Translate |Tradutor

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dicionário II ( de A a Z)

A

ABA CORRIDA

Varanda em sacada que corre ao longo da cimalha de um prédio estético.



ABAULAR

Dar forma curva, arqueada, a uma superfície, a fim de proporcionar melhor escoamento da água ou acabamento estético.



ABERTURA

Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar as portas, janelas, vidros, etc., seja para criar frestas ou vãos.



ABERTURA DE VALAS

Ato de fazer valas. Ver Vala.



ABÓBADA

Todo o teto côncavo pode-se chamar abóbada. Cobertura encurvada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Abóbada ogival, também chamada gótica, cujo arco tem forma de ogiva, é uma marca da arquitetura árabe. Abóbada aviajada tem origem num arco cujas extremidades estão em desníveis. Há ainda a abóbada de lunetas. De menor altura, esse tipo está presente nas casas de estilo colonial americano e facilita a iluminação interior. Ver Luneta.



ABRASÃO

Desgaste causado nas superfícies pelo movimento de pessoas ou objetos.



ABRAÇADEIRA

Peça em ferro que tem como função segura as vigas do madeiramento ou parede.



ABRIGO

Lugar onde o homem pode se proteger das intempéries. No uso corrente, indica locais como garagem, também chamada abrigo de carro, automóvel.



AÇÃO DE RESCISÃO DE EMPREITADA

Nesta Ação, no meio Imobiliário, é a quando o dono da obra pode exercitar contra o empreiteiro, com o objetivo de rescindir o contrato de empreitada, quando se tiver verificado motivo legal ou inadimplemento de condição estipulada (G G, arts. 1.237 a 1.247).



AÇÃO DE RESGATE DE AFORAMENTO

Nesta ação, no meio Imobiliário, é a que o enfiteuta propõe contra o aforador, depois de decorrido o prazo de trinta anos, da data da constituição do prazo, para que este seja declarado extinto, mediante o pagamento, por consignação judicial, da importância relativa a vinte pensões anuais, sendo então adjudicado ao autor o domínio direto da coisa sobre a qual tinha o domínio útil (C. C., art. 693).



AÇÃO DE USUCAPIÃO

Na AÇÃO DE USUCAPIÃO. É aquela que o possuidor de imóvel particular alheio, com ou sem título de aquisição, promove contra os possíveis interessados, observando os requisitos legais, a fim de que por sentença se lhe reconheça o domínio sobre ele, em virtude de haver decorrido o lapso de tempo que a lei exige para esse efeito (C. C., arts. 550 a 553; 618, 619 e 698; C. P. C., arts. 941 e segs.).



ACABAMENTO

Arremate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos, paredes e telhados.



ACETINADO

Todo o material tratado para ter textura semelhante ao cetim.



ACESSO

Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno.



ACIDATO

Tratamento à base de ácido sobre vidro, é mais perfeito que o jateamento, não mancha ao toque dos dedos, porém ainda caro, é Italiano o processo.



ACLIVE

Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua; ladeira, vista de baixo para cima.



ACM

Designa Alumínio Composto. Ver Alucobond.



AÇO-CARBONO

Liga de aço e carbono que resulta num material leve e de grande resistência.



AÇO-INOXIDÁVEL

Aço resistente à oxidação, independentemente das temperaturas, e resistente também à corrosão por agentes químicos.



ACRÉSCIMO

É o aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no vertical.



ACÚSTICA

A parte da física das construções que trata do projeto e construção de recintos com certas características, como ausência de eco e de reverberação, de modo a permitir a audição distinta dos sons produzidos ou propagados e a assegurar a isolação dos mesmos em relação aos ruídos externos, e vice-versa.



ADAM

Estilo iniciado com o arquiteto inglês Robert Adam, que teve grande influência nas construções do colonial americano dos séculos XVIII e XIX. As casas desse estilo são altas, com detalhes leves e pórticos elaborados a partir de elementos da arquitetura clássica. A sua maior marca é a luneta, espécie de abóbada feita de vidro sobre a porta principal. Ver Colonial Americano e Luneta.



ADEGA

Também conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês cave: lugar especial da casa, em geral no subsolo, onde se guardavam o vinhos e os azeites. A adega precisa de ter condições climáticas controladas, para melhor conservar os vinhos e outras garrafas de bebidas, em condições adequadas de temperatura e umidade.



ADOBO (OU ADOBE)

Tijolo cru ou paralelepípedo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal ou ainda crina de animais. Possui em geral grandes dimensões e é seco à sombra e, depois, ao sol, que difere do tijolo por não ser cozido ao forno. Deve ser revestido com massa de cal e areia e podem ser argamassados com barro. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.



ADOÇAR

Nivelar, aplainar, desbastar saliências ou alisar e aplainar madeiras.



ADRO

Pátio externo descoberto fronteiriço às igrejas, antigamente cercado ou murado; pode ser plano ou escalonado.



ADSORÇÃO

Processo que consiste na adesão de um líquido ou na condensação de um gás sobre uma superfície sólida, em forma de tênue camada molecular. Difere da absorção por ser um fenômeno de superfície, enquanto aquela é um fenômeno de massa.



ADUÇÃO

Parte do abastecimento de água que compreende o transporte da mesma desde o local de captação até o de consumo



ADUELA

Parte de arremate dos vãos de portas ou janelas que guarnece o vão, e recebe as dobradiças, compostas de 2 ombreiras e uma padieira, e nela se fixam as guarnições ou alisares, também pode se chamar assim a pedra em forma de cunha, que se emprega na construção de arcos e abóbadas de cantaria (pedra). Outra definição antiga era o nome dado à superfície, tanto interna como externa, da abóbada (a interna nada mais seria do que o intradorso). Depois a designação estendeu-se aos elementos constitutivos do arco da abóbada. É o nome que se dá, então, às pedras ou tijolos em forma de cunha que entram na composição de superfícies curvas de proteção. É, também, a face interior da ombreira, voltada para o vão da porta ou janela.



AFAGAR

Nivelar, aplainar, desbastar saliências ou alisar madeiras.



AFASTAMENTO

Refere-se às distâncias entre as faces da construção e os limites do lote ou terreno. Ver Recuo.



AFOGAR

Quando colocar mais água do que o necessário na argamassa.



AFRESCO

Técnica de pintura usada na Renascença italiana. Trabalha o revestimento ainda úmido de paredes e tetos, permitindo a absorção da tinta.



AGLOMERADO ou CONTRAPLACADO

Placa prensada, composta de serragem compactada com cola ou resina e arrematada com duas lâminas de madeira.



AGREGADO

É o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparação do concreto.



AGREGADO LEVE

É o material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água (flutua).



AGRIMENSOR

Topógrafo. Profissional que estuda os níveis e as características do terreno para ajudar o arquiteto ou engenheiro em seu trabalho.



AGRIMENSURA

É a Medição de superfície dos terrenos na qual o arquiteto ou engenheiro se baseia para executar seu trabalho. Ver Topografia.



ÁGUA (telhado)

Cada uma das superfícies inclinadas da cobertura, que principia no espigão horizontal (cumeeira) e segue até à beirada. Ver Espigão.



ÁGUA-FURTADA ou SÓTÃO

Vão entre as tesouras do telhado. Ângulo do telhado por onde correm as águas pluviais. Quando provido de janelas, também recebe o nome de mansarda. Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado. Ver Mansarda.



ÁGUA-MESTRA

Nos telhados retangulares de quatro águas, é o nome que se dá às duas águas de forma trapezoidal (maiores). As duas águas triangulares chamam-se tacaniças.



ALAMBRADO

A cerca feita com fios de arame que delimita um terreno.



ALÇAPÃO

Portinhola no piso ou no forro que dá acesso a caves ou sótãos.



ALÇAR

Levantar a parede, construir.



ALCOVA

Quarto pequeno de dormir, sem aberturas para o exterior, que faz comunicação com ante-salas. Do árabe al-qubbâ, que significa abóbada.



ALDRAVA ou ALDRABA

Tranca de ferro para escorar portas ou janelas; pequena tranqueta com dispositivo que permite que a porta possa ser aberta pelo lado de fora. Também argola que fica do lado de fora da porta e serve de instrumento para bater à porta. Ver Ferragem.



ALFAIA

Objetos, tais como paramentos, adornos e enfeites, que completam a decoração de uma casa.



ALGEROZ ou CONDUTOR

Tubo de descida de águas pluviais, em geral embutido na parede. Este termo tem sido usado com incrível variedade de significado, quase sempre erradamente.



ALICERCE

Base maciça de alvenaria que fica sob o solo e que recebe a carga das paredes da construção. Antiga regra prática estabelece que o alicerce equivale à sexta parte da altura da parede sustentada, com largura igual ao dobro da espessura dessas paredes. Ver Fundação.



ALIMENTADOR PREDIAL

Canalização compreendida entre o hidrômetro ou o limitador de consumo ou o aparelho regulador de vazão e a primeira derivação ou Válvula de Flutuador de reservatório. Ver Hidrômetro e Válvula de Flutuador.



ALINHAMENTO

É a linha projetada e locada para marcar o limite entre o lote e o logradouro público.



ALIZAR

Revestimentos das paredes, ombreiras e folhas de janelas. Guarnição de madeira da parte interna das portas e janelas. Régua fixa na parede, para proteção, na altura do encosto das cadeiras. Ver Guarnição.



ALMA

Nome da parte correspondente à altura dos perfis metálicos. A parte superior é o banzo ou mesa.



ALMOFADA

Na marcenaria e carpintaria, peça com saliência sobreposta à superfície podendo possuir também reentrâncias. É comum em portas e divisórias, é a pintura, escultura ou trabalho de marcenaria feita em pequenas dimensões e emoldurada por filetes e reentrâncias.



ALPENDRE

Cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas ou vãos. Geralmente, fica localizada na entrada da casa. Aos alpendres maiores dá-se o nome de varanda. Ver Varanda.



ALPINO

Tipo de construção com elementos comuns às casas das regiões dos Alpes, especialmente da Suíça e norte da Itália. Ver Chalé.



ALTERAÇÃO DE LIMITES

Em direito penal - Crime de usurpação, que consiste na supressão ou deslocação de tapume, marco ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para o agente apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia (Código Penal, art. 161).

ALTO-RELEVO

Saliência criada e definida numa superfície plana.



ALUCOBOND

ACM ou outra denominação terminando em bond, dependendo do fabricante, é composta por chapa que tem acabamento de películas de alumínio com resina formando um sanduíche para revestimento de ambientes internos ou externos. É aplicada em cortes modulados pelo arquiteto sobre perfis de alumínio tipo de esquadria, previamente colocada na fachada.



ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Documento emitido pela autoridade municipal onde a construção está localizada, que licencia a execução da obra, para sua obtenção existe uma série de exigências a serem cumpridas, como entrega de jogo de plantas devidamente assinadas pelos PREO e proprietário.



ALVENARIA

Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos - agregado ou unido com argamassa ou não - que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O próprio trabalho do pedreiro.



ALTURA

Dimensão da perpendicular, por exemplo, de um ponto a uma reta. A altura é universalmente designada pela letra h, por ser este letra com que a citada palavra se inicia em alguns idiomas: em inglês, height; em francês, hauter e em alemão, höhe.



ALTURA DE UMA FACHADA

É o segmento vertical medido no meio de uma fachada e compreendido entre o nível do meio-fio e uma linha horizontal passando pela parte mais alta da mesma fachada, quando se tratar de construção no alinhamento do logradouro. Tratando-se de construção afastada do alinhamento, a altura da fachada é medida entre a mesma linha horizontal e o nível do terreno ou do passeio do prédio, no meio e junto à fachada. Em qualquer caso, deve ser feito a abstração de pequenos ornatos da parte superior da fachada.



AMARRAÇÃO

Última fiada posta num painel de alvenaria ou blocos, feita pelo pedreiro. Os blocos são dispostos em geral diagonalmente e prensando a massa, hoje esta técnica tem sido dispensada. A maneira de dispor dos materiais de construção de modo a formarem um conjunto coeso e estável. JUNTA AMARRAÇÃO. É o tipo de colocação de tijolos em que um trava o deslocamento do outro. Existem alguns tipos, como a junta amarração simples, a junta amarração francesa, etc.



AMIANTO

Tem origem num mineral chamado asbesto e é composto por filamentos delicados, flexíveis e incombustíveis. É usado na construção de refratários (como churrasqueiras) e na composição do fibrocimento (como, caixa-d'água), seu pó é extremamente tóxico e nocivo.



ANAERÓBICA

Tipo de processo utilizando como principal eliminador de matéria orgânica as bactérias naturais mediante injeção de ar e mistura mecânica.



ANDAIME

Equipamento em forma de plataforma usada para alcançar pavimentos superiores das construções e executar serviços em diversos níveis acima do piso.



ANDAR

Pavimento acima do rés do chão.



ANGELIM-VERMELHO

Madeira de construção de cor castanho-rosa. Encontrada na Região Norte do Brasil.



ANGICO

Madeira muito dura, castanho clara e avermelhada, típica dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Usada em dormentes das antigas estradas de ferro, atualmente é uma madeira em extinção.



ANFITEATRO

Espaço teatral com palco central ou espectadores também à esquerda e a direita.



ANODIZAÇÃO

Tratamento químico no alumínio que lhe confere aparência fosca e cores variadas.



ANTEPROJETO

Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto.



ANTE-SALA

Aposento que antecede uma sala.



APARELHO

Acabamento para dar às pedras e madeiras formas geométricas e aparência adequada. Primeira demão de tinta.



APARELHO REGULADOR DE VAZÃO

Aparelho intercalado numa canalização de água para manter constante sua vazão qualquer que seja a pressão ao montante.



APARELHO SANITÁRIO

Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas.



APICOADO

Superfície submetida a desbastamento do qual resulta uma textura rugosa, antiderrapante. Normalmente feito em pedras como granitos e mármores. Suja mais que o flameado.



APICOAR

Desbastar com ferramenta uma superfície ou pedra.



APLIQUE

Ornamento. Enfeite fixado em paredes ou muros.



APRUMAR

Acertar a verticalidade de paredes , colunas ou esquadrias por meio do chamado fio de prumo.



AQUARIQUARA

Madeira dura e castanho-escura que pode ser usada em revestimentos ou estruturas, como caibros e vigas.



AQUECEDOR D'ÁGUA

Aparelho no qual, mediante o emprego de fonte de calor adequada, a água é aquecida.



AQUECEDOR DE ACUMULAÇÃO

Aparelho que se compõe de uma reservatório dentro do qual a água acumulada é aquecida por um dispositivo adequado.



AQUECEDOR DE AQUECIMENTO DIRETO

Aparelho no qual o aquecimento á obtido pelo contato imediato da fonte de calor com a água.



AQUECEDOR DE AQUECIMENTO INDIRETO

Aparelho no qual o aquecimento é obtido pela utilização de um fluido intermediário aquecido diretamente.



AQUECEDOR DE PASSAGEM, RÁPIDO ou INSTANTÂNEO

Aparelho que exige reservatório, aquecendo a água quando de sua passagem pelo mesmo.



AQUECEDOR DE PRESSÃO

Aparelho no qual o registro de água quente está colocado depois do elemento de aquecimento, isto é, na canalização de água quente, ficando pois o aparelho sujeito à pressão total da rede de distribuição.



AQUECEDOR DE SAÍDA LIVRE

Aparelho no qual o registro de água quente está colocado antes dos elementos de aquecimento, isto é, na canalização de água fria, ficando assim assegurado o livre escoamento de água quente.



AQUECIMENTO CENTRAL

Sistema de aquecimento de água provido de resistências elétricas ou de serpentinas (se o aquecimento for feito a gás) que centraliza o aquecimento da água de todas as torneiras de uma casa



AQUECIMENTO CENTRAL COLETIVO

Sistema de aquecimento de água que alimenta conjuntos de apartamentos de várias unidades (prédios de apartamentos, hospitais, hotéis, escolas, quartéis e outros).



AQUECIMENTO CENTRAL PRIVADO

Sistema que alimenta vários aparelhos de uma só unidade (residência).



AQUECIMENTO INDIVIDUAL

Sistema que alimenta um só aparelho.



AQUECEDOR LIVRE

Aparelho constante de um reservatório, no qual a água contida está sujeita apenas à pressão atmosférica.



ARABESCO

Qualquer ornato de inspiração árabe. Em sua origem, os arabescos eram ornamentos exclusivamente geométrico, já que o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) proibia a representação de animais ou figuras humanas.



ARANDELA

Todo e qualquer aparelho de iluminação apoiado em paredes.



ARARA

Móvel para uso em lojas de roupas em geral constituídas por tubos metálicos.



ARCADA

Sucessão de arcos. Ver Arcos.



ARCO

Semi-circunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóbadas.



ARDÓSIA

Pedra azulada ou esverdeada, macia e de corte fácil. Pode ser usada em revestimentos internos ao natural ou impermeabilizada com resina acrílica. Risca com facilidade.



ARENITO

Rocha composta de pequenos grãos de quartzo, calcário ou feldspato, usada em pisos externos. Nos pisos internos, o arenito normalmente recebe polimento e rejunte de granilite. Ver Granilite.



ÁREA DE USO COMUM

É a área que pode ser utilizada em comum por todos os proprietários do prédio ou condomínio, sendo livre o acesso e o uso, de forma comunitária. exemplo: portaria, corredores, etc..



ÁREA ÚTIL

É a área individual. É a soma das áreas dos pisos do imóvel, sem contar as paredes, ou seja, restrita aos limites. Também é conhecida como área de “vassoura”.



ÁREA PRIVATIVA

É a área do imóvel da qual o proprietário tem total domínio. É composta pela superfície limitada da linha que contorna externamente as paredes das dependências (cobertas ou descobertas) de uso privativo e exclusivo do proprietário.



ARGAMASSA

Mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes (cimento e/ou cal) e água, usada para unir ou revestir pedras, tijolos ou blocos, que forma conjuntos de alvenaria. Ex.: argamassa de cal (cal + areia + água). A argamassa magra ou mole é a mistura com menor quantidade de aglomerante (cal e/ou cimento), responsável pela aglutinação. Já a argamassa rica tem o aglomerante em abundância.



ARGILA EXPANDIDA

É o agregado mineral leve, com peso específico menor que o da água (flutua).



ARMADOR

Ver Ferreiro.



ARMADURA ESTRUTURAL

Conjunto de ferros que ficam dentro do concreto e dão rigidez à obra, isto é à peça depois que o concreto atinge sua resistência aos 28 dias, permanecendo escorada a obra obedecendo a regras bem definidas de desforma.



AROEIRA

Madeira em extinção, proveniente do Nordeste do Brasil. Sua cor varia do castanho ao vermelhado-escuro. Pode ser empregada na construção e ma marcenaria.



ARQUITETO

Profissional que idealiza e projeta uma construção. Possui a arte da composição, o conhecimento dos materiais e suas técnicas e a experiência na execução de obras.



ARQUITETURA

Arte de compor e construir edifícios para qualquer finalidade, tendo em vista o conforto humano, a realidade social e o sentido plástico da época em que se vive ou que se quer copiar. Uma das artes mais antigas. Escritos medievais são ilustrados com Deus segurando compasso e esquadro, uma alusão ao arquiteto do universo.



ARQUITRAVE

Viga de sustentação ou verga principal que se apóia, em suas extremidades, em colunas ou pilares. Caracteriza o sistema arquitravado de envasaduras, cujas vergas são planas e horizontais. É a primeira parte do entablamento, ficando entre os capitéis das colunas e o friso. Ver Coluna.



ARQUIVOLTA

Moldura que acompanha o desenvolvimento de um arco.



ARRANQUE

o início da formação da curvatura de um arco ou abóbada sobre a imposta. o mesmo que nascença. o TERMO TAMBÉM designa o trecho da armação de ferro que serve de espera para dar continuidade na armação de pilares.



ARRASAMENTO

A cota de arrasamento é chamado assim o nível adotado para corte da cabeça de estacas, fundações.



ARREMATE

Finalizar um serviço na fase de acabamento da obra.



ARRIMAR

O mesmo que Apoiar, encostar ou escorar.



ART (CREA)

A ART assim denomina-se a Anotação de Responsabilidade Técnica que deve ser feita para cada obra, mediante o pagamento de taxa tabelada pelo CREA da Região, cada tipo de projeto obriga a retirada de uma ART distinta e o profissional tem que ser cadastrado no CREA da sua região.



ART DÉCO

Movimento que atinge o seu apogeu entre os anos 20 e 40. Surge em oposição aos excessos do Art Nouveau e marca a arquitetura com linhas geométricas e tons pastel. O movimento concilia a produção industrial e as artes, influenciando os primeiros trabalhos do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Ele tornou ainda mais despojadas as formas desse estilo, criando as bases da arquitetura funcional ou moderna. Os projetos enfatizam vãos e grandes espaços envidraçados. As colunas, antes ornamentadas, agora assumem função estrutural e passam a serem denominados pilotis. Ver Pilotis.



ART NOUVEAU

A Arte Nova refere-se ao estilo arquitetônico e de arte decorativa que marcou o final do século XIX e o começo do XX. Muitos dos seus elementos retomam o Rococó e o Gótico. Assim, os edifícios mostram ornatos como ninfas com flores nos cabelos. Na Europa, misturou-se a elementos regionais, ganhando diversas versões. A primeira construção Art Nouveau foi projetada pelo arquiteto belga Victor Horta, em 1892, em Bruxelas. Mais tarde, o metro de Paris (França), recebeu portões projetados por Hector Guimard, que traziam formas sinuosas. Antonio Gaudi, um dos mais brilhantes arquitetos espanhóis, foi buscar inspiração às tradições medievais do seu país para erguer obras dentro do novo estilo. Em Barcelona, projetou a Sagrada Família, catedral que começou a ser construída em 1883, com torres góticas e adornos barrocos. O estilo Art Nouveau começou a perder força pouco antes da Primeira Guerra Mundial (1914-18).



AS-BUILT = COMO CONSTRUÍDO

É o termo utilizado para indicar um projeto que teve lançado nele todas as modificações durante a construção ou reforma, principalmente útil em instalações. Somos favoráveis à utilização do segundo termo em português.



ASA

O mesmo que ala. O lado ou flanco de uma construção; cada uma das folhas de uma dobradiça.



ASNA ou PERNA

Peça de tesoura de telhado.



ASPERSOR

Aparelho usado na jardinagem que dividi o jorro da água em gotículas e molha suavemente o solo.



ASSENTAR

Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos.



ASSIMÉTRICO

Que não possui simetria, o mesmo que Dessimétrico.



ASSOALHO

Piso de madeira de tábua corrida. Ver Tábua Corrida.



ASSOBRADA

Construção com mais de um pavimento.



ATELIÊ

Lugar de trabalho do artista.



ATERRAMENTO

Colocação de hastes de cobre enterradas de acordo com técnica própria para se obter um ponto de terra dito neutro ou sem carga que é ligado ao quadro ou equipamento.



ATERRAR

Colocação de terra ou entulho para nivelar uma superfície irregular. Ligar circuitos ou aparelhos elétricos à terra.



ATRAVESSADOUROS PARTICULARES

São as passagens que existem através de propriedades agrárias, também particulares, que não se dirigem a fontes, pontes, ou lugares públicos privados de outra serventia. Não constituem servidão.



ÁTRIO

Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém descoberto. Hoje o termo identifica um pátio de entrada de uma habitação.



AUTOCAD

Software que facilita a confecção de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar projetos em computador. Fabricado pela Autodesk.



AUTOCLAVE

Máquina que opera em altos graus de temperatura e pressão. De modo geral, é usada em processos de impregnação de fungicidas e preservativos na madeira, de cozimento ou de secagem de madeira.



AUTOPORTANTE

Elemento que tem rigidez suficiente para sustentar a si mesmo com apoio de uma só extremidade.



AZULEJO

Ladrilho. Placa de cerâmica podendo ser polida e vidrada de diversas cores. A origem do azulejo remonta aos povos babilônicos. Com os árabes, os azulejos ganharam maior difusão, marcando fortemente a arquitetura moura na Península Ibérica. Originalmente, os azulejos apresentavam relevos, característica que ainda sobrevive até hoje.

B

BAGUETE

A moldura simples, de seção reduzida, cujo perfil, em geral, é de um arco de círculo, em madeira, plástico ou metal, usado em aplicações ornamentais, arremates, fixação de vidros etc.



BAIXO-RELEVO

Trabalho de escultura em que as figuras sobressaem muito pouco em relação à superfície que lhes serve de fundo.



BALANÇO

Saliência ou corpo que se projeta para além da prumada de uma construção, sem estrutura de sustentação aparente.



BALAÚSTRE

Pequena coluna ou pilar em metal, madeira, pedra ou alvenaria que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos e guarda-corpos. Tem origem no latim balaustium, nome da flor de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres.



BALCÃO

Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril.



BALDRAME

Designação genérica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de concreto armado que corre sobre qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se apóiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do soalho. Ver Fundação.



BALIZADOR

Pequena haste cilíndrica, com uma ou mais lâmpadas, usada em iluminação de jardins.



BANDEIRA

Caixilho fixo ou móvel, situado na parte superior de portas e/ou janelas. Pode ser fixo ou móvel, favorecendo a iluminação e a ventilação dos ambientes.



