. Para falar a verdade, existem muitos projetos "caixa" melhores em todos os termos do que projetos "não-caixa"!

Bem, assim é o arquiteto, não é somente com a forma que se deve preocupar, é ainda com toda a parte financeira, por menor que seje o detalhe, mas o quanto mais barato a obra for para o cliente, melhor seu desenvolvimento com o próprio cliente, e com os futuros clientes. Um exemplo de detalhe, mínimo, mas que pode diminuir alguns centavos (nem que seje assim) na obra, como, se possível, manter todas as tubulações de água do banheiro, em uma só parede. E daí levantamos outra questão; temos sempre que manter todos os vasos, chuveiros, na mesma parede? Claro que não, pois se levarmos em conta todos esses detalhes, e outros ainda, seremos inpossibilitados, de um certo ponto de vista, de projetar, de criar ambientes, de criar espaços!

Devemos criar, projetar, aquilo que mais convém; aquilo que em primeiro lugar, o cliente pode ter, depois que seje de seu agrado, que não o pressione até mesmo psicologicamente.

Agora imagine levantar uma obra como um shopping ou um hospital sem um projeto. Como iniciar a obra? Qual o primeiro passo? Quais ambientes colocar? Quantos? e se precisar aumentar no futuro, tem como?

Com essas perguntas, melhor defino um projeto, ou seja, é a idéia, o pensamento, a própria obra, só que desenhada, projetada! Seguindo regras, para melhor impor o conforto ambiental e visual.

Arquitetura - Convenções básicas

Aqui você pode começar a se familiarizar com algumas representações básicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.








Arquitetura - Dimensões básicas

Aqui apresentamos algumas dimensões básicas usuais, mas vale salientar que estas não devem ser seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficiência física que necessitam de um espaço mais elaborado para sua comodidade.
É bom também lembrar que a melhor apostila é aquela que está em sua volta, como sua casa, escola, a própria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alterações a serem feitas.






Arquitetura - Planta baixa

A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente.
Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção.
A cota, é a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).

Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.


Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.





Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.



Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - alturaNa janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril


É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.
Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de




caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc

Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.



planta de situação

A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas.
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.


NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).

NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc.

NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.

Arquitetura - Esquadrias

Dentre os vários objetivos da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco.

Uma das funções mais importantes das janelas é a de promover a ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.

A janela ideal é aquela que permite o controle de vazão do ar e da direção do seu fluxo conforme a situação e as necessidades. Pode-se dizer que os parâmetros que caracterizam o desempenho de uma janela em termos de ventilação são:
a) Tipo de janela;
b) Posicionamento e dimensões relativas das aberturas de entrada e saída de ar;
c) Área útil da janela para passagem de ar;
d) Possibilidade de controle da área de passagem de ar;
e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar;
f) Possibilidade de separação dos fluxos de ar quente e frio.

O posicionamento, tipo e as dimensões relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e saída de ar de um ambiente influem não só na taxa como na homogeneidade da renovação do ar interior.

Considerando-se a ação dos ventos, a renovação do ar é maior, de um modo geral, quando a abertura de entrada está colocada na fachada que recebe a incidência do vento e a abertura de saída se encontra na fachada oposta.

A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente à direção de incidência do vento.

Com referência às dimensões relativas das aberturas, o número de renovações de ar é maior quando as áreas de entrada e de saída são iguais. A renovação de ar será melhor distribuída dentro do ambiente, porém, quando a área de entrada for maior que a de saída.

Tipologias de Janelas

1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.

Positivo: Possibilidade de se debruçar na metade do vão; ventilação de fácil regulagem; não ocupa áreas externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimensões.

Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vão; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltração de água para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.

2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.

Positivo: Ventilação razoalvemente regulável; posição não incômoda na área interna ou externa; pode-se aplicar grades, telas ou persianas.

Negativo: Libera apenas 50% do vão.

3) Janela de folha fixa:Não possui movimento. Adequada para iluminação.

4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em janelas de abrir para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Abertura completa o vão, o que facilita a limpeza externa.

Negativo: Nos casos de chuva a folha deverá ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; não é possível regular a ventilação.

5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da folha. Pode ser:
a) Projetante: quando o eixo de rotação se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação;
b) De tombar: quando o eixo de rotação se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura podde ser para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Possibilita boa ventilação nas áreas inferiores; permite debruçar-se no vão aberto.

Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformações.

6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não coinciente com as laterais das folhas.

Positivo: Realiza aberturas e grandes dimensões com um único vidro; facilidade de limpeza.

Negativo: Limitação no uso de grades, persianas ou telas.

7) Janela basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.

Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns, escolas; fácil limpeza; recomendada para ivisórias ou corredores porque tem pequena projeção para ambos os lados, sem prejuízos às áreas próximas.

Negativo: Não libera o vão; exige modulação de altura do vão.

8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.

Positivo: Vantagens idênticas às da janela projetante; com braço de articulação adequado, pode abrir em ângulo de 90 graus, melhorando ventilação e condições de limpeza.

Negativo: Se não houver articulação de 90 graus, dificuldade e limpeza; não permite uso de grades, persianas ou telas.

9) Janela reversível: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotação da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.

Positivo: Possibilidade de graduar a ventilação nas áreas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vãos com viro único.

Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.

10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação. Esses eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições intermediárias.

Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas às da janela de abrir. Já aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes às da projetante.

Negativo: As de eixo vertical, em certas condições, podem apresentar as desvantagens da janela de abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.

Arquitetura - Quadro de esquadrias

O quadro de esquadrias é muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a área do projeto e ainda acrescentar outras informações sobre a esquadria caso necessário.

Os desenhos abaixo mostram uma comparação de representação com e sem quadro de esquadria.



Ou seja, o código J.3 ou P.2 será mais tarde mostrada junto com todos os outros códigos em uma tabela. Esta pode apresentar todo tipo de característica referente à esquadria específica.
Características, por exemplo, como:
Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda pode-se acrescentar alguma observação caso necessário.
Veja um exemplo simples abaixo:



Vale agora também muito a sua criatividade para criar um quadro de fácil leitura, contendo informações principalmente a nível de construção de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois você pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimensão possível, como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se é em alumínio, vidro, veneziana, etc.

Arquitetura - Corte

No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de bancada, altura de pilares, pé-direito, pé-esquerdo, cumeeira, altura até o início do beiral, forro, alturas e mais alturas ...
Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estará passando, sua posição, para onde está "mirando", podemos dizer.
O modo de representar a indicação do Corte está ao seu critério. Apenas imaginamos em qualquer forma, uma linha que cruza o edifício de um ponto externo a outro, e indicamos com uma seta qualquer seu sentido de "mira".
Assim como na Planta Baixa, também representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que está de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representações de objetos, bancadas, vasos sanitários, chuveiros, ou qualquer outro que esteje à mira do Corte.

NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.

Representações de portas, janelas, são similares à representação da janela em Planta Baixa.


Aqui, vamos seguir um exemplo básico.

Existem várias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.Vamos começar com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que estão sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao pé-direito desejado.


Agora colocamos o nível de piso do banheiro e lançamos a altura do pé-direito junto com a laje (vamos considerar 0.10m de espessura).


Lançamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peças (sanitário, pia, chuveiro, etc.) ...


Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identificá-la, assim como na pia), e cotamos.E o resultado fica assim:

E para você checar o Corte B-B. Observe sempre o que está sendo cortado, o que está em vista, e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.


Atenção: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte ao objeto.

Fonte: Site Engenharia

Dosagem

Dicas de construção - Dosagem

Princípios Básicos do Concreto Dosado em Central

1. Concreto Dosado em Central: Benefícios da Opção
Na hora de se construir surge uma grande dúvida: devo utilizar o concreto dosado em central ou "virar" esse concreto na própria obra?
Optar pelo concreto dosado em central proporciona diversas vantagens que são facilmente observadas, entre as quais destacamos:
eliminação das perdas de areia, brita e cimento. Racionalização do número de operários da obra, com conseqüente diminuição dos encargos sociais e trabalhistas. Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho. Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras. Redução no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras. Redução do custo total da obra.

2. Preparação e Cuidados para o Recebimento do Concreto
Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme, evitando, assim, o atolamento e as manobras difíceis que podem atrasar a concretagem em andamento.
A circulação dos caminhões deve ser facilitada, de modo que o caminhão seguinte não impeça a saída do caminhão vazio.
A descarga do concreto deve ocorrer no menor prazo possível; quando for lançado por meio de bombeamento ou quando grande número de caminhões estiver circulando, deve-se prever um local próximo a concretagem para que os caminhões possam aguardar o momento do descarregamento.
Deve-se verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os acessos e os equipamentos para o transporte de concreto estão em bom estado - guinchos, carrinhos etc. - e se a equipe operacional está dimensionada para o volume e o prazo de concretagem previsto.

