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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Construções Modulares e Pré-Fabricadas: Agilidade e Sustentabilidade no Setor

 Introdução

As construções modulares e pré-fabricadas estão transformando o setor da construção civil com soluções que combinam eficiência, economia de recursos e agilidade. Essa abordagem oferece vantagens como menor impacto ambiental, prazos reduzidos e custos previsíveis, sendo uma opção atraente para obras residenciais, comerciais e industriais.





O Que São Construções Modulares e Pré-Fabricadas?

  • Construções Modulares
    Baseiam-se em módulos fabricados fora do local da obra, que são transportados e montados no terreno. Esses módulos podem ser combinados de diversas formas, criando estruturas personalizadas.

  • Construções Pré-Fabricadas
    Refere-se a elementos estruturais como lajes, paredes e vigas produzidos em fábricas e posteriormente instalados no canteiro de obras.


Vantagens das Construções Modulares e Pré-Fabricadas

  1. Redução de Tempo
    O processo simultâneo de fabricação e preparação do terreno diminui significativamente os prazos de execução.

  2. Sustentabilidade
    A produção em fábrica reduz o desperdício de materiais e o impacto ambiental.

  3. Custos Mais Baixos e Previsíveis
    O controle em ambientes fabris permite maior precisão na utilização de recursos, reduzindo despesas inesperadas.

  4. Qualidade Superior
    Componentes são produzidos sob rigorosos padrões de qualidade em fábricas.

  5. Flexibilidade
    As estruturas podem ser ampliadas ou adaptadas conforme as necessidades dos usuários.


Aplicações Mais Comuns

  • Habitações Populares
    Alternativa rápida e econômica para suprir a demanda por moradia.

  • Escolas e Hospitais
    A flexibilidade dos módulos permite a criação de espaços funcionais em curto prazo.

  • Edifícios Comerciais e Industriais
    Galpões, escritórios e espaços de armazenamento têm sido largamente beneficiados por essa tecnologia.


Custos Estimados

Os custos de construções modulares e pré-fabricadas podem variar, mas, em geral, oferecem economia de 10% a 30% em relação às construções tradicionais. Por exemplo, um edifício residencial modular de médio porte pode custar entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por metro quadrado, dependendo do projeto e materiais.


Normas Relacionadas

  • NBR 15575 - Desempenho de edificações habitacionais.
  • NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas pré-moldadas de concreto.
  • NBR ISO 14001 - Gestão ambiental, aplicável à sustentabilidade em processos fabris.

Exemplo Prático

Um projeto recente de habitação popular no Brasil utilizou módulos pré-fabricados para entregar 200 casas em menos de seis meses, com 20% de economia em relação a métodos tradicionais. O sistema modular permitiu a montagem de uma casa em menos de dois dias.


Conclusão

As construções modulares e pré-fabricadas representam o futuro da construção civil, combinando agilidade, sustentabilidade e qualidade superior. Com o avanço das tecnologias, essa abordagem se consolida como uma solução ideal para atender às demandas crescentes de moradia e infraestrutura.


Prompt para Geração de Imagem

"Modern modular construction site, featuring prefabricated building components being assembled by cranes. Highlight innovative architecture with clean, geometric designs, surrounded by efficient processes and minimal environmental impact. Show workers and equipment in action, emphasizing sustainability and advanced technology."

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Projeto de Reforma - Documentação

Alvará de aprovação para
projeto de reforma (NP 04.07)


Para formalização do processo

Requerimento preenchido com as opções Alvará de Aprovação para Projeto de Reforma e Alvará de Alinhamento e Nivelamento assinaladas;
Nada Consta do imóvel do autor do projeto. Em caso de condomínios, o Nada Consta deverá ser anexado em forma de relatório-resumo contendo informações de todas as unidades;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART/Crea) do autor do projeto;
Uma via do projeto em papel vegetal ou sépia, contendo nome legível, assinatura e número do Crea do autor e do responsável pela execução; e nome legível e assinatura do(s) proprietário(s) do imóvel ou síndico, em caso de condomínios;
Documento comprobatório de propriedade ou titularidade de posse;
Uma cópia da ata de eleição do síndico atual, em caso de condomínios
Uma cópia da ata da reunião que aprovou a reforma, em caso de condomínios

Documentos complementares
Poderão ser exigidos a qualquer tempo:

Averbação, quando o nome do proprietário constante no projeto for diferente do que consta no cadastro do Serviço de Tributos Imobiliários (Semfa/REC/TR/TI);
Aprovação de projeto de desmembramento, remembramento ou fracionamento, quando for o caso;
Cálculo de tráfego, quando houver previsão de elevadores;
Aprovação do Corpo de Bombeiros, para imóveis com mais de três pavimentos ou com área superior a 900 m² e demais edificações citadas no Decreto Estadual 2125/N;
Procuração com a firma do outorgante reconhecida em cartório em toda ocasião em que o requerente se fizer representar com o intuito de acompanhar o andamento de suas petições, prestar informações solicitadas pelas diversas unidades administrativas, fornecer e receber, quando solicitado, documentos decorrentes de suas petições.

Observações:
O requerimento deverá ser apresentado sem rasura e preenchido com letra de forma legível;
Quando tratar-se de reforma interna na área privativa de unidade autônoma, que não interfira na área de uso comum, será necessária apenas a apresentação de Nada Consta da(s) unidade(s) a serem regularizada(s), sem a necessidade de ata de condomínio;
Quando tratar-se de condomínios, o requerente deverá informar o número total de unidades existentes;
O prazo médio para conclusão desse processo é de 60 dias úteis.

Fonte: Prefeitura de Vitória

Projeto de Reforma e Regularização - Documentação

Alvará de aprovação para
projeto de reforma e regularização (NP 04.05)


Para formalização do processo
Requerimento preenchido com as opções Alvará de Aprovação para Projeto de Reforma e Regularização e Alvará de Alinhamento e Nivelamento assinaladas;
Nada Consta do imóvel do autor do projeto e do responsável técnico. Em caso de condomínios, o Nada Consta deverá ser anexado em forma de relatório-resumo contendo informações de todas as unidades;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART/Crea) do autor do projeto e do responsável técnico;
Uma via do projeto em papel vegetal ou sépia, contendo nome legível, assinatura e número do Crea do autor e do responsável pela execução; e nome legível e assinatura do(s) proprietário(s) do imóvel ou síndico, em caso de condomínios;
Documento comprobatório de propriedade ou titularidade de posse;
Uma cópia da ata de eleição do síndico atual, em caso de condomínios;
Uma cópia da ata da reunião que aprovou a reforma, em caso de condomínios.

Documentação complementar
Poderão ser exigidos a qualquer tempo:

Averbação, quando o nome do proprietário constante no projeto for diferente do que consta no cadastro do Serviço de Tributos Imobiliários (Semfa/REC/TR/TI);
Aprovação de projeto de desmembramento, remembramento ou fracionamento, quando for o caso;
Cálculo de tráfego, quando houver previsão de elevadores;
Aprovação do Corpo de Bombeiros, para imóveis com mais de três pavimentos ou com área superior a 900 m² e demais edificações citadas no Decreto Estadual 2125/N;
Procuração com a firma do outorgante reconhecida em cartório em toda ocasião em que o requerente se fizer representar com o intuito de acompanhar o andamento de suas petições, prestar informações solicitadas pelas diversas unidades administrativas, fornecer e receber, quando solicitado, documentos decorrentes de suas petições.

Observações
O requerimento deverá ser apresentado sem rasura e preenchido com letra de forma legível;
Quando tratar-se de regularização interna na área privativa de unidade autônoma, que não interfira na área de uso comum, só é necessária a apresentação do Nada Consta de débitos da(s) unidade(s) a serem regularizada(s), sem a necessidade de ata de condomínio;
O prazo médio para conclusão desse processo é de 45 dias úteis.

Fonte: Prefeitura de Vitória

PROJETO DE EDIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
EDIFICAÇÕES



SUMÁRIO

1.0 – OBJETIVO
2.0 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.0 – TERMINOLOGIA
3.1 – SIGLAS
4.0 – ESCOPO
4.1 – PROCEDIMENTOS FORMAIS
4.2 – ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
4.3 – COMPONENTES ESPECÍFICOS
4.3.1 – PROJETO BÁSICO
4.3.2 – PROJETO EXECUTIVO

ANEXO
A1 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA EDIFICAÇÃO
A2 - FICHA CADASTRAL








1.0 - OBJETIVO

Esta especificação tem como objetivo estabelecer escopo, diretrizes e especificações para elaboração dos Projetos de Edificações.