BANGALÔ

Do inglês bungalow, designa as casa de campo construídas na Índia, térreas e com grandes varandas cobertas.



BANNER

Termo que significa elemento de propaganda ou letreiro.



BANZO

Viga onde se engastam os degraus das escadas, tanto fixa como móveis; nas vigas T ou duplo T, é o nome das abas normais à alma, também chamamos mesa nesse caso do perfil.



BARAÚNA

Madeira muito empregada na construção civil e na marcenaria.



BARRADO

Lambris, revestimento colocado nas partes inferiores das paredes.



BARRACÃO

Abrigo ou telheiro, ou casa provisória, geralmente de madeira, para guardar utensílios ou depositar materiais de construção, num canteiro de obras; barraca.



BARRA ANTIPÂNICO

Ferragem que permite abertura rápida de portas para saídas de emergência.



BARRILETE ou COLAR

Conjunto de canalizações das quais se derivam as colunas de distribuição de água.



BARROCO

Estilo marcado pelo excesso de detalhes e de rebuscamentos. Historicamente, foi uma reação à austeridade do período artístico anterior, o Clássico. Na arquitetura, introduziu novas concepções de espaço, de tempo e, principalmente, de movimento. Assim, as construções exibem um vasto número de ornatos, apliques e pingentes que parecem flutuar em fachadas e paredes. Trazido pelos portugueses, o Barroco ganhou diferentes feições no Brasil. Enquanto as construções da Bahia copiaram o modelo europeu, as obras de Minas Gerais do século XVIII apresentam soluções formais simplificadas, inéditas, originais.



BARROTE

Ou Granzepe. Peça de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar através de pregos o piso de tábuas corridas. Tem a seção trapezoidal com a base maior posicionada no piso mede 3 a 5 centímetros de largura e de 2,5 a 3,5 centímetros de altura.



BASALTO

Rocha muito dura, de grão fino e cor escura, usada na pavimentação de estradas e na construção.



BASCULANTE

A peça que leva esse nome devido ao sistema empregado em portas e janelas, onde as peças giram em torno de um eixo até atingir a posição perpendicular em relação ao batente ou à esquadria, abrindo vãos para ventilação.



BATEDOR

Batente. Rebaixo na aduela onde se encaixam as folhas dos vãos.



BATE-ESTACA

Equipamento usado para cravar a estaca no solo. Ver Estaca.



BATENTE

Rebaixo onde a porta ou a janela se encaixa ao fechar. A folha que fecha primeiro, na portas ou janela.



BAY WINDOW

Janela de três faces, instalada no nível térreo, projetada para fora do prumo da construção.



BDI - BENEFICIO DE DESPESAS INDIRETAS

É o índice utilizado pelo construtor para ter a remuneração pelo serviço executado.



BEIRAL

Prolongamento do telhado para além da parede externa, protegendo-a da ação das chuvas. As telhas dos beirais podem ser sustentadas por mãos-francesas e fixadas por arames de cobre. Ver Telhado.



BENFEITORIAS

São as obras ou despesas que se fazem num imóvel visando a conservação, a melhoria ou simplesmente, o embelezamento, tornando-o mais agradável. Classificadas em: necessárias: para conservar ou evitar a deterioração (reforço das fundações); úteis ou proveitosas: aumentam ou facilitam o uso da coisa (construção de garagem); voluptuárias: as que não aumentam o uso habitual, sejam ou não de grande valor (piso em mármore, piscina).



BETÃO (PORTUGAL)

Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões para aumentar a resistência. concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares. concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem adequada, conferindo-lhe grande leveza e a aparência de espuma, servindo para enchimentos.



BETONEIRA

Máquina que prepara o betão ou concreto ou mistura as argamassas. Ver Concreto.



BICA CORRIDA

Assim chamada determinada granulometria de material oriundo de brita, conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração.



BISEL

Corte em chanfro na extremidade de uma peça.



BISOTÊ

Ângulo que adorna as extremidades do vidro ou do espelho, deixando o contorno da peça mais rebaixado do que restante da superfície.



BIT

Detalhe de aresta em pedras com reentrância 1x1 cm na face externa ou que fica a vista. Não confundir com “rincão” que seria a reentrância na face interna ou que fica colada.



BITOLA

Dimensionamento do diâmetro do aço, ferro ou madeira.



BIZOTADO

Vidro que recebe corte em forma de bisel nas arestas não confundir com lapidação ou lapidado cuja dimensão é menor e serve para dar arremate nas arestas.



BLOCO

Designa edifícios que constituem um só conjunto construído.



BLOCO CERÂMICO

Ou Tijolo de Barro elemento de vedação com medida-padrão. Pode ter função estrutural ou não, tem como fim a execução das paredes.



BLOCO DE CONCRETO

Elemento de dimensões padronizadas. Tem função estrutural ou decorativa, sua qualidade geralmente é melhor que o de cerâmica ou barro.



BLOCO DE GESSO

Elemento de gesso vazado medindo 70x50x7,5 cm macho x fêmea, assentado para executar paredes com acabamento final para pintura.



BLOCO DE VIDRO

Elemento de vedação que ajuda a iluminar o ambiente, é empregado com uso de vergalhões intercalados na massa para dar estrutura e segurança na parede.



BLOCO SÍLICO-CALCÁRIO

Mistura de areia silicosa e cal virgem. Tem função estrutural.



BLOQUETE OU BLOKET

Elementos pré-moldados de concreto, altura de 6 e 8 cm, com formato de 16 faces (ou menos) de encaixe utilizável em pavimentação intertravada sobre colchão de pedra, pedrisco e areia, cada fabricante dá um nome.



BOCEL

Moldura estreita, em meia-cana, que circunda a parte inferior da coluna. Nos degraus das escadas, é a parte do piso que sobressai além da prumada do espelho, formando um dente.



BOILER

Equipamento e local em que a água de um sistema de aquecimento central é represada e mantida em determinada temperatura.



BOISERIE

Do francês designa entalhe ou moldura de madeira que enfeita portas ou móveis.



BOLEADO

Que não possui canto vivo. Acabamento abaulado ou torneado no contorno da superfície de madeira, pedra, plástico ou metal. Quando o boleio completa 180 graus, chamamos de 1/2 cana.



BOLSA

Extremidade de diâmetro maior nos tubos ou manilhas, que serve de encaixe da extremidade de outro tubo.



BOMBA

Equipamento que aspira um fluido ou material sólido pulverizado por meio de uma boca de aspiração e o expulsa por meio de outra boca, de impulsão, permitindo o transporte do lugar onde se acha até outro, onde deve ser despejado.



BOMBA ASPIRANTE

Tipo de bomba que trabalha de modo que a altura de elevação é ganha unicamente durante a fase de aspiração.



BOMBA CENTRÍFUGA

Tipo de bomba em que a roda de pás gira e provoca a aceleração radial centrífuga do fluido ou material sólido.



BONECA

Elemento construtivo vertical de dimensões reduzidas, para criar complemento Arquitetônico ou afastar por exemplo uma porta ou janela de um canto. É também a saliência de alvenaria onde é fixado o marco ou grade de portas e de janelas. O mesmo que espaleta.



BOQUETA

Designa qualquer abertura em paredes divisórias para passagem de objetos ou atendimento, podendo possuir esquadria ou vidro e possuir chapim, chama-se “passa prato” em lojas alimentícias.



BORRACHA DE NÍVEL

Tubo plástico transparente que cheio de água permite tomar o mesmo nível em diversos pontos da obra à distancia.



BOTA FORA

O Bota Fora é o material proveniente de escavação a ser retirado, requer licenças do IBAMA e FEEMA (Brasil), além de cadastro obrigatório da empreiteira naqueles órgãos, para poder se desfazer desse material.



BOTARÉU

Pilastra reforçada, construída por fora das paredes externas, para absorver o empuxo da cobertura do edifício.



BOW-WINDOW

Janela semicircular que se projeta para fora das paredes.



BRAÇADEIRA

Peça metálica que, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Também fixa peças, como tubos, em paredes.



BRITA ou PEDRA BRITADA

Pedra fragmentada. Fragmentos de pedra de dimensões padronizadas usadas na concretagem. Dependendo de seu diâmetro máximo, é classificada de 0 a 4, da menor para a maior. Ver Bica Corrida



BRITA CORRIDA

O mesmo que brita.



BRISE

Do francês brise-soleil; quebra-sol produzido com peças de madeira, concreto, plástico ou metal, disposto vertical ou horizontalmente diante das fachadas ou muros para atenuar ou impedir a ação direta do sol, sem perder a ventilação



BROCA

Ver Estaca broca. Também designa um inseto que corrói a madeira.



BROXA

Pincel grande usado na caiação das paredes.



BTU

Abreviatura da expressão inglesa British Thermal Unit (unidade térmica inglesa), é a unidade definida como a quantidade de calor necessária para aquecer uma libra de água de 1º Fahrenheit em ou próximo de seu ponto de máxima densidade, ou seja, 39,1ºF. Equivale a 0,252kcal (quilocalorias).



BUEIRO

Conjunto de caixa e tampa grelhada, abertura por onde escoa as águas pluviais das sarjetas e ruas chamada boca-de-lobo.



BUEIRO

Conjunto de caixa e tampa grelhada, abertura por onde escoa as águas pluviais das sarjetas e ruas chamada boca-de-lobo.



BUNDORIL

Peça geralmente de madeira que serve de acento em shoppings e praças.



BUZINOTE

Cano colocado na parte mais baixa de balcão ou terraço para lançar as águas pluviais.

C

CABANA

Casa rústica, pequena, geralmente coberta com palhas.



CABOCHÃO

Peça em forma de losango que dá acabamento a pisos feitos com pedras, cerâmicas ou azulejos.



CACHORRO

Peça em pedra ou madeira, em balanço, que dá sustentação aos beirais e ao piso de sacadas ou balcões.



CADERNO DE ENCARGOS

É o conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle dos serviços e obras .



CAIAR

Pintar com cal diluída em água, requer preparo antecipado. Ver Cal.



CAIBRO

Peça de madeira, geralmente de seção próxima ao quadrado, que junto com outras sustenta as ripas de telhados ou de assoalhos (Brasil) e soalhos (Portugal). Nos telhados, o caibro assenta nas cumeeiras, nas terças e nos frechais. No piso, apeia-se nos barrotes. Ver Barrote e Cumeeira.



CAIXA-D'ÁGUA

Depósito de água confeccionado em materiais como concreto armado, fibrocimento, aço ou plástico.



CAIXA DE ESCADA

Espaço, em sentido vertical, destinado à construção da escada.



CAIXA DE FOGO (OU CÂMARA DE COMBUSTÃO)

Seção da lareira que vai do piso até a garganta; é constituída do piso, paredes (verticais e inclinadas), boca e dente. É nela em que se acende o fogo que projeta calor para o ambiente e onde é produzida a fumaça que enche a câmara após atravessar a garganta, elevando-se pelo conduto da chaminé.



CAIXA DE GORDURA

Caixa para retenção de gorduras, instalada após o sifão, na canalização de esgoto da pia da cozinha.



CAIXA DE INSPEÇÃO

Caixa enterrada nos pontos de mudança de direção de uma canalização de esgotos ou águas pluviais, ou em determinados pontos ao longo de trechos intensos da mesma, que permite o acesso para limpeza e inspeção. O mesmo que poço de visita.



CAIXA DE PASSAGEM

Une tubulações diversas elétricas ou hidráulicas,



CAIXA DE QUEBRA-PRESSÃO

Caixa destinada a evitar pressão excessiva nas colunas de distribuição de água.



CAIXILHARIA

Designação do conjunto de caixilhos.



CAIXILHO

Parte da esquadria que sustenta e sustenta os vidros de portas e janelas. Ver Esquadria.



CAL

Material indispensável à preparação das argamassas. É obtida a partir do aquecimento da pedra calcária a temperaturas próximas dos 1000 graus Celsius, processo que resulta no aparecimento do monóxido de cálcio (CaO) e ganha o nome de cal virgem. Ver Argamassa.



CALAFATE

Chamada assim a limpeza grossa final de obra para entrega.



CALAFETAR

Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra em diversos materiais, e é executada após a raspagem de pisos de madeira pelo "calafate" com aplicação de pó de serragem fina e cola, resina ou verniz poliuretano.



CALCETAR

Executar o assentamento de pedras nas calçadas sobre base de cimento e areia a seco, o termo está ligado a mosaico português ou pedra portuguesa que é executada pelo calceteiro.



CALCULISTA

Engenheiro que faz os cálculos dos elementos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas, pilares e lajes.



CÁLCULO ESTRUTURAL

Cálculo que estabelece a dimensão e a capacidade de sustentação dos elementos básicos de uma estrutura, podendo ser esta de concreto armado, de estrutura metálica, de madeira ou de outros materiais com pedra ou blocos.



CALEFAÇÃO

Qualquer sistema de aquecimento para interiores.



CALHA

Canal. Duto de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC , latão , fibrocimento ou concreto que recebe as águas das chuvas e as leva aos condutores verticais. Ver Telhado.



CALIÇA

Pó de cal. Resto de demolição.



CÂMARA DE FUMAÇA (OU DE FUMO)

Parte da lareira que serve de transição entre a caixa de fogo e a chaminé, encerrando a fumaça errante que passa pela garganta e ainda não tem direção certa, sofrendo os efeitos da corrente de ar descendente para depois se encaminhar pelo conduto até atingir o ponto culminante deste e espalhar-se pela atmosfera. Internamente, tem a forma de um funil invertido, e nela se encontram o registro (para regulagem da tiragem) e a estante de fumaça (para aspirar e reter o ar resultante da corrente descendente enquanto sobe a fumaça vinda da caixa de fogo, atravessando a garganta).



CAMBOTA

Molde de madeira usado na confecção dos arcos e que entra na composição dos arcos simples. Também é a peça de madeira com meia volta com que se armam os tetos de estuque, nos vértices; ou outra, em arco, que assenta horizontalmente no alto dos nichos, nos altares sobre a qual (várias vezes repetida) pousa o sobrecéu.



CAMURÇAR

Processo de preparo ou acabamento na massa de revestimento com o uso de uma pedaço de esponja ou espuma também chamada de camurça, que deixa a superfície áspera e preparada para receber cola para o material de acabamento final.



CANDELA (CD)

Unidade de intensidade luminosa.



CANAFÍSTULA

Madeira dura, de cor amarela-clara com manchas escuras. Também chamada de guarucaia.



CANAL DE IRRIGAÇÃO

Duto ou vala que conduz a água com a finalidade de umedecer os solos.



CANALIZAÇÃO DE RECALQUE

Canalização compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de água.



CANALIZAÇÃO DE SUCÇÃO

Canalização compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba d'água.



CANALIZADOR

Profissional que executa o projeto hidráulico do engenheiro.



CANTARIA

Pedra de cantaria é a pedra esquadrejada cantos formando esquadro 90 graus usada para edificar, construir muros ou casas. Chama-se "falsa cantaria" à disposição de pedras que funcionam apenas como revestimento.



CANTEIRO DE OBRA

Local da construção onde se armazenam os materiais (cimento, ferro, madeira, etc.) e se realizam os serviços auxiliares durante a obra (preparação da argamassa, dobragem de ferro, etc.)



CANTONEIRA

Peça em forma de "L" que remata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de apoio a pequenas prateleiras.



CAPA

Demão de tinta. Camada de concreto aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a superfície.



CAPIALÇO

Adjetivo empregado para designar os vãos cujos sobre-arcos têm as faces inferiores inclinadas.



CAPITEL

Parte superior, em geral esculpida, de uma coluna. Alguns capitéis são simples, pouco ornamentados, a exemplo dos dóricos. Outros, como os jônicos, são arrematados com volutas. Ver Volutas.



CARAMANCHÃO

Armação de madeira com um pergolado, sustentada por pontaletes e coberta por vegetação.



CARPETE

Forração de pisos. Os mais comuns são os têxteis.



CARPETE DE MADEIRA

Conjunto de pranchas de madeira ou de laminado, em forma de tábuas, que são encaixadas e/ou coladas ao contrapiso.



CAPIAÇO

Acabamento nos vãos entre a grade (marco) e o paramento da parede.



CAPOTE

Fechamento da cumeeira com telha ou chapa metálica em ângulo. A terçar mais elevada. Encontro de duas águas de telhado em sua parte mais elevada.



CARPINTEIRO

Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra.



CARGAS ACIDENTAIS

Chamamos assim todas as cargas que podem atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, veículos e materiais diversos).



CARGAS PERMANENTES

Chamamos assim o peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes (revestimentos, pisos, enchimentos, concretos, paredes divisórias e outras).



CARAMANCHÃO

Armação de madeira, como um pergolado, sustentada por pontaletes e coberta por vegetação.



CARPETE DE MADEIRA

Conjunto de pranchas de madeira ou laminado, em forma de tábuas, que são encaixadas e/ou coladas ao contrapiso.



CARPINTEIRO

Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra, como formas e escoramentos.



CASA

Edifício de um ou poucos andares, destinado, geralmente, a habitação; morada, vivenda, moradia, residência, habitação. Cada uma das divisões de uma habitação; dependência, quarto, sala. Local destinado a reuniões ou até à moradia de certos grupos de pessoas. Estabelecimento, firma, empresa.



CASA DE HABITAÇÃO

É aquela em que alguém habitualmente reside ou tem o seu lar, provido das coisas necessárias ao uso doméstico. Casa de morada; domicílio.



CASA HABITADA

É toda aquela que tem morador certo e permanente, embora ausente, ocasionalmente. Casa ocupada por uma ou mais pessoas.



CASCATA

Queda d'água às vezes artificiais, usadas em piscinas.



CASCALHO

Lasca de pedra.



CAULINO OU CAULIM

Argila branca, rica em carbonato de cálcio, base de extração de cal.



CAVA

Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa.



CAVILHA

Peça de fixação que serve para manter juntas as peças de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Tem formato cilíndrico-cônico, com uma cabeça numa das extremidades e uma abertura na outra, onde se encaixa a chaveta - um tipo de trava -, que completa a junção.



CEDRO

Madeira de largo uso na construção civil e na marcenaria.



CELOTEX

Material isolante, não ressonante, fabricado com serragem ou bagaço de cana de açúcar, fortemente prensado ou comprimido em forma de placas utilizando resinas na colagem.



CEPILHO

Pequena plaina usada pelo carpinteiro para alisar a madeira.



CEPO

Tronco de madeira.



CERÂMICA

Arte de fabricação de objetos de argila cozida, tais como tijolos, telhas e vasos. Também refere-se às lajotas usadas em pisos ou como revestimento de paredes.



CERCA VIVA

Sebe viva; arbustos plantados para formar um elemento de vedação e fechamento.



CEREJEIRA

Madeira clara, amarelada e macia usada na marcenaria e como revestimento.



CERNE

Parte interna dos troncos das árvores, da qual se tira a madeira realmente utilizável tanto na marcenaria quanto na carpintaria.



CEVIANA

Linha de um triângulo (altura, bissetriz, mediana e mediatrizes) que originam os pontos notáveis do triângulo (ortocentro, incentro, baricentro e circuncentro).



CHÁCARA

Casa de campo com área para jardim, horta e pomar.



CHALÉ

Do francês chalet. Casa de campo de madeira com telhados em duas águas, bem inclinados, que avançam sobre a fachada.



CHAMINÉ

Duto de metal ou de alvenaria que conduz o fumo da lareira e do fogão para o exterior da casa. Ver Lareira.



CHANFRAR ou BISEL

Cortar em diagonal os ângulos retos de uma peça.



CHAPÉU

Coroamento do muro ou da chaminé com uma ou duas águas.



CHAPIM

Peça que arremata paredes ou vãos em geral de topo.



CHAPISCAR

Aplicar argamassa de cimento e areia grossa (proporção geralmente 1:3) contra a superfície para torná-la áspera e facilitar a aderência da primeira camada de argamassa.



CHEIO

Nome dado a uma parede sem abertura. Parede cega.



CHODOPAC

Designa um determinado tipo de vidro ainda importado no Brasil em geral opaco e em cores sendo aplicado colado em paredes como acabamento, seu custo é elevado.



CHUMBAR

Fixar com cimento qualquer elemento à alvenaria.



CHUVA-DE-PRATA

Pedra com superfície irregular que resiste às intempéries. Por isso, é indicada para revestir áreas externas.



CIMALHA

A parte superior da cornija. Saliência ou arremate na parte mais alta da parede, onde assentam os beirais do telhado.



CIMBRE

A armação de madeira que serve de molde para a construção do arco ou da abóbada; o mesmo que cambota e bica.



CIMEIRA

A viga ou trave colocada no ponto mais alto do telhado.



CIMENTADO A LASER

Acabamento obtido com uso de máquina que torna o cimentado nivelado, uniforme e espelhado em grandes áreas em geral para estacionamentos ou fábricas. Existem empresas que possuem esse equipamento e pessoal especializado sub-empreitado.



CIMENTO

Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um composto que endurece em contato com o ar. É usado com a cal e a areia na composição das argamassas. O cimento de uso mais freqüente hoje é o Portland, cujas características são resistência e solidificação em tempo curto. Desenvolvido em 1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse nome porque a sua coloração era semelhante à da terra de Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com pó de mármore, que dá uma cor esbranquiçada ao material.



CIMENTO ARI

Aglomerante especial de Alta Resistência Inicial.



CIMENTO AMIANTO

Material composto de cimento Portland e fibras de amianto, com alta resistência à tração e à compressão, elevado poder isolante do calor e do som, alta resistência aos ácidos comuns, sendo imputrescível, incombustível e impermeável. Porém o seu pó é altamente cancerígeno.



CINASITA

Ver agregado leve, mineral composto por argila expandida. Outro fabricante VERMICULITA no Brasil.



CINTA OU CINTAMENTO

Faixa, geralmente metálica, usada para envolver construções de alvenaria com a função de evitar possíveis desagregamentos. Cinta de amarração é o nome que se dá à sucessão de vigas situadas nas paredes perimetrais das construções visando tornar mais solidárias entre si as paredes concorrentes.



CINZEL

Ferramenta manual de corte a martelo usada para gravar o metal ou esculpir a pedra.



CISTERNA

Reservatório de água situado abaixo de nível do solo.



CLAPBOARD SIDING

Um tipo de revestimento externo para paredes, feito com tábuas sobrepostas de madeira, característico do Early American (estilo de construções, de móveis e de utensílios, do período colonial americano), estilo dos colonizadores dos EUA.



CLARABÓIA

Abertura no teto da construção, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, criada para levar iluminação e/ou ventilação naturais aos ambientes em geral sem janelas. Ver. Lanternim.



CLÁSSICO

Relativo à arte e à cultura dos antigos povos gregos e romanos. Período marcado por construções de planta retangular, colunas e frontões. Essas formas, inicialmente presentes nos templos, passaram a repetir-se nas casas, de maneira mais sóbria, e nas fachadas pouco ornamentadas. Adjetivo para tudo o que se torna modelo ou padrão em arquitetura.



CLIMATIZAÇÃO

Diz-se do ambiente cuja temperatura é controlada artificialmente.



CLORAR

Tratar a água com cloro a fim de eliminar microorganismos.



CLOSET

Palavra inglesa; pequeno cômodo usado como quarto de vestir.



COBERTURA

Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de proteção à casa.



CÓDIGO DE OBRAS

Conjunto de leis e posturas municipais que controla o uso do solo urbano.



COEFICIENTE DE ABSORÇÃO SONORA (NRC)

Resultado da divisão entre a soma da energia sonora absorvida pelo material ou sistema e a energia sonora transmitida através do mesmo pela energia sonora incidente em sua face exposta. Este número varia entre 0 e 100, expressando o percentual de energia sonora absorvida/transmitida pelo material, e representa a média aritmética dos valores obtidos nas freqüências de 250, 500, 1.000 e 2.000Hz.



COEFICIENTE DE CONDUTIVIDADE TÉRMICA (K)

Indica a quantidade de calor (W) que, em uma hora (h), atravessa um metro quadrado de camada de material com um metro de espessura, em estado contínuo de aquecimento, sendo a diferença de temperatura entre as superfícies de 1ºC.



COEFICIENTE DE ISOLAMENTO ACÚSTICO (CAC)

Valor expresso em decibéis (dB) que indica a quantidade de energia sonora retida pelo material ou sistema, ou seja, que não é transmitida para o ambiente adjacente.



COEFICIENTE DE SOMBREAMENTO

Índice de energia solar que é admitida pelo vidro por radiação, estabelecido pela relação entre o ganho de calor solar através de um determinado vidro, sob condições ambientais específicas, e o ganho de calor solar através do vidro monolítico incolor de 3mm de espessura (padrão Ashrae) nas mesmas condições ambientais.



COIFA

Cobertura feita de metal, que suga a fumaça dos fogões.



COLAR DA TOMADA ou PEÇA DE DERIVAÇÃO

Dispositivo aplicado ao distribuidor de água para derivação do ramal predial.



COLETOR DE ENERGIA SOLAR

Placa com células foto voltaicas que capta a energia solar e a transforma em eletricidade ou energia térmica.



