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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Relações (nada) Amorosas na Calada da Noite

Relacionamento

São 2 da madrugada, você num ronco só, o telefone toca.
Nas grandes obras, o radio do carro o dia todinho falando e zumbindo na sua cabeça, é normal você se imaginar ainda trabalhando. Mal acordado retira o fone do gancho e responde:
- Câmbio?
No outro lado da linha, agitado, o telefonista da obra está tentando lhe explicar: ... o caminhão betoneira estava chegando no bloco de concretagem, o motorista correndo muito, quando tombou em cima de um peão que foi salvo por uma pedra bem ao seu lado que escorou a caçamba. O peão ainda está lá, preso nas ferragens, mas a pedra pode romper a qualquer momento. É necessário destombar o caminhão e estão pedindo sua ajuda. Se der errado o peão será esmagado...
- Em 2 minutos estarei aí. Responde você já de pé.
Dentro do carro imagina a situação e traça seu plano de ação. Com 2 guindastes (um na frente e o outro atrás da caçamba, e não no truck) irá levantar o caminhão o suficiente para sacar o peão. Depois os mesmos guindastes empinam de vez o conjunto, e, com a platéia exaltada, transferirá a concretagem para a manhã do dia seguinte. Não correrá o risco de, através de enxadas e pás, retirar o concreto de dentro da caçamba estando o peão sob ela.

Antes de retirarmos o peão debaixo da caçamba (com vida ou não), vamos estabelecer algumas regras de conduta que devem reger suas atividades, aliás mais de Corpo de Bombeiros que de Engenharia da qual não passam, sem trocadilho, de meros “ossos do ofício”.

• Regra 1ª - Como o mais importante, e até mais que seu próprio empreguinho, é a vida do peão, seu chefe, caso não entenda de guindastes, não deve ser informado para não perder tempo. Certamente irá querer saber todo seu plano antes de autorizá-lo.
Se fôr dos que conversam muito (quem entende pouco sempre conversa demais) não deverá mesmo ser chamado que a demora poderá ser fatal para o peão. Deixe para informá-lo depois dos acontecidos, ou no dia seguinte, que a hora é de pensar e agir e não de contar lorotas.
• Regra 2ª - Lance mão dos funcionários da obra que mais entendem de guindastes. Apele para outros setores, para a Fiscalização ou, se for o caso, até acorde seu chefe, mas na eventualidade de ser você o maior entendido no assunto assuma todo o controle e riscos. Do fatídico radinho de seu carro já tome algumas providências enquanto está a caminho.
• Regra 3ª - Note que se foi o encarregado de campo que pediu seu comparecimento muito provavelmente estará sem confiança no próprio taco para fazer o serviço e deverá ser ponderada sua utilidade na missão.
• Regra 4ª - Ao chegar ao local a primeira providência será tentar, com poucas palavras para não perder tempo, acalmar o peão. Peão é só esperanças e comumente já vive com uma betoneira em cima. Seja qual for o resultado será sempre bom que continue esperando, e confiando em você.
• Regra 5ª - Mantenha o Supervisor de Segurança informado sobre seus atos para que afira suas idéias e riscos. Evite, outrossim, que assuma o comando ou atrase a operação. Entretanto, caso seja um burocrata de carteirinha será preferível mantê-lo em gelo necrópsico.
• Regra 6ª - Atenção quanto ao funcionário que irá sinalizar ou sincronizar os guindastes. É importante estar consciente do que irá fazer, e que não esteja usando salto alto que dificulta a concentração. Certas podridões se não der para substituir é melhor descartar.
• Regra 7ª - Neste momento não peça a participação do motorista metido à Felipe Massa, mas também não o recrimine. Após levantado o caminhão, outrossim, será ele quem irá conduzí-lo de volta à garagem.
• Regra 8ª - Fé em Deus e, por via das dúvidas, na eventualidade de, com seus esforços, bom senso, experiência, sangue frio e sorte, salvar a vida do peão, não se esqueça de repassar os méritos todos para o chefe. As honras cabem aos chefes.

(O caso é verídico mas diminuímos um pouco).