3. Fôrmas, Armaduras e Escoramento
Antes de solicitar o concreto, confira as medidas e a posição das formas, verificando se suas dimensões estão dentro das tolerâncias previstas no projeto. Certifique-se de que estão limpas e de que suas juntas estejam vedadas para evitar a fuga da pasta. As formas e o travamento deverão apresentar rigidez suficiente para resistir a esforços que ocorrem durante o processo de concretagem.
Quanto às formas absorventes, é preciso molhá-las até a saturação antes de aplicar o concreto.
Quando necessitar de desmoldantes, estes devem ser de qualidade tal, que não sejam prejudiciais ao concreto e devem ser aplicados antes da colocação da armadura.
As armaduras devem estar posicionadas de acordo com as especificações do projeto, obedecendo à linearidade e distância entre barras, com espaçadores que garantam os cobrimentos mínimos estabelecidos e ainda garantir que, mesmo em locais de grande concentração, sejam envolvidas pelo concreto.
O escoramento deve ser dimensionado de forma a suportar o peso das formas, ferragens e do concreto a ser aplicado, bem como das cargas que venham a ocorrer durante a concretagem - movimentação de pessoal, transporte do concreto etc. - e ainda impedir deformações que venham a alterar as dimensões da peça recém-concretada.

4. Aditivos para o Concreto
Os aditivos para o concreto permitem melhorar o seu desempenho.
O aditivo plastificante torna o concreto mais trabalhável, facilitando seu adensamento, sendo aconselhável sua utilização em peças esbeltas de difícil concretagem. Proporciona ainda melhor acabamento na superfície concretado.
O aditivo retardador permite aumentar o período de manuseio do concreto, retardando o seu endurecimento e possibilitando seu fornecimento em locais distantes da central dosadora, ou em concretagens demoradas.
Pode-se ainda utilizar um aditivo plastificante e retardador, combinando as duas características descritas acima.
O aditivo impermeabilizante é indicado para caixas d'água, lajes impermeabilizadas, locais com infiltrações etc., melhorando a proteção contra a passagem de água.

5. Pedido e Programação do Concreto
Para solicitar os serviços de uma central dosadora de concreto deve-se ter em mãos todos os dados necessários, tais como:
indicações precisas da localização da obra. O volume calculado medindo-se as formas. A resistência característica do concreto à compressão (fck) que consta do projeto estrutural, ou seu consumo de cimento - quantidade de cimento por m³ de concreto, quando necessário. O tamanho do agregado graúdo a ser utilizado, pedras 1ou 2, em função das dimensões da peça e distância entre armaduras. O abatimento (slump test) adequado ao tipo de peça a ser concretada.
A programação deve incluir também o volume por caminhão a ser entregue, bem como o intervalo de entrega entre caminhões, dimensionado em função da capacidade de aplicação do concreto, pela equipe da obra.
A programação deve ser feita com antecedência, de modo a evitar atrasos, especificando horário de início da concretagem e intervalo de fornecimento.

6. Recebimento do Concreto
Com a chegada do caminhão na obra, antes do descarregamento, deve-se verificar todas as características especificadas no pedido e conseqüentemente no documento de entrega do concreto, que deve conter informações como:
volume do concreto; abatimento (slump test); resistência característica do concreto à compressão (fck) ou o consumo de cimento; aditivo, quando utilizado.
Antes da descarga do caminhão deve-se avaliar se a quantidade de água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta ou excesso de água. A falta de água dificulta a aplicação do concreto, criando "nichos" de concretagem, e o excesso de água, embora facilite sua aplicação, diminui consideravelmente sua resistência. Esta avaliação é feita por meio de um ensaio simples, denominado ensaio de abatimento do concreto (slump test).
As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela norma técnica brasileira NBR 7212-Execução de concreto dosado em central-Procedimento. De uma forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.

