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quinta-feira, 18 de junho de 2009
Materiais: Desperdício - Estocagem - Cuidados
Gastar mais do que o orçamento inicial de uma reforma ou construção é praticamente regra no Brasil. Desperdício de material, então, é outra constante. Para você não ter surpresas desagradáveis durante ou ao final de uma obra, é recomendável solicitar ao profissional responsável um orçamento detalhado, constando todos os materiais que serão utilizados e suas quantidades calculadas item por item.
A falta de formação técnica de profissionais da área, como pedreiros e encanadores, faz com que se cometam erros freqüentes de cálculo. Isso porque a “prática” ou o “olhômetro” nem sempre funcionam. Além disso, há outras questões que influenciam no rendimento dos materiais. O professor doutor do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, alerta que a qualidade do produto, o cuidado no manuseio e no armazenamento são os fatores mais importantes.
Entretanto, segundo ele, o contexto da obra também deve ser levado em consideração: o período do ano, as condições climáticas do local, a declividade do solo, os equipamentos que serão usados e até a quantidade de mão-de-obra. O cômodo onde será feita a reforma também pode influenciar na quantidade necessária de materiais. “Banheiros, por exemplo, costumam gastar muito mais argamassa que os dormitórios”, diz Souza.
Pensando em todas estas variáveis, consultamos profissionais qualificados e fornecedores de produtos do setor que explicaram como calcular a quantidade média dos materiais de construção mais usados.
Aplique a fórmula e não corra risco
Uma pesquisa sobre redução do desperdício de materiais nos canteiros de obras, feita pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade na Construção Civil (ITQC) e mais 15 universidades nacionais, desenvolveu esta fórmula para calcular o índice de consumo médio de todos os materiais de construção. “Tendo em vista a porcentagem de perdas de cada um, o cálculo pode definir a quantidade de todos os tipos de produtos”, explica Souza, coordenador da pesquisa. Acompanhe:
Sendo:
IC = Índice de Consumo, ou seja, a quantidade de material que deve ser comprada
ICT = Índice de Consumo Teórico, ou a quantidade de material que cabe exatamente no local onde será utilizado (prevendo aí a metragem das peças e dos rejuntes)
Perdas = porcentagem das perdas do material calculado (os valores de alguns materiais podem ser encontrados na pesquisa sobre desperdício da USP, no endereço www.pcc.usp.br/Pesquisa/Perdas).
Abaixo, a tabela com os dados resumidos dos materiais estudados na pesquisa:
Um exemplo:
Para calcular quantas placas cerâmicas de 19 cm x 39 cm, com 1 cm de rejunte, são necessárias para cobrir uma superfície (piso ou parede) de 10 m², primeiro é preciso calcular o ICT (índice de consumo teórico). Assim:
Atenção: não se esqueça de transformar todas as medidas em metros e somar o rejunte na hora de definir a área da placa. Com o resultado desse cálculo em mãos, é hora de descobrir o consumo real do produto, ou seja, o IC (índice de consumo). Para isso, verifique na tabela de materiais as perdas médias. Em seguida, aplique a fórmula:
Resultado: para cobrir uma área de 10 m², com revestimentos cerâmicos de 19 cm x 39 cm, você vai precisar comprar 143 placas.
Materiais - Estocagem
Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.
Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.
As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:
Exija um projeto bem feito
Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.
Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.
Faça um orçamento detalhado
Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.
Contrate mão-de-obra qualificada
Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.
Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.
Prefira produtos de boa qualidade
Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.
Fiscalize o recebimento de materiais
Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.
Tenha cuidado na hora de armazenar
O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.
Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.
Evite o vaivém de materiais
Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.
Materiais - Cuidados
Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.
Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.
As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:
Exija um projeto bem feito
Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.
Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.
Faça um orçamento detalhado
Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.
Contrate mão-de-obra qualificada
Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.
Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.
Prefira produtos de boa qualidade
Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.
Fiscalize o recebimento de materiais
Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.
Tenha cuidado na hora de armazenar
O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.
Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.
Evite o vaivém de materiais
Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.
Fonte: Portal dos Alunos de Engenharia Civil - FURG
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Arquitetura
Aqui falaremos um pouco do que é o curso de arquitetura e urbanismo de como o profissional trabalha.
O curso no Brasil é ministrado normalmente em cinco anos. Desde o primeiro ano, o aluno começa a ter uma base geral de como "projetar", mas o que seria projetar?