Fonte: Engwhere

Produção de obras

Planejamento de Obra
· MS Projet
Não tem valor o cronograma no MS Project que não contenha além da coluna das atividades antecessoras totalmente preenchida, também a coluna das atividades sucessoras, que, em conjunto, dão consistência à rede e facilitam as revisões.

Acompanhamento e Controle
· Lançando datas
Os desenhos do acompanhamento ficarão bem mais eficientes se em vez de se pintar os quadros dos eventos realizados forem lançadas as datas que efetivamente tais eventos ocorreram.

Orçamento de obra
· Técnica de orçamento: as tabelas
Para levantar quantitativos dos projetos ainda não foi inventado nada tão completo, eficiente e rápido quanto o lançamento eletrônico ou manual dos dados em tabelas, que ainda permitem organizá-los e classificá-los ao bel prazer de cada um.
· Técnica de orçamento: curvas ABC
Um orçamento só estará concluído após ser analisado sob a ótica da curva ABC, que reduz o trabalho de conferência e informação sobre a obra orçada, além de subsidiar o orçamentista quando a tarefa for reduzir custos.
· Regra de Três
Imprescindível na criação de composições de preços e nos levantamentos dos quantitativos do projeto. O orçamentista deverá dominar a matéria treinando e treinando, ou mesmo estudando-a em profundidade em bons livros do ginasial. Irá ganhar muito tempo depois.


Pequenas Dicas de Grande Eficácia

Programação de Obra
· Segunda-feira recomeça
Tanto as programações semanais quanto as quinzenais ficarão mais apresentáveis (e surtirão melhor resultado) se elaboradas sempre no último dia de trabalho da semana, contemplando um período que se inicia na segunda-feira seguinte.

Produção de Obra
· Anormalidades
Quanto menos ganha o peão (abaixo do salário normal), menos ele trabalha e mais onerosa a obra.
Quanto mais trabalham os mensalistas que não percebem horas extras (além do expediente normal), mais a obra é desorganizada.

Fonte: Engwhere

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Como medir a Produtividade na Construção Civil

Podemos definir produtividade segundo KELLOGG (1981), como sendo a relação entre produto gerado por homem-hora. De maneira mais genérica, podemos definir como sendo a relação entre as saídas e as entradas de um processo produtivo, isso gera o que chamamos de um sistema produtivo, ou seja, o projeto (obra) é um sistema decomponível em partes ou subsistemas, que possui um conjunto de serviços ordenados logicamente, inter-relacionados, interagentes e interdependentes.



O sistema produtivo é composto pelos seguintes fatores de entrada:

Mão-de-obra;
Materiais;
Equipamentos.
Esses fatores iram interagir entre si, materializando o produto, gerando o processo de execução do serviço e dando origem ao produto final, ou seja, a saída do sistema produtivo.



O processo de execução é o elo entre a entrada e a saída do sistema produtivo, o tipo de processo adotado, o planejamento e o gerenciado, são fatores determinantes para que esse processo de execução seja realizado dentro das condições de prazo, custo, qualidade e segurança pré-estabelecidos.

Para que se possa ter uma idéia de produtividade, é necessário que se tenha um processo de execução, desenvolvido dentro de uma metodologia de trabalho, para que se possa monitorar a produtividade da mão-de- obra e acumular os seguintes dados:

Numero de funcionários envolvidos no serviço;
Tempo de execução do serviço;
Tempo de transporte do material;
Fatores externos;
Definição do material usado;
Definição e uso de equipamentos empregados.
Esses dados são calculados em função da mão-de-obra, que é o fator mais importante dentro do sistema produtivo. Podemos definir a produtividade da mão-de-obra como sendo, a razão entre a quantidade de mão-de-obra medida em homens-horas e a quantidade de serviço produzido.



Esses dados são os indicadores de medição da produtividade, portanto conhecer esses indicadores de medição é simplesmente calcular índices de produtividade, que serão avaliados e comparados de forma corretiva ou não.

Por
Engenheiro Civil João Bosco Vieira da Silva
joaobosco.ecivilnet@gmail.com