COLONIAL

Tipo de arquitetura praticada nos países que foram colônias em Portugal. Assim, as influências portuguesas estão presentes já nas primeiras construções brasileiras e as espanholas marcam alguns países da América do Sul, Central e do Norte. Os ingleses deixaram a sua herança na América do Norte. Já elementos da arquitetura holandesa e francesa aparecem na América Central, sobretudo na região das Caraíbas.



COLONIAL AMERICANO

Colonizadores espanhóis, franceses, holandeses e ingleses marcaram a arquitetura americana. No sul do país, aparecem casas hispânicas, feitas em adobe e com pátios internos. Os holandeses deixaram como herança as construções de pedra e os telhados de ripas de madeira. A partir de 1700, o estilo georgiano introduz elementos renascentistas nas construções. Em seguida, o estilo Adam promove um refinamento das linhas clássicas, presente nos pórticos elaborados com colunas e lunetas. O Early Classical Revival (1770-1830) fecha o ciclo do colonial americano com uma revista ao classicismo grego, trazendo cúpulas e frontões, sustentados por colunas dóricas e jônicas.



COLONIAL BRASILEIRO

Estilo que começa a formar-se com as casas dos bandeirantes: uma só cobertura, sustentada por pilares e aberta nos lados. A partir do século XVII, em Minas Gerais, a arquitetura ganha requintes: telhados de quatro águas, janelas e portas simétricas, varandas circundando as áreas sociais. As casas são fechadas para o exterior, e sua planta interna é ampliada com saguão, quarto de hóspedes e salão de visitas. Surgem os ornamentos talhados em pedra. Esses elementos foram adaptados às diversas regiões do país.



COLUNA

Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arquitetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier, ainda na primeira metade deste século, as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas. Ver Capitel, Fuste e Pilotis.



COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Canalização vertical do barrilete ou colar e destinado a alimentar os ramais.



COLUNATA

Conjunto de colunas enfileiradas de forma simétrica.



COMBOGÓ

Chamado também de elemento vazado, é feito de concreto ou cerâmica e limita os ambientes sem impedir a entrada de ar. Foi inventado por três engenheiros-arquitetos brasileiros, na primeira metade do século, que o batizaram com a união de suas iniciais: Coimbra, Boeckmann e Góis. Ver Elementos Vazados.



COMPARTIMENTO

Espaço arquitetônico destinado a uma determinada função. Podem ser de permanência noturna (doméstica), permanência diurna (salas) e transitórios (serviços).



COMUNICAÇÃO VISUAL

Podem ser letreiros, adesivos plásticos, toldos com logomarcas, ou similares.



CONCRETO (BR) ou BETÃO (PORTUGAL)

Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. Concreto Armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões para aumentar a resistência. concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares. Concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem adequada, conferindo-lhe grande leveza e a aparência de espuma, servindo para enchimentos.



CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO

Produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além de água. Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também são encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas. Por ser leve, o produto é indicado principalmente para estruturas que não devem sofrer sobrecargas.



CONDUÍTE

Tubo de metal galvanizado ou de plástico, flexível, que conduz fiação elétrica.



CONGRUÊNCIA

Propriedade que figuras geométricas conservam de possuírem ângulos e lados de mesma dimensão.



CONSERVATORY

Palavra inglesa. Estufa, com estrutura de metal ou madeira, fechada com vidros para proteger as plantas das intempéries. Ver Greenhouse.



CONSOLIDAÇÃO DA SERVIDÃO

Modo de extinção desta, pela reunião dos dois prédios, o dominante e o serviente, no domínio da mesma pessoa



CONSOLE

Elemento em balanço na parede para servir de apoio às estátuas, vasos ou mesmo balcões ou sacadas.



CONSULTOR

Profissional experiente contratado para solucionar ou dar parecer sobre assunto específico exemplo estrutura, impermeabilização.



CONTRA-ÁBSIDE

Pano de parede que une duas absides.



CONTRAFORTE

Reforço de muro ou parede. O mesmo que gigante.



CONTRAFRECHAL

Peça de madeira paralela ao frechal; quando isto acontece, diz-se que o frechal é duplo



CONTRAMARCO

Quadro que serve de gabarito para fixar o caixilho



CONTRAPISO

Camada, com cerca de 3 a 5 centímetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do revestimento.



CONTRAPLACADO

Chapa de madeira produzida pela sobreposição de várias folhas delgadas sobrepostas e colada sob forte pressão. Tem as mesmas características da madeira em relação à elasticidade e ao peso. Apresenta, porém, maior resistência e homogeneidade, o que permite o fabrico de peças de grandes dimensões.



CONTRAVENTAMENTO

Estrutura auxiliar organizada para resistir a solicitações extemporâneas que podem surgir nos edifícios. Sua principal função é aumentar a rigidez da construção, permitindo-a resistir à força dos ventos.



CONTRAVERGA

Viga de concreto usada sob a janela para evitar a fissuração da parede.



CONTROLE TECNOLÓGICO

Controle tecnológico de concreto e aço, trata-se de ensaios de corpos de prova de resistência.



COOPERATIVA HABITACIONAL

Formada com o intuito de construir casas populares, a serem vendidas a seus associados, podendo para tanto efetuar operações creditarias.



CORDÃO

Pequena moldura curva numa das arestas, uniforme ou em forma de cordel, usada para arremates, tais como na junção do rodapé com os pisos de madeira, nos forros de madeira, nas esquadrias, etc.



CORPO

Parte de uma construção feita entre duas paredes paralelas.



CORIAN

Material à base de resina clara tipo vidro usada na fabricação de louças sanitárias, decoração.



CORNIJA

Conjunto de molduras que serve de arremate superior às obras de arquitetura.



CORRIMÃO

Apoio para a mão colocado ao longo das escadas.



CORTE

Desenho que apresenta uma construção sem as paredes externas, deixando à mostra uma série de detalhes como: pé-direito, divisões internas, comprimentos, escadas, ect.



CORTE OU DESMONTE

Retirada de terra para a formação de plataformas horizontais que receberão a edificação. Utilizar essa terra para o aterro.



CORTIÇA

Material impermeável empregado tanto na pavimentação e impermeabilização quanto no isolamento acústico. Tem origem nas casas de árvores acrescidas de material resinosas ou graxas



COSTELA

Régua de madeira colocada a cutelo para sustentação. Guia.



COTA

Toda e qualquer medida expressa em plantas arquitetônicas.



COTTAGE

Palavra inglesa. Casa de pequenas dimensões situada nos arredores das cidades ou do campo.



COUÇOEIRA

Peça vertical de portas e de janelas.



CRAQUELÊ

Rachaduras em esmaltes, vernizes ou pinturas a óleo que formam um entrelaçamento irregular de fendas muito finas. Existe uma técnica de pintura que reproduz esse efeito.



CROMADO

Metal que recebe uma camada de cromo. Elemento metálico, duro, que dá brilho semelhante ao aço inoxidável.



CROQUI

Primeiro esboço de um projeto arquitetônico.



CRUZETA

Ornato em forma de cruz. Ferragem que reforça os encaixes de madeira dos telhados, em especial na transferência da carga do telhado para as colunas.



CUBA

Vasilha. Recipiente das pias.



CUB

A Norma define os critérios de cálculo do CUB (Custo Unitário Básico), que é um indicador do custo de construção, utilizado como instrumento de reajuste para os valores monetários calculados nos Quadros da própria NBR 12.721.



CUMEEIRA

Parte mais alta do telhado, linha de cume, onde se encontram as superfícies inclinadas (águas). A grande viga de madeira que une os vértices da tesoura e onde se apóiam os caibros do madeiramento da cobertura. Também chamado espigão horizontal. Ver Caibro e Tesoura.



CUPIM

Inseto que se alimenta de madeira, já que tem a capacidade de digerir celulose.



CÚPULA

Parte superior interna e externa de algumas construções. Uma curiosidade das cúpulas é o aparecimento do óculo, abertura no seu ponto mais alto que permite a entrada de luz e que, muitas vezes, conta com uma pequena edícula, chamada lanterna ou lanternim. Outra curiosidade é que, normalmente, as cúpulas são duplas, ou seja, é feita uma cúpula interna, oca, e outra externa, encarregada da proteção da construção. Ver Abóbada.



CURAR

Secar madeiras, cimentos, etc.



CUTELO

Ver Costela.

D e E

DECLIVE

Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua. Quando o a inclinação do terreno se apresenta abaixo do nível do mar. Plano que garante o rápido escoamento das águas das chuvas. Descida. Ladeira.



DECK

Piso em madeira ripada, geralmente para circundar piscinas, banheiras e represamentos de água ou servir de palco criando desnível.



DECLIVE

Quando o terreno se apresenta em descida em relação à rua; ladeira vista de cima para baixo.



DEMÃO

Cada uma das camadas de tinta ou qualquer outro líquido aplicada sobre uma superfície qualquer.



DESATERRO ou DESTERRO

Local de onde se retirou um volume de terra; desterro.



DESCIMBRAMENTO

Está ligado a cimbre e significa basicamente a retirada das formas.



DESEMPENADEIRA

Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal ou acrílico, usado para distribuir e aplainar a massa sobre as paredes.



DESGASTE

Ver Abrasão.



DESVÃO

Espaço entre as telhas e o forro dos ambientes.



DICRÓICA

Lâmpada halógena de foco dirigido cuja intensidade de luz é aumentada pelo grande índice de reflexão de sua campânula.



DILATAÇÃO

Aumento de dimensão. Aumento do volume dos corpos, principalmente a partir da ação do calor. Os projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previsões de dilatação dos materiais e dos elementos envolvidos numa estrutura de construção. Ver Junta de Dilatação.



DISJUNTOR

Dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico sempre que ocorrer sobrecarga da corrente.



DISPOSITIVO LIMITADOR DE VAZÃO DE ÁGUA



Dispositivo adaptado a uma peça de utilização para limitar sua vazão.



DISPOSITIVO QUEBRADOR DE VÁCUO

Dispositivo destinado a evitar o refluxo de água nas canalizações, por sucção.



DISTRIBUIDOR

Canalização pública de distribuição d'água.



DIVISÓRIA

Paredes que separam compartimentos de uma construção. Tapumes, biombos.



DOLOMITA

Pedra formada por carbonato de cálcio e magneto. Tem como principal característica a semelhança com o mármore carrara.



DOMO

Cobertura translúcida (quando vista de baixo para cima) ou arredondada que corre uma abertura no alto de uma construção, oferecendo iluminação e ventilação naturais. Ver Clarabóia

.

DORMENTE

Peça de madeira usada na composição de escadas e peitoris. Também é utilizado para assentar os trilhos de ferro.



DORMER WINDOW

Abertura ou janela sobre o telhado; janela de água furtada, trapeira. Ver Vitoriano.



DRENAGEM

Escoamento de águas por meio de tubos ou valas subterrâneas, chamadas de drenos.



DRENO

Sistema de dutos e tubos subterrâneos utilizado para escoar a água de terrenos alagadiços.



DRY-WALL

Paredes executadas com gesso acartonado impermeável, gesso cujo papel utilizado é verde e perfis metálicos.



DUCHA

Chuveiro com jato d'água de grande pressão. Algumas duchas têm formatos especiais, como a ducha higiênica, que substitui o bidê.



DUPLEX

Apartamento de dois cômodos.



DUTO

Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutores) ou ar.





EEDIFICAÇÃO

Obra, construção, do latim "aedificatione" , o edificador do latim "aedificatore" e edificante "aedificandi". Quando usado para área não construível denomina-se área "NON AEDIFICANDI"



EDÍCULA

Construção aos fundos da casa, onde, geralmente, ficam instalados a área de serviços, as dependências de empregados ou o lazer.



ELEMENTO VAZADO

Peça produzida em concreto, cerâmica ou vidro, dotado de aberturas que possibilitam a passagem de ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Ver Combogó.



ELÉTRICA

Ver Instalação Elétrica.



ELETRICISTA

Profissional encarregado de fazer a instalação elétrica projetada pelo engenheiro.



ELETRODUTO

Conduíte que carrega a fiação. Ver Conduíte.



ELEVAÇÃO

Representação gráfica das fachadas em plano ortogonal, ou seja, sem profundidade ou perspectiva.



EFLORESCÊNCIA

Marcas de bolor, decorrente da infiltração de água. Deixa na superfície das paredes um pó cuja composição é predominantemente de nitrato de salitre.



EMBARGO DE OBRA

Ocorre a imposição de paralisação dos trabalhos na obra quando alguma lei é desobedecida, ou licença não autorizada, em geral a prefeitura e os órgãos fiscalizadores (CREAs, IBAMA, FEEMA) possuem este poder. Aplicando multas e estabelecendo prazos para solução, junto ao órgão. Qualquer cidadão conhecedor da legislação pode dar entrada em denuncia contra a firma, portanto todo cuidado deve ser dado à legislação local.



EMBASAMENTO

Parte inferior de uma edifício destinado à sua sustentação.



EMBOÇAMENTO

Assentamento com argamassa das telhas da cumeeira. Aplicação da primeira camada de argamassa nas paredes.



EMBOÇO

Primeira camada de argamassa nas paredes. É feito com areia grossa, não peneirada. Ver Massa Grossa.



EMPENA

Cada uma das duas paredes laterais onde se apóia o pau da cumeeira nos telhados de duas águas; cada uma das faces dos frontões.



EMPREITADA

Um ou mais profissionais contratados para executar qualquer tipo de obra ou serviço, sendo tratado que recebem para executar aquela tarefa e o pagamento fica pré-estabelecido apenas ao término da tarefa a 100%, é fixado o prazo com tal objetivo acordado entre as partes. Qualquer tipo de obra que uma ou mais pessoas são contratadas para executar.



ENCANADOR

Profissional que executa o projeto hidráulico confeccionado pelo engenheiro.



ENCARGOS SOCIAIS

Encargos ou leis sociais, é uma relação de impostos e taxas, ou obrigações incidentes sobre a mão de obra, varia de acordo com a contratação, sendo menor por Administração (105,67% RJ) e maior quando o contrato é por Empreitada (141,25% RJ), varia de acordo com a região, o serviço e a legislação.



ENCUNHAMENTO

Colocação da última camada de tijolos de uma parede. Eles ficam inclinados e comprimidos por argamassa até a estrutura, de forma que o acabamento fique coeso.



ENGASTADO

Encaixado, embutido.



ENGENHARIA

Ciência técnica e arte das construções civis.



ENGENHEIRO CIVIL

Faz os cálculos e acompanha os elementos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas, pilares e lajes. Instalações, fechamentos, coberturas, acabamentos até a entrega da obra com o "habite-se".



ENGENHEIRO ELÉTRICO E HIDRÁULICO

Calcula acompanha e projeta as instalações elétricas e hidráulicas, respectivamente, de uma construção.



ENGENHEIRO EXECUTOR

Responsável pelo levantamento dos materiais e do cronograma da obra.



ENQUADRAR ou ENCAIXILHAR

Emoldurar, colocar o caixilho ou introduzir no caixilho.



ENSAMBLADURA

Ligação de peças de madeira por meio de encaixes.



ENTABLAMENTO

Conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte superior das fachadas.



ENTRADA DE ENERGIA

Caixa de luz que contém relógio, chave e fusíveis para controle e entrada de energia na residência.



ENXAIMEL

Conjunto de caibros e estacas que sustentam as divisões da estrutura da casa. É marca registrada dos estilos normando ou germânico, onde fica aparente e compõe um detalhe interessante na fachada.



EPI

Conjunto de equipamentos de proteção individual, que devem ser fornecidas pelo empregador gratuitamente para dar-lhe segurança, como botas, luvas, capacetes, óculos, uniformes etc...



EPÓXI

Tinta plástica e impermeável usada na pintura de peças metálicas, como caixilhos, ou de ambientes exposto a grande umidade.



ESCADA

Série de degraus por onde se sobe ou se desce.



ESCADA DE CARACOL

Tipo de escada cujo eixo é quase sempre vertical. Os degraus de dispões em espiral ao longo do eixo.



ESCADA SANTOS DUMONT

Inventada pelo pai da aviação, Santos Dumont, esta escada é sempre muito vertical, quase em pé. Por isso, seus degraus são mais largos de um lado e estreitos do outro, facilita a mudança do passo. Ela foi planejada para locais onde há pouco espaço para uma escada normal.



ESCAVAÇÃO

Ato de retirar, escavar um volume de terra, areia ou barro de um local com a devida licença e registro no IBAMA e da FEEMA (Brasil), pois as multas são muito pesadas.



ESCARIAR

Rebaixar a fim de nivelar a cabeça de prego ou parafuso.



ESCONSO

Torto, não paralelo.



ESCORA

Peça metálica ou de madeira que sustenta ou serve de trava ou de arrimo a um elemento construtivo quando este não suporta a carga exigida.



ESCOVADO

Metal polido com escovas, ganhando aparência fosca.



ESMALTE

Substância vítrea aplicada sobre metais, cerâmicas e porcelanas. Tinta oleosa usada especialmente nas esquadrias e nos caixilhos de metal.



ESPATOLADO

Técnica de pintura que imita a textura da rocha. Também chamado de estuqe veneziano. Ver Estuqe.



ESPÁTULA

Objeto feito de metal e de forma espalmada. Colher de Pedreiro.



ESPELHADO

Superfície polida, de modo a adquirir a aparência lisa e cristalina do espelho.



ESPELHO

Face vertical do degrau de uma escada. Placa que veda e decora o interruptor de luz de um ambiente, ou ainda o vidro com camada reflexiva numa das faces.



ESPELHO D'ÁGUA

Pequeno tanque decorativo dentro ou fora de casa, onde a água reflete o que estiver a sua volta.



ESPERA

Pequena peça de madeira, em forma de cunha, que evita o deslocamento das vigas ou dos sarrafos. Também denomina os tijolos ou as pedras deixados salientes nos cunhais para possibilitar a amarração de futuras paredes.



ESPIGÃO

Ponto culminante de um telhado. Linha que divide as águas de uma cobertura. Ver Cumeeira.



ESPONJADO

Técnica de pintura em que se usa uma esponja para espalhar a tinta, resultando num efeito irregular e manchado.



ESQUADREJAR

Serrar ou cortar em ângulo reto.



ESQUADRIA

Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc. Seus lados devem formar esquadro, mas emprega-se essa designação mesmo com outras formas.



ESTACA

Peça longa, geralmente de concreto armado, que é cravado nos terrenos. Transmite o peso da construção para as partes subterrâneas - e mais resistentes.



ESTACA BROCA

Usada em fundações de casas simples, em terrenos que suportam pouco peso e quando a perfuração do solo é feita manualmente, com o auxílio de um instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca é cravada em pequena profundidade, no máximo até 4 metros, que serão preenchidos com concreto



ESTACA FLUTUANTE

Estaca de fundação que transmite as cargas de estrutura pelo atrito lateral do solo, sem precisar atingir uma camada resistente.



ESTACA INTEIRA

A que marca um ponto do terreno cuja distância de percurso à origem de um caminhamento topográfico é um múltiplo exato de 20m, e designada pelo número inteiro representativo desse múltiplo.



ESTACA INTERMEDIÁRIA

A que marca um ponto situado entre duas estacas inteiras consecutivas de um caminhamento topográfico



ESTACA PIRULITO E ESTACA PRANCHA

Assim denominada o tipo perfuração até 5 ou 6 metros de pequeno diâmetro cravado lado a lado usado do mesmo modo que a estaca prancha, utilizada para escoramentos a fim de permitir uma grande escavação, a ficha varia de acordo com a altura calculada e o solo, nível d'água etc...



ESTACA STRAUSS

Quando a perfuração é feita com um aparelho chamado strauss - daí o nome da estaca. Esse tipo de estaca deve ser cravado numa profundidade de até 8 metros.



ESTACA ZERO

Estaca inicial de um caminhamento topográfico



ESTAIAR

Segurar e manter firme com "estai", emprego de um cabo ou vergalhão esticado que permite equilibrar uma torre ou elemento vertical em pé na obra.



ESTEIO

Quando uma peça de madeira, ferro, pedra ou outros materiais é usada para segurar ou amparar alguma coisa. estaca com que se sustenta ou escora um teto ou uma parede. Qualquer barra ou haste destinada a receber esforços de compressão na direção de seu eixo.



ESTÊNCIL

Técnica de pintar que desenha a superfície a partir de moldes vazados.



ESTILO

O modo de expressar-se de um grupo ou de um período histórico. Elementos constantes ou semelhantes da produção artística de um povo num determinado período. Peculiaridade que apresentam as obras de arte ou arquitetônicas, produzidas de acordo com certos princípios, numa data época, por determinado povo, segundo técnicas específicas.



ESTRIADO

Superfície trabalhada em que aparecem estrias. Semelhante ao canelado.



ESTRIBO

Peça de ferro batido que une o pendural das tesouras ao tirante. No concreto armado, são os pedaços de ferro redondo colocados transversalmente à armadura longitudinal e destinados, principalmente, a solidarizar esta e a absorver os esforços cortantes. O mesmo que botaréu.



ESTRONCA

Escora de madeira.



ESTRUTURA

Conjunto de elementos que forma o esqueleto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros.



ESTUDO PRELIMINAR

Quando se verifica a viabilidade de uma solução que dá diretrizes ou orientações ao ante-projeto.



ESTUFA

Galeria envidraçada onde são cultivadas plantas.



ESTUQUE

Massa à base de cal, gesso, areia, cimento e água, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda a argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou pó de mármore. Também usada para fazer forros e ornatos.



ESTUQUE VENEZIANO

Massa rústica que dá às paredes texturas similares à das rochas.



ETA

Estação de Tratamento de Água.



ETE

Estação de Tratamento de Esgoto.



EUCALIPTO

Árvore de Origem australiana, de rápido crescimento, que tem mais de 400 espécies e se adapta a diversos tipos de solo e clima. Sua cor original é o castanho-amarelado.



EXTRAVASOR

Canalização destinada a escoar eventuais excessos d'água dos reservatórios.

F e G

FACHADA

Cada uma das faces de qualquer construção, a de frente é denominada fachada principal, e as demais: fachada posterior ou fachada lateral.



FÊMEA

Entrave na madeira para receber o macho.



FERRAGEM

Conjunto de peças de ferro necessário a uma construção: fechadas, dobradiças, cremonas, puxadores, etc., para janelas, portas e portões.



FERRAGEM ESTRUTURAL

Conjunto de ferros que fica dentro do concreto e dão rigidez à obra.



FERREIRO

Ou Armador. Profissional responsável pelo corte e pela armação dos ferros de uma construção.



FIADA

Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formação de uma parede.



FIBRA DE CARBONO

Material de altíssima resistência e pouco peso, composto de carbono e que já está sendo empregado na execução de barras ou tiras para serem incorporados no concreto para armação em peças onde o ferro inviabiliza.



FIBRA DE VIDRO

Material resistente, impermeável, empregado na fabricação de banheiras, piscinas e calhas. Do inglês fiberglass, é obtido por meio de um processo no qual o vidro ainda em fusão possibilita a separação dos filamentos que compõem o material.



FIBRA ÓTICA

Material em forma de fios que é empregado na transmissão de dados e voz, aumentando inúmeras vezes a capacidade em relação aos meios usuais, sendo porém de custo bem mais elevado.



FIBROCIMENTO

Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza - a mais freqüente é a fibra do amianto. Essa mistura é a base da maior parte das caixas-d'água fabricadas no Brasil.



FICHA DE UMA ESTACA

Profundidade de penetração no solo e que é considerada para fim de resistência dos esforços atuantes na estaca (estacas pirulito e prancha) sem haver ruptura do mesmo.



FILETE

Moldura estreita, conhecida como friso.



FINANCIADOR

É aquele que efetua uma operação financeira, entregando ou adiantando fundos, ou os emprestando para o custeio de obras, empreendimentos ou empresas



FINANCIAMENTO

Ato de custear, fornecer por empréstimo, recursos monetários para as despesas ou custeio de qualquer obra, empresa ou empreendimento, público ou privado.



FIO

Linha traçada na madeira, nas cerâmicas, no vidro, no mármore, etc; para indicar onde a peça deve ser cortada



FISSURA

Corte ou trinca superficial no concreto ou na alvenaria.



FLAMEADO ou FLAMEJADO

Tratamento a fogo sobre rochas, obtendo acabamento próximo ao apicoado, acumulando menos sujeira torna a limpeza melhor.



FLANCO

Parte lateral da construção.



FLECHA

Deslocamento perpendicular de seção da estrutura construída limitando-se conforme Normalização em geral 1/350 do vão, usa-se aplicar a contra-flecha antes da concretagem melhorando o aspecto da peça estrutural em lajes e vigas. Altura da Tesoura. Porção do raio entre a corda e o arco.



FLOREIRA

Recipiente para flores. Pode ser feito de alvenaria, de madeira ou de metal e é muito usado em sacadas, patamares e alpendres.



FOLHA

Elemento da asa de dobradiça; cada parte de portas ou janelas que necessita de dobradiças para se mover.



FOLHEAR

Revestir de madeira.