2.0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Deverão ser consultadas as seguintes normas e especificações técnicas:


Para os Projetos de Arquitetura
 NBR-13532/95: Elaboração de projetos de edificações – arquitetura.
 NBR-13531/95: Elaboração de projetos de edificações – atividades técnicas.
 NBR 6492: Representação de Projetos de Arquitetura
 Código de Edificações do Município de Vitória
 Plano Diretor Urbano de Vitória

Para os Projetos de Estruturas
 NBR-7173/82: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
 NBR-6136/94: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
 NBR-6118: Projeto e Execução de obras de concreto armado.
 NBR-6120: Cargas para cálculo de estruturas em edificações.
 NBR-6122: Projeto e execução de fundações
 NBR-6123: Forças devidas ao vento em edifícios
 NBR-9062: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
 NBR-7808: Símbolos gráficos para projetos de estrutura
 NBR-10837: Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.
 NBR-7190: Cálculo e execução de estruturas de madeira.
Para os Projetos de Instalações Prediais
 NBR-5410: Instalação elétrica de baixa tensão
 NBR-5626: Instalações Prediais de água fria
 NBR-10844: Instalações prediais de águas pluviais
 NBR-8160: Instalações prediais de esgotos sanitários.



3.0 - TERMINOLOGIA
3.1 - SIGLAS
 PMV: Prefeitura Municipal de Vitória
 SEDEC: Secretaria de Desenvolvimento da Cidade
 SEHAB : Secretaria Especial de Habitação

4.0 - ESCOPO
4.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS
Os projetos de edificações serão executados, obrigatoriamente, de acordo com o Plano Diretor Urbano e o Código de Edificações de Vitória. Eventuais simplificações de procedimentos ou normas deverão estar previstas em norma legal.
OBS: A habitação de interesse social apresenta nas normas a possibilidade de urbanísticos, concessões relativas às áreas de ambientes, pés direitos, afastamentos, índices urbanísticos, densidade, entre outros, cujos parâmetros deverão ser criados, avaliados e alterados pelos órgãos competentes.

4.2 - ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
O dimensionamento e o programa será avaliado em conjunto com a SEDEC e SEHAB, a partir dos dados oriundos da pesquisa na comunidade e da disponibilidade dos mesmos serem implantados unicamente pela prefeitura ou em parceria com outros órgãos públicos ou entidades da sociedade civil.
Deve ser privilegiada a utilização de materiais e elementos construtivos disponíveis no mercado, de fácil execução e manutenção.
Quanto aos equipamentos de educação e saúde ( CEI’s, EPG’s e US’s ), deverão ser levantadas junto às secretarias, se existe necessidade e local indicado para implantação do projeto. Caso haja local previsto, caberá à SEDEC avaliar os efeitos urbanísticos de sua implementação, validando-o ou não. Caso não haja tal local, a SEDEC deverá sugerir local adequado, de acordo com as diretrizes de atendimento à demanda estabelecidos pela Secretaria pertinente.
As edificações a serem previstas pela PMV, para elaboração de projeto pela CONTRATADA, variam em usos, podendo incluir desde unidades habitacionais até centros de uso comunitário ou prédios destinados à programas de geração de ocupação e renda. Em todos os casos, a secretaria pertinente deverá estabelecer diretrizes básicas para o desenvolvimento dos projetos, entre elas, prazos e recursos disponíveis para o projeto e a obra, o programa mínimo de necessidade, os padrões de construção e acabamento pretendidos.

4.3 - COMPONENTES ESPECÍFICOS
4.3.1- PROJETO BÁSICO:
• Análise da proposta do “programa” das edificações.
• Pré-dimensionamento dos espaços, organograma funcional, fluxograma de pessoas, veículos e materiais.
• Projeto de Arquitetura:
a) Planta de Situação
 Denominação de ruas e/ou praças limitrofes;
 Orientação;
 Implantação das construções com afastamentos e níveis principais;
 Áreas de circulação, estacionamento e jardins;
 Tabela com área do terreno, da construção por pavimento, total construído e projeção (cálculo dos índices).
b) Planta dos Pavimentos
 Indicação dos elementos estruturais (pilares);
 Denominação e área de cada ambiente;
 Níveis dos pisos;
 Indicação de cortes e vistas (simbologia);
 Lay out (indicação de mobiliário, equipamentos específicos e sanitários);
 Cotas parciais e totais;
 Indicação e dimensionamento das esquadrias;
 Dimensionamento de escadas e rampas, com indicação de numeração, inclinação e sentido;
 Orientação;
 Outros elementos que favoreçam ou sejam necessários para a compreensão qualitativa dos espaços propostos.
c) Planta de Cobertura
 Indicação de materiais, inclinação, caimentos; calhas coletores de água pluvial;
 Cotas de beirais e cumeeira.
d) Cortes (mínimo 2 – longitudinal e transversal)
 Denominação dos ambientes;
 Cotas verticais, parciais e totais dos elementos seccionados;
 Altura de piso a piso e pé direito;
 Pré dimensionamento dos elementos estruturais (lajes e vigas);
 Indicação de forros.

e) Fachadas
 Indicação de esquadrias, brises e outros elementos;
 Indicação dos materiais de acabamento.


• Levantamento preliminar dos quantitativos de materiais e de serviços para cada tipo de edificação e respectivo orçamento utilizando a tabela de preços fornecida ou indicada pela PMV.
• Quando houver necessidade de relocação de moradias deverão ser apresentados, além do projeto, medidas complementares necessárias ao correto andamento do processo de relocação:
 Marcação em planta das unidades a serem relocadas, demonstrando o limite dos lotes;
 Listagem das unidades a serem relocadas com endereço, número de pavimento e metragem quadrada total da edificação e do lote, com correlação em planta. Tais unidades deverão ser classificadas em Tipo 1, 2, 3 ou 4, baseadas nas especificações abaixo:
TIPO 1 – Madeira ou outro material não permanente
TIPO 2 – Mista (madeira + alvenaria);
TIPO 3 – Alvenaria sem revestimento;
TIPO 4 – Alvenaria com revestimento.
• Aprovação na PMV e nas concessionárias se necessário.
4.3.2 - PROJETO EXECUTIVO:
• Projeto de Arquitetura: plantas de situação e dos pavimentos, planta de cobertura, cortes e fachadas, quadro de áreas, quadro de especificações e quadro de esquadrias.
• Instalações Elétricas, Telefônicas e Especiais: planta dos pavimentos, com indicação dos pontos de utilização.
• Instalações Hidro–Sanitárias e Gás (se houver) : planta dos pavimentos, com indicação dos pontos de utilização.
• Estrutura : planta de formas ; fundações, relatório de sondagem.
• Especificações de materiais e serviços detalhados.
• Memorial Descritivo e Memória de Cálculo.
• Levantamento dos quantitativos de materiais e de serviços para cada tipo de edificação e respectivo orçamento utilizando a tabela de preços fornecida ou indicada pela PMV.

4.3.2.1.- ARQUITETURA
a. PLANTA DE SITUAÇÃO - ESCALA 1/500 ou 1/1000
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO – ESCALA 1/200, 1/250 ou 1/500
• Dados Relativos ao Terreno
 Denominação das vias/praças adjacentes;
 Larguras e denominação das vias e passeios do entorno;
 Cotas dos afastamentos do lote em relação aos limites da quadra e das edificações em relação ao limites do lote;
 Orientação;
 Curvas de nível de 1 m, anteriores (curvas de nível do terreno natural) e do projeto;
 Limites, dimensões e ângulos da poligonal do terreno;
 Norte verdadeiro, norte magnético e ângulo de inclinação;
 Ruas do entorno;
 Marco cadastral ou referencial de acordo com a rede de marcos geodésicos geo-referenciados do Município; locação das edificações através de coordenadas.
• Demarcação de:
 Locação das edificações através de coordenadas;
 Platôs;
 Taludes;
 Edificações;
 Acessos;
 Acidentes naturais (rochas, curso d’água, etc.);
 Vegetação existente (locação de árvores e massas arbustivas a serem mantidas e/ou removidas);
 Acessos principais e secundários para o terreno e a edificação;
 Áreas ajardinadas, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas e outras informações relativas ao terreno.
• Identificação, Denominação e Dimensionamento de:
 Ambientes;
 Estruturas;
 Vedações;
 Aberturas;
 Demais elementos construtivos;
 Eixos de amarração.