Há quem diga que o arquiteto apenas desenha casas e edifícios, mas a profissão vai muito mais além de desenhar, a palavra mais correta, seria projetar, não só pensando que ali vai ter uma porta ou uma janela, a cozinha ali e a sala aqui do lado. Projetar não é só definir quais ambientes e posicioná-los de uma maneira legal. Projetar é entender o funcionalismo da coisa, é desenhar em função do que se deseja obter, dependendo do tipo de construção, projetar, muitas das vezes, engloba muito mais conhecimento estético que funcional (ler debate funcionalismo x forma).
Dimensionar espaços, ajustá-los ao modo de viver, seguir alterações e desenvolvimento tecnológico, escolher melhor material para revestimento, acabamentos, pintura, etc., tudo isso o arquiteto tem por obrigação de está sempre em dia.
Durante os primeiros anos de curso, o aluno pode ainda se perguntar se 2 por 1.5 está legal para uma banheiro, ou se uma prateleira de 50cm na despensa pode acomodar seus mantimentos. Só que isso ainda não é projetar, não é só dimensionar um ambiente ou um móvel e se dar por terminado, projetar poderia por uns até ser determinado como inventar, mas inventar dentro do necessário, dentro do que se pede, ou do que se pretende obter. Por que criar um banheiro com 2 por 1.5 se podemos desenhar linhas curvas, arcos e elipses? Por que não dar aos ambientes uma forma mais agradável do que aquela "caixa de sapatos", como geralmente definimos.
Mas também não é apenas os projetos "não-caixas" que servem, existem muitos e quase todos estes, com a mesma função, mantendo em muitos deles, a estética, o lado artístico do projetista. Para falar a verdade, existem muitos projetos "caixa" melhores em todos os termos do que projetos "não-caixa"!
Bem, assim é o arquiteto, não é somente com a forma que se deve preocupar, é ainda com toda a parte financeira, por menor que seje o detalhe, mas o quanto mais barato a obra for para o cliente, melhor seu desenvolvimento com o próprio cliente, e com os futuros clientes. Um exemplo de detalhe, mínimo, mas que pode diminuir alguns centavos (nem que seje assim) na obra, como, se possível, manter todas as tubulações de água do banheiro, em uma só parede. E daí levantamos outra questão; temos sempre que manter todos os vasos, chuveiros, na mesma parede? Claro que não, pois se levarmos em conta todos esses detalhes, e outros ainda, seremos inpossibilitados, de um certo ponto de vista, de projetar, de criar ambientes, de criar espaços!
Devemos criar, projetar, aquilo que mais convém; aquilo que em primeiro lugar, o cliente pode ter, depois que seje de seu agrado, que não o pressione até mesmo psicologicamente.
Agora imagine levantar uma obra como um shopping ou um hospital sem um projeto. Como iniciar a obra? Qual o primeiro passo? Quais ambientes colocar? Quantos? e se precisar aumentar no futuro, tem como?
Com essas perguntas, melhor defino um projeto, ou seja, é a idéia, o pensamento, a própria obra, só que desenhada, projetada! Seguindo regras, para melhor impor o conforto ambiental e visual.
Arquitetura - Convenções básicas
Aqui você pode começar a se familiarizar com algumas representações básicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.
Arquitetura - Dimensões básicas
Aqui apresentamos algumas dimensões básicas usuais, mas vale salientar que estas não devem ser seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficiência física que necessitam de um espaço mais elaborado para sua comodidade.
É bom também lembrar que a melhor apostila é aquela que está em sua volta, como sua casa, escola, a própria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alterações a serem feitas.
Arquitetura - Planta baixa
A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente.
Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção.
A cota, é a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).
Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.
Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.
Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.
Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - alturaNa janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril
É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.
Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de
caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc
Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.
planta de situação
A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas.
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.
Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.
NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).
NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc.
NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.
Arquitetura - Esquadrias
Dentre os vários objetivos da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco.
Uma das funções mais importantes das janelas é a de promover a ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.
A janela ideal é aquela que permite o controle de vazão do ar e da direção do seu fluxo conforme a situação e as necessidades. Pode-se dizer que os parâmetros que caracterizam o desempenho de uma janela em termos de ventilação são:
a) Tipo de janela;
b) Posicionamento e dimensões relativas das aberturas de entrada e saída de ar;
c) Área útil da janela para passagem de ar;
d) Possibilidade de controle da área de passagem de ar;
e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar;
f) Possibilidade de separação dos fluxos de ar quente e frio.
O posicionamento, tipo e as dimensões relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e saída de ar de um ambiente influem não só na taxa como na homogeneidade da renovação do ar interior.
Considerando-se a ação dos ventos, a renovação do ar é maior, de um modo geral, quando a abertura de entrada está colocada na fachada que recebe a incidência do vento e a abertura de saída se encontra na fachada oposta.
A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente à direção de incidência do vento.
Com referência às dimensões relativas das aberturas, o número de renovações de ar é maior quando as áreas de entrada e de saída são iguais. A renovação de ar será melhor distribuída dentro do ambiente, porém, quando a área de entrada for maior que a de saída.
Tipologias de Janelas
1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.
Positivo: Possibilidade de se debruçar na metade do vão; ventilação de fácil regulagem; não ocupa áreas externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimensões.
Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vão; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltração de água para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.
2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.
Positivo: Ventilação razoalvemente regulável; posição não incômoda na área interna ou externa; pode-se aplicar grades, telas ou persianas.
Negativo: Libera apenas 50% do vão.
3) Janela de folha fixa:Não possui movimento. Adequada para iluminação.
4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em janelas de abrir para dentro ou para fora da edificação.
Positivo: Abertura completa o vão, o que facilita a limpeza externa.
Negativo: Nos casos de chuva a folha deverá ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; não é possível regular a ventilação.
5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da folha. Pode ser:
a) Projetante: quando o eixo de rotação se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação;
b) De tombar: quando o eixo de rotação se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura podde ser para dentro ou para fora da edificação.
Positivo: Possibilita boa ventilação nas áreas inferiores; permite debruçar-se no vão aberto.
Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformações.
6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não coinciente com as laterais das folhas.
Positivo: Realiza aberturas e grandes dimensões com um único vidro; facilidade de limpeza.
Negativo: Limitação no uso de grades, persianas ou telas.
7) Janela basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.
Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns, escolas; fácil limpeza; recomendada para ivisórias ou corredores porque tem pequena projeção para ambos os lados, sem prejuízos às áreas próximas.
Negativo: Não libera o vão; exige modulação de altura do vão.
8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.
Positivo: Vantagens idênticas às da janela projetante; com braço de articulação adequado, pode abrir em ângulo de 90 graus, melhorando ventilação e condições de limpeza.
Negativo: Se não houver articulação de 90 graus, dificuldade e limpeza; não permite uso de grades, persianas ou telas.
9) Janela reversível: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotação da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.
Positivo: Possibilidade de graduar a ventilação nas áreas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vãos com viro único.
Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.
10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação. Esses eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições intermediárias.
Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas às da janela de abrir. Já aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes às da projetante.
Negativo: As de eixo vertical, em certas condições, podem apresentar as desvantagens da janela de abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.
Arquitetura - Quadro de esquadrias
O quadro de esquadrias é muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a área do projeto e ainda acrescentar outras informações sobre a esquadria caso necessário.
Os desenhos abaixo mostram uma comparação de representação com e sem quadro de esquadria.
Ou seja, o código J.3 ou P.2 será mais tarde mostrada junto com todos os outros códigos em uma tabela. Esta pode apresentar todo tipo de característica referente à esquadria específica.
Características, por exemplo, como:
Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda pode-se acrescentar alguma observação caso necessário.
Veja um exemplo simples abaixo:
Vale agora também muito a sua criatividade para criar um quadro de fácil leitura, contendo informações principalmente a nível de construção de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois você pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimensão possível, como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se é em alumínio, vidro, veneziana, etc.
Arquitetura - Corte
No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de bancada, altura de pilares, pé-direito, pé-esquerdo, cumeeira, altura até o início do beiral, forro, alturas e mais alturas ...
Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estará passando, sua posição, para onde está "mirando", podemos dizer.
O modo de representar a indicação do Corte está ao seu critério. Apenas imaginamos em qualquer forma, uma linha que cruza o edifício de um ponto externo a outro, e indicamos com uma seta qualquer seu sentido de "mira".
Assim como na Planta Baixa, também representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que está de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representações de objetos, bancadas, vasos sanitários, chuveiros, ou qualquer outro que esteje à mira do Corte.
NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.
Representações de portas, janelas, são similares à representação da janela em Planta Baixa.
Aqui, vamos seguir um exemplo básico.
Existem várias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.Vamos começar com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que estão sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao pé-direito desejado.
Agora colocamos o nível de piso do banheiro e lançamos a altura do pé-direito junto com a laje (vamos considerar 0.10m de espessura).
Lançamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peças (sanitário, pia, chuveiro, etc.) ...
Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identificá-la, assim como na pia), e cotamos.E o resultado fica assim:
E para você checar o Corte B-B. Observe sempre o que está sendo cortado, o que está em vista, e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.
Atenção: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte ao objeto.
Fonte: Site Engenharia