FONTE

Sistema hidráulico que alimenta o chafariz. Em eletricidade, a fonte é normalmente encaixada no plugue da parede e é a responsável pelo ajuste entre as tensões da rede e do aparelho.



FORJAR

Usar instrumentos, como a bigorna, para aquecer e moldar o ferro ou outro metal qualquer.



FÔRMA

Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.



FORRAÇÃO

Espécie de carpete têxtil de poucas espessura. É muitas vezes usada como base para carpetes de maior espessura. Plantas rasteiras, como hera, musgo ou grama-preta, que fazem o acabamento de um jardim.



FORRO

Material que reveste o teto, promove o isolamento térmico e acústico entre o telhado e o piso. Pode ser de madeira, gesso, estuque, placas fibrosas, tecidos, etc. Há ainda o forro gamela, típico do colonial mineiro, que é formado por cinco superfícies, quatro delas inclinadas e trapezoidais, enquanto a quinta é retangular, horizontal e fecha o forro.



FORRO DE GESSO ACARTONADO

Executado com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada. Permite trabalhos de arquitetura super elaborados.



FORRO FALSO

Forro que se coloca após a construção da laje ou coberta e independente dela.



FOSSA

Cavidade que recebe os líquidos residuais de uma construção.



FOSSA SÉPTICA

Cavidade subterrânea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos são acumulados e decantados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa tipo anaeróbica ou à rede de esgotos.



FOSSAR

Abrir fossas ou fossos.



FRAÇÃO AUTÔNOMA

São as diversas partes em que o edifício foi dividido, através da propriedade horizontal (podem ser casas, garagens, lojas etc.).



FRAÇÃO IDEAL

A fração ideal é assim denominada a parte ou porcentagem de terreno com vinculação à unidade autônoma de edificação sob regime condominial.



FREÁTICO

Nível do freático, na sondagem esse nível representa onde encontramos o solo com seus vazios repletos de água, ali ao cavarmos forma-se uma poça pela migração e esta estabiliza no referido nível. Ver rebaixamento.



FRECHAL

Viga que dá sustentação à tesoura do telhado. Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, recebe e distribui uniformemente as pressões exercidas por elementos eqüidistantes, como caibros de telhados, barrotes de sobrados, prumos etc. servindo de apoio dá sustentação à tesoura. Diferenciam-se dos baldrames devido ao modo de apoio: estes são ancorados somente nas extremidades, enquanto os frechais apóiam-se em toda a sua extensão na alvenaria, não trabalhando à flexão. Ver Telhado.



FREIJÓ

Madeira paranaense de média resistência e que, por isso mesmo, tem sido usada em janelas, portas e móveis. Tem cor pardo-escuro.



FRENTE

A fachada principal ou qualquer um dos seus elementos.



FRESCO

Técnica de pintura usada na Renascença Italiana. Trabalha o revestimento ainda úmido de paredes e tetos, permitindo a absorção da tinta.



FRESAR

Processo de tornar uma área com sulcos através de equipamentos especiais que retiram a capa superficial deixando intacta a base e ficando assim preparado para receber nova camada de acabamento, por exemplo camada de asfalto.



FRISO

Espaço que separa a arquitrave da cornija, nas construções clássicas, sendo comumente ornado de escultura ou inscrições, também é o nome genérico que recebem as barras ou faixas pintadas ou esculpidas ao longo de uma parede geralmente abaixo dos tetos.



FRONTÃO

Componente de arremate superior das janelas ou portas; o acabamento que veda o espaço entre duas águas da cobertura; o arremate triangular do encontro entre a parede e duas águas da cobertura. Atualmente, sua função original foi praticamente abandonada, e o elemento passou a servir de mero ornamento.



FRONTEIRA

Conjunto de barrotes que serve de sustentação aos muros, em cantos ou vãos.



FRONTISPÍCIO

Fachada ou frente de um edifício; o mesmo que frontaria, em bancas de pedra polida é a tira de arremate superior.



FUNDAÇÃO ou ALICERCE

Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipo de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de concreto de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Ver Estaca.



FUNGICIDA

Produto químico (veneno) para eliminar insetos ou pragas.



FUSTE

Parte intermédia de uma coluna, entre a base e o capitel. Ver Coluna.



FUNGO

Microorganismo vegetal que se aloja como parasita nas madeiras, provocando o apodrecimento das mesmas.



FUSÍVEL

Dispositivo que opera com limites de amperagem. Quando existe sobrecarga de amperagem. Quando existe sobrecarga no sistema elétrico, impede que o resto do circuito sofra os efeitos da sobrecarga. Ver Disjuntores.



FURO CEGO

Furo que não vaza a peça, isto é, não é passante.







GGABARITO

Marcação feita com fios nos limites da construção antes do início das obras. O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares. É feito baseado no trabalho do topógrafo, planialtimetria, RN etc., Também chamada assim a peça que é executada geralmente em compensado ou papel grosso onde é marcada a forma exata que a futura peça irá ter no local, ou irá se encaixar. Em urbanismo, chama-se assim à altura máxima que podem ter os edifícios em determinadas ruas.



GALERIA

Corredor largo que, além da circulação de pessoas, serve para exposição de obras de arte. Duto subterrâneo para escoamento de água.



GALGAR

Alinhar, levantar, alçar, endireitar, desempenar; fazer com que uma régua, uma tábua ou um vão (porta ou janela) tenham seus lados perfeitamente paralelos.



GALPÃO

Depósito. Construção que tem uma das faces aberta.



GALVANIZAR

Dourar ou pratear. Recobrir uma superfície com metal para preservá-lo da corrosão.



GAMBIARRA

Instalações provisórias numa obra, para executá-la.



GAMBREL ROOF

Cobertura composta por duas águas pequenas superiores e outras duas maiores, com grande inclinação. É típica dos celeiros americanos do período colonial.



GAMELA

Ver Forro.



GARAPA

Madeira de lei amplamente usada em construções. Tem cor amarelo-ouro e apresenta veios bastante carregados.



GÁRGULA

Cano situado nas extremidades dos beirais que recolhe as águas pluviais que se acumulam nas calhas; orifício por onde corre a água de uma fonte de um chafariz.



GAZEBO

Pequeno quiosque colocado no jardim. Sua estrutura é formada de madeira, ferro ou pedra, e o fechamento é feito com vidros ou treliças. Ver Quiosque.



GELOSIA

Grade de ripas de madeira cruzadas. O mesmo que rótula, quando veda vão de janela.



GEMINADA

Referência a duas casas unidas por uma mesma parede central de meação.



GESSO

Pó de sulfato de cálcio que misturado à água forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tetos e paredes. Ver Sanca.



GESSO ACARTONADO

Painéis de gesso revestido por papel cartão tem espessura em geral de 12 mm e é fixado em perfis fixados no teto ou piso e paredes, pode ser comum, verde impermeável e cimenticio cujo preço é o dobro, usada no acabamento de tetos e paredes.



GOFRADO ou GOFRATO

Acabamento em madeira feito com tinta poliuretânica texturizada de aspecto final fosco, resistente a riscos e à maioria dos produtos de limpeza.



GOIVA

Ferramenta de carpinteiro, semelhante a um formão, que deixa sulco em forma de meia cana côncava.



GOTEJADOR

Peça usada em sistemas de irrigação que transforma o fluxo da água em gotas.



GÓTICO

Surgiu em França, na segunda metade do século XII, e marca as construções com abóbadas ogivais e motivos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra demarcando grandes janelas com vidro.



GONZO

Designação de todo dispositivo rudimentar que permita a rotação de uma folha de porta ou janela em torno de um eixo. É formado, basicamente, por um pino, por um espigão (macho) que penetra e gira dentro de uma cavidade cilíndrica chamada cachimbo ou fêmea.



GÓTICO

Estilo que surgiu na França, na segunda metade do século XII, marcando as construções com abóbadas e motivos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra demarcando grandes janelas com vidro.



GRADE

Elemento vazado que forma a esquadria. Marco.



GRADIL

Armação de ferro em forma de grades para proteção ou vedação de uma abertura.



GRAFIATO

Tipo de textura ou pintura aplicada como acabamento.



GRANA

Conjunto de rochas diversas, minúsculas, que entre na composição do granilite. Ver Granilite.



GRANILITE

Revestimento contínuo para pisos e paredes à base de cimento (geralmente branco), pó de mármore (marmorit) e rochas minúsculas (granilhas), usada para revestir paredes e pisos. Executado no próprio local da aplicação, exige o uso de juntas de dilatação plásticas ou metálicas, geralmente recebe polimento com máquina especial e enceramento. Ver Junta de dilatação.



GRANITO

Rocha cristalina formada por quartzo, feldspato e mica. Muito usado para revestir pisos. Existem diversas cores de granito e, muitas vezes, o seu nome deriva da sua cor ou do local onde fica a jazida.



GRANZEPE ou GRANZER

Régua de madeira de seção trapezoidal embutida no contrapiso ou paredes sobre o qual são afixados os tacos ou tábuas corridas.



GRAUTEAMENTO

Aplicação de argamassa com aditivo especial que confere características de aumento de volume durante a pega, usada em base de máquinas.



GREENHOUSE

Espaço anexo à casa que reúne estufa e sala de estar. Surgiu na era Vitoriana com a finalidade de proteger as plantas dos rigores do inverno. Sua estrutura era montada com ferro e fechada com vidro. Ver Conservatory.



GREGA

Tema ornamental, feito em barrado de gesso ou madeira, caracterizado por linhas retas e entrelaçadas



GREGO-ROMANO

Diz respeito aos elementos típicos da arquitetura clássica, inspirada na Antiguidade.



GRELHA

Grade de ferro que protege a entrada de bueiros e ralos. Também a peça de suporte nas churrasqueiras.



GRÉS

Material cerâmico duro, denso, opaco e não-poroso, composto de argila e feldspato. Sua dureza varia desde a grande resistência ao risco e ao choque até as pedras que se esboroam com a pressão dos dedos.



GRETAGEM

Fissura sobre a superfície esmaltada de cerâmicas, causada pela diferença de dilatação entre a massa cerâmica (chamada de base) e a camada cristalina da superfície, que protege o desenho (chamada de esmalte). Seu formato é geralmente circular, espiral ou como uma teia de aranha.



GUAJARÁ

Madeira castanho-amarelada proveniente da região amazônica. Pode ser usadas tanto em estruturas internas quanto externas.



GUARNIÇÃO

Peça que arremata, ou mata a junta com a parede fixado em aduelas e marcos, também chamado alisar ou cercadura, se for de madeira composto de réguas ou sarrafos, podendo ser trabalhados.



GUARDA-CORPO

Grade ou balaustrada de proteção usada em balcões, janelas, sacados ou varandas.



GUARNIÇÃO

Régua ou sarrafo que cobre a junta formada pelo encontro da parede com o marco da porta ou da janela. Ver Mata-junta.



GUIA

Peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua. Peça que direciona o sentido de movimento das peças móveis, como as portas de correr.



GUILHOTINA

Janela em que as folhas se movem verticalmente.

H/I/J/K/L

HABITAÇÃO

1. ("habitatio") - Direito real, personalíssimo, conferido a alguém, de morar gratuitamente, com sua família, na casa alheia, durante certo espaço de tempo. 2. Casa que a pessoa ocupa e onde vive, no momento. Morada, domicílio, residência. Ao termo habitação também se dá i sentido de prédio, imóvel, alojamento.



HABITE-SE

Documento emitido pela prefeitura com a aprovação final de uma obra e para permitir que seja habitada.



HACHURA

Cada um dos traços eqüidistantes, paralelos, que, em desenho e gravura, representam o sombreado e as meias-tintas, corte de peças, relevo em cartas topográficas etc. do francês Hachure).



HALL DE ENTRADA

Patamar de acesso ao interior da casa.



HARAS

Propriedade rural especializada na criação de cavalos de raça.

HIDRÁULICA

Refere-se ao sistema de abastecimento, distribuição e escoamento de água numa casa. Ver Instalação Hidráulica.


HIDRÓFUGO

Produtos ou agentes químicos acrescentados às argamassas e tintas para proteger e preservar as paredes e construções da umidade, são hidrorepelentes.



HIDROMASSAGEM

Banheira equipada com sistema de sucção e impulsão que gera movimentação da água podendo receber água aquecida ou ter aquecimento próprio.



HIDRÔMETRO

Aparelho destinado a medir o consumo d'água predial.



HIDRORREPELENTE

Ver Hidrófugo.



HOME THEATER

Assim denominado o local projetado ou o conjunto de equipamentos de áudio e vídeo que reproduz em casa as características sonoras e de projeção dos cinemas.



HOMOCÊNTRICO

Que tem o mesmo centro, sinônimo de Concêntrico.



HOMÓLOGO

Correspondente entre lados, ângulos e, por conseqüência, entre outros elementos de formas semelhantes.







IILUMINAÇÃO ou LUMINOTÉCNICA

Arte de distribuir luz artificial ou natural num espaço.



ILUMINAÇÃO ZENITAL

Recurso para trazer luz natural ao interior da casa por meio de clarabóias e de domo de vidro, de plástico ou de acrílico.



ILHARGA

Denominam-se assim as peças verticais em pedra para divisórias ou laterais de bancadas.



IMBUIA

Madeira de lei castanho-escura usada para fabricar portas portas, janelas, painéis e móveis. Ver Madeira de Lei.



IMPERMEABILIZAÇÃO

Conjunto de providências que impede a infiltração de água na estrutura construída, podendo ser com filme plástico ou por aplicação de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta em geral com 3 mm. Complemento através de proteção mecânica com massa de cimento e areia, lembrar que esses são responsabilidade de fornecimento do contratante.



IMPLANTAÇÃO

Criação do traçado no terreno para demarcar a localização exata de cada parte da construção. Ver Gabarito.



IMPOSTOS

Denomina-se dessa forma os principais impostos incidentes sobre um serviço, os principais são ISS (3%) COFINS (3%), PIS (0,65%) totalizando 6,65 % ou 6,76% se considerarmos a reincidência. Esse índice é acrescido ao custo da obra mais a remuneração do construtor BDI. Existem outros impostos.



INCHAMENTO

Aumento de volume sofrido pela areia quando molhada.



INCLINAÇÃO

Ângulo formado pelo plano com a linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro elemento inclinado.



INCORPORADOR

É quem organiza a incorporação. O incorporador é a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que se compromete a construir o edifício e a entregar, a cada comprador, a sua respectiva unidade, num prazo e determinadas condições. O incorporador não efetua a construção, ele compromete-se ou efetiva a venda das unidades a serem construídas ou em construção sob regime condominial. Também aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega do imóvel.



INCRUSTAÇÃO

Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados.



INFILTRAÇÃO

Ação de líquidos no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos básicos: de fora para dentro, quando se refere aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de dentro para fora, quando a construção sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico.



"IN LOCO"

Refere-se ao ato de executar no local.



INOXIDÁVEL

Refere-se aos metais submetidos a processos que impedem a oxidação ou a ferrugem.



INSOLAÇÃO

Quantidade de energia térmica proveniente dos raios solares, recebida por uma construção.



INSTALAÇÃO

Trata-se, inicialmente, das primeiras providências tomadas para que uma obra seja começada, como a demarcação do canteiro de trabalho ou a construção do depósito, por exemplo: abrange o conjunto das instalações elétrica, hidráulica, de gás ou de ar condicionado.



INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Sistema de distribuição de energia.



INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA

Conjunto de canalizações, equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório superior.



INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

Sistema de abastecimento, distribuição e escoamento da água.



INSTALAÇÃO PREDIAL

Conjunto de canalização, aparelho, equipamentos e dispositivos empregados no abastecimento e distribuição d'água prediais.



IPÊ

Madeira de tom castanho-escuro. Resistente a intempéries, é usada na caixilharia, na estrutura e no revestimento.



IRRADIAÇÃO

Propagação e difusão tanto de raios luminosos quanto de ondas sonoras ou de calor.



IRRIGAÇÃO

Umidificação da terra por meio de sistemas industriais. Ver Aspersor.



ISOLAMENTO

Recurso para resguardar um ambiente do calor, do som e da umidade.



ITACOLOMI

Rocha antiderrapante usada em sua forma bruta. Encontrada em Minas Gerais.







JJACARANDÁ

Madeira de lei, dura e escura, muito usada em marcenaria. Ver Madeira de Lei.



JANELA

Abertura destinada a iluminar e ventilar os ambientes internos, além de facilitar a visão do exterior.



JANELA BASCULANTE

Quando é submetida em placas que giram em torno de eixos horizontais.



JANELA DE ÂNGULO

Ver Bay Windows.



JANELA DE CORRER

Aquela em que os caixilhos correm horizontalmente em rebaixos ou trilho.



JANELA DE SACADA

Janela aberta ao rés do pavimento, se este for em andar alto.



JANELA DO TIPO ESCOTILHA

Aquela de dimensões pequenas e arredondadas semelhantes à janela dos navios.



JANELA GUILHOTINA

Aquela em que seus caixilhos se movimentam verticalmente.



JANELA MÁXIMO-AR

Semelhante à basculante, feita de uma só peça. Ver Máximo-Ar.



JANELA PIVOTANTE

Aquela que se abre girando verticalmente num movimento contrário ao basculante.



JARDIM

Local do terreno onde se cultiva plantas. Ver Paisagismos.



JARDIM-DE-INVERNO

Local, em geral envidraçado, reservado no interior das construções para o cultivo de plantas.



JARDINEIRA

Ver Floreira.



JATEADO

Decoração feita a partir de jatos de areia que incidem em moldes vazados, formando figuras em vidros ou pedras.



JATOBÁ

Madeira, cuja cor varia do castanho-claro ao vermelhado, presente em todo o Brasil. Resistente, é ideal para estruturas externas e pisos.



JIRAU

Estrado ou laje em piso à meia altura que permite a circulação de pessoas sobre ele e abaixo dele. Não confundir com mezanino ou meio-piso.



JORRAMENTO

É a inclinação da parede ou muro com espessura da base superior à do topo.



JUNTA

Articulação. Linha ou fenda que separa dois elementos diferentes mas justaposto.



JUNTA APRUMO

Tipo de colocação do tijolo, do azulejo ou da cerâmica, um ao lado do outro, vertical ou horizontalmente. Dispensando a amarração.



JUNTA DE AMARRAÇÃO

Tipo de colocação de tijolos em que um trava o deslocamento do outro. Existe alguns tipos, como a junta de amarração simples, a junta de amarração francesa, etc.



JUNTA DE DILATAÇÃO

Recurso que impede rachaduras ou fendas. São réguas muito finas de madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que os materiais como concreto, cimento, etc. se expandam sem danificar a superfície.





KKITCHENETTE (INGLÊS)

Cozinha pequena ou reduzida, assim acaba também designado no modo popular (BR) o apartamento cuja cozinha é apenas um armário.





LLÃ DE VIDRO

Manta isolante à base fibra de vidro cor amarela e é usada para tratamento térmico e acústico em paredes, divisórias e forros de gesso, dependendo da densidade e espessura é mais barato seu emprego. Rolos de 1x10m ou placas.



LÃ DE ROCHA

Manta isolante à base de fragmentos minerais cor marrom e é usada para tratamento térmico e acústico em paredes , divisórias e forros de gesso, porém seu preço é maior que a lã de vidro. Seu peso também é grande e seu emprego é utilizado em casos adequados.



LADRÃO

Cano ou orifício de escoamento, situado na parte superior de pias ou reservatórios de água, que evita o transbordamento de excesso.



LADRILHO

Peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido, cimento, mármore, pedra, arenito ou metal. Chama-se de ladrilho hidráulico quando é rústico sem brilho e de espessura maior, em geral com floreios, mosaicos.



LADRILHO HIDRÁULICO

Tipo de cerâmica rústica, de espessura maior que 8 mm e aspecto poroso, podendo ter desenhos de florões pintados em relevo tem medidas em geral 20x20 cm ou 15x15 cm.



LAJE

Estrutura plana e horizontal de pedra ou concreto armado, apoiado em vigas e pilares, que divide os pavimentos da construção.



LAJOTA

Pequena laje de pedra. Termo mais usado para designar as planas de pedras ou de cerâmica, usadas nos pisos de jardins.



LÂMINA

Bloco vertical numa construção de vários pavimentos.



LAMINADO

Vidro composto pela sobreposição de camadas de vidro no mínimo 2 que recebe entre as camadas butirol que é uma resina, com espessuras padrão de 6 mm, 8mm, ao quebrar não solta estilhaços absorve melhor impacto de projéteis.



LAMINADO MELAMÍNICO

Lamimado Melamínico ou Melamina ou "Formica" ou Laminado Plástico, tipo de revestimento feito de folhas de celulose (papel) prensado com resina a altíssima pressão e utilizadas coladas sobre materiais diversos tendo diversas texturas e padronagens, atualmente se fabrica com camada de folha de alumínio ou metal o que dá aparência de metal, sendo de custo mais elevado, dimensões médias 1,25x2,51 ou x3,05m espessuras de 0,8 a 1,2 mm, sendo a mais grossa para colagem sobre emboço.



LAMBREQUIM

Ornamento recortado em madeira que arremata forros e beirais.



LAMBRIS ou LAMBRIL

Faixas inferiores que revestem as paredes geralmente em lâminas de madeira (rodapés), ou revestimento de madeira ripada usado em forros e paredes, com encaixe do tipo macho-fêmea.



LAMINADO

Vidro formado por lâminas de vidro e de películas plásticas. Derivado do prensamento de material celulósico e de resinas, cuja superfície é protegida por resina melamínica, tornando-se resistente à abrasão e ao calor. Tem vários acabamentos foscos, brilhantes, texturizado ou frost, uma variação ondulada.



LÂMPADA FLUORESCENTE ou HALÓGENA

Dispositivo eletrônico no qual a luz é gerada a partir de substâncias, como o flúor, o cloro, o bromo e o iodo, colocadas no tubo.



LANTERNIM ou CLARABÓIA

Pequeno telhado sobrepostos à cumeeira que proporciona a circulação do ar. Ver Cúpula.



LAPIDADO

Vidro que recebe pequeno corte (milímetro) em forma de bisel nas arestas não confundir com bizotado cuja dimensão é maior, este serve para dar arremate nas arestas em vidros temperados ou laminados.



LAREIRA

Construção de alvenaria ou pré-fabricado de metal e de concreto que aquece o ambiente.



LAUDÊMIO

Remuneração ou taxa que o enfiteuta alienante paga ao senhorio direto da coisa aforada, como compensação pela sua renúncia ao direito de opção na transferência do domínio útil, ou de consolidar, na sua pessoa, a propriedade plena.



LAVABO

Pequeno banheiro sem espaço para o banho.



LAVRAR

Gravar. Cunhar. Conferir ornatos às superfícies metálicas com o auxílio do cinzel.



LEI DE ZONEAMENTO

Legislação municipal que rege o uso de terrenos urbanos.



LENÇOL FREÁTICO

Camada onde se acumulam as águas subterrâneas. Seu rebaixamento é contratado a firma especializada em solos que utiliza bombas para extração da água e canalização para bueiros sendo exigida pela Prefeitura a utilização de caixa de coleta e decantação de sólidos antes do bota fora, sendo aplicadas multas quando a mesma não é utilizada, havendo embargo da obra.



LEQUE

Degraus na mudança de direção de uma escada.



LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

Refere-se à análise e descrição topográfica de um terreno. Também chamado de levantamento planialtimétrico.



LEVIGADO

Tipo de acabamento dado nas pedras planas, a pedra fica lisa porém não brilha é a etapa antecedente ao brilho.



LICENÇAS DE OBRA

Temos várias licenças que precisam ser obtidas na prefeitura, como a LICENÇA DE OBRA, e quando for necessário a construção de tapume na frente do terreno/obra a respectiva LICENÇA DE TAPUME DE OBRA, sendo renováveis periodicamente. Para obras especiais existem várias licenças a serem obtidas em diversos órgãos.



LIMITADOR DE CONSUMO D'ÁGUA

Dispositivo instalado no ramal predial para limitar o consumo d'água.



LINHA, TIRANTE ou TENSOR

Parte inferior da tesoura onde encaixam as pernas.



LISTELO

Filete. Pequena moldura usada para arrematar peças cerâmicas.



LIVING

Termo que na Arquitetura é o mesmo que sala que serve para ter mobiliário como sofás e permitir reunião de familiares.



LOCAÇÃO

Implantação da obra a partir do gabarito. Ver Gabarito.



LOFT

Palavra inglesa, que significa depósito. Hoje, são espaços amplos, sem divisórias, usados como moradia.



LOGRADOURO

O que pode ser logrado ou usufruído. Rua, praça ou jardim, de livre acesso a todos. Pastagem pública para os gados de uma região.



LONGARINA

Viga de sustentação disposta segundo o comprimento de uma estrutura em que se apóiam os degraus de uma escada ou uma série de estacas. pisos elevados, etc. Ver Viga.



LONGITUDINAL

Que diz respeito ao comprimento. Tomado no sentido da maior dimensão. Colocado ao comprido ou no sentido do eixo principal.



LOTE

É a parte de terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e assegurada pelo título de propriedade. Ver Terreno.



LUGAR

1. (filos.) - Parte do espaço que contém um corpo. 2. O espaço onde uma pessoa se encontra, ou é suscetível de ser ocupado por alguém, ou alguma coisa. Local, localidade. Diz-se: a) inacessível, quando a ele não é possível chegar, ou que somente pode ser atingido com risco de vida, ou da saúde da pessoa. b) incerto, quando não é conhecido, ou determinado, e a seu respeito pode haver erro; c) ermo, é o lugar afastado e desabitado, onde o indivíduo não pode obter imediato socorro, em caso de perigo.



LUGAR PÚBLICO

1. Todo aquele que, alcançável ou abrangível pela vista, se acha aberto e franqueado à multidão, e onde cada pessoa pode estar e se locomover livremente. Diz-se público:a) por destino, ou interior, quando tem um fim público determinado, e enquanto aberto ao público: o tribunal, o cartório, o cinema, o bar, o teatro, a igreja, o veiculo que explora o serviço de transportes, o hotel, as repartições públicas, etc.;b) por natureza, ou exterior, o que, por sua própria qualidade, se acha permanentemente franqueado ao uso e gozo do povo: a estrada, os caminhos, a rua, a praia, a praça, o jardim ou qualquer outro logradouro público, etc.;c) acidentalmente, o que, de natureza privada, torna-se às vezes com a aparência de público, pelo acesso ou afluência ocasional de muitas pessoas: a loja, o armazém, o clube, etc. Aquele que, embora público, somente em certos dias se acha franqueado à visitação pública: as prisões públicas, os hospitais, as neaópoles, etc.



LUMINÁRIA

Peça encarregada de iluminar o ambiente. Pedra que não concentra calor, mas mancha facilmente. É impermeabilizada com resina.



LUMINOTÉCNICO

É o Projeto ou tudo que diz respeito ao estudo de iluminação de um ambiente, de uma obra, de um local.



LUNETA

Abertura de forma circular, envidraçada, colocada no topo de janelas e portas. Também é um tipo de abóbada. Ver Adam.

M/N/O/P

MMAÇARANDUBA

Madeira dura, usada em pilares e vigas. Sua cor vai do castanho-avermelhado ao arroxeado.



MACHO-E FÊMEA

Tipo de encaixe onde uma peça traz uma saliência e a outra, uma reentrância.



MADEIRA DE LEI

A expressão madeira de lei tem origem em uma lei do período imperial e, apesar de muito conhecida, não tem definição técnica. A Carta de Lei de 15 de outubro de 1827, no § 12 do art. 5o, incumbia aos juizes de paz das províncias a fiscalização das matas e zelar pela interdição do corte das madeiras de construção em geral, por isso chamadas madeiras de lei. A expressão madeira de lei chegou até nossos dias ainda como sinônimo de madeira de construção, civil e naval, ou seja, conforme o dicionário Aurélio: "madeira dura ou rija, própria para construções e trabalhos expostos às intempéries". O contrário de madeira de lei é madeira-branca que não se refere necessariamente à cor da madeira e, conforme o Aurélio: "qualquer essência florestal de contextura mole, e de segunda qualidade, seja qual for a cor do seu lenho". Madeira de lei pode, ainda, se referir àquelas madeiras de alto valor no mercado, independente de sua resistência.



MADEIRAMENTO

Conjunto de madeira usada na construção.



MAINEL

Peça guia metálica removível que serve de trilho para duas portas de enrolar metálicas.



MANILHA

Tubo de barro, de grandes dimensões, instalado no subterrâneo para conduzir águas servidas.



MANSARD

Tipo de telhado.



MANSARDA

Sótão com janelas que se abre sobre as águas do telhado. Ver Água-Furtada.



MANTA ASFÁLTICA

Revestimento que impermeabiliza lajes e coberturas.



MANTA PLÁSTICA

Revestimento que impermeabiliza lajes, coberturas e contrapisos. Pode ser aplicada diretamente sobre o solo para evitar erosão.



MÃO-FRANCESA ou MÃO DE FORÇA

Série de tesouras. Escora. Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.



MAQUETE

Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico.



MARCAÇÃO

Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar o alinhamento das paredes.



MARCENEIRO

Profissional que realiza o trabalho refinado da madeira na obra ou na confecção de móveis.



MARCO

Parte fixa das portas ou janelas que guarnece o vão e recebe as dobradiças, é considerado de dimensões mais esbeltas como para divisórias, composto de 2 ombreiras e uma padieira.



MÁRMORE

Rocha cristalina e compacta. Tem bom polimento e pouca resistência ao calor. Reveste pisos e paredes e também guarnece bancas de cozinha e chuveiros.



MARMORIZADO

Técnica de pintura que reproduz os veios e as totalidades do mármore.



MARQUISE

Pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para além da parede da construção.



MASSA

Argamassa usada no assentamento ou revestimento de tijolos, ou para executar pisos.



MASSA CORRIDA

Massa a base de PVA ou acrílico, aplicada com espátula, que dá um acabamento liso à superfície a ser pintada.



MASSA DESEMPENADA

Massa aplicada com desempenadeira.



MASSA FINA

Mistura proporcional de areia fina, água e cal, utilizada no reboque de paredes ou muros.



MASSA GROSSA

Mistura proporcional de areia, cal e cimento usado para emboçar ou chapiscar.



MASSA RASPADA

Mistura de areia, cal e corante que substitui a pintura. Não pode ser retocada e, depois de aplicada, é penteada com uma escova, justificando o seu nome.



MASSA TEMPORAL ISOLANTE

Mistura para massa isolante térmica, protege tubulações na alvenaria, não contem silicato de cálcio.



MATA-JUNTA

Elemento que cobre o encontro de duas peças. Ver Guarnição.



MATAÇÃO

Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no seio de massas de solos ou de rochas alteradas, com dimensão nominal mínima superior a 10 cm.



MÁXIMO-AR ou MAXIM-AIR

Esquadria cujo eixo que é horizontal fica na parte mais alta e basculável para o exterior. Permitindo total ventilação e iluminação.



MEDITERRÂNEO

Estilo que marca a arquitetura de países banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Marrocos, Itália, Tunísia, Grécia e Espanha. São vilas brancas, dispostas em ruas estreitas e sinuosas, remontam à ocupação da região pelos mouros no século VIII. As casas, geralmente, Têm poucas aberturas para o exterior, voltam-se para um pátio interno e dispensam ornatos. A cor branca das casas reflete os raios solares e amaina o calor. Permite que as sinuosas vielas fiquem menos escuras à noite. Promove ainda a higiene, evitando, por exemplo, a proliferação de moscas e outros insetos.



MEIA-ÁGUA

Telhado com apenas uma água, um só plano inclinado



MEIA-CANA

Forma curva de bordas de placas como pedras ou madeira.



MEIA-PAREDE

Parede que não fecha totalmente o ambiente, usada como divisória, ou efeitos trabalhados na parte inferior das paredes; parede feita com meio tijolo.



MEIA-ESQUADRIA

Chama-se assim o encontro das arestas polidas em forma de chanfros de cerâmicas e pedras, e também o encontro formando 90 graus de guarnições ou rodapés.



MEIO-FIO

Ou Guia é a peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua.



MEIO-PISO ou MEIO-NÍVEL

Piso à meia altura que aproveita o pé-direito alto ou declive.



MEIO-TIJOLO

Chama-se a parede de espessura correspondente à largura de um tijolo assentado pelo comprimento.



MEMORIAL DESCRITIVO

Descrição de todas as características de um projeto arquitetônico, especificando os materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento.



MESTRE-DE-OBRAS

Profissional que dirige os operários numa obra e que possui muita experiência prática sobre todos os tipos de serviços, mais do que o encarregado.



MEZANINO

Piso intermediário que interliga dois pavimentos; piso superior que ocupa uma parte da construção e se volta para o nível inferior com o pé-direito duplo. Atualmente construído em estrutura metálica.



MICROASFALTO

É o material de capeamento para tráfego de vias internas usado com pequena espessura até 5 cm.



MIRANTE

Parte alta, acima do telhado da construção, de onde se descortina a paisagem.



MIRACEMA

Pedra antiderrapante que mancha facilmente com óleo e produtos químicos. Como suporta grandes pesos e intempéries, pode revestir pisos de garagens e pátios.



MISTURADOR

Torneira que tem dois volante, os quais controlam a entrada de água quente e fria para uma mesma saída. O misturados monocomando faz controle com apenas um volante.



MÍSULA

Ver Cachorro.



MODERNISMO

Refere-se a toda inovação nas artes e na arquitetura processada no século XX. Concreto. Vidro e armações de ferro são moldados Pelos novos construtores de forma funcional. Nos Estados Unidos, Louis Sullivan, em fins do século XIX, já pautava seus projetos segundo a máxima “a forma segue a função”. O espírito de seriação da indústria norteia a obra do arquiteto franco-suíço La Corbusier que projeta, em 1914, a casa Dominó - uma estrutura padrão moldada em concreto armado -, para ser reproduzida em larga escala. Linhas retas, sem adornos, planta livre (colocação do banheiro na parte central da construção); estrutura evidenciada, casa sob pilotis. Essas idéias sintetizam as novas propostas de moradia. Já o arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wriht, outro precursor do Modernismo, privilegia os materiais naturais e a integração das áreas internas da casa com o meio ao redor. No Brasil, o arquiteto carioca Lúcio Costa projeta Brasília, a nova capital do país, de acordo com os cânones do urbanismo moderno. O arquiteto Oscar Niemeyer, outro carioca, faz uma releitura dos princípios funcionalistas e, sem abrir mão das formas puras e funcionais, introduz a leveza das curvas nas construções moderna.



MODULAR

Ver Módulo.



MÓDULO

Elemento com medida padrão. Pode se referir a um tijolo, a painéis industrializados, móveis, etc.



MONOQUEIMA

Processo de cozimento da argila na produção de cerâmica, em que as peças passam apenas uma vez pelo forno.



MOLEDO

Parte superior de vários tipos de rocha. Resistente, é usado em seu estado bruto.



MONTA-CARGA

Equipamento eletro-mecânico ou manual tipo elevador para transporte de material, deve ser aprovado o projeto pelo GEM (BR), não permite transporte de pessoas, por isso pode ser aberto. Em obra quando houver necessidade de transporte de operários deve ser previsto o aluguel de equipamento com controle automatizado na cabine fechada, a fiscalização aplica multa em caso de não cumprimento a esta Norma.



MONTANTE

Moldura de portas, janelas, etc. Peça vertical que, no caixilho, divide as folhas da janela.



MOSAICO

Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâmicas incrustados em base de argamassa, estuque ou betume ou mesmo cola.



MOSAICO PORTUGUÊS (PEDRA PORTUGUESA)

Trabalho executado com pedaços de pequenas pedras incrustadas em base de areia e cimento a seco, formando desenhos no piso o que executado pelo calceteiro, podendo depois de pronto receber polimento local.



MOURÃO

Esteio grosso de madeira ou de concreto muito usado em andaimes e cercas.



MOURISCO

Arcos ogivais, rendilhados e minaretes marcam a arquitetura mudéjar ou mourisca, desenvolvida pelos árabes na Península Ibérica. Os adornos são ricos, complexos e abstratos. Esses arabescos geométrico trabalham com enormes variação de cores. As construções são voltadas para um pátio interno, e o interior da casa é protegido pelo muxarabiê ou muxarabi. O estilo é facilmente identificável por suas torres e cúpula ricamente entalhadas. A partir da invasão da Península Ibérica pelos mouros, esse estilo se difundiu no Oriente. No Brasil, o Rio de Janeiro guarda uma obra erguida na mais tradicional estilo mourisco: a sede da Fundação Osvaldo Cruz, idealizada pelo próprio Osvaldo Cruz. Ver Muxarabiê



MUCHARABI

Conjunto de treliças fechando um balcão.



MURO DE ARRIMO (PESO)

Muro de peso usado na contenção de terras e de pedras de encostas. Muro de contenção, comumente de pedras grandes.



MURO DE CONTENÇÃO

Usado para contenção de terras e de pedras de encostas.



MURO DE TESTA

Pequena parede construída junto à boca de saída de bueiro ou de comporta, para proteger contra desmoronamento ou correnteza.



MUXARABIÊ ou MUCHARABI

Balcão protegido, em toda altura da janela, por uma treliça de madeira, a fim de assegurar ventilação e sombra e, também, de se poder olhar para o exterior sem ser observado. testemunha da infância árabe na arquitetura ibérica, foi trazida pelos portugueses e marca algumas casas coloniais brasileiras. No Nordeste, aparece uma variação do muxarabiê, chamada de urupema, que substitui a madeira pela palha trançada.







NNÁILON

Fibra têxtil sintética, elástica e resistente a agentes atmosféricos.



NEMBO

Plano de alvenaria situado entre dois vãos (portas ou janelas).



NEOCLÁSSICO

Surgiu na Europa do século XVIII como uma reação ao movimento anterior: o Barroco e seus excessos. naquele momento, em que nascia o Iluminismo, as artes se voltava para a Antiguidade, especialmente para a Grécia. Na arquitetura, a intenção era reproduzir o equilíbrio e a proporção da arquitetura grega. Desse retomada , ressurgem os edifícios de fachadas simétricos e com ornatos tímidos se comparados aos do Barroco. Reaparecem os frontões, as colunas e os pórticos. Ao longo dos séculos, freqüentemente esses elementos foram readaptados ao sabor dos impérios. Somente a partir de 1895 é que o Neoclássico se populariza, pontuando as casas européias e americanas.



NERVURA

Arco que produz uma saliência no interior de uma abobada. Viga saliente na na superfície inferior de qualquer laje



NICHO

É uma cavidade ou reentrância nas paredes, destinada a abrigar um armário ou prateleiras. É comum na composição de bares ou na exposição de obras de arte.



NÍVEL

Instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície através de uma bolha de ar num líquido, a fim de evitar ondulações em pisos e contra-pisos.



NIVELAR

Regularizar um terreno por meio de aterro ou desterro.



NÍVEL DE REFERÊNCIA

Adotado na Obra chamado RN uma cota determinada a que todos os projetos tomam como referência evitando erro de nível, essa referência adotada é transportada através de mangueira de nível para pontos chaves da obra, geralmente com a presença de engenheiro ou técnico além de um mestre.



NIVELAR - NIVELAMENTO

Regularizar um terreno por meio de aterro ou escavação.



NON AEDIFICANDI

Do latim "aedificatione" significa edificação, o edificador do latim "aedificatore" e edificante "aedificante". Quando usado para espaço onde não é permitido construir denomina-se área "NON AEDIFICANDI"



NORMA TÉCNICA

Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção.



NORMANDO

Estilo que evoca as construções que usam elementos comuns à arquitetura típica da região da Normandia, na França. As casas exibem na fachada o enxaimel, ou seja o conjunto de estacas e caibros. Ver Enxaimel.



OOBRA TIPO (EMPREITADA/ADMINISTRAÇÃO)

A forma de contratar a obra pode ser de dois tipos, por empreitada global, isto é se fixa um preço total onde o contratado no prazo estabelecido fará todos os serviços. O vendedor promove a construção no caso de um edifício e entrega ao comprador, em um prazo determinado, ou por administração onde o contratado recebe seu pagamento que será um percentual dos serviços executados, podendo ser um valor fixo. O proprietário da obra assume os riscos e o prazo. As despesas de construção do empreendimento são totalmente custeadas pelos compradores das unidades no caso de um edifício.



OBRA BRANCA

Todo trabalho de carpintaria que ficará aparente.



ÓCULO

Abertura circular feita numa parede para entrada de luz.



OFURÔ

Banheira arredondada, típica do Japão, feita de cedro.



OGIVA

Forma característica das abóbadas góticas.



OITÃO

Parede lateral de uma construção situada sobre a linha divisória do terreno; o termo é muitas vezes confundido com empena, porque, nos séculos passados, era comum encontrar construções com telhado de duas águas paralelas ao alinhamento do lote.



ÓLEO DE LINHAÇA

Solvente e secante para determinadas tintas, obtido a partir das sementes do limão.



OMBREIRA ou UMBRAL

Cada uma das peças verticais de portas e janelas responsáveis pela sustentação das vergas superiores. Ver Porta.



ORÇAMENTO DE OBRA

Um orçamento é uma previsão (ou estimativa) do custo ou do preço. O custo de uma obra é o valor correspondente à soma dos gastos necessários para sua execução. O preço é o custo acrescido da margem de lucro. O orçamento deve ser executado antes do início da obra, possibilitando o estudo ou planejamento.



ORÇAMENTO PARAMÉTRICO

É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de viabilidade ou consultas rápidas de clientes.



ORIEL - WINDOW

Instalada nos pavimentos superiores, esta janela é semelhante a bay-window, mas ocupa todo o pé direito do ambiente.



ORIENTAÇÃO

Posição da casa em relação aos pontos cardeais.



ORNATO

Adorno. Elemento com função decorativa.



ORTOGONAL

Que forma ângulos retos (do grego Orthos = Reto e Gonia = Ângulo)



OSSO

Sem revestimento. Medida no osso: antes de feito o revestimento.



OXIDAÇÃO

Ferrugem. Processo químico em que se perde o brilho pelo efeito do ar ou por processos industriais.





PPADRÃO

Modelo. Marco de pedra.



PAINEL

Grande superfície decorada, tanto no interior como no exterior da construção. Nesse sentido, apresenta composições de mosaicos, pastilhas, porcelanas ou cerâmicas.



PAISAGISMO

Estudo da preparação e da composição de espécies vegetais em complemento à arquitetura, composto pelo projeto paisagístico.



PALAFITA

Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres e ribeirinhas.



PANO

extensão de parede e muros.



PANO DE VIDRO

extensão plana em vidro.



PARAMENTO

Superfície aparente de uma falhada.



PARAPEITO

Peitoril. Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc. Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.



PAREDE

Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria.



PAREDE DE GESSO ACARTONADO

Executada com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, sendo mais leve que paredes convencionais e não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada, é mais rápida sua execução. Sua espessura é de 7,50 cm em geral ou 10 cm.



PAREDE SOLTEIRA

Parede que não chega até o forro.



PARQUÊ ou PARQUETE (Parquet)

Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades de várias madeiras.



PARTIDO

A opção arquitetônica que atende fatores: topografia do terreno, necessidade de quem vai habitar, verbas disponíveis para a construção e a intenção plástica do arquiteto.



PASSADIÇO

Corredor, galeria ou ponte que liga dois setores ou alas de uma construção.



PASSANTE

Diz-se do furo que vaza (atravessa) a peça.



PASSARELA

Corredor estreito e elevado que interliga dois cômodos.



PASTILHA

Pequena peça de revestimento, quadrada ou hexagonal, feita de cerâmica, porcelana ou vidro.



PATAMAR

Piso intermediário que separa os lances de uma escada.



PÁTINA ou PATIMA

Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pinturas especiais ou pela ação do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies.



PÁTIO

Espaço descoberto no interior das casas e cercado pelos elementos da construção.



PAU-A-PIQUE

Tipo de taipa em que as paredes apresentam uma armação de varas ou paus verticais, unidos entre si por pequenas varas eqüidistantes e horizontais, situadas alternadamente do lado de fora e de dentro. Toda essa trama é, posteriormente, preenchida com barro. Ver Taipa.



PAU-BRASIL

Madeira de cor avermelhada, com manchas escuras, de talhe duro. Aceita muito bem o verniz.



PAU-MARFIM

Madeira de cor clara e uniforme mais usada na marcenaria.



PAVIFLEX

Leva assim o nome de um fabricante de piso vinílico, colado espessura de 2 ou 3 mm.



PAVIMENTO

Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Ver Piso



PCMAT - Seconci

Relatório emitido por profissional de Segurança do Trabalho, em que são preenchidas uma série de verificações de condições de segurança e ergonomia, existe um custo fixo e o custo da visita de um técnico caso a empresa não possua um, a visita é obrigatória nas obras (4 visitas em 12 meses). O relatório faz parte dos documentos de obra, junto com licenças e projetos aprovados.



PEANHA

Pequeno pedestal, que apóia vasos e esculturas, em balanço em relação à parede.



PÉ DE MOLEQUE

Tipo de pavimentação que utilizava pedras ovóides e seixos de rio na época do império (BR).



PÉ-DIREITO

Altura entre o piso e o teto.



PEÇA DE UTILIZAÇÃO

Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização d'água.



PEDRA

Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento de pisos e em peças de acabamento.



PEDRA AMARROADA

Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser manuseada.



PEDRA GOIÁS

Parecida com a pedra mineira, é mais antiderrapante e brilhante.



PEDRA JARAGUÁ

Semelhante ao moledo, apenas mais plana. Usada em estado bruto.



PEDRA MADEIRA

De textura irregular, é aplicada em seu estado bruto ou com as bordas serradas.



PEDRA MINEIRA

Pedra muito absorvente e antiderrapante que não propaga o calor. Aceita polimento e resina impermeabilizante.



PEDRA PORTUGUESA

Ver Mosaico.



PEDRA SABÃO

Pedra mole de fácil modelação que resiste bem ao sol e à chuva. Aceita polimento.



PEDRA SANTA IZABEL

De superfície irregular e antiderrapante, suporta os choques mecânicos.



PEDRA VERDE BAHIA

Resiste bem às intempéries, não retém o calor. Também chamada de fuxita.



PEDREGULHÃO

Designação da pedra cujo formato é irregular. É retirado dos rios e pode ser usado como peça ornamental.



PEDREIRO

Profissional encarregado de preparar a alvenaria.



PEDRISCO

Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nominal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.



PEITORIL

Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito.



PELE DE VIDRO

Tipo de Revestimento de Fachada onde uma serralheria aplica um tipo mais simples de esquadria em alumínio padronizada e nela são colados vidros laminados de 6 ou 8 mm em geral coloridos, existe a possibilidade de utilizar também nessa esquadria a alternância com chapas de alumínio e resina (Alucobond/ Reinobond etc..) grande beleza e moderno.



PELÍCULAS

Existem diversas películas utilizadas coladas sobre vidros, algumas para diminuir insolação e temperatura, logo sendo tipo reflexivo, e outras completamente transparentes e com composto especial tipo de resina que acrescenta ao vidro dependendo da espessura de ambos a capacidade de impedir a penetração de projéteis de grande calibre comprovadamente, espécie de blindagem sendo fabricadas na Alemanha e portanto de custo ainda elevado. Existe película tipo manta usada entre o caibramento e as telhas de barro para evitar entrada de água e isolar temperatura em casas mais rústicas.



PENDÍCULO

Estrutura espacial curva de ligação nos quatro vértices superiores de uma edificação cúbica, integrada nas paredes permitindo receber sobre elas uma ogiva ou cúpula, amenizando e distribuindo as tensões no material da construção (Grécia antiga).



PENDURAL

Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.



PERFIL

Representação gráfica do corte transversal ou horizontal.



PÉRGOLA ou PERGOLADO

Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta por elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão, etc.



PERNA ou ASNA

Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.



PEROBINHA

Própria da região litorânea que vai do Espírito Santos até Santa Catarina, tem cor bege-rosado.



PÉROLA ROSA ANTIGA

Madeira em extinção, provavelmente de Goiás, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua cor varia do Róseo-amarelo ao amarelo-queimado.



PERSIANA

Caixilho formado por tábuas de madeira, tiras plásticas, metálicas ou têxteis. São estreitas, horizontais e móveis para ventilar e regular a entrada de raios solares.



PERSPECTIVA

Palavra derivada da expressão latina "perspicere" que significa "Ver através de" Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.



PERSPECTIVA CAVALEIRA

É o sistema obtido por feixes paralelos de projetantes oblíquos em relação a um plano denominado QUADRO. O termo significa obra alta de fortificações sobre a qual assentam baterias. Em geral "a cavaleira", significa em lugar alto. A denominação desta perspectiva decorre do fato do observador estar "a cavaleira" em relação do objeto, isto é, vendo-o sempre de uma plano mais alto. As linhas de fuga podem tomar as obliqüidades diversas em relação à linha fundamental. Porém 30o, 45o e 60o (devido aos ângulos dos esquadros) são as mais utilizadas por dispensar cálculos trabalhosos (é comum encontrar somente na escala de 45° pela simplicidade do cálculo). Para evitar deformações dos desenhos aos nossos olhos, neste tipo de perspectiva, é utilizado um COEFICIENTE DE REDUÇÃO. Para o ângulo de 30o, utiliza-se o coeficiente de 2/3; para 45o, e 1/2 e para 60o, utiliza-se 1/3. Este tipo de perspectiva e muito utilizada principalmente entre metalúrgicos e ferreiros e também fábricas de moveis, principalmente, pela sua rapidez e facilidade de construção. Muito utilizado na pré-fabricação de maquetes e mesmo na confecção de perspectiva de imóveis residenciais e industriais. Também é utilizada quando se quer desenhar rapidamente, com detalhes, uma peça de modo que fique bem claro a sua forma.



PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Tipo de perspectiva em que o desenho reproduz todos os elementos do projeto, com pontos de fuga. É a mais utilizada no desenho Técnico pela simplicidade de traçado. Nesta perspectiva são utilizados 3 eixos isométricos que formam entre si ângulos de 120o. Na prática coloca-se um eixo na posição vertical e os outros dois oblíquos a 30o em relação a uma reta horizontal. Existe dois tipos: (1) a Perspectiva Isométrica SIMPLIFICADA (também conhecida como Desenho Isométrico), em que se coloca nos eixos as MEDIDAS REAIS do objeto. Desta forma têm-se um desenho semelhante ao da Perspectiva Isométrica EXATA, só que ligeiramente maior; (2) a Perspectiva Isométrica EXATA, utiliza-se o coeficiente de redução (0,816) nos eixos X e Y. Ou seja, os valores dos eixos X e Y deverão sem multiplicado por 0,816, e o valor resultante será o do desenho. A Perspectiva Isométrica é emprega com freqüência na representação de esquemas de sistemas, de engrenagem, hidráulica, hidro-sanitário, mecânica e em outros casos em que se deve ressaltar aspectos importantes nas três direções ou magnitude.



PESTANA

Meia calha em chapa sobre trechos do telhado abertos.



PEX DO BRASIL

O nome está ligado ao sistema de instalações apropriadas para paredes de gesso acartonado espessura de 7,5 cm onde são utilizados tubos de plástico polietileno especial vindos de Israel e conexões tipo engate rápido também importadas não sendo utilizado cola nem rosca, esse sistema é o mais moderno de instalação porém requer mão de obra super treinada para sua utilização. As conexões ficam aparafusadas nas placas de gesso.



PH

Escala que mede o grau de acidez de diversas substâncias.



PICHE

Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies.



PILAR

Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna.



PILASTRA

Pilar de quatro faces onde, uma delas está anexada ao bloco construtivo.



PILOTIS

Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Entre os adeptos está Lúcio Costa, arquiteto carioca que chefiou a equipe responsável pelo projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro (1936). Ver Coluna.



PINÁCULO

Ponto mais alto de um edifício, píncaro, cume designado também zigurate (palavra assirio-babilônio)



PINÁSIO

Peça que divide e sustenta os vidros nas folhas de esquadria.



PINGADEIRA

Acabamento externo de proteção que desvia a água das chuvas, impedindo que ela escorregue ao longo das paredes da fachada.



PINHO-DE-ROSA

Madeira européia castanho-escura em processo de extinção.



PINTOR

Profissional encarregado de prepara e aplicar a tinta nas superfícies que vão receber pintura.



PINUS

Madeira de reflorestamento. Tem cor amarelo-claro e é muito usada em acabamento ou fôrmas.



PIPE-RACK

Cavalete metálico ou de concreto para sustentação de tubulações horizontais.



PIQUETE

Pequena estaca fincada no solo para demarcar pontos de um terreno.



PIQUIÁ

Madeira típica da região amazônica. Tem cor parda-clara.



PISO

Base de qualquer construção. Onde se apóia o contra-piso. Andar. Pavimento.



PISO EMBORRACHADO

Mais conhecido pelo nome de um fabricante Plurigoma, resulta da mistura de diversas cargas vulcanizadas, utilizava a base de "negro de fumo" dai a cor negra e a resistência dessa substância utilizada na fabricação de pneus, agora existe em diversas cores como o cinza, suas dimensões são 50x50 cm, tendo a face exposta a forma de pastilhas ou frisos, podendo ser colado ou fixado na massa.



PISO VINÍLICO

Mais conhecido pelo nome de um dos fabricantes Paviflex da Fademac, sendo de 30x30 cm, 60x60 ou em forma de rolos e espessuras diversas (1,6- 2,0 mm), existindo com e sem flash (manchas características) e o de alto tráfego, sendo bom isolante elétrico usado em ambientes de redes de computadores, não permite uso de água de lavagem

.

PIVOTANTE

Esquadria com eixo em forma de pivô vertical (movimento giratório vertical) permitindo formar angulo reto e localizado ao centro da mesma.



PLACAS DE OBRA

Instrumento padronizado obrigatório que serve para que os órgãos fiscalizadores observem quem é o responsável por cada tipo de serviço contratado, no Brasil é obrigatório o recolhimento de taxa no CREA da Região desse mesmo profissional, podendo sofrer advertência e multa no caso de inexistência desta. O Ministério do Trabalho exige uma com o horário de trabalho e descanso.



PLACA FOTOVOLTAICA

Peça responsável pela captação dos raios do sol nos sistemas de energia solar. É colocada nos telhados das casas e edifícios.



PLAINA

Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.



PLANO DIRETOR MUNICIPAL

Conjunto de leis municipais que controlam o uso do solo urbano.



PLANO INCLINADO

Rampa, elemento vertical de circulação.



PLANTA BAIXA

Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Essa destina-se a representar os diversos compartimentos do imóvel, suas dimensões e suas diversas aberturas (esquadrias).



PLATIBANDA

Parede baixa feita acima do pé direito com a função de ocultar o telhado. Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima dos flechais, formando uma proteção ou camuflagem do telhado. Ver Frechal.



PLATÔ

Parte elevada e plana de um terreno. O mesmo que planalto.



PLAYGROUND

Palavra inglesa que significa espaço reservado numa construção para o lazer.



PÓ DE PEDRA

Proveniente britamento de pedra, dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm.



PÓ XADREZ

Tipo de pigmento usado para dar cor a pisos feitos de cimento. Também serve de corante para outros revestimento.



POÇO ARTESIANO

Perfuração feita no solo para encontrar o veio de água subterrâneo.



POÇO ROMANO

Tanque ou piscina de dimensões reduzidas e circulares



POINT LIST

Relação de pendências finais de obra.



POLICARBONATO

Material sintético, transparente, inquebrantável, de alta resistência, que substitui o vidro no fecho de estruturas. Garante luminosidade natural ao ambiente.



POLIR

Lustrar uma superfície. São comuns os polimentos das pedras usadas nos revestimentos de paredes e pisos.



PONTALETE ou ESCORA

Qualquer peça de madeira, colocado a prumo ou inclinada, que trabalha a compressão.



PONTO

Sistema de referência usado para indicar inclinação de coberta e baseado no proporção entre a altura e o vão de uma tesoura de duas águas.



PORÃO

Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa.



PORCELANATO

Revestimento cerâmico ou à base de resina de altíssima resistência e grande dureza, é bem mais cara, e possui maior qualidade, em geral de dimensões grandes, o nome tem origem italiana.



PORCELANIZADO

Processo industrial que dá aos materiais a aparência ou a textura da porcelana.



PORTA

Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do pavimento, que serve de vedação ou acesso a um ambiente.



PORTA-BALCÃO

Aquela de duas folhas que se abre para sacadas, terraço ou varandas.



PÓRTICO

Átrio. Portal de entrada de uma casa, cuja cobertura é apoiada em colunas.



POSTIGO

Pequena abertura ou fresta. Pequeno vão feito a meia altura de uma parede que permite a passagem de objetos de uma divisão para outra. Portinhola aberta sobre a folha de uma porta maior.



PÓS-MODERNO

Movimento centrado na preocupação formal, histórico e técnica que surge como reação ao Modernismo. Os primeiros projetos aparecem em 1950, nos Estados Unidos, assinados pelos arquitetos Eero Saarinen e Philip Johnson. Em 1962, Robert Venturi projetou uma casa na Pensilvânia, Estados Unidos, que se tornou um ícone do Pós-Modernismo, com seus detalhes exagerados, a maioria retirada da arquitetura clássica. Outro exemplo de realização pós-moderna é o prédio do Centro Georges Pompidou. em Paris, França, na década de 70. Aos poucos, outras versões compõem construções ainda mais exóticas, como as casas do Deconstrutivismo. Elas são erguidas como se tivessem sido demolidas ou se quisessem perder-se na paisagem. No Estado americano do Novo México, por exemplo, algumas dessas obras praticamente se confundem com a paisagem rochosa e seca da pradaria.



POST FORMING

Acabamento arredondado de bordas, utilizado com laminados plásticos colados formatados por aquecimento.



PREÇO JUSTO

(loc. com.) - O que corresponde, real ou aproximadamente, ao valor da coisa. Aquele que é o normal ou corrente no mercado, ou constante das cotações oficiais do lugar do contrato. Preço não contrário à lei.



PREÇO META

Preço tomado como referencia para se atingir, preço objetivo. Preço estipulado pelo contratante, que deve ser atingido sem ser ultrapassado.



PREÇO TURN KEY

Preço adotado para executar o serviço ou obra dito fechado ou tipo pacote.



PREPARO

Designa-se assim a aplicação espatulada de camada de cimento e cola PVA branca sobre pisos cimentados ou azulejos e seu lixamento após a secagem para permitir a colagem de acabamentos como placas vinilicas, carpetes, ou para recobrir azulejos a fim de receber reboco.



PRÉ-FABRICADO

Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso tem como objetivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos.



PRÉ-MOLDADO

Peça modular, moldada na fábrica ou na própria obra, que se junta a uma outra como parte de um outra como parte de um quebra-cabeça a ser montado no lugar da construção.



PREO

Abreviatura de Profissional Responsável pela Obra. Toda obra deve ter um PREO registrado por documento ART junto ao CREA (Brasil).



PROFUNDIDADE EQUIVALENTE

É o resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente efetiva.



PROGRAMA

Conjunto das necessidades funcionais e sociais dos moradores que serve de orientação ao arquiteto para a elaboração do projeto.



PROJEÇÃO

Determinação de uma figura em uma reta, ou em um plano, através de retas originais do objeto em estudo (do latim Projectione)



PROJETO

Plano geral de uma construção, reunindo plantas, cortes, elevações, pormenorização de instalações hidráulicas e elétricas, previsão de paisagismo e acabamentos. O projeto arquitetônico precisa ser previamente aprovado no DED departamento de edificações, não podendo ser modificado sem seu conhecimento.



PROTEÇÃO DE ITENS PRONTOS

Chama-se assim o uso provisório até a entrega da obra de plásticos lona de terreiro preto, gesso com sisal, folhas de compensado, papelão em rolos, mantas de flanela para sinteco, etc... sobre acabamentos.



PROVA DE CARGA OU TESTE

Conjunto de procedimentos não destrutivos executados por firma especializada a fim de verificar se a obra está construída de acordo com o que foi previsto no projeto, o ensaio é feito utilizando em geral recipientes com água e são feitas medições para verificar parâmetros de deformação, defletomeros e outros. Pode ser também destrutiva feita em peça aleatória. São emitidos relatórios ou laudos.



PRUMADA

Posição vertical da linha do prumo. Também denomina a linha das paredes de uma construção.



PRUMO ou PRUMADA

Nome do aparelho que se resume a um fio provido com um peso numa das extremidades. Permite verificar o paralelismo e a verticalidade de paredes e colunas.

Q/R/S/T

MMAÇARANDUBA

Madeira dura, usada em pilares e vigas. Sua cor vai do castanho-avermelhado ao arroxeado.



MACHO-E FÊMEA

Tipo de encaixe onde uma peça traz uma saliência e a outra, uma reentrância.



MADEIRA DE LEI

A expressão madeira de lei tem origem em uma lei do período imperial e, apesar de muito conhecida, não tem definição técnica. A Carta de Lei de 15 de outubro de 1827, no § 12 do art. 5o, incumbia aos juizes de paz das províncias a fiscalização das matas e zelar pela interdição do corte das madeiras de construção em geral, por isso chamadas madeiras de lei. A expressão madeira de lei chegou até nossos dias ainda como sinônimo de madeira de construção, civil e naval, ou seja, conforme o dicionário Aurélio: "madeira dura ou rija, própria para construções e trabalhos expostos às intempéries". O contrário de madeira de lei é madeira-branca que não se refere necessariamente à cor da madeira e, conforme o Aurélio: "qualquer essência florestal de contextura mole, e de segunda qualidade, seja qual for a cor do seu lenho". Madeira de lei pode, ainda, se referir àquelas madeiras de alto valor no mercado, independente de sua resistência.



MADEIRAMENTO

Conjunto de madeira usada na construção.



MAINEL

Peça guia metálica removível que serve de trilho para duas portas de enrolar metálicas.



MANILHA

Tubo de barro, de grandes dimensões, instalado no subterrâneo para conduzir águas servidas.



MANSARD

Tipo de telhado.



MANSARDA

Sótão com janelas que se abre sobre as águas do telhado. Ver Água-Furtada.



MANTA ASFÁLTICA

Revestimento que impermeabiliza lajes e coberturas.



MANTA PLÁSTICA

Revestimento que impermeabiliza lajes, coberturas e contrapisos. Pode ser aplicada diretamente sobre o solo para evitar erosão.



MÃO-FRANCESA ou MÃO DE FORÇA

Série de tesouras. Escora. Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.



MAQUETE

Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico.



MARCAÇÃO

Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar o alinhamento das paredes.



MARCENEIRO

Profissional que realiza o trabalho refinado da madeira na obra ou na confecção de móveis.



MARCO

Parte fixa das portas ou janelas que guarnece o vão e recebe as dobradiças, é considerado de dimensões mais esbeltas como para divisórias, composto de 2 ombreiras e uma padieira.



MÁRMORE

Rocha cristalina e compacta. Tem bom polimento e pouca resistência ao calor. Reveste pisos e paredes e também guarnece bancas de cozinha e chuveiros.



MARMORIZADO

Técnica de pintura que reproduz os veios e as totalidades do mármore.



MARQUISE

Pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para além da parede da construção.



MASSA

Argamassa usada no assentamento ou revestimento de tijolos, ou para executar pisos.



MASSA CORRIDA

Massa a base de PVA ou acrílico, aplicada com espátula, que dá um acabamento liso à superfície a ser pintada.



MASSA DESEMPENADA

Massa aplicada com desempenadeira.



MASSA FINA

Mistura proporcional de areia fina, água e cal, utilizada no reboque de paredes ou muros.



MASSA GROSSA

Mistura proporcional de areia, cal e cimento usado para emboçar ou chapiscar.



MASSA RASPADA

Mistura de areia, cal e corante que substitui a pintura. Não pode ser retocada e, depois de aplicada, é penteada com uma escova, justificando o seu nome.



MASSA TEMPORAL ISOLANTE

Mistura para massa isolante térmica, protege tubulações na alvenaria, não contem silicato de cálcio.



MATA-JUNTA

Elemento que cobre o encontro de duas peças. Ver Guarnição.



MATAÇÃO

Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no seio de massas de solos ou de rochas alteradas, com dimensão nominal mínima superior a 10 cm.



MÁXIMO-AR ou MAXIM-AIR

Esquadria cujo eixo que é horizontal fica na parte mais alta e basculável para o exterior. Permitindo total ventilação e iluminação.



MEDITERRÂNEO

Estilo que marca a arquitetura de países banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Marrocos, Itália, Tunísia, Grécia e Espanha. São vilas brancas, dispostas em ruas estreitas e sinuosas, remontam à ocupação da região pelos mouros no século VIII. As casas, geralmente, Têm poucas aberturas para o exterior, voltam-se para um pátio interno e dispensam ornatos. A cor branca das casas reflete os raios solares e amaina o calor. Permite que as sinuosas vielas fiquem menos escuras à noite. Promove ainda a higiene, evitando, por exemplo, a proliferação de moscas e outros insetos.



MEIA-ÁGUA

Telhado com apenas uma água, um só plano inclinado



MEIA-CANA

Forma curva de bordas de placas como pedras ou madeira.



MEIA-PAREDE

Parede que não fecha totalmente o ambiente, usada como divisória, ou efeitos trabalhados na parte inferior das paredes; parede feita com meio tijolo.



MEIA-ESQUADRIA

Chama-se assim o encontro das arestas polidas em forma de chanfros de cerâmicas e pedras, e também o encontro formando 90 graus de guarnições ou rodapés.



MEIO-FIO

Ou Guia é a peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua.



MEIO-PISO ou MEIO-NÍVEL

Piso à meia altura que aproveita o pé-direito alto ou declive.



MEIO-TIJOLO

Chama-se a parede de espessura correspondente à largura de um tijolo assentado pelo comprimento.



MEMORIAL DESCRITIVO

Descrição de todas as características de um projeto arquitetônico, especificando os materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento.



MESTRE-DE-OBRAS

Profissional que dirige os operários numa obra e que possui muita experiência prática sobre todos os tipos de serviços, mais do que o encarregado.



MEZANINO

Piso intermediário que interliga dois pavimentos; piso superior que ocupa uma parte da construção e se volta para o nível inferior com o pé-direito duplo. Atualmente construído em estrutura metálica.



MICROASFALTO

É o material de capeamento para tráfego de vias internas usado com pequena espessura até 5 cm.



MIRANTE

Parte alta, acima do telhado da construção, de onde se descortina a paisagem.



MIRACEMA

Pedra antiderrapante que mancha facilmente com óleo e produtos químicos. Como suporta grandes pesos e intempéries, pode revestir pisos de garagens e pátios.



MISTURADOR

Torneira que tem dois volante, os quais controlam a entrada de água quente e fria para uma mesma saída. O misturados monocomando faz controle com apenas um volante.



MÍSULA

Ver Cachorro.



MODERNISMO

Refere-se a toda inovação nas artes e na arquitetura processada no século XX. Concreto. Vidro e armações de ferro são moldados Pelos novos construtores de forma funcional. Nos Estados Unidos, Louis Sullivan, em fins do século XIX, já pautava seus projetos segundo a máxima “a forma segue a função”. O espírito de seriação da indústria norteia a obra do arquiteto franco-suíço La Corbusier que projeta, em 1914, a casa Dominó - uma estrutura padrão moldada em concreto armado -, para ser reproduzida em larga escala. Linhas retas, sem adornos, planta livre (colocação do banheiro na parte central da construção); estrutura evidenciada, casa sob pilotis. Essas idéias sintetizam as novas propostas de moradia. Já o arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wriht, outro precursor do Modernismo, privilegia os materiais naturais e a integração das áreas internas da casa com o meio ao redor. No Brasil, o arquiteto carioca Lúcio Costa projeta Brasília, a nova capital do país, de acordo com os cânones do urbanismo moderno. O arquiteto Oscar Niemeyer, outro carioca, faz uma releitura dos princípios funcionalistas e, sem abrir mão das formas puras e funcionais, introduz a leveza das curvas nas construções moderna.



MODULAR

Ver Módulo.



MÓDULO

Elemento com medida padrão. Pode se referir a um tijolo, a painéis industrializados, móveis, etc.



MONOQUEIMA

Processo de cozimento da argila na produção de cerâmica, em que as peças passam apenas uma vez pelo forno.



MOLEDO

Parte superior de vários tipos de rocha. Resistente, é usado em seu estado bruto.



MONTA-CARGA

Equipamento eletro-mecânico ou manual tipo elevador para transporte de material, deve ser aprovado o projeto pelo GEM (BR), não permite transporte de pessoas, por isso pode ser aberto. Em obra quando houver necessidade de transporte de operários deve ser previsto o aluguel de equipamento com controle automatizado na cabine fechada, a fiscalização aplica multa em caso de não cumprimento a esta Norma.



MONTANTE

Moldura de portas, janelas, etc. Peça vertical que, no caixilho, divide as folhas da janela.



MOSAICO

Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâmicas incrustados em base de argamassa, estuque ou betume ou mesmo cola.



MOSAICO PORTUGUÊS (PEDRA PORTUGUESA)

Trabalho executado com pedaços de pequenas pedras incrustadas em base de areia e cimento a seco, formando desenhos no piso o que executado pelo calceteiro, podendo depois de pronto receber polimento local.



MOURÃO

Esteio grosso de madeira ou de concreto muito usado em andaimes e cercas.



MOURISCO

Arcos ogivais, rendilhados e minaretes marcam a arquitetura mudéjar ou mourisca, desenvolvida pelos árabes na Península Ibérica. Os adornos são ricos, complexos e abstratos. Esses arabescos geométrico trabalham com enormes variação de cores. As construções são voltadas para um pátio interno, e o interior da casa é protegido pelo muxarabiê ou muxarabi. O estilo é facilmente identificável por suas torres e cúpula ricamente entalhadas. A partir da invasão da Península Ibérica pelos mouros, esse estilo se difundiu no Oriente. No Brasil, o Rio de Janeiro guarda uma obra erguida na mais tradicional estilo mourisco: a sede da Fundação Osvaldo Cruz, idealizada pelo próprio Osvaldo Cruz. Ver Muxarabiê



MUCHARABI

Conjunto de treliças fechando um balcão.



MURO DE ARRIMO (PESO)

Muro de peso usado na contenção de terras e de pedras de encostas. Muro de contenção, comumente de pedras grandes.



MURO DE CONTENÇÃO

Usado para contenção de terras e de pedras de encostas.



MURO DE TESTA

Pequena parede construída junto à boca de saída de bueiro ou de comporta, para proteger contra desmoronamento ou correnteza.



MUXARABIÊ ou MUCHARABI

Balcão protegido, em toda altura da janela, por uma treliça de madeira, a fim de assegurar ventilação e sombra e, também, de se poder olhar para o exterior sem ser observado. testemunha da infância árabe na arquitetura ibérica, foi trazida pelos portugueses e marca algumas casas coloniais brasileiras. No Nordeste, aparece uma variação do muxarabiê, chamada de urupema, que substitui a madeira pela palha trançada.







NNÁILON

Fibra têxtil sintética, elástica e resistente a agentes atmosféricos.



NEMBO

Plano de alvenaria situado entre dois vãos (portas ou janelas).



NEOCLÁSSICO

Surgiu na Europa do século XVIII como uma reação ao movimento anterior: o Barroco e seus excessos. naquele momento, em que nascia o Iluminismo, as artes se voltava para a Antiguidade, especialmente para a Grécia. Na arquitetura, a intenção era reproduzir o equilíbrio e a proporção da arquitetura grega. Desse retomada , ressurgem os edifícios de fachadas simétricos e com ornatos tímidos se comparados aos do Barroco. Reaparecem os frontões, as colunas e os pórticos. Ao longo dos séculos, freqüentemente esses elementos foram readaptados ao sabor dos impérios. Somente a partir de 1895 é que o Neoclássico se populariza, pontuando as casas européias e americanas.



NERVURA

Arco que produz uma saliência no interior de uma abobada. Viga saliente na na superfície inferior de qualquer laje



NICHO

É uma cavidade ou reentrância nas paredes, destinada a abrigar um armário ou prateleiras. É comum na composição de bares ou na exposição de obras de arte.



NÍVEL

Instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície através de uma bolha de ar num líquido, a fim de evitar ondulações em pisos e contra-pisos.



NIVELAR

Regularizar um terreno por meio de aterro ou desterro.



NÍVEL DE REFERÊNCIA

Adotado na Obra chamado RN uma cota determinada a que todos os projetos tomam como referência evitando erro de nível, essa referência adotada é transportada através de mangueira de nível para pontos chaves da obra, geralmente com a presença de engenheiro ou técnico além de um mestre.



NIVELAR - NIVELAMENTO

Regularizar um terreno por meio de aterro ou escavação.



NON AEDIFICANDI

Do latim "aedificatione" significa edificação, o edificador do latim "aedificatore" e edificante "aedificante". Quando usado para espaço onde não é permitido construir denomina-se área "NON AEDIFICANDI"



NORMA TÉCNICA

Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção.



NORMANDO

Estilo que evoca as construções que usam elementos comuns à arquitetura típica da região da Normandia, na França. As casas exibem na fachada o enxaimel, ou seja o conjunto de estacas e caibros. Ver Enxaimel.



OOBRA TIPO (EMPREITADA/ADMINISTRAÇÃO)

A forma de contratar a obra pode ser de dois tipos, por empreitada global, isto é se fixa um preço total onde o contratado no prazo estabelecido fará todos os serviços. O vendedor promove a construção no caso de um edifício e entrega ao comprador, em um prazo determinado, ou por administração onde o contratado recebe seu pagamento que será um percentual dos serviços executados, podendo ser um valor fixo. O proprietário da obra assume os riscos e o prazo. As despesas de construção do empreendimento são totalmente custeadas pelos compradores das unidades no caso de um edifício.



OBRA BRANCA

Todo trabalho de carpintaria que ficará aparente.



ÓCULO

Abertura circular feita numa parede para entrada de luz.



OFURÔ

Banheira arredondada, típica do Japão, feita de cedro.



OGIVA

Forma característica das abóbadas góticas.



OITÃO

Parede lateral de uma construção situada sobre a linha divisória do terreno; o termo é muitas vezes confundido com empena, porque, nos séculos passados, era comum encontrar construções com telhado de duas águas paralelas ao alinhamento do lote.



ÓLEO DE LINHAÇA

Solvente e secante para determinadas tintas, obtido a partir das sementes do limão.



OMBREIRA ou UMBRAL

Cada uma das peças verticais de portas e janelas responsáveis pela sustentação das vergas superiores. Ver Porta.



ORÇAMENTO DE OBRA

Um orçamento é uma previsão (ou estimativa) do custo ou do preço. O custo de uma obra é o valor correspondente à soma dos gastos necessários para sua execução. O preço é o custo acrescido da margem de lucro. O orçamento deve ser executado antes do início da obra, possibilitando o estudo ou planejamento.



ORÇAMENTO PARAMÉTRICO

É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de viabilidade ou consultas rápidas de clientes.



ORIEL - WINDOW

Instalada nos pavimentos superiores, esta janela é semelhante a bay-window, mas ocupa todo o pé direito do ambiente.



ORIENTAÇÃO

Posição da casa em relação aos pontos cardeais.



ORNATO

Adorno. Elemento com função decorativa.



ORTOGONAL

Que forma ângulos retos (do grego Orthos = Reto e Gonia = Ângulo)



OSSO

Sem revestimento. Medida no osso: antes de feito o revestimento.



OXIDAÇÃO

Ferrugem. Processo químico em que se perde o brilho pelo efeito do ar ou por processos industriais.





PPADRÃO

Modelo. Marco de pedra.



PAINEL

Grande superfície decorada, tanto no interior como no exterior da construção. Nesse sentido, apresenta composições de mosaicos, pastilhas, porcelanas ou cerâmicas.



PAISAGISMO

Estudo da preparação e da composição de espécies vegetais em complemento à arquitetura, composto pelo projeto paisagístico.



PALAFITA

Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres e ribeirinhas.



PANO

extensão de parede e muros.



PANO DE VIDRO

extensão plana em vidro.



PARAMENTO

Superfície aparente de uma falhada.



PARAPEITO

Peitoril. Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc. Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.



PAREDE

Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria.



PAREDE DE GESSO ACARTONADO

Executada com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, sendo mais leve que paredes convencionais e não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada, é mais rápida sua execução. Sua espessura é de 7,50 cm em geral ou 10 cm.



PAREDE SOLTEIRA

Parede que não chega até o forro.



PARQUÊ ou PARQUETE (Parquet)

Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades de várias madeiras.



PARTIDO

A opção arquitetônica que atende fatores: topografia do terreno, necessidade de quem vai habitar, verbas disponíveis para a construção e a intenção plástica do arquiteto.



PASSADIÇO

Corredor, galeria ou ponte que liga dois setores ou alas de uma construção.



PASSANTE

Diz-se do furo que vaza (atravessa) a peça.



PASSARELA

Corredor estreito e elevado que interliga dois cômodos.



PASTILHA

Pequena peça de revestimento, quadrada ou hexagonal, feita de cerâmica, porcelana ou vidro.



PATAMAR

Piso intermediário que separa os lances de uma escada.



PÁTINA ou PATIMA

Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pinturas especiais ou pela ação do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies.



PÁTIO

Espaço descoberto no interior das casas e cercado pelos elementos da construção.



PAU-A-PIQUE

Tipo de taipa em que as paredes apresentam uma armação de varas ou paus verticais, unidos entre si por pequenas varas eqüidistantes e horizontais, situadas alternadamente do lado de fora e de dentro. Toda essa trama é, posteriormente, preenchida com barro. Ver Taipa.



PAU-BRASIL

Madeira de cor avermelhada, com manchas escuras, de talhe duro. Aceita muito bem o verniz.



PAU-MARFIM

Madeira de cor clara e uniforme mais usada na marcenaria.



PAVIFLEX

Leva assim o nome de um fabricante de piso vinílico, colado espessura de 2 ou 3 mm.



PAVIMENTO

Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Ver Piso



PCMAT - Seconci

Relatório emitido por profissional de Segurança do Trabalho, em que são preenchidas uma série de verificações de condições de segurança e ergonomia, existe um custo fixo e o custo da visita de um técnico caso a empresa não possua um, a visita é obrigatória nas obras (4 visitas em 12 meses). O relatório faz parte dos documentos de obra, junto com licenças e projetos aprovados.



PEANHA

Pequeno pedestal, que apóia vasos e esculturas, em balanço em relação à parede.



PÉ DE MOLEQUE

Tipo de pavimentação que utilizava pedras ovóides e seixos de rio na época do império (BR).



PÉ-DIREITO

Altura entre o piso e o teto.



PEÇA DE UTILIZAÇÃO

Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização d'água.



PEDRA

Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento de pisos e em peças de acabamento.



PEDRA AMARROADA

Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser manuseada.



PEDRA GOIÁS

Parecida com a pedra mineira, é mais antiderrapante e brilhante.



PEDRA JARAGUÁ

Semelhante ao moledo, apenas mais plana. Usada em estado bruto.



PEDRA MADEIRA

De textura irregular, é aplicada em seu estado bruto ou com as bordas serradas.



PEDRA MINEIRA

Pedra muito absorvente e antiderrapante que não propaga o calor. Aceita polimento e resina impermeabilizante.



PEDRA PORTUGUESA

Ver Mosaico.



PEDRA SABÃO

Pedra mole de fácil modelação que resiste bem ao sol e à chuva. Aceita polimento.



PEDRA SANTA IZABEL

De superfície irregular e antiderrapante, suporta os choques mecânicos.



PEDRA VERDE BAHIA

Resiste bem às intempéries, não retém o calor. Também chamada de fuxita.



PEDREGULHÃO

Designação da pedra cujo formato é irregular. É retirado dos rios e pode ser usado como peça ornamental.



PEDREIRO

Profissional encarregado de preparar a alvenaria.



PEDRISCO

Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nominal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.



PEITORIL

Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito.



PELE DE VIDRO

Tipo de Revestimento de Fachada onde uma serralheria aplica um tipo mais simples de esquadria em alumínio padronizada e nela são colados vidros laminados de 6 ou 8 mm em geral coloridos, existe a possibilidade de utilizar também nessa esquadria a alternância com chapas de alumínio e resina (Alucobond/ Reinobond etc..) grande beleza e moderno.



PELÍCULAS

Existem diversas películas utilizadas coladas sobre vidros, algumas para diminuir insolação e temperatura, logo sendo tipo reflexivo, e outras completamente transparentes e com composto especial tipo de resina que acrescenta ao vidro dependendo da espessura de ambos a capacidade de impedir a penetração de projéteis de grande calibre comprovadamente, espécie de blindagem sendo fabricadas na Alemanha e portanto de custo ainda elevado. Existe película tipo manta usada entre o caibramento e as telhas de barro para evitar entrada de água e isolar temperatura em casas mais rústicas.



PENDÍCULO

Estrutura espacial curva de ligação nos quatro vértices superiores de uma edificação cúbica, integrada nas paredes permitindo receber sobre elas uma ogiva ou cúpula, amenizando e distribuindo as tensões no material da construção (Grécia antiga).



PENDURAL

Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.



PERFIL

Representação gráfica do corte transversal ou horizontal.



PÉRGOLA ou PERGOLADO

Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta por elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão, etc.



PERNA ou ASNA

Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.



PEROBINHA

Própria da região litorânea que vai do Espírito Santos até Santa Catarina, tem cor bege-rosado.



PÉROLA ROSA ANTIGA

Madeira em extinção, provavelmente de Goiás, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua cor varia do Róseo-amarelo ao amarelo-queimado.



PERSIANA

Caixilho formado por tábuas de madeira, tiras plásticas, metálicas ou têxteis. São estreitas, horizontais e móveis para ventilar e regular a entrada de raios solares.



PERSPECTIVA

Palavra derivada da expressão latina "perspicere" que significa "Ver através de" Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.



PERSPECTIVA CAVALEIRA

É o sistema obtido por feixes paralelos de projetantes oblíquos em relação a um plano denominado QUADRO. O termo significa obra alta de fortificações sobre a qual assentam baterias. Em geral "a cavaleira", significa em lugar alto. A denominação desta perspectiva decorre do fato do observador estar "a cavaleira" em relação do objeto, isto é, vendo-o sempre de uma plano mais alto. As linhas de fuga podem tomar as obliqüidades diversas em relação à linha fundamental. Porém 30o, 45o e 60o (devido aos ângulos dos esquadros) são as mais utilizadas por dispensar cálculos trabalhosos (é comum encontrar somente na escala de 45° pela simplicidade do cálculo). Para evitar deformações dos desenhos aos nossos olhos, neste tipo de perspectiva, é utilizado um COEFICIENTE DE REDUÇÃO. Para o ângulo de 30o, utiliza-se o coeficiente de 2/3; para 45o, e 1/2 e para 60o, utiliza-se 1/3. Este tipo de perspectiva e muito utilizada principalmente entre metalúrgicos e ferreiros e também fábricas de moveis, principalmente, pela sua rapidez e facilidade de construção. Muito utilizado na pré-fabricação de maquetes e mesmo na confecção de perspectiva de imóveis residenciais e industriais. Também é utilizada quando se quer desenhar rapidamente, com detalhes, uma peça de modo que fique bem claro a sua forma.



PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Tipo de perspectiva em que o desenho reproduz todos os elementos do projeto, com pontos de fuga. É a mais utilizada no desenho Técnico pela simplicidade de traçado. Nesta perspectiva são utilizados 3 eixos isométricos que formam entre si ângulos de 120o. Na prática coloca-se um eixo na posição vertical e os outros dois oblíquos a 30o em relação a uma reta horizontal. Existe dois tipos: (1) a Perspectiva Isométrica SIMPLIFICADA (também conhecida como Desenho Isométrico), em que se coloca nos eixos as MEDIDAS REAIS do objeto. Desta forma têm-se um desenho semelhante ao da Perspectiva Isométrica EXATA, só que ligeiramente maior; (2) a Perspectiva Isométrica EXATA, utiliza-se o coeficiente de redução (0,816) nos eixos X e Y. Ou seja, os valores dos eixos X e Y deverão sem multiplicado por 0,816, e o valor resultante será o do desenho. A Perspectiva Isométrica é emprega com freqüência na representação de esquemas de sistemas, de engrenagem, hidráulica, hidro-sanitário, mecânica e em outros casos em que se deve ressaltar aspectos importantes nas três direções ou magnitude.



PESTANA

Meia calha em chapa sobre trechos do telhado abertos.



PEX DO BRASIL

O nome está ligado ao sistema de instalações apropriadas para paredes de gesso acartonado espessura de 7,5 cm onde são utilizados tubos de plástico polietileno especial vindos de Israel e conexões tipo engate rápido também importadas não sendo utilizado cola nem rosca, esse sistema é o mais moderno de instalação porém requer mão de obra super treinada para sua utilização. As conexões ficam aparafusadas nas placas de gesso.



PH

Escala que mede o grau de acidez de diversas substâncias.



PICHE

Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies.



PILAR

Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna.



PILASTRA

Pilar de quatro faces onde, uma delas está anexada ao bloco construtivo.



PILOTIS

Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Entre os adeptos está Lúcio Costa, arquiteto carioca que chefiou a equipe responsável pelo projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro (1936). Ver Coluna.



PINÁCULO

Ponto mais alto de um edifício, píncaro, cume designado também zigurate (palavra assirio-babilônio)



PINÁSIO

Peça que divide e sustenta os vidros nas folhas de esquadria.



PINGADEIRA

Acabamento externo de proteção que desvia a água das chuvas, impedindo que ela escorregue ao longo das paredes da fachada.



PINHO-DE-ROSA

Madeira européia castanho-escura em processo de extinção.



PINTOR

Profissional encarregado de prepara e aplicar a tinta nas superfícies que vão receber pintura.



PINUS

Madeira de reflorestamento. Tem cor amarelo-claro e é muito usada em acabamento ou fôrmas.



PIPE-RACK

Cavalete metálico ou de concreto para sustentação de tubulações horizontais.



PIQUETE

Pequena estaca fincada no solo para demarcar pontos de um terreno.



PIQUIÁ

Madeira típica da região amazônica. Tem cor parda-clara.



PISO

Base de qualquer construção. Onde se apóia o contra-piso. Andar. Pavimento.



PISO EMBORRACHADO

Mais conhecido pelo nome de um fabricante Plurigoma, resulta da mistura de diversas cargas vulcanizadas, utilizava a base de "negro de fumo" dai a cor negra e a resistência dessa substância utilizada na fabricação de pneus, agora existe em diversas cores como o cinza, suas dimensões são 50x50 cm, tendo a face exposta a forma de pastilhas ou frisos, podendo ser colado ou fixado na massa.



PISO VINÍLICO

Mais conhecido pelo nome de um dos fabricantes Paviflex da Fademac, sendo de 30x30 cm, 60x60 ou em forma de rolos e espessuras diversas (1,6- 2,0 mm), existindo com e sem flash (manchas características) e o de alto tráfego, sendo bom isolante elétrico usado em ambientes de redes de computadores, não permite uso de água de lavagem

.

PIVOTANTE

Esquadria com eixo em forma de pivô vertical (movimento giratório vertical) permitindo formar angulo reto e localizado ao centro da mesma.



PLACAS DE OBRA

Instrumento padronizado obrigatório que serve para que os órgãos fiscalizadores observem quem é o responsável por cada tipo de serviço contratado, no Brasil é obrigatório o recolhimento de taxa no CREA da Região desse mesmo profissional, podendo sofrer advertência e multa no caso de inexistência desta. O Ministério do Trabalho exige uma com o horário de trabalho e descanso.



PLACA FOTOVOLTAICA

Peça responsável pela captação dos raios do sol nos sistemas de energia solar. É colocada nos telhados das casas e edifícios.



PLAINA

Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.



PLANO DIRETOR MUNICIPAL

Conjunto de leis municipais que controlam o uso do solo urbano.



PLANO INCLINADO

Rampa, elemento vertical de circulação.



PLANTA BAIXA

Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Essa destina-se a representar os diversos compartimentos do imóvel, suas dimensões e suas diversas aberturas (esquadrias).



PLATIBANDA

Parede baixa feita acima do pé direito com a função de ocultar o telhado. Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima dos flechais, formando uma proteção ou camuflagem do telhado. Ver Frechal.



PLATÔ

Parte elevada e plana de um terreno. O mesmo que planalto.



PLAYGROUND

Palavra inglesa que significa espaço reservado numa construção para o lazer.



PÓ DE PEDRA

Proveniente britamento de pedra, dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm.



PÓ XADREZ

Tipo de pigmento usado para dar cor a pisos feitos de cimento. Também serve de corante para outros revestimento.



POÇO ARTESIANO

Perfuração feita no solo para encontrar o veio de água subterrâneo.



POÇO ROMANO

Tanque ou piscina de dimensões reduzidas e circulares



POINT LIST

Relação de pendências finais de obra.



POLICARBONATO

Material sintético, transparente, inquebrantável, de alta resistência, que substitui o vidro no fecho de estruturas. Garante luminosidade natural ao ambiente.



POLIR

Lustrar uma superfície. São comuns os polimentos das pedras usadas nos revestimentos de paredes e pisos.



PONTALETE ou ESCORA

Qualquer peça de madeira, colocado a prumo ou inclinada, que trabalha a compressão.



PONTO

Sistema de referência usado para indicar inclinação de coberta e baseado no proporção entre a altura e o vão de uma tesoura de duas águas.



PORÃO

Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa.



PORCELANATO

Revestimento cerâmico ou à base de resina de altíssima resistência e grande dureza, é bem mais cara, e possui maior qualidade, em geral de dimensões grandes, o nome tem origem italiana.



PORCELANIZADO

Processo industrial que dá aos materiais a aparência ou a textura da porcelana.



PORTA

Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do pavimento, que serve de vedação ou acesso a um ambiente.



PORTA-BALCÃO

Aquela de duas folhas que se abre para sacadas, terraço ou varandas.



PÓRTICO

Átrio. Portal de entrada de uma casa, cuja cobertura é apoiada em colunas.



POSTIGO

Pequena abertura ou fresta. Pequeno vão feito a meia altura de uma parede que permite a passagem de objetos de uma divisão para outra. Portinhola aberta sobre a folha de uma porta maior.



PÓS-MODERNO

Movimento centrado na preocupação formal, histórico e técnica que surge como reação ao Modernismo. Os primeiros projetos aparecem em 1950, nos Estados Unidos, assinados pelos arquitetos Eero Saarinen e Philip Johnson. Em 1962, Robert Venturi projetou uma casa na Pensilvânia, Estados Unidos, que se tornou um ícone do Pós-Modernismo, com seus detalhes exagerados, a maioria retirada da arquitetura clássica. Outro exemplo de realização pós-moderna é o prédio do Centro Georges Pompidou. em Paris, França, na década de 70. Aos poucos, outras versões compõem construções ainda mais exóticas, como as casas do Deconstrutivismo. Elas são erguidas como se tivessem sido demolidas ou se quisessem perder-se na paisagem. No Estado americano do Novo México, por exemplo, algumas dessas obras praticamente se confundem com a paisagem rochosa e seca da pradaria.



POST FORMING

Acabamento arredondado de bordas, utilizado com laminados plásticos colados formatados por aquecimento.



PREÇO JUSTO

(loc. com.) - O que corresponde, real ou aproximadamente, ao valor da coisa. Aquele que é o normal ou corrente no mercado, ou constante das cotações oficiais do lugar do contrato. Preço não contrário à lei.



PREÇO META

Preço tomado como referencia para se atingir, preço objetivo. Preço estipulado pelo contratante, que deve ser atingido sem ser ultrapassado.



PREÇO TURN KEY

Preço adotado para executar o serviço ou obra dito fechado ou tipo pacote.



PREPARO

Designa-se assim a aplicação espatulada de camada de cimento e cola PVA branca sobre pisos cimentados ou azulejos e seu lixamento após a secagem para permitir a colagem de acabamentos como placas vinilicas, carpetes, ou para recobrir azulejos a fim de receber reboco.



PRÉ-FABRICADO

Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso tem como objetivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos.



PRÉ-MOLDADO

Peça modular, moldada na fábrica ou na própria obra, que se junta a uma outra como parte de um outra como parte de um quebra-cabeça a ser montado no lugar da construção.



PREO

Abreviatura de Profissional Responsável pela Obra. Toda obra deve ter um PREO registrado por documento ART junto ao CREA (Brasil).



PROFUNDIDADE EQUIVALENTE

É o resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente efetiva.



PROGRAMA

Conjunto das necessidades funcionais e sociais dos moradores que serve de orientação ao arquiteto para a elaboração do projeto.



PROJEÇÃO

Determinação de uma figura em uma reta, ou em um plano, através de retas originais do objeto em estudo (do latim Projectione)



PROJETO

Plano geral de uma construção, reunindo plantas, cortes, elevações, pormenorização de instalações hidráulicas e elétricas, previsão de paisagismo e acabamentos. O projeto arquitetônico precisa ser previamente aprovado no DED departamento de edificações, não podendo ser modificado sem seu conhecimento.



PROTEÇÃO DE ITENS PRONTOS

Chama-se assim o uso provisório até a entrega da obra de plásticos lona de terreiro preto, gesso com sisal, folhas de compensado, papelão em rolos, mantas de flanela para sinteco, etc... sobre acabamentos.



PROVA DE CARGA OU TESTE

Conjunto de procedimentos não destrutivos executados por firma especializada a fim de verificar se a obra está construída de acordo com o que foi previsto no projeto, o ensaio é feito utilizando em geral recipientes com água e são feitas medições para verificar parâmetros de deformação, defletomeros e outros. Pode ser também destrutiva feita em peça aleatória. São emitidos relatórios ou laudos.



PRUMADA

Posição vertical da linha do prumo. Também denomina a linha das paredes de uma construção.



PRUMO ou PRUMADA

Nome do aparelho que se resume a um fio provido com um peso numa das extremidades. Permite verificar o paralelismo e a verticalidade de paredes e colunas.

Q/R/S/T

QQUARTELA

Peça que sustenta outra. Ver Cachorro e Mísula.



QUARTZO ROSA

Pedra ornamental, semipreciosa e de difícil polimento.



QUEBRA-FOGO

Anteparo usado diante de uma lareira.



QUIOSQUE

Pequeno elemento em madeira, geralmente com cobertura em fibras naturais, ideal para a composição de jardins e áreas de lazer. Ver Gazebo.





RRÁDICA

Refere-se às deformações em forma de bolas enrugadas que aparecem nas bases dos troncos de árvores, como a nogueira, a imbuia e o pinho-de-riga. Os nós e veias ressaltados, característicos da rádica, são usados no usados no revestimento de móveis.



RAGGING

Tipo de pintura manchada que serve de base para outros efeitos.



RAMAL

Canalização derivada da coluna de distribuição d'água e destinada a alimentar os sub-ramais.



RAMAL PREDIAL

Canalização compreendida entre o colar de tomada ou peça de derivação e hidrômetro, o limitador de consumo ou o aparelho regulador de vazão d'água.



RANCHO

Habitação rústica no campo. Ver Cabana.



REATOR

Peça das lâmpadas halógenas, responsável pela passagem da corrente elétrica da rede para o conjunto da luminária.



REBARBA

Excesso de massa que escapa ao se comprimir os tijolos durante o assentamento; aspereza numa superfície qualquer depois de desbastada.



REBAIXAMENTO DO FREÁTICO

Processo mecânico através do qual por bombeamento modificamos o ponto do Nível do freático, de modo a facilitar serviços em fundações, que ficariam submersas.



REBAIXO

Configuração de alguns furos.



REBOCO

Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente ou ser recoberto com massa corrida. Quando feita com areia não peneirada recebe o nome de emboço; se feita com areia fina é denominada massa fina.



RECOBRIMENTO

Entre telhas: superposição de parte da telha sobre a inferior. Entre o telhado e a parede: peça engastada na alvenaria. O mesmo que "rufo de parede".



RECORTE

Abertura em paredes para encaixar balaustradas, guarda-corpos, etc. Acabamento feito no encontro de cores diferentes usadas para pintar a mesma parede ou no encontro de duas superfícies, com pincel.



RECUO

É a incorporação ao logradouro público de uma área de terreno pertencente à propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro, para o fim de executar um projeto de alinhamento ou modificação de alinhamento aprovado pela prefeitura. O mesmo que afastamento.



REDE

Conjunto de telas metálicas empregadas na construção; conjunto das tubulações de água e gás. Ver Afastamento.



REDE DE DISTRIBUIÇÃO D'ÁGUA

Conjunto de canalização constituído de barrilete, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais ou de alguns destes elementos.



REFRATÁRIO

Qualidade dos materiais que apresentam resistência a grandes temperaturas.



REGISTRO DE DERIVAÇÃO

Registro aplicado no distribuidor para a tomada d'água.



REGISTRO DE FECHO

Registro instalado no ramal predial, em frente ao prédio, destinado a permitir a interrupção do fornecimento d'água.



REGISTRO DE PASSAGEM

Registro instalado em uma canalização para permitir a interrupção da passagem d'água.



RÉGUA

Prancha estreita e comprida de madeira. Perfil retangular de alumínio que nivela pisos e paredes, enquanto a massa ainda está mole.



REJUNTE

Procedimento de aplicação de pós como cimento branco, cimento, serragem fina, ou granilhas apropriadas, especiais, misturadas em líquidos ou cola PVA, para calafetar cerâmicas e as juntas da alvenaria ou as frestas entre os materiais de acabamento.



REQUADRAR

Executar peças que façam ângulos retos entre si. Tornar quadrado ou retangular.



RESERVATÓRIO HIDROPNEUMÁTICO

Reservatório destinado a alimentar a rede de distribuição de água mediante pressão pneumática.



RESERVATÓRIO INFERIOR D'ÁGUA

Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatório.



RESERVATÓRIO SUPERIOR D'ÁGUA

Reservatório ligado ao alimentador predial ou à canalização de recalque e destinado a alimentar a rede de distribuição.



RESPALDAR

Aplainar, alisar o desempenar uma superfície, que pode ser um terreno, uma parede, etc. é chamada de respaldo a última camada de tijolos numa parede, aquela que se encontra com forro; na linguagem dos pedreiros também pode significar levantar as paredes.



RESPALDO

Última carreira de tijolos de alvenaria no encontro com o forro.



RESPINGADOR

Rebaixo ou saliência para desviar as águas pluviais.



RESPIRO

Abertura que possibilita a ventilação em armários e depósitos.



RESIDÊNCIAS EM SÉRIE

Aquelas que, situando-se ao longo do logradouro público oficial, dispensam a abertura de corredor de acesso às unidades de moradia, as quais não Poderá ser em número superior a 20 (vinte).



RESIDÊNCIAS GEMINADAS

Edificações com duas unidades de moradia contínuas, que possuem uma parede comum.



RESPIRO

Pequena abertura, favorece a ventilação em armários, depósitos, tubulações, etc.



RESSALTO

Qualquer saliência na fachada da construção. Outro exemplo são os ressaltos das pias de cozinhas, coloquialmente chamados de bordas.



RETÁBULO

Nas igrejas, peças de madeira ou pedra trabalhada em motivos religiosos na qual se encosta o altar.



REVESTIMENTO

Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento.



RINCÃO

Ângulo reentrante, voltado para o alto, no encontro de duas águas e onde se põe uma calha inclinada. Detalhe de aresta executado no encontro de pedras, tendo uma delas reentrância 1x1 cm na face interna ou que recebe a colagem. Não confundir com “bit” que seria a reentrância na face externa ou que fica aparente.



RIPA ou SARRAFO

Peça em madeira fina que sustenta elementos como as telhas.



RODAPÉ, RODAMEIO E RODATETO

Faixa de proteção ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os rodapés podem ser de madeira, cerâmica, pedra, mármore, etc. Os rodameio ficam a 1 m do piso e servem de bate maca, ou proteção das paredes, os rodateto são usados junto aos tetos.



ROCOCÓ

Vertente do Barroco que se caracteriza pelo excesso de detalhes e adornos, a maioria folhada a ouro. O termo serve também para designar obras ou objetos de mau gosto pelo excesso de detalhes.



RODAPÉ

Faixa de proteção ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os rodapés podem ser de madeira, cerâmica, pedra, mármore, etc.



ROSÁCEA

Caixilho de grande dimensões e circulares. Ornato colocado no centro dos tetos ou abóbadas que lembram uma rosa.



RÓTULA

Semelhante ao muxarabiê, é um caixilho de porta ou janela fechada com uma grade de pequenas tiras de madeira cruzadas diagonalmente. Com as rótulas, obtêm-se ambientes ensombreados, ventilação, e também pode-se olhar para fora sem ser visto



ROXINHO

Madeira encontrada em Pernambuco. O roxinho recebe o nome de sua cor e serve para construção de vigas, pilares e dormentes.



RUFO e CONTRARUFO

Elemento que se encontra entre os pontos de encontro de telhados e paredes, evitando infiltração de água pluviais na construção. Um fica disposto coroando o topo das alvenarias, e o outro entra com aba. Ver Recobrimento.



RÚSTICO

Tosco. Simples. Construção feita de acordo com técnicas artesanais que aproveita os materiais da região onde se ergue.





SSACADA

Pequena varanda. Qualquer espaço construído que faz uma saliência sobre o paramento da parede. Balcão de janela rasgada até ao chão com peitoril saliente. Ver Balcão. Teoricamente, é qualquer elemento arquitetônico que se projeta para fora das paredes sem estrutura aparente, ou seja, o mesmo que balanço. Na prática, é sinônimo de balcão.



SAGUÃO

Local ou espaço numa na entrada de uma edificação que leva às escadarias ou elevadores (BR).



SAIA-E-CAMISA

Tipo de forro de madeira em que as tábuas se encaixam e formam reentrâncias e saliências. A tábua reentrante é chamada de saia, e a saliente, de camisa. Também chamado de saia-e-blusa.



SAIBRO

Tabatinga, barro, encontrado em jazidas próprias, de cor avermelhada ou amarelo-escura. Pode ser usada na composição de argamassas, concedendo-lhes plasticidade.



SANCA

Moldura, normalmente em gesso, instalada no encontro entre as paredes e o teto. Pode ter diversos formatos e ainda embutir ou não a iluminação. Ver Gesso.



SANEFA

Faixa horizontal de arremate.



SANFONADO

Que imita a forma e o movimento do fole da sanfona. Muito comum em portas divisórias retráteis.



SANTA FÉ

O nome deste estilo vem da capital do Estado americano do Novo México. Uma cidade com apenas 50.000 habitantes, cuja arquitetura mescla influências dos índios que ocupavam a região com a herança trazida pelos colonizadores espanhóis As casas tem estrutura reta, com paredes largas e sólidas, bem como portas rústicas e espessas. As cores quase sempre nuances da argila, com a paisagem árida. Os adornos são raros, e as casas freqüentemente têm pátios internos, típicos das construções espanholas.



SAPATAS

Parte mais larga e inferior do alicerce. Há dois tipos básicos: a isolada e a corrida. A primeira é um elemento de betão de forma piramidal construído nos pontos que recebem a carga dos pilares. Como ficam isoladas, essas sapatas são interligadas pelo baldrame. Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos são indicados para a composição de fundações assentes em terrenos firmes;é também a peça de madeira disposta sobre o pilar e que recebe todo o peso sobre si; peça em ferro colocada sobre a estaca, facilitando sua cravação. Ver Baldrame e Fundação.



SAPÉ

Tipo de gramínea que, quando seca, é usada para cobrir casas de praia ou quiosques.



SARJETA

Vala, valeta, escoar águas.



SARRAFEAR

Desempeno de massa com emprego de régua ou sarrafo de madeira.



SARRAFO

Ripa de madeira, com largura entre 5 e 20 centímetros e espessura entre 0,5 e 2,5 centímetros.



SEBE

Vedação. Tapume feito com ramos ou varas para fechar terrenos.



SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Seguro exigido para algumas contratações de obras, quando obrigado a reparar dano moral ou patrimonial causado à outra pessoa.



SEGURO DE VIDA EM GRUPO

Seguro sobre a mão de obra, exigido para algumas contratações de obras.



SEGURO PERFORMANCE BOND

Seguro exigido para algumas contratações de obras, dá a garantia de continuidade na execução da obra até o seu término em caso de imprevistos.



SEIXO ROLADO

Pedra arredondada, encontrada no leito de rios, muito usada em arquitetura e decoração.



SELADOR

Componente usado para impermeabilizar, fechar os poros de uma superfície.



SELANTE

Óleo ou resina que dá liga às tintas e aos vernizes, impermeabilizando superfícies.



SELATRINCA

Massa cuja composição leva silicone, sua aplicação principal é para fechar pequenas trincas em paredes ou tetos, permite que elas desapareçam visualmente pois o silicone estica ou retrai mas a trinca fica imperceptível ao olho mantendo a pintura contínua.



SEMBLADURA

Ver Ensambladura.



SERPENTINITO

Pedra que concentra muito calor e resiste bem às intempéries. Não suporta muito peso.



SERVENTE

Auxiliar dos profissionais que trabalham nas obras.



SERVIDÃO

Trecho de imóvel vizinho com área comum aos dois ou de uso deste. Passagem, para uso do público, por um terreno que é propriedade particular.



SEIXO ROLADO

Pedra de formato arredondado e superfície lisa, características dadas pelas águas dos rios, de onde é retirada. Existem também seixos obtidos artificialmente, rolados em máquinas.



SETEIRA

Fresta. Janela estreita e comprida, inspirada nas aberturas das muralhas dos antigos palácios.



SEIXO ROLADO

Pedra de forma arredondada e superfície lisa, característica dadas pelas águas dos rios, de onde é retirada. Existem também os seixos obtidos artificialmente, rolados em máquinas.



SHAKER

Estilo trazido para os Estados Unidos pelos colonizadores ingleses. Caracteriza-se pela extrema simplicidade das formas, já que seus inspiradores, muito religiosos, viam a ornamentação como pecado



SHAFT

Vão na construção para passagem de tubulações e instalações verticalmente.



SHED

Originalmente, termo inglês que significa alpendre. No Brasil, designa os telhados em forma de serra, com um dos planos em vidro para favorecer a iluminação natural. Bastante comum em fábricas e galpões.



SHINGLE

Cobertura feita com telhas de madeira, típica dos Estados Unidos no século XIX.



SIFÃO

Peça formada por um compartimento que retém água, encontrado na saída das bacias sanitárias, nos ralos sifonados e em caixas de inspeção nas redes de esgotos.



SILICONE

Material usado na vedação, na adesão e no isolamento de qualquer superfície (cimento, vidro, azulejo, bloco, cerâmica, madeira, etc.) que exija proteção contra infiltrações de água.



SIMÉTRICO

Que possui ambas as partes iguais.



SINTECO

Verniz transparente e durável usado no revestimento de assoalhos de madeira.



SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

No Brasil é uma entidade, ou instituto que cria as condições no sentido de facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria



SOALHO

Piso de madeira de tábuas corridas.



SOBEJO

Sobra de materiais usados na construção.



SOBREIRA

Conjunto de telhas disponíveis por baixo das telhas do beiral do telhado com a finalidade de reforçá-las. Ver Beiral.



SOBRELOJA

É o pavimento de pé direito reduzido, não inferior a 2,50 m e situado imediatamente acima do pavimento térreo.



SOBREPORTA

Bandeira da porta. Ver Bandeira e Porta.



SOCO

Porção aparente do embasamento. Veja Baldrame.



SOLÁRIO

Espaço reservado para tomar banhos de sol.



SOLEIRA

A parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora.



SONDAGEM

Contratação de firma de fundações que executa perfuração do terreno antes do inicio de projetos permite obter dados da resistência do solo, para lotes pequenos em geral são 3 furos.



SONEX

Painéis de Espuma (plástico) em geral com forma de corrugado de altura até 5 cm que é colado sobre ambientes onde se quer diminuição do ruído, no tratamento acústico, pode ter cores variadas permitindo obter um bom acabamento estético. Mas pode ser liso, e existem outros fabricantes que o denominam diferente.



SOQUETE

Receptáculo, com rosca interna, onde se encaixa a lâmina.



SÓTÃO ou ÁGUA-FURTADA

Divisão que surge dos desníveis do telhado no último pavimento de uma construção.



SPOT

Termo inglês que designa a luminária cujo foco de luz pode ser direcionado.



STRUTURAL GLAZING

Tipo de esquadria utilizado em Show Room onde a própria estrutura metálica de cobertura se integra com a fachada através de perfis tubulares (aço inox) com garras salientes fixadas por parafusos e nessas garras ou sapatas são fixados os panos de vidro temperados ou laminados que já vêem com furação padronizada nas extremidades, sua origem é Alemã, utilizado também no mobiliário Urbano (paradas de ônibus) atualmente.



SUB-RAMAL

Canalização que liga o ramal à peça de utilização.



SUBSOLO

É o espaço vazio, com ou sem divisão, situado abaixo do pavimento de um edifício e de modo que o respectivo piso esteja em relação ao terreno circundante a uma distância que a metade do pé direito.



SUCUPIRA

Madeira muito rígida apropriada para caibros, pilares e vigas. Ou para estruturas que sofrem a ação de intempéries, já que dificilmente apodrece.



SUÍTE

Conjunto de dois cômodos contíguos em que um é quarto de dormir e o outro é banheiro.



SUMIDOURO

Ralo. Lugar por onde a água de esgoto é escoado.







TTABEIRA

Peça de contorno no perímetro e arremate em pisos.



TABIQUE

Série de tábuas que contorna as paredes, formando a moldura que guarnece os assoalhos ou forros.



TABLADO

Estrado. Ver Deck.



TÁBUA

Peça de madeira plana e delgada, própria para pisos.



TÁBUA CORRIDA

Piso de tábuas encaixadas em geral largas e contínuas. Que são fixadas sobre ripas chamadas granzepes. Ver Assoalho e Soalhos.



TABUADO

Porção de tábuas.



TACANIÇA

Veja Espigão.



TACO

Cada uma das pequenas peças de madeira que formam o Parquê, ou usado embutido nos vãos de alvenarias para fixar caixilhos de madeira. Ver Parquê.



TAIPA ou TAIPA DE PILÃO

Sistema de construção que usa barro molhado para fechar paredes. Chama-se taipa de pilão quando se comprime a terra em fôrmas de madeira (taipal).



TAIPAL

Parapeito de terra taipada em torno dos arraiais. Fôrma, dentro da qual se amassa o barro, na taipa de pilão. A anteparo, tapume ou painel de madeira com que se fecham ou protegem janelas, vidraças etc.; taipão. Cada um dos anteparos de madeira colocados no carro de bois e que formam uma espécie de carroceria. Cada um dos anteparos portáteis com que se resguardam portas e/ou vitrines de estabelecimentos comerciais. Na construção de taipa, a estrutura de entrecruzamentos de paus que serve de suporte para o barro.



TALUDE

Rampa. Inclinação de um terreno em conseqüência de uma escavação, escarpa. Volume inclinado de terra, coberto por grama, que atua como muro de arrimo, impedindo o desmoronamento do solo.



TALVEGUE

Depressão alongada num terreno; garganta.



TAPUME

Vedação provisória feita de tábuas que separa a obra da rua.



TATAJUBA

Madeira de grande resistência, Proveniente da região amazônica, usada em caibros ou vigas. Seu tom é amarelo-queimado.



TELHADO

Cobertura de uma edificação.



TELHA

Cada uma das peças usadas para cobrir as construções. As telhas têm formas variadas e podem ser de barro, cerâmica, chumbo, madeira, pedra, cimento-amianto, alumínio, ferro, policarbonato, vidro, manta asfáltica, etc. Cada inclinação de telhado requer um tipo de telha. Ex: Capa-canal, colonial, francesa, vã, etc.



TELHA-CAPA-CANAL

Feita de barro, a peça tem curvatura que permite um encaixe alternado: uma côncava, outra convexa. A peça côncava serve para escoar a água da chuva. Já a convexa protege a junção dos canais.



TELHA COLONIAL

Feita de barro, tem curvatura do tipo capa-canal. Ver Telha Capa-Canal.



TELHA FRANCESA

Feita de barro, plana e retangular, com pequena saliência que a fixa à ripa.



TELHA-VÃ

Telha sem forro. As telhas da cobertura ficam aparentes e ajudam a ventilar a casa.



TEMPERADO

Vidro que recebe tratamento térmico na fabrica, assim cria tensões internas que ao partir-se o faz em pequenos fragmentos e sendo apropriado para locais de grande freqüência de público ou sujeito a maior índice de acidentes como em box, espessuras padrão de 10 mm e 8mm.



TERÇA

Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal. Ver Cumeeira e Frechal.



TERRAÇO

Cobertura plana de uma casa ou edifício; ambiente descoberto anexo a uma construção em qualquer um de seus pavimentos.



TERRACOTA

Argila modelada e cozida. Também designa nuances do marrom que lembram a cor da terra.



TERRACOR E TERRACAL

Tipo de pintura que imprime textura e utiliza a aplicação de dois componentes reagentes sobre superfície emassada com massa acrílica e bem lixada, existe outra similar com textura diferente denominada Terracal.



TERRAPLANAGEM

Preparação do terreno para receber a construção.



TERRAPLENAR

Ato de preencher um espaço com terra até chegar ao nível desejado



TERRENO

Lote. Espaço de terra sobre a qual vai assentar a construção.



TERRENO EDIFICADO

Terreno com construção.



TESTEIRA

Parte dianteira. Superfície feita da madeira ou concreto colocada na extremidade de qualquer beiral.



TESOURA

Armação de madeira triangular, usada em telhados que cobrem grandes vãos, sem o auxílio de paredes internas.



TESTADA

Parte da rua ou da estrada que fica à frente de um prédio.



TEXTURA

Efeito plástico. Massa, tinta, ou qualquer material empregado para revestir uma superfície, deixando-a áspera.



TIJOLO

Peça de barro cozido, usada na alvenaria. Tem forma de paralelepípedo retangular com espessura igual a metade da largura, que, por sua vez, é igual a metade do comprimento. Os tijolos laminados são produzidos industrialmente. Existe também o tijolo cru (adobe), o tijolo de cunha forma destinada à construção de arcos, tijolo furado (o nome já define), tijolo refratário com argila pura ou componentes refratários.



TIJOLO DE ESPELHO

Tijolo assentado com a face maior à vista.



TIJOLO DE VIDRO

Ver Bloco de Vidro.



TIJOLO REFRATÁRIO

Peça feita de argila especial, branca que tem alto poder de tolerância ao calor.



TIRANTE

Viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tração. Barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos esforços de tração, barra de ferro que absorve os empuxos laterais de paredes ou abóbadas impedindo que desmoronem.



TOLDO

Cobertura de lona ou de outro tecido similar colocado sobre portar e janelas para impedir a incidência direta do sol. Também produzida em alumínio, policarbonato, etc.



TOPOGRAFIA

Análise e representação gráfica detalhada de um terreno que direciona toda a implantação da construção, reprodução gráfica de um terreno, incluindo aclives, declives e irregularidades. Ver Implantação.



TOPÓGRAFO

Profissional que estuda os níveis e as características do terreno sendo muito importante a contratação deste para ajudar o arquiteto e o engenheiro no seu trabalho, evitando surpresas durante a obra, como locação de obstáculos e árvores existentes. Ver Agrimensor.



TORRÃO

Gleba de terra. Terreno.



TORRE

Construção cuja base é bem menor do que a altura.



TOSCO

Trabalho de carpinteiro que ficará embutido e, portanto, não recebe bom acabamento.

O movimento de dilatação e retração dos materiais, por exemplo, trabalho do concreto.



TOZZETO

Palavra italiana que significa pequenas peças de cerâmica. Elas se encaixam em outras maiores, compondo pisos e paredes.



TRACANIÇAS

Nos telhados retangulares de quatro águas, é o nome que se dá às duas águas de forma triangular. As duas águas de forma trapezoidal chamam-se água-mestre.



TRAÇO

De argamassa ou mistura. Proporção entre seus componentes.



TRANSVERSAL

Que diz respeito à largura. Em desenho técnico termo usualmente empregado para caracterizar o corte aplicado ao longo da largura de um elemento em estudo.



TRAVA

Viga fina de madeira que prende o madeiramento de uma estrutura.



TRELIÇA

Armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira, metal ou alumínio.



TRENA

Fita métrica especifica para medir terrenos.



TRINCHA

Tipo de pincel achatado.



TRIRRETANGULAR

Diz-se do triedro formado por três planos perpendiculares entre si.



TRITURADOR

Aparelho elétrico instalado sob a cuba da pia das cozinhas que mói resíduos orgânicos.



TROPE L`OEIL

Termo francês que significa enganar os olhos. Técnica de pintura cuja perspectiva e sombreamento dão a impressão, a distância, de que são imagens reais.



TUBO

Canal cilíndrico que conduz água limpa ou servida; quando embute fiação elétrica ou telefônica recebe o nome de conduíte.



TUBO VENTILADOR

Canalização ascendente, destinado a permitir o acesso do ar atmosférico ao interior das colinas de distribuição d'água.



TUBOGOTEJADOR

Tubo de passagem de água, com pequenas aberturas que permitem a formação de gotas para umidificar o solo.



TUDOR

Surgiu durante o primeiro reinado da dinastia Tudor, entre os reinados de Henrique VII e Henrique VIII. Em sua essência, é uma adaptação inglesa da arquitetura gótica. As construções incorporam planos assimétricos e janelas que terminam em ângulos, formando pontas. O exemplo mais clássico do estilo Tudor é a capela de Henrique VII na Abadia de Westminster, construção marcada por rica, detalhada e organizada mistura de elementos e formas. Depois de 1500, passou por alterações que induziram as torres octogonais decoradas e - dentro das casas - uma preocupação especial com as lareiras, que ganharam formas mais elaboradas.



TULHA

Depósito de café e cereais.



TURN KEY

Ver Preço Turn Key.



TUTOR

Armação que serve para guiar o crescimento de arbustos ou trepadeira usadas em paisagismo.


U/V/X/Z

UUMBRAL

Parte superior da porta. Ver. Porta.



UM TIJOLO

Parede de espessura correspondente ao comprimento de um tijolo assentado no sentido da largura. Usado normalmente em paredes externas.



URBANISMO

Técnica de organizar as cidades com o objetivo de criar condições satisfatórias de vida nos centros urbanos.



USUCAPIÃO

Do latim usucapione - Instrumento legal que possibilita o acesso à propriedade da terra ou bem móvel pela posse, ("usu capere" - tomar pelo uso) - Modo derivado de adquirir o domínio da coisa, pela sua posse continuada durante um determinado lapso de tempo, com o concurso dos requisitos que a lei estabelece para este fim. Prescrição aquisitiva do direito de propriedade da coisa móvel, ou imóvel.



USUCAPIDO

Adquirido por usucapião: bens usucapidos, servidões usucapidas, etc



USUCAPIENDO

Diz-se daquilo em via de usucapir, ou que se quer adquirir por usucapião: imóvel usucapiendo, terrenos usucapiendos. Possuidor, em cujo favor corre a prescrição aquisitiva.



USUCAPIENTE

Aquele que adquiriu por usucapião a propriedade da coisa



USUCAPIR

Adquirir por usucapião.







VVALA

Escavação estreita e longa feita no solo para escoar águas residuais ou pluviais e também para a execução de baldrames e de instalações hidráulicas ou elétricas.



VALOR VENAL

O que é concernente a venda; o valor normal ou comercial da coisa leva em consideração a metragem, a localização, a destinação e o tipo de imóvel, para efeito de venda. Valor provável, ou realizável, de um imóvel lançado na repartição arrecadadora competente, de acordo com o preço provado da aquisição ou que lhe foi atribuído por avaliação fiscal.



VÁLVULA DE FLUTUADOR

Válvula destinada a interromper a entrada d'água nos reservatórios e caixas quando atingido o nível máximo d'água.



VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

Válvula aplicada a uma canalização para reduzir a pressão.



VÃO

Abertura ou rasgo numa parede para a colocação de janelas ou portas.



VÃO LIVRE

À distância entre os pontos de apoio de uma abertura.



VÃO LUZ

Qualquer abertura na parede.



VARA

Madeira roliça usada no telhado.



VARANDA

Alpendre grande e profundo. Ver Alpendre e Sacado.



VEDAÇÃO

Ato de vedar. Fechar.



VENEZIANA

Tipo de esquadria, de porta ou janela, que permite a ventilação permanente dos ambientes, impedindo a visibilidade do exterior e a entrada da água da chuva. É formada por palhetas inclinadas e paralelas. Algumas têm palhetas móveis.



VERMICULITA

Material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água (flutua).



VERNIZ

Solução composta de resinas sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o concreto armado.



VERNIZ À BONECA

Aplicar verniz com algodão a fim de obter um acabamento mais cuidadoso e requintado.



VERGA

Peça de concreto ou madeira colocada sobre vãos de portas e janelas que apóia a continuação da parede.



VERGALHÃO

Barra de ferro comprida que serve para estruturar vigas, lajes, colunas e pilares de sustentação.



VERMICULITA

Espécie de mica presente na composição de madeira que ajudam o isolamento que ajudam o isolamento termoacústico.



VERNIZ

Solução composta de resinas sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o concreto armado.



VERTENTE (telhado)

Ver Água.



VIABILIDADE

É o estudo do potencial que pode ser edificado em um terreno seja comercial ou residencial, instalação.



VIDRO ACIDATO

Aquele que passa por um processo de banho de ácido que deixa o mesmo com aspecto parecido com o jateado, só que não mancha ao toque de mãos processo Italiano.



VIDRO ARAMADO

Aquele que tem uma trama de arame no seu interior para torná-lo mais resistente.



VIDRO BIZOTADO

Aquele que tem na borda um chanfro de 2 a 3 cm, dando efeito de facetado.



VIDRO JATEADO

Aquele que passa por um processo de jato de areia que o torna áspero, mancha ao toque de mãos.



VIDRO LAMINADO

Aquele que passa por um tratamento especial composto por diversas camadas geralmente unidas por butirol para torná-lo mais resistente a impactos.



VIDRO LAPIDADO

Aquele que tem as arestas da bordas eliminadas (lapidadas) através de uma ferramenta impedindo que ao toque não cause ferimentos ou cortes.



VIDRO TEMPERADO

Aquele que passa por um tratamento especial de aquecimento e rápido arrefecimento para torná-lo mais resistente a impactos.



VIGA

Elemento estrutural horizontal ou inclinado de madeira, ferro ou concreto armado responsável pela sustentação das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as colunas.



VIGIA

Pequeno orifício na parede por onde se espreita; olho mágico.



VIGOTA

Pequena viga também chamada de verga.



VINIL

Tipo de plástico apropriado para revestir pisos e paredes.



VINÍLICO

Tipo de plástico apropriado pra revestir pisos e paredes.



VITORIANO

Apareceu durante o reinado da rainha Vitória (1837-1901), quando arquitetos britânicos resgataram velhos estilos com a intenção de humanizar o espaço urbano por meio da arte. As fachadas das casas passaram a exibir mansardas pontuadas de janelinhas, pórticos, colunas, dormer windows e bay windows. Há frontões cornijas e mãos-francesas coroando portas, janelas e paredes. Os telhados, em geral com telhas de madeira, são de duas águas bem inclinadas. Ver Colunas, Dorme Windows e Mansarda.



VITRAL

Painel criado por um artista e executado com pedaços de vidro colorido rejuntado com chumbo.



VITRIFICADO

Material que assume a aparência do vidro. Muitas vezes, resulta da aplicação de uma camada de vidro sobre outro material.



VITRÔ

Pequena janela fechada com vidros que podem formar desenho.



VOLANTE

Peça onde se pega para abrir a torneira.



VOLUMETRIA

Conjunto de dimensões que determinam o volume de uma construção, dos agregados, da terra retirada ou colocada no terreno, etc.



VOLUTA

Ornato em forma de espiral que aparece nos capitéis de colunas clássicas, especialmente nas jônicas.





XXADREZ

Pó tipo anilina chamado "pó xadrez" denominação do fabricante no Brasil, utilizado na obtenção de cores em pisos cimentados, é incorporado na massa ou nata de cimento superficial.





ZZARCÃO

Subproduto do chumbo, óxido salino de chumbo, de cor alaranjada. É usado como primeira demão na pintura de peças metálicas a fim de protegê-las.Evita a oxidação ou ferrugem.



ZENITAL

Iluminação que incide verticalmente nos ambientes, a partir de domo ou clarabóia. Ver Iluminação Zenital.



ZIGURATE

Palavra assírio-babilônica designa o cume, pináculo.



ZONEAMENTO

Ato de zonear, dividir região por zonas pela administração pública.



ZINCADO

Material que foi revestido de zinco. O revestimento de chapas de ferro dá origem às telhas de zinco usadas em coberturas ou telhados quase planos, com pouca inclinação.

fonte: Cefet