• Indicação de:
 Cotas de nível dos pisos;
 Acabamentos e caimentos dos pisos externos;
 Equipamentos externos;
 Detalhes, cortes, elevações, ampliações, etc.

b - PLANTAS DOS PAVIMENTOS – ESCALA 1/50
• Identificação, Denominação e Dimensionamento de:
 Ambientes com função e área;
 Estruturas com distinção gráfica com as vedações;
 Vedações;
 Equipamentos (elevadores, cabines de transformação, medidores, reservatórios com capacidade e acessos, fossas, sumidouros, etc.);
 Aberturas com especificações, quantitativo e sentido de abertura;
 Demais elementos construtivos: escadas, rampas, sancas, rebaixos, guarda-corpos, gradis, soleiras, bancadas, peitoris, etc;
 Eixos de amarração.
• Locação de:
 Aparelhos Sanitários e pontos de distribuição de água e esgoto;
 Quadros e caixas de distribuição das redes telefônicas, elétrica, etc;
 Shafts.
• Indicação de:
 Coordenadas de projeto com cotas parciais e totais;
 Cotas em pormenor, nos locais que não serão desenhados em escala maior.
• Identificação de:
 Cotas de nível dos pisos;
 Acabamentos;
 Detalhes, cortes, elevações, ampliações, etc.
• Relação de Peças e Quantidades dos Elementos Construtivos e de Aberturas.
• Paginação de revestimentos (se houver necessidade).
c - PLANTA DE COBERTURA – ESCALA 1/200 ou 1/50
• Identificação e Dimensões dos Elementos de Cobertura (dimensionamento da solução estrutural do telhado);
• Especificação dos materiais;


• Identificação de:
 Caimentos e declividades;
 Sistemas de captação de águas pluviais;
 Detalhes, cortes;
 Eixos de amarração;
 Cotas.
OBS.: As plantas e detalhes de arquitetura deverão, na fase de projeto executivo, materializar todas as instalações hidráulico-sanitárias e elétricas e apresentar as cotas de amarração das mesmas, como cotas para amarração das janelas e portas.
d – CORTES – ESCALA 1/50
• Identificação de todos os Elementos Construtivos com distinção entre estrutura e vedações seccionados.
• Indicações de:
 Pé direito dos ambientes;
 Cotas de nível dos pisos;
 Acabamentos;
 Detalhes;
 Eixos de amarração;
 Cotas de altura dos elementos visíveis.
e - ELEVAÇÕES
• Indicações de todas as Elevações com todos os Elementos de Fachada
• Indicações de:
 Acabamentos;
 Eixos de amarração.
f - PLANTA DE FORROS
• Indicação de:
 Tipos de forros;
 Posicionamento das luminárias;
 Eixos de amarração;
 Acabamentos;
 Detalhes;
 Cotas.
g - Fachadas – escala 1/50
 Indicação das divisas do terreno.
h - DETALHES CONSTRUTIVOS e EXECUTIVOS
• Definição de todos os pormenores da obra:
 Instalação de equipamentos;
 Cobertura (rufos, calhas, telhas, etc;
 Impermeabilização (arremates);
 Soleiras, peitoris, rodapés, bancadas;
 Acabamentos;
 Arremates de elementos (esquadrias, escadas, rampas com alvenarias e estruturas; alvenaria ou outro elemento de vedação com estrutura);
 Demais detalhes, específicos de cada projeto, necessários à correta execução da obra.
• Indicação de:
 Dimensões;
 Materiais e acabamento.
i – ESQUADRIAS
• Indicação de:
 Elevação, planta e corte de cada tipo;
 Componentes fixos e móveis;
 Sentido de movimento;
 Posicionamento dos comandos;
 Dimensões;
 Materiais e acabamentos;
 Ferragens;
 Quantidades;
 Detalhes.
• Detalhes construtivos das esquadrias, Indicando:
 Dimensões;
 Materiais e acabamentos.
j - MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO
• Distribuição, posicionamento, indicação de mobiliário e equipamentos nos diversos ambientes
k - MEMORIAL DE CÁLCULO
• Características Gerais do Projeto;
• Considerações Fundamentais sobre os Serviços a serem Executados;
• Especificações de Materiais e Acabamentos;
• Legenda das Convenções Gráficas Adotadas.
4.3.2.2. FUNDAÇÕES
a - ESTACAS
• Locação e Identificação
• Determinação de:
 Tipo e Inclinação das estacas;
 Cotas do arrasamento;
 Tipo de Concreto – resistência;
 Dimensões;
 Profundidade;
 Cargas atuantes com indicação dos esforços máximos e mínimos.
b - BLOCOS DE COROAMENTO
• Locação e Identificação
• Indicação de:
 Eixos;
 Cotas de nível superior dos blocos;
 Arranque dos pilares;
 Tipo de concreto – resistência;
 Volume de concreto;
 Dimensões.
c - FUNDAÇÃO DIRETA, CORRIDA OU ISOLADA
• Locação e Identificação
• Indicação de:
 Eixos;
 Dimensões;
 Cotas de nível superior e inferior das sapatas;
 Alvenarias de embasamento;
 Arranques dos pilares;
 Tensão admissível do solo, critérios a serem seguidos pelo construtor caso a tensão especificada não seja atingida;
 Grau de compactação necessário.
 Espessura do lastro de assentamento das sapatas.
 Volume de concreto.
 Quantidade de formas,
d - CORTES E DETALHES
• Indicação de:
 Dimensões;
 Cotas de nível.
e - PLANTAS, CORTES DETALHES DA ARMADURA
• Identificação e Dimensionamento
• Tabelas - Resumo das Ferragens, com indicação do Tipo de Aço (Taxa de escoramento).


f - MEMORIAL DE CÁLCULO
• Indicação de todos os Dimensionamentos e Métodos de Cálculos Adotados.
Obs.: O autor do projeto deverá inserir nota na prancha para o caso em que, na cota prevista em projeto para assentamento da fundação, o terreno apresentar características diferentes do indicado pela sondagem ou do indicado no projeto, deverá ser consultado.
4.3.2.3 - ESTRUTURA
a - PLANTA GERAL DE LOCAÇÃO DE PILARES
• Indicação de:
 Eixos;
 Dimensões;
 Cotas de arrasamento.
• Cargas Atuantes, com Indicação dos Esforços Máximos e Mínimos.
• Indicação dos Sistemas de Ligações.
b - PLANTAS DOS PAVIMENTOS E COBERTURA
• Identificação dos Elementos Estruturais.
• Indicação de:
 Eixos;
 Dimensões;
 Cotas de nível.
• Tipo de Proteção.
• Listagem de Material.
• Sentido de Caimento e Declividade das Coberturas.
c - CORTES E DETALHES
• Cortes e Detalhes de todos os Elementos Estruturais.
• Indicação de:
 Cotas de nível;
 Dimensões;
 Fixação dos elementos de vedação;
 Materiais;
 Tipos de proteção;
 Detalhes.

d - PLANTA, CORTES, DETALHES E FORMAS DOS PAVIMENTOS E DE COBERTURA
• Identificação dos Elementos Estruturais
• Indicação de:
 Eixos;
 Dimensões;
 Cotas de nível;
 Tipo de concreto;
 Áreas de formas;
 Volume de concreto.
e - PLANTAS E CORTES DAS ARMADURAS
• Armadura de todos os Elementos Estruturais.
• Identificação e Dimensionamento de todos os Componentes.
• Tabela de Ferros, com Indicações por Barra de:
 Bitolas;
 Quantidades;
 Comprimentos unitários.
• Tabela - Resumo por Tipo de Ferros, com Indicação de:
 Bitolas;
 Comprimento total;
 Peso total.
f - MEMORIAL DESCRITIVO
• Indicação de todo os Dimensionamentos e Métodos de Cálculo Empregado.
4.3.2.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS / ESPECIAIS
a - PLANTA GERAL DE LOCAÇÃO
• Redes Externas de:
 Luz;
 Energia;
 Telefone;
 Especiais.
• Centro de Medição e Transformação.
• Indicação de:
 Dimensões;
 Posicionamento dos equipamentos.
• Sistema de Iluminação Externa.
• Sistema de Pára-raios.
• Indicação de:
 Diâmetro nominais das tubulações;
 Bitola dos condutores.
b - PLANTAS DOS PAVIMENTOS
• Posicionamento das Redes Internas de Luz, Energia, Telefone e Especiais
• Indicação de:
 Pontos de conjunto;
 Interligações;
 Dutos;
 Condutores;
 Alimentação dos quadros parciais e gerais / Dimensionamento.
c - DETALHES
• Centro de Medição;
• Recinto de Transformação;
• Instalação dos Postes e Luminárias;
• Quadros Gerais e Parciais.
d - MEMORIAL DESCRITIVO
• Indicação de:
 Legenda das convenções gráficas;
 Tipos de instalação;
 Sistemas construtivos;
 Tipos de materiais.
e - RELAÇÃO DE MATERIAIS
• Relação detalhada de todos os materiais e suas quantidades.
4.3.2.5 - INSTALAÇÃO HIDRÁULICO - SANITÁRIA / GÁS
a - PLANTA GERAL DE LOCAÇÃO Deverá ser previsto para as edificações os quesitos de combate à incêndio de acordo com o código de segurança contra incêndio e pânico (Corpo de Bombeiros do Espirito Santo).
• Redes Externas de:
 Água;
 Águas pluviais;
 Água para combate de incêndio;
 Esgoto;
 Drenagem;
 Gás.
• Sistema de Tratamento de Esgoto.
• Recinto de:
 Medição;
 Reservação.
• Poços de:
 Águas servidas;
 Esgoto.
• Diâmetros Nominais das Tubulações.
• Sentido de Caimento e Declividade das Redes.

b - PLANTA DOS PAVIMENTOS
• Posicionamento das Redes Internas de Água, Águas Pluviais e para Incêndio, Esgoto e Gás (se houver), com Indicação dos Pontos de Consumo e equipamentos.
• Diâmetros Nominais das tubulações indicando o material utilizado.
• Sentido do caimento e declividade das redes.
c - PLANTA DE COBERTURA
• Sistema de captação e escoamento das águas pluviais, com indicação do sentido do caimento e declividade.
• Reservatório, com seus dispositivos de alimentação, limpeza
• Bombas de recalque.
• Barrilete.
• Colunas de recalques.
• Colunas de distribuição.
• Rede horizontal de Distribuição.
d - DETALHES
• Esquema vertical dos ramais de esgoto/ água.
• Perspectiva isométrica dos ramais de água .
• Perspectiva isométrica dos ramais de gás (se houver).
• Detalhe dos abrigos e medidores.
e - ESQUEMA DE CÁLCULO
• Esquema Geral de Água e Instalação com Incêndio
• Indicação de:
 Dimensionamento;
 Cálculo de vazão, pressão;
 Cálculo de perda de carga.
• Esquema Geral de Águas Pluviais e Esgoto
• Indicações de:
 Dimensionamento;
 Cálculo de unidades.
• Esquema Geral de Instalações de Gás (por rede pública ou condominial a ser instalada, se houver tal previsão).
f - MEMORIAL DESCRITIVO
• Indicação de:
 Legenda;
 Tipos de instalação;
 Sistemas construtivos;
 Tipos de Materiais.

Fonte; Prefeitura de Vitória

ÁREAS DE LAZER

ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
ÁREAS DE LAZER


SUMÁRIO



1.0 – OBJETIVO
2.0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.0 – ESCOPO
3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS
3.2 - ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
3.3 - COMPONENTES ESPECÍFICOS
• Estudo Preliminar ou Plano de Intervenção
• Projeto Básico
• Projeto Executivo




1.0 - OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer o escopo, as diretrizes e as especificações técnicas para elaboração dos Projetos de Áreas de Lazer e Áreas Esportivas.
2.0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 NBR 6492: Representação de Projetos de Arquitetura;
 Normas Gerais de Acessibilidade – Projeto Calçadas da Cidade;
 NBR 9050 - Acessibilidade
Deverão ainda ser consultadas as especificações da Secretaria de Esportes e Lazer, Meio Ambiente e Obras, no que diz respeito aos padrões a serem adotados.
3.0 - ESCOPO
3.1.- ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
Deve ser prevista a estruturação dos espaços livres na comunidade, concebendo, nas áreas maiores, espaços multifuncionais de esporte e lazer, que atendam à todas as faixas etárias, dando preferência sempre às crianças, adolescentes e idosos, com cada subdivisão de espaço recebendo equipamentos específicos para cada faixa etária, e nas menores, locais de convivência diária, que contribuam para preservação do espaço público. Nestas últimas, deverá ser garantido o atendimento a uma única faixa etária, se ficar comprovada a interferência entre as classes de uso que possam criar conflitos intransponíveis.
O projeto de urbanismo e arquitetura deve, portanto, seguir o programa de necessidades e, se existente, os cadernos de detalhes fornecidos pela PMV. Da mesma forma, devem ser obedecidos o PDU, o Código de Edificações e demais instrumentos legais municipais, estaduais e federais. Na entrega do projeto, deve ser apresentada, obrigatoriamente, a ART/CREA do responsável
Os materiais especificados devem considerar as características do local, além de serem de baixo custo e fácil manutenção. Preferencialmente, deverão ser especificados materiais padronizados pela PMV. Recomenda-se não especificar o saibro para pavimentação em áreas muito extensas e junto à equipamentos de lazer infantil. A utilização de pedras portuguesas deve ser feita criteriosamente, de modo a não obstacular o trânsito de cadeirantes, já que o nível de trepidação provocado por este piso – especialmente quando mal assentado – é expressivo.
As quadras e áreas esportivas projetadas deverão preferencialmente apresentar dimensões oficiais e correta orientação solar, bem como prever inclinação para escoamento superficial.
A implantação de elementos de mobiliário urbano deve ser estudada caso a caso, considerando a função de cada elemento, os espaços de implantação, os vários grupos de usuários e o entorno. Deve ser garantida, sempre que possível, a plena função da arborização existente no local de sua implantação, seja pela sua dimensão de copa, seja de raízes.


3.3 - COMPONENTES ESPECÍFICOS
3.3.1 – Estudo Preliminar ou Plano de Intervenção
 Indicação dos locais para implantação de áreas esportivas e de lazer.
 Estimativa orçamentária com base em índices, tabela de preços fornecida pela PMV.
3.3.2.- Projeto Básico:
 Dimensionamento das áreas de esporte e lazer, na escala mínima de 1:200, definindo sua utilização pelas diversas faixas etárias.
 Planta geral do sistema com a indicação das áreas propostas, esc. 1:1000.
 Planta de locação , pisos e elementos construtivos na escala mínima 1:200, contendo:
a - Dados Relativos ao Terreno:
 Limites, dimensões e ângulos, da poligonal do terreno
 Norte verdadeiro, norte magnético, da poligonal do terreno
 Ruas do entorno
 Marco cadastral ou referencial
b - Demarcação de:
 Platôs
 Taludes
 Curvas de níveis remanejadas
c - Locação das Áreas Edificadas
d - Pisos
e - Elementos construtivos
f - Equipamentos tais como muros, muretas, contenções e outras que possam vir a ser elementos definidores dos espaços

g - Indicação de:
 Dimensões
 Acabamentos
 Cotas de nível
 Sentido e declividade de caimento dos pisos
 Cortes
 Planta de montagem do piso e juntas.
h - Locação de:
 Sistema de drenagem
 Pontos de luz
i - Definição do:
 Tipo de drenagem
 Tipo de luminárias
 Paisagismo
 Cortes – Paisagismo – Escala mínima 1:50
 Levantamento de Quantitativos de Materiais e Serviços e Orçamento utilizando a tabela de preços fornecida pela PMV.
 Memorial Descritivo.
 Resumo Executivo.
3.3.3.- Projeto Executivo:
 Detalhamento de todo componente especial dos espaços e equipamentos propostos dentro do sistema para cada área.
 Levantamento de Quantitativos de Materiais e Serviços e Orçamento final utilizando a tabela de preços fornecida pela PMV.

Fonte: Prefeitura de Vitória

PROJETO DE PAISAGISMO

ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
PAISAGISMO



SUMÁRIO

1.0 – OBJETIVO
2.0 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.0 – ESCOPO
3.1 – PROCEDIMENTOS FORMAIS


3.2- ELEMENTOS PARA PROJETO

3.3- COMPONENTES ESPECÍFICOS

1.0 - OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer o escopo, as diretrizes e as especificações técnicas para elaboração dos Projetos de Paisagismo no âmbito das intervenções urbanísticas realizadas pela PMV.
2.0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Nomenclaturas:
 SEMMAM: Secretaria Municipal de Meio Ambiente
 PMV: Prefeitura Municipal de Vitória
 SEDEC: Secretaria de Desenvolvimento da Cidade
Deverão ser consultadas as seguintes resoluções da municipalidade:
 Plano Diretor de Arborização Urbana.
 Localização de Redes de Concessionárias.
3.0 - ESCOPO
3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS
Quando houver previsão para o corte de árvores, deverão ser observadas as diretrizes da SEMMAM que dispõem sobre os procedimentos a serem adotados nos casos de licenciamento e fiscalização de corte de árvores. Caberá a firma contratada conduzir todo o processo de aprovação do projeto atendendo a todas as exigências da SEMMAM.
3.2 - ELEMENTOS PARA PROJETO
 O projeto paisagístico deverá abranger as áreas esportivas e de lazer, os espaços livres destinados à convivência diária, a arborização das vias de circulação e acesso e as áreas que por suas características merecem este tipo de tratamento, tais como taludes, encostas, beiras de córregos e canais.
 Deverá ser prevista a implantação variada de espécies nativas (preferencialmente) ou não garantindo uma variedade de espécie indicada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que se adaptem bem às características da região para elas previstas e a função para elas previstas. Deverão ser evitadas grandes extensões de gramados, ou outra especificação que demande alto grau de manutenção.
 No projeto de arborização deverão ser atendidas as recomendações da SEMMAM, no tocante à locação e espaçamentos previstos entre as árvores e palmeiras.