7. Ensaio de Abatimento (Slump Test)
A simplicidade do ensaio de abatimento (slump test) o consagrou como o principal controle de recebimento do concreto na obra e, para que ele cumpra este importante papel, é preciso executá-lo corretamente, como a seguir:
colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros; coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apóie seus pés sobre as abas inferiores do cone; preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada; adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a espessura. No adensamento-das camadas restantes, a haste deve penetrar até ser atingida a camada inferior adjacente; após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com uma régua metálica; retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical; coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.

8. Amostragem do Concreto
Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento (slump test), deve-se coletar uma amostra que seja representativa do concreto para o ensaio de resistência.
A retirada de amostras do concreto deve seguir as especificações constantes nas normas brasileiras.
Não é permitido tirar amostras tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira. A amostra deve ser colhida no terço médio da mistura.
A amostra deve ser coletada cortando o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou "carrinho de mão" e, em seguida, remexida para assegurar sua uniformidade.
Retira-se uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
A moldagem é descrita a seguir:
preencha os moldes em quatro camadas iguais e sucessivas, aplicando 30 golpes em cada camada, distribuídos uniformemente. A última conterá um excesso de concreto; retire-o com régua metálica;
deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas;
após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.

9. Transporte do Concreto
Compreende o transporte do concreto desde o caminhão betoneira até o destino final (formas), e pode ser feito de dois modos, como descritos a seguir:

CONVENCIONAL
O concreto é transportado até as formas por meio de carrinhos de mão, giricas, caçambas, calhas, gruas, correias transportadoras etc.

BOMBEÁVEL
Neste caso é utilizado um equipamento denominado "bomba de concreto", que transporta o concreto através de uma tubulação metálica desde o caminhão betoneira até a peça a ser concretada, vencendo grandes alturas ou grandes distâncias horizontais.
A bomba de concreto tem capacidade de lançar volumes elevados de concreto em curto espaço de tempo. Enquanto no transporte convencional se atingem 4 a 7 m³ de concreto por hora, com a bomba de concreto se alcançam produções de 35 a 45 m³ por hora.
A utilização de bombas de concreto permite racionalizar mão-de-obra e, ainda, sendo o concreto bombeado mais plástico, necessitará de menor energia de vibração.
Isso se traduz em menores custos para a obra, menor quantidade de equipamentos e grande produtividade.

10. Cuidados na Aplicação
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos deverão ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

11. Adensamento do Concreto
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos devera ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

12. Juntas de Concretagem
Se, por algum motivo, a concretagem tiver que ser interrompida, deve-se planejar o local onde ocorrerá a interrupção da mesma.
O concreto novo possui pouca aderência ao já enduecido. Para que haja uma perfeita aderência entre a superfície já concretada (concreto endurecido) e aquela a ser concretada, cuja ligação chamamos de junta de concretagem, devemos observar alguns procedimentos:
deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento,com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado; é necessária a interposição de uma camada de argamassa com as mesmas características da que compõe o concreto; as juntas de concretagem devem garantir a resistência aos esforços que podem agir na superficie da junta; deve-se prever a interrupção da concretagem em pontos que facilitem a retomada da concretagem da peça, para que não haja a formação de "nichos" de concretagem, evitando a descontinuidade na vizinhança daquele ponto.

13. Cura do Concreto
Após o endurecimento do concreto, este continua a ganhar resistência, mas para que isto ocorra deve-se iniciar o último, mas não o menos importante, procedimento da fase de concretagem de uma peça de concreto: a cura.
A evaporação prematura da água pode provocar fissuras na superficie do concreto e, ainda, reduzir em até 30% sua resistência.
Podemos então afirmar que quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto tanto melhores serão suas características finais.
Destacamos, abaixo, os métodos mais recomendados para a cura do concreto:
molhar continuamente a superficie do concreto, logo após o endurecimento, durante os 7 primeiros dias; manter uma lâmina d'água sobre a peça concretada, sendo este método limitado a lajes, pisos ou pavimentos; manter a peça umedecida por meio de uma camada de areia úmida, serragem, sacos de aniagem ou tecido de algodão; utilizar membranas de cura, que são produtos químicos aplicados na superficie do concreto que evitam a evaporação precoce da água; deixar o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas.