3.3 - COMPONENTES ESPECÍFICOS
ESTUDO PRELIMINAR OU PLANO DE INTERVENÇÃO

 Definição dos locais para a criação de áreas verdes, arborização de vias e projeto paisagístico, indicadas em planta escala 1:1000.
 Estimativa orçamentária com base em índices indicados pela PMV.
PROJETO BÁSICO:
 Planta geral com indicações das áreas objeto de tratamento paisagístico - escala mínima de 1:200. Nas praças apresentar junto com os desenhos de áreas esportivas e de lazer.
 Especificação das espécies vegetais, levantamento dos quantitativos de materiais e serviços e respectivo orçamento com informações levantadas junto a planilha de preços da PMV.
 Resumo Executivo.
 Memorial Descritivo.
 Plantas separadas uma para a locação das espécies e outra para a indicação das espécies propostas em esc. 1:500.
PROJETO EXECUTIVO:
 Detalhamento de todo componente proposto para o projeto;
 Planta de Locação - Escala Mínima de 1:200;
 Memorial Descritivo de plantio;
 Locação e Identificação do Tipo de Vegetação:
 Tabela Indicando os itens abaixo e o respectivo orçamento com informações levantadas junto a planilha de preços fornecida pela PMV:

1. Nome vulgar da espécie vegetal;
2. Nome científico;
3. Espaçamento de plantio;
4. Porte da muda a ser adquirida;
5. Dimensão da cova;
6. Substrato;
7. Embalagem;
8. Custo unitário;
9. Custo total;
10. Quantidade das forrações em m2;
11. Quantidade das plantas ornamentais, arbustos e árvores em unidades;
12. Observações gerais;

Nota: Para Palmeiras especificar o tamanho do tronco.
3.4 – O projeto deverá ser aprovado pela SEMMAM.

Fonte: Prefeitura de Vitória

ESPECIFICAÇÃO PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL

SUMÁRIO

1.0 - OBJETOS
2.0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS
3.0 - ESCOPO

3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS
3.2- ELEMENTOS PARA PROJETO
3.3 - COMPONENTES ESPECÍFICOS
3.3.1 – Estudo Preliminar ou Plano de Intervenção
3.3.2 - Projeto Básico
3.3.3 - Projeto Executivo

1.0. OBJETOS
Essa especificação tem por objetivo estabelecer o escopo, as diretrizes e as especificações técnicas para elaboração dos projetos de Comunicação Visual em projetos urbanísticos.
2.0. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 Especificação para Elaboração de Diagnóstico e Plano de Intervenção
 Diretrizes fornecidas pela SEDEC/PMV para instalação de placas toponímicas; adequação ao Programa Endereço Cidadão.
 Procedimento para Apresentação de Projetos
 Procedimento de Orçamentação
3.0. ESCOPO
3.1. PROCEDIMENTOS FORMAIS
 Basear-se no “Manual de Comunicação Institucional” da PMV que indica a nova marca da Cidade ,abaixo indicada, e procedimentos de aplicação,:

3.2. ELEMENTOS PARA PROJETO
 O projeto deverá identificar elementos representativos da cultura local e indicativos da localização de equipamentos, áreas especiais e vias principais, que permitam o estabelecimento de um sistema interno de sinalização.
 O projeto deverá conceber um sistema de sinalização e informação para sistema viário (placas com nomes de rua), equipamentos públicos e de serviços, identificação de logradouros, além de outros elementos notáveis da área.
 Deverá ser de fácil instalação e manutenção.
3.3. COMPONENTES ESPECÍFICOS
3.3.1. Plano de Intervenção :
 Definição do sistema interno de sinalização;
 Estimativa orçamentária com base em índices fornecidos pela PMV;

3.3.2. Projeto Básico:
 Planta geral com locação dos pontos que receberão os elementos de sinalização e informação junto com os componentes, paisagismo e mobiliário urbano. Nas praças apresentar junto com os desenhos de áreas esportivas e de lazer - escala mínima de 1:500:
 Definição dos elementos de sinalização.
 Projeto dos elementos de sinalização (placas, totens e demais elementos) em escala 1:50.
 Memorial Descritivo.
 Especificação e levantamento preliminar dos quantitativos de materiais e serviços e respectivo orçamento utilizando a tabela de preços fornecida pela PMV.

3.3.3. Projeto Executivo:
 Detalhamento de todo componente especial proposto para cada área.
 Diagramação das placas e totens com a especificação dos tratamentos a serem dados a eles e do tipo e tamanho de letras a serem utilizados para sua confecção.
 Detalhes do sistema de instalação, fixação e/ou fundações dos elementos que compõem a sinalização.
 Detalhamento da composição das mensagens, figuras e pictogramas - esc. 1:20.
 Planta de Localização das Sinalizações - Escala Mínima de 1:500
* Locação dos Pontos de Sinalização e Informação
* Legenda das Convenções Gráficas Adotadas
 Detalhamento do Sistema de Sinalização - Escala Mínima de 1:20
• Composição das Mensagens Visuais
• Signos e Pictogramas
 Desenho
 Esquemas construtivos
• Definição e Dimensionamento
• Especificação de Cores
• Montagem e Fixação
• Diagrama Final das Mensagens
 Levantamento de Quantitativos de Materiais e Serviços e Orçamento utilizando a tabela de preços fornecida pela PMV.

Fonte: Prefeitura de Vitória

Arquiterura e Projetos - Simbologia basica

Arquitetura e projetos - Escalas para plotagem


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Arquitetura

Arquitetura - O curso

Aqui falaremos um pouco do que é o curso de arquitetura e urbanismo de como o profissional trabalha.

O curso no Brasil é ministrado normalmente em cinco anos. Desde o primeiro ano, o aluno começa a ter uma base geral de como "projetar", mas o que seria projetar?

Há quem diga que o arquiteto apenas desenha casas e edifícios, mas a profissão vai muito mais além de desenhar, a palavra mais correta, seria projetar, não só pensando que ali vai ter uma porta ou uma janela, a cozinha ali e a sala aqui do lado. Projetar não é só definir quais ambientes e posicioná-los de uma maneira legal. Projetar é entender o funcionalismo da coisa, é desenhar em função do que se deseja obter, dependendo do tipo de construção, projetar, muitas das vezes, engloba muito mais conhecimento estético que funcional (ler debate funcionalismo x forma).

Dimensionar espaços, ajustá-los ao modo de viver, seguir alterações e desenvolvimento tecnológico, escolher melhor material para revestimento, acabamentos, pintura, etc., tudo isso o arquiteto tem por obrigação de está sempre em dia.

Durante os primeiros anos de curso, o aluno pode ainda se perguntar se 2 por 1.5 está legal para uma banheiro, ou se uma prateleira de 50cm na despensa pode acomodar seus mantimentos. Só que isso ainda não é projetar, não é só dimensionar um ambiente ou um móvel e se dar por terminado, projetar poderia por uns até ser determinado como inventar, mas inventar dentro do necessário, dentro do que se pede, ou do que se pretende obter. Por que criar um banheiro com 2 por 1.5 se podemos desenhar linhas curvas, arcos e elipses? Por que não dar aos ambientes uma forma mais agradável do que aquela "caixa de sapatos", como geralmente definimos.

Mas também não é apenas os projetos "não-caixas" que servem, existem muitos e quase todos estes, com a mesma função, mantendo em muitos deles, a estética, o lado artístico do projetista. Para falar a verdade, existem muitos projetos "caixa" melhores em todos os termos do que projetos "não-caixa"!

Bem, assim é o arquiteto, não é somente com a forma que se deve preocupar, é ainda com toda a parte financeira, por menor que seje o detalhe, mas o quanto mais barato a obra for para o cliente, melhor seu desenvolvimento com o próprio cliente, e com os futuros clientes. Um exemplo de detalhe, mínimo, mas que pode diminuir alguns centavos (nem que seje assim) na obra, como, se possível, manter todas as tubulações de água do banheiro, em uma só parede. E daí levantamos outra questão; temos sempre que manter todos os vasos, chuveiros, na mesma parede? Claro que não, pois se levarmos em conta todos esses detalhes, e outros ainda, seremos inpossibilitados, de um certo ponto de vista, de projetar, de criar ambientes, de criar espaços!

Devemos criar, projetar, aquilo que mais convém; aquilo que em primeiro lugar, o cliente pode ter, depois que seje de seu agrado, que não o pressione até mesmo psicologicamente.

Agora imagine levantar uma obra como um shopping ou um hospital sem um projeto. Como iniciar a obra? Qual o primeiro passo? Quais ambientes colocar? Quantos? e se precisar aumentar no futuro, tem como?

Com essas perguntas, melhor defino um projeto, ou seja, é a idéia, o pensamento, a própria obra, só que desenhada, projetada! Seguindo regras, para melhor impor o conforto ambiental e visual.

Arquitetura - Convenções básicas

Aqui você pode começar a se familiarizar com algumas representações básicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.








Arquitetura - Dimensões básicas

Aqui apresentamos algumas dimensões básicas usuais, mas vale salientar que estas não devem ser seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficiência física que necessitam de um espaço mais elaborado para sua comodidade.
É bom também lembrar que a melhor apostila é aquela que está em sua volta, como sua casa, escola, a própria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alterações a serem feitas.






Arquitetura - Planta baixa

A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente.
Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção.
A cota, é a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).

Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.


Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.





Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.



Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - alturaNa janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril


É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.
Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de




caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc

Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.



planta de situação

A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas.
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.


NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).

NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc.

NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.

Arquitetura - Esquadrias

Dentre os vários objetivos da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco.

Uma das funções mais importantes das janelas é a de promover a ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.

A janela ideal é aquela que permite o controle de vazão do ar e da direção do seu fluxo conforme a situação e as necessidades. Pode-se dizer que os parâmetros que caracterizam o desempenho de uma janela em termos de ventilação são:
a) Tipo de janela;
b) Posicionamento e dimensões relativas das aberturas de entrada e saída de ar;
c) Área útil da janela para passagem de ar;
d) Possibilidade de controle da área de passagem de ar;
e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar;
f) Possibilidade de separação dos fluxos de ar quente e frio.

O posicionamento, tipo e as dimensões relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e saída de ar de um ambiente influem não só na taxa como na homogeneidade da renovação do ar interior.

Considerando-se a ação dos ventos, a renovação do ar é maior, de um modo geral, quando a abertura de entrada está colocada na fachada que recebe a incidência do vento e a abertura de saída se encontra na fachada oposta.

A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente à direção de incidência do vento.

Com referência às dimensões relativas das aberturas, o número de renovações de ar é maior quando as áreas de entrada e de saída são iguais. A renovação de ar será melhor distribuída dentro do ambiente, porém, quando a área de entrada for maior que a de saída.

Tipologias de Janelas

1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.

Positivo: Possibilidade de se debruçar na metade do vão; ventilação de fácil regulagem; não ocupa áreas externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimensões.

Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vão; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltração de água para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.

2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.

Positivo: Ventilação razoalvemente regulável; posição não incômoda na área interna ou externa; pode-se aplicar grades, telas ou persianas.

Negativo: Libera apenas 50% do vão.

3) Janela de folha fixa:Não possui movimento. Adequada para iluminação.

4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em janelas de abrir para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Abertura completa o vão, o que facilita a limpeza externa.

Negativo: Nos casos de chuva a folha deverá ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; não é possível regular a ventilação.

5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da folha. Pode ser:
a) Projetante: quando o eixo de rotação se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação;
b) De tombar: quando o eixo de rotação se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura podde ser para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Possibilita boa ventilação nas áreas inferiores; permite debruçar-se no vão aberto.

Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformações.

6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não coinciente com as laterais das folhas.

Positivo: Realiza aberturas e grandes dimensões com um único vidro; facilidade de limpeza.

Negativo: Limitação no uso de grades, persianas ou telas.

7) Janela basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.

Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns, escolas; fácil limpeza; recomendada para ivisórias ou corredores porque tem pequena projeção para ambos os lados, sem prejuízos às áreas próximas.

Negativo: Não libera o vão; exige modulação de altura do vão.

8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.

Positivo: Vantagens idênticas às da janela projetante; com braço de articulação adequado, pode abrir em ângulo de 90 graus, melhorando ventilação e condições de limpeza.

Negativo: Se não houver articulação de 90 graus, dificuldade e limpeza; não permite uso de grades, persianas ou telas.

9) Janela reversível: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotação da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.

Positivo: Possibilidade de graduar a ventilação nas áreas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vãos com viro único.

Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.

10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação. Esses eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições intermediárias.

Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas às da janela de abrir. Já aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes às da projetante.

Negativo: As de eixo vertical, em certas condições, podem apresentar as desvantagens da janela de abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.

Arquitetura - Quadro de esquadrias

O quadro de esquadrias é muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a área do projeto e ainda acrescentar outras informações sobre a esquadria caso necessário.

Os desenhos abaixo mostram uma comparação de representação com e sem quadro de esquadria.



Ou seja, o código J.3 ou P.2 será mais tarde mostrada junto com todos os outros códigos em uma tabela. Esta pode apresentar todo tipo de característica referente à esquadria específica.
Características, por exemplo, como:
Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda pode-se acrescentar alguma observação caso necessário.
Veja um exemplo simples abaixo:



Vale agora também muito a sua criatividade para criar um quadro de fácil leitura, contendo informações principalmente a nível de construção de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois você pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimensão possível, como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se é em alumínio, vidro, veneziana, etc.

Arquitetura - Corte

No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de bancada, altura de pilares, pé-direito, pé-esquerdo, cumeeira, altura até o início do beiral, forro, alturas e mais alturas ...
Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estará passando, sua posição, para onde está "mirando", podemos dizer.
O modo de representar a indicação do Corte está ao seu critério. Apenas imaginamos em qualquer forma, uma linha que cruza o edifício de um ponto externo a outro, e indicamos com uma seta qualquer seu sentido de "mira".
Assim como na Planta Baixa, também representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que está de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representações de objetos, bancadas, vasos sanitários, chuveiros, ou qualquer outro que esteje à mira do Corte.

NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.

Representações de portas, janelas, são similares à representação da janela em Planta Baixa.


Aqui, vamos seguir um exemplo básico.

Existem várias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.Vamos começar com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que estão sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao pé-direito desejado.


Agora colocamos o nível de piso do banheiro e lançamos a altura do pé-direito junto com a laje (vamos considerar 0.10m de espessura).


Lançamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peças (sanitário, pia, chuveiro, etc.) ...


Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identificá-la, assim como na pia), e cotamos.E o resultado fica assim:

E para você checar o Corte B-B. Observe sempre o que está sendo cortado, o que está em vista, e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.


Atenção: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte ao objeto.

Fonte: Site Engenharia

Dosagem

Dicas de construção - Dosagem

Princípios Básicos do Concreto Dosado em Central

1. Concreto Dosado em Central: Benefícios da Opção
Na hora de se construir surge uma grande dúvida: devo utilizar o concreto dosado em central ou "virar" esse concreto na própria obra?
Optar pelo concreto dosado em central proporciona diversas vantagens que são facilmente observadas, entre as quais destacamos:
eliminação das perdas de areia, brita e cimento. Racionalização do número de operários da obra, com conseqüente diminuição dos encargos sociais e trabalhistas. Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho. Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras. Redução no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras. Redução do custo total da obra.

2. Preparação e Cuidados para o Recebimento do Concreto
Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme, evitando, assim, o atolamento e as manobras difíceis que podem atrasar a concretagem em andamento.
A circulação dos caminhões deve ser facilitada, de modo que o caminhão seguinte não impeça a saída do caminhão vazio.
A descarga do concreto deve ocorrer no menor prazo possível; quando for lançado por meio de bombeamento ou quando grande número de caminhões estiver circulando, deve-se prever um local próximo a concretagem para que os caminhões possam aguardar o momento do descarregamento.
Deve-se verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os acessos e os equipamentos para o transporte de concreto estão em bom estado - guinchos, carrinhos etc. - e se a equipe operacional está dimensionada para o volume e o prazo de concretagem previsto.

3. Fôrmas, Armaduras e Escoramento
Antes de solicitar o concreto, confira as medidas e a posição das formas, verificando se suas dimensões estão dentro das tolerâncias previstas no projeto. Certifique-se de que estão limpas e de que suas juntas estejam vedadas para evitar a fuga da pasta. As formas e o travamento deverão apresentar rigidez suficiente para resistir a esforços que ocorrem durante o processo de concretagem.
Quanto às formas absorventes, é preciso molhá-las até a saturação antes de aplicar o concreto.
Quando necessitar de desmoldantes, estes devem ser de qualidade tal, que não sejam prejudiciais ao concreto e devem ser aplicados antes da colocação da armadura.
As armaduras devem estar posicionadas de acordo com as especificações do projeto, obedecendo à linearidade e distância entre barras, com espaçadores que garantam os cobrimentos mínimos estabelecidos e ainda garantir que, mesmo em locais de grande concentração, sejam envolvidas pelo concreto.
O escoramento deve ser dimensionado de forma a suportar o peso das formas, ferragens e do concreto a ser aplicado, bem como das cargas que venham a ocorrer durante a concretagem - movimentação de pessoal, transporte do concreto etc. - e ainda impedir deformações que venham a alterar as dimensões da peça recém-concretada.

4. Aditivos para o Concreto
Os aditivos para o concreto permitem melhorar o seu desempenho.
O aditivo plastificante torna o concreto mais trabalhável, facilitando seu adensamento, sendo aconselhável sua utilização em peças esbeltas de difícil concretagem. Proporciona ainda melhor acabamento na superfície concretado.
O aditivo retardador permite aumentar o período de manuseio do concreto, retardando o seu endurecimento e possibilitando seu fornecimento em locais distantes da central dosadora, ou em concretagens demoradas.
Pode-se ainda utilizar um aditivo plastificante e retardador, combinando as duas características descritas acima.
O aditivo impermeabilizante é indicado para caixas d'água, lajes impermeabilizadas, locais com infiltrações etc., melhorando a proteção contra a passagem de água.

5. Pedido e Programação do Concreto
Para solicitar os serviços de uma central dosadora de concreto deve-se ter em mãos todos os dados necessários, tais como:
indicações precisas da localização da obra. O volume calculado medindo-se as formas. A resistência característica do concreto à compressão (fck) que consta do projeto estrutural, ou seu consumo de cimento - quantidade de cimento por m³ de concreto, quando necessário. O tamanho do agregado graúdo a ser utilizado, pedras 1ou 2, em função das dimensões da peça e distância entre armaduras. O abatimento (slump test) adequado ao tipo de peça a ser concretada.
A programação deve incluir também o volume por caminhão a ser entregue, bem como o intervalo de entrega entre caminhões, dimensionado em função da capacidade de aplicação do concreto, pela equipe da obra.
A programação deve ser feita com antecedência, de modo a evitar atrasos, especificando horário de início da concretagem e intervalo de fornecimento.

6. Recebimento do Concreto
Com a chegada do caminhão na obra, antes do descarregamento, deve-se verificar todas as características especificadas no pedido e conseqüentemente no documento de entrega do concreto, que deve conter informações como:
volume do concreto; abatimento (slump test); resistência característica do concreto à compressão (fck) ou o consumo de cimento; aditivo, quando utilizado.
Antes da descarga do caminhão deve-se avaliar se a quantidade de água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta ou excesso de água. A falta de água dificulta a aplicação do concreto, criando "nichos" de concretagem, e o excesso de água, embora facilite sua aplicação, diminui consideravelmente sua resistência. Esta avaliação é feita por meio de um ensaio simples, denominado ensaio de abatimento do concreto (slump test).
As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela norma técnica brasileira NBR 7212-Execução de concreto dosado em central-Procedimento. De uma forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.

7. Ensaio de Abatimento (Slump Test)
A simplicidade do ensaio de abatimento (slump test) o consagrou como o principal controle de recebimento do concreto na obra e, para que ele cumpra este importante papel, é preciso executá-lo corretamente, como a seguir:
colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros; coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apóie seus pés sobre as abas inferiores do cone; preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada; adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a espessura. No adensamento-das camadas restantes, a haste deve penetrar até ser atingida a camada inferior adjacente; após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com uma régua metálica; retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical; coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.

8. Amostragem do Concreto
Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento (slump test), deve-se coletar uma amostra que seja representativa do concreto para o ensaio de resistência.
A retirada de amostras do concreto deve seguir as especificações constantes nas normas brasileiras.
Não é permitido tirar amostras tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira. A amostra deve ser colhida no terço médio da mistura.
A amostra deve ser coletada cortando o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou "carrinho de mão" e, em seguida, remexida para assegurar sua uniformidade.
Retira-se uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
A moldagem é descrita a seguir:
preencha os moldes em quatro camadas iguais e sucessivas, aplicando 30 golpes em cada camada, distribuídos uniformemente. A última conterá um excesso de concreto; retire-o com régua metálica;
deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas;
após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.

9. Transporte do Concreto
Compreende o transporte do concreto desde o caminhão betoneira até o destino final (formas), e pode ser feito de dois modos, como descritos a seguir:

CONVENCIONAL
O concreto é transportado até as formas por meio de carrinhos de mão, giricas, caçambas, calhas, gruas, correias transportadoras etc.

BOMBEÁVEL
Neste caso é utilizado um equipamento denominado "bomba de concreto", que transporta o concreto através de uma tubulação metálica desde o caminhão betoneira até a peça a ser concretada, vencendo grandes alturas ou grandes distâncias horizontais.
A bomba de concreto tem capacidade de lançar volumes elevados de concreto em curto espaço de tempo. Enquanto no transporte convencional se atingem 4 a 7 m³ de concreto por hora, com a bomba de concreto se alcançam produções de 35 a 45 m³ por hora.
A utilização de bombas de concreto permite racionalizar mão-de-obra e, ainda, sendo o concreto bombeado mais plástico, necessitará de menor energia de vibração.
Isso se traduz em menores custos para a obra, menor quantidade de equipamentos e grande produtividade.

10. Cuidados na Aplicação
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos deverão ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

11. Adensamento do Concreto
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos devera ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

12. Juntas de Concretagem
Se, por algum motivo, a concretagem tiver que ser interrompida, deve-se planejar o local onde ocorrerá a interrupção da mesma.
O concreto novo possui pouca aderência ao já enduecido. Para que haja uma perfeita aderência entre a superfície já concretada (concreto endurecido) e aquela a ser concretada, cuja ligação chamamos de junta de concretagem, devemos observar alguns procedimentos:
deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento,com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado; é necessária a interposição de uma camada de argamassa com as mesmas características da que compõe o concreto; as juntas de concretagem devem garantir a resistência aos esforços que podem agir na superficie da junta; deve-se prever a interrupção da concretagem em pontos que facilitem a retomada da concretagem da peça, para que não haja a formação de "nichos" de concretagem, evitando a descontinuidade na vizinhança daquele ponto.

13. Cura do Concreto
Após o endurecimento do concreto, este continua a ganhar resistência, mas para que isto ocorra deve-se iniciar o último, mas não o menos importante, procedimento da fase de concretagem de uma peça de concreto: a cura.
A evaporação prematura da água pode provocar fissuras na superficie do concreto e, ainda, reduzir em até 30% sua resistência.
Podemos então afirmar que quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto tanto melhores serão suas características finais.
Destacamos, abaixo, os métodos mais recomendados para a cura do concreto:
molhar continuamente a superficie do concreto, logo após o endurecimento, durante os 7 primeiros dias; manter uma lâmina d'água sobre a peça concretada, sendo este método limitado a lajes, pisos ou pavimentos; manter a peça umedecida por meio de uma camada de areia úmida, serragem, sacos de aniagem ou tecido de algodão; utilizar membranas de cura, que são produtos químicos aplicados na superficie do concreto que evitam a evaporação precoce da água; deixar o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas.

14. Retirada de Fôrmas e Escoramentos
As formas e os escoramentos só poderão ser retirados quando o concreto resistir com segurança e sem sofrer deformações, ao seu peso próprio e às cargas atuantes.
De uma forma geral, quando se tratar de concreto convencional, sem a utilização de cimento de alta resistência inicial, deve-se respeitar os seguintes prazos para a retirada das formas e escoramentos:
face lateral da forma : 3 dias faces inferiores, mantendo-se os pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14 dias faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias
Os apoios devem ser retirados gradualmente, de modo que a peça entre em carga progressivamente e de forma uniforme.
Deve-se retirar as formas com cuidado, sem choques ou a utilização de ferramentas que danifiquem a superficie do concreto.

15. Resistência do Concreto
Uma vez obedecidas todas as práticas recomendadas neste manual, temos que saber se a resistência especificada em projeto pelo calculista foi atingida. No ensaio de ruptura por compressão, os corpos-de-prova que foram moldados na obra são submetidos a um carregamento uniforme, em prensas especiais, até seu rompimento.
Após a ruptura dos corpos-de-prova, e de posse dos resultados dos ensaios, é realizado o "controle estatístico da resistência do concreto", para certificar a aceitação da estrutura concretada sob o ponto de vista estrutural.
Este controle é de suma importância como testemunho da segurança da estrutura que será futuramente utilizada.
Ao se adquirir o concreto dosado em central, a empresa concreteira garante a qualidade do concreto, segundo as rígidas exigências das normas técnicas brasileiras. Isto é conseguido não só pela garantia da resistência do concreto, mas também por outros procedimentos que são descritos no próximo item.

16. Controle da Qualidade do Concreto
Além do controle da resistência do concreto à compressão, como uma das formas de controle da qualidade, as empresas concreteiras realizam uma série de outros ensaios de qualidade nos materiais que serão utilizados na elaboração do concreto - agregados (pedra e areia), cimento, água e aditivos.
Hoje as concreteiras possuem laboratórios sofisticados de controle de qualidade, e os ensaios são realizados conforme exigências das normas técnicas brasileiras.
O trabalho específico desenvolvido pelas centrais dosadoras, operadas por pessoal técnico especializado, permite o controle de todos os materiais utilizados na dosagem bem como as propriedades exigidas pelo projeto e de acordo com as normas técnicas vigentes.

17. Concreto Impermeável
Uma das propriedades desejadas do concreto impermeável é, obviamente, que ele resista à penetração da água, como por exemplo em caixas d'água, lajes, piscinas, etc.
O caminho para se obter um concreto impermeável começa em um projeto adequado, que evite o fissuramento do concreto quando este estiver sendo solicitado.
O concreto a ser empregado também deve ser cuidadosamente elaborado, devendo ser bem argamassado, com um consumo adequado de cimento (mínimo de 350 kg/m³ ), procurando empregar britas menores (brita o ou brita 1, no máximo). O uso de aditivos é recomendável. O concreto deve ser ainda fácil de trabalhar, de modo a ocupar toda a fôrma sem impedimentos.
O adensamento adequado também contribui para se obter um concreto impermeável, devendo ser executado com vibradores de imersão (não utilize barras de aço para vibrar o concreto).
A cura também deve ser criteriosa, pois irá impedir que o concreto fissure por retração, recomendando-se seu início logo que o concreto comece a endurecer e sua continuidade por pelo menos 7 dias.

18. Concreto Aparente
Quando o concreto for utilizado como material de acabamento, ou seja, sem revestimento, alguns cuidados devem ser observados.
Para se obter acabamento liso deve-se empregar fôrmas de madeira plastificadas ou metálicas, já que estes tipos de fôrma proporcionam menor concentração de bolhas de ar junto à superfície.
Os desmoldantes facilitam a retirada das fôrmas depois que o concreto endureceu, evitando que o concreto "cole" à fôrma. Estes não devem reagir com o cimento, nem causar manchas na superficie do concreto. A camada de desmoldante deve ser uniforme, evitando-se concentração em pontos isolados da fôrma que causam descolamento de pequenas placas da superfície do concreto onde o desmoldante está em excesso.
O emprego de óleo mineral, virgem ou recuperado, pode provocar enferrujamento de fôrmas metálicas.
Outros cuidados dizem respeito à vibração adequada do concreto e a evitar que a armadura fique próxima da superficie. O uso de aditivos plastificantes são altamente recomendáveis neste caso.
O concreto a ser utilizado deve conter uma quantidade adequada de argamassa.
O concreto do tipo bombeável pode ser utilizado para o concreto aparente.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Aprovação

Dicas de construção - Aprovação

Após a elaboração dos projetos pelos profissionais competentes passaremos à parte burocrática do processo de aprovação. Este procedimento evitará problemas com fiscalização e multas indesejáveis.

1º PASSO
De posse dos projetos e das ARTs preenchidas e quitadas no banco, é necessário a apresentação de ambos ao CREA.

2º PASSO
É necessário também que se faça a matricula da obra no INSS. Adquirindo nas papelarias o formulário, preencha-o e leve até o INSS.

3º PASSO
Isso feito junta-se a 3 cópias dos projetos, carimbados pelo CREA, 1 cópia da matricula do INSS, 1 cópia da escritura e apresente-os ao Setor de Protocolo da Prefeitura.

4º PASSO
Após quinze dia úteis o projeto deverá ser liberado pela Prefeitura juntamente com o "ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO". A validade do alvará é de 2 anos e o prazo para inicio da obra é de 6 meses.

5º PASSO
Após concluir a obra, solicite na Prefeitura a "CTO" (Certificado de Término de Obra). A seguir a "QUITAÇÃO NO INSS" e posteriormente o "HABITE-SE" na Prefeitura.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Vidros

Esquadrias e vidros, como instalar ?

Esquadrias e vidros

Na construção de uma casa os batentes das portas e das janelas de madeira são fixados diretamente nos tarugos chumbados nas paredes. Esses batentes devem ser nivelados e esquadrejados, ou seja, devem obrigatóriamente estar alinhados com as as portas ou janelas que eles vão prender e nivelados em relação ao piso ou parede.
Deixe espaço para o acabamento do piso, quando marcar as soleiras das portas e a altura dos peitoris das janelas.

Parte integrante dos caixilhos com a função de permitir a entrada de luz e simultaneamente impedir a entrada de água de chuva
Pode se constituir na própria esquadria, quando for auto-suporte.


Tipos de vidro em janelas:
*Comum
*Plano
*Cristal
*Impressos


De um modo geral, as esquadrias de madeira são entregues sem vidros. Por diversas razões, tais como:

a) Diminuição do peso da esquadria para fins de transporte e instalação.

b) Eliminação do risco da quebra de vidros durante as fases de transporte e instalação.

Esta prática, no entanto, cria o inconveniente de repartir responsabilidades.
O vidraceiro passa a assumir uma parcela da responsabilidade no desempenho da esquadria.
Na eventual ocorrência de problemas com infiltração de água, o cliente precisa identificar qual é o responsável para o qual deverá dirigir sua solicitação de conserto, garantia e/ou manutenção.

Cuidados na instalação dos vidros

a) a instalação de vidros, assim como todo o manuseio, deve ser executado de preferencia por pessoal especializado, da própria fornecedora dos vidros;

b) na instalação de vidros em esquadrias de ferro, cuidar para que antes da colocação dos vidros a esquadria seja protegida com uma tinta base (zarcão ou primer) e pintada na parte interna para evitar posterior defeito estético;

c) nas esquadrias e caixilhos, é recomendado usar massa dupla na colocação dos vidros, ou seja, a utilização de massa na parte interna e externa do caixilho;

d) usar sempre massa de vidraceiro mesmo com a utilização de baguetes;

e) depois de assentadas, as placas de vidro devem ser pintadas com X bem visível com tinta látex, devendo permanecer assim sinalizadas até a limpeza final da obra;

f) na limpeza final, evitar o uso de produtos químicos, devendo-se utilizar água limpa, detergente neutro e pano seco ou produto limpa vidros apropriado.

Baguetes de madeira

Os baguetes de madeira tem a finalidade de fixar o vidro na esquadria, e ao mesmo tempo dar um acabamento adequado. Mas a vedação entre vidro e esquadria é dada pela massa de vidraceiro.

- Os baguetes de madeira são ajustados na esquadria um por um, num trabalho artesanal. Embora aparentemente sejam iguais, existem diferenças entre um e outro. Portanto, os baguetes não podem ser trocados de lugar.

Massa de vidraceiro

Para evitar a infiltração da água da chuva, a vedação entre vidro e baguetes é feita com massa.
Além de bem colocada, sem falhas, a massa tem que ser de boa qualidade, visto que sofrerá com os efeitos das intempéries.
Melhores resultados tem sido obtidos com emprego de silicone.

Importante

Para instalar o vidro, o vidraceiro deve remover cuidadosamente os baguetes.
Para maior facilidade, os pregos estão apenas apontados. Além de recolocá-los nas mesmas posições, o vidraceiro deve pregar os baguetes em intervalos não maiores que 25 cm, e repuxar os pregos pelo menos 1 mm para dentro do baguete.

Tipos de vidros

Vidro Comum: sua espessura pode variar de 3 mm a 6 mm, pois quando maior for o vão, mais espesso será o vidro.
Atualmente ele vem sendo substituído gradualmente em muitas aplicações pelos vidros de segurança, de custo mais elevado.
O vidro de segurança conserva qualidades do vidro comum (transparência, durabilidade, boa resistência química, etc), porém é menos sujeito a quebras.

Vidro Temperado: os vidros temperados, apresentam resistência mecânica cinco vezes maior que o vidro comum de mesma espessura, e quando quebrados apresentam fragmentos pequenos, não pontiagudos e sem arestas cortantes.

Vidro Laminado: é um vidro de segurança formado por duas ou mais lâminas de vidro colado por uma resina ou película (polivinil butiral), mesmo que se rompa garante a inviolabilidade do vão. Permite um controle acústico e proteção contra os raios UV.

Vidro Duplo ou insulado: composto por dois vidros que têm, entre eles uma câmara de ar ou gases com argônio e xenônio ou vácuo. Nesse espaço existe alumínio preenchido com uma sílica dessecante, que retém a umidade, o que evita o embasamento.
O isolamento térmico se dá, pois a câmara de ar, serve como isolante para a passagem de calor do vidro externo para o interior do ambiente.

Cuidados no recebimento dos vidros

a) sempre verificar se a espessura do vidro confere com a que foi solicitada ;

b) verificar se as dimensões (largura e altura) estão dentro dos limites do que foi pedido;

c) não deixar inspecionar visualmente para detectar a presença de defeitos do tipo: bolhas de ar incorporados, riscos devido a manuseio inadequado, trincas, manchas, incrustações de outros materiais, distorções na visualização de imagens, ondulações, irização (defeito que provoca a decomposição da luz nas cores fundamentais) e outros defeitos percebíveis a olho nu, dependendo do tipo de vidro;

Recomendações para uma boa colocação de vidros

Acabamento prévio:


É conveniente que a esquadria receba acabamento parcial ou final antes da colocação dos vidros.

1. Retirar os pregos que fixam os baguetes móveis.
Para maior facilidade, os pregos deverão estar somente apontados.


2. Retirar os baguetes móveis referentes a um vidro de cada vez.
Não misturar baguetes.


3. Colocar silicone nos baguetes fixos, formando uma linha contínua.


4. Colocar o vidro e apertar levemente contra os baguetes fixos.
Não esquecer de usar calços inferiores e laterais para manter a folga entre o caixilho e o vidro.


5. Colocar silicone nas bordas do vidro e aplicar os baguetes móveis com leve pressão, pregando-os em seguida.
Os pregos deverão respeitar intervalos não maiores que 25 cm.
Cuidados especiais devem ser tomados para não bater com o martelo na madeira.


6. Após, use um repuxo para enterrar os pregos 1 mm para dentro dos baguetes.

7. Os furos

dos pregos nos baguetes deverão ser preenchidos com cera de abelha quando a esquadria for envernizada, e com massa de ponsar, quando a esquadria for pintada.


8. O excesso de silicone deve ser removido após adquirir consistência.


Cuidados especiais deverão ser tomados quando se tratarem de caixilhos subdivididos por cordões de madeira ou de baguetes curvos.

Fonte: www.scheid.com.br, esquadriasprimos, www.uepg.br