14. Retirada de Fôrmas e Escoramentos
As formas e os escoramentos só poderão ser retirados quando o concreto resistir com segurança e sem sofrer deformações, ao seu peso próprio e às cargas atuantes.
De uma forma geral, quando se tratar de concreto convencional, sem a utilização de cimento de alta resistência inicial, deve-se respeitar os seguintes prazos para a retirada das formas e escoramentos:
face lateral da forma : 3 dias faces inferiores, mantendo-se os pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14 dias faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias
Os apoios devem ser retirados gradualmente, de modo que a peça entre em carga progressivamente e de forma uniforme.
Deve-se retirar as formas com cuidado, sem choques ou a utilização de ferramentas que danifiquem a superficie do concreto.

15. Resistência do Concreto
Uma vez obedecidas todas as práticas recomendadas neste manual, temos que saber se a resistência especificada em projeto pelo calculista foi atingida. No ensaio de ruptura por compressão, os corpos-de-prova que foram moldados na obra são submetidos a um carregamento uniforme, em prensas especiais, até seu rompimento.
Após a ruptura dos corpos-de-prova, e de posse dos resultados dos ensaios, é realizado o "controle estatístico da resistência do concreto", para certificar a aceitação da estrutura concretada sob o ponto de vista estrutural.
Este controle é de suma importância como testemunho da segurança da estrutura que será futuramente utilizada.
Ao se adquirir o concreto dosado em central, a empresa concreteira garante a qualidade do concreto, segundo as rígidas exigências das normas técnicas brasileiras. Isto é conseguido não só pela garantia da resistência do concreto, mas também por outros procedimentos que são descritos no próximo item.

16. Controle da Qualidade do Concreto
Além do controle da resistência do concreto à compressão, como uma das formas de controle da qualidade, as empresas concreteiras realizam uma série de outros ensaios de qualidade nos materiais que serão utilizados na elaboração do concreto - agregados (pedra e areia), cimento, água e aditivos.
Hoje as concreteiras possuem laboratórios sofisticados de controle de qualidade, e os ensaios são realizados conforme exigências das normas técnicas brasileiras.
O trabalho específico desenvolvido pelas centrais dosadoras, operadas por pessoal técnico especializado, permite o controle de todos os materiais utilizados na dosagem bem como as propriedades exigidas pelo projeto e de acordo com as normas técnicas vigentes.

17. Concreto Impermeável
Uma das propriedades desejadas do concreto impermeável é, obviamente, que ele resista à penetração da água, como por exemplo em caixas d'água, lajes, piscinas, etc.
O caminho para se obter um concreto impermeável começa em um projeto adequado, que evite o fissuramento do concreto quando este estiver sendo solicitado.
O concreto a ser empregado também deve ser cuidadosamente elaborado, devendo ser bem argamassado, com um consumo adequado de cimento (mínimo de 350 kg/m³ ), procurando empregar britas menores (brita o ou brita 1, no máximo). O uso de aditivos é recomendável. O concreto deve ser ainda fácil de trabalhar, de modo a ocupar toda a fôrma sem impedimentos.
O adensamento adequado também contribui para se obter um concreto impermeável, devendo ser executado com vibradores de imersão (não utilize barras de aço para vibrar o concreto).
A cura também deve ser criteriosa, pois irá impedir que o concreto fissure por retração, recomendando-se seu início logo que o concreto comece a endurecer e sua continuidade por pelo menos 7 dias.

18. Concreto Aparente
Quando o concreto for utilizado como material de acabamento, ou seja, sem revestimento, alguns cuidados devem ser observados.
Para se obter acabamento liso deve-se empregar fôrmas de madeira plastificadas ou metálicas, já que estes tipos de fôrma proporcionam menor concentração de bolhas de ar junto à superfície.
Os desmoldantes facilitam a retirada das fôrmas depois que o concreto endureceu, evitando que o concreto "cole" à fôrma. Estes não devem reagir com o cimento, nem causar manchas na superficie do concreto. A camada de desmoldante deve ser uniforme, evitando-se concentração em pontos isolados da fôrma que causam descolamento de pequenas placas da superfície do concreto onde o desmoldante está em excesso.
O emprego de óleo mineral, virgem ou recuperado, pode provocar enferrujamento de fôrmas metálicas.
Outros cuidados dizem respeito à vibração adequada do concreto e a evitar que a armadura fique próxima da superficie. O uso de aditivos plastificantes são altamente recomendáveis neste caso.
O concreto a ser utilizado deve conter uma quantidade adequada de argamassa.
O concreto do tipo bombeável pode ser utilizado para o concreto aparente.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva