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sábado, 20 de junho de 2009

Argamassa para piso de cimento queimado

Como calcular a quantidade dos materiais necessários para fazer o piso

Reportagem: Felipe Benevides



Os chamados pisos cimentados podem ser coloridos com pigmentos como pó xadrez
Nesta edição, ensinaremos a medir a quantidade de cimento para fazer um piso queimado. Antes tradicional nas casas do interior do País, o piso de cimento queimado voltou à moda, pela economia, facilidade de limpeza e aspecto.

A primeira coisa a ser feita é delimitar a área. Se tiver mais do que 30 m², deverá ter juntas de dilatação e contração, para não trincar.

Primeiramente, o contrapiso (que tem como função regularizar, nivelar e dar declividade ao piso) deverá estar limpo, desengordurado e sem pó. Depois de limpo, aplique sobre o contrapiso uma camada de nata de cimento com água e aditivo acrílico, tipo bianco ou similar. Depois, espalhe a "farofa" de argamassa composta de cimento, areia, aditivo acrílico e água no traço 1:3. O aditivo deve ser adicionado à água e não na argamassa.

O mesmo se dá com o impermeabilizante, caso seja necessário. Posteriormente, antes que a massa seque, aplique o cimento puro, borrife água e desempene-o com desempenadeira de aço. Não aperte demais a desempenadeira, para não criar ranhuras.

Depois de totalmente seco, você poderá aplicar uma camada de resina acrílica, vendida em qualquer depósito de material de construção, que dará o brilho desejado ao piso. O consumo de cimento por metro quadrado depende da espessura do piso. Recomenda-se que tenha, no mínimo, 5 cm de espessura.



Fonte Equipe de obra

Aço importado é taxado em 12% para "socorrer" siderúrgicas da queda na demanda interna

Governo retira oito produtos siderúrgicos da Lista Brasileira de Exceções da Tarifa Externa Comum do Mercosul. Setor da construção está indignado

Ana Paula Rocha



O governo federal anunciou no último dia 8 de junho a retirada dos vergalhões de ferro e aço da Lista Brasileira de Exceções da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC). Com isso, os produtos tiveram as alíquotas do imposto de importação aumentadas de 0% para 12%.

A medida causou polêmica no setor da Construção Civil. O SindusCon-SP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil de São Paulo), por exemplo, posicionou-se contra a decisão do governo. "O Brasil, mesmo com a crise, tem que pagar quase três vezes mais pela mesma commodity. A concorrência externa poderia se tornar um desafio para as empresas brasileiras. Mas, sem ela, vão manter o preço sempre no pico", acredita Sérgio Watanabe, presidente do SindusCon-SP.
Segundo ele, com o boom das commodities, o preço do vergalhão chegou a U$S 1.500 por tonelada no Brasil e a U$S 800 a tonelada na China e Índia. Porém, com a crise financeira mundial, o preço caiu para US$ 1.400 e U$S 800 a tonelada no Brasil e na China e Índia, respectivamente. "Isso quer dizer que a siderurgia nacional praticamente esta mantendo o preço do aço no pico, enquanto lá fora, que estão vivendo a crise também, recuou 40%", afirma.

Para José Antônio Araujo, diretor técnico da Construtora Bracco, a importação de vergalhões da China já começa a ser vista como uma saída mesmo com o aumento da alíquota, pois os preços internos estão muito acima da média. "O problema é que no Brasil se paga três vezes mais do que em outros países. Isso é um absurdo. A mudança na alíquota vai deixar as siderurgias brasileiras ainda mais a vontades com relação ao preço elevado", acredita. "Como o vergalhão representa 9% dos custos em nossas obras, um possível barateamento do produto poderia até mesmo diminuir o custo do metro quadrado dos nossos imóveis".

No dia 5 de junho, outros sete produtos já tinham sido excluídos da lista da TEC: as chapas e bobinas a quente (NCMs 7208.27.90, 7208.3890 e 7208.39.90), chapas e bobinas a frio (NCMs 7209.16.00 e 7209.17.00), chapas grossas de aço carbono (NCM 7208.52.00 - Ex 001) e as barras de aço, que tiveram elevação para 14%, 2% a mais do que todos os outros produtos.

Siderurgias

A posição do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), entidade que apoiou a elevação das alíquotas dos oito produtos, é de que a medida era necessária devido à diminuição da demanda interna, que posteriormente poderia afetar os empregos na indústria.

Em contato com a reportagem, a assessoria do instituto defende que "a participação do aço é pequena na composição dos custos das obras da construção civil, um dos setores que mais demandou (juntamente com o automotivo) a inclusão de produtos siderúrgicos na Lista de Exceções. Segundo as diretrizes de cálculo do CUB (Custo Unitário Básico), o aço (vergalhão) representa apenas de 2,4% a 7,6 do custo total da obra".

Confira o comunicado do IBS na íntegra:

"O IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia) e suas associadas manifestam seu apoio à oportuna decisão do Governo que assegura o retorno à normalidade do tratamento dado aos produtos siderúrgicos (vergalhão, bobinas a quente e a frio, chapas grossas e barras de aços ligados), anteriormente enquadrados na Lista de Exceção à TEC. Trata-se de medida isonômica em relação aos diversos setores industriais e aos demais membros do Mercosul. É ainda indispensável ao processo de retomada do nível de atividades da siderurgia e a preservação de empregos no setor diante do quadro de forte crise do mercado de aço que ora se observa no mundo todo.
O elevado excedente de oferta do mercado mundial e as medidas de defesa comercial já adotadas por diversos países têm acarretado fortes desvios de comércio e práticas de preço incompatíveis com os custos de produção. Desse modo, não havia qualquer justificativa para a permanência daquela situação de exceção no Brasil. Mesmo porque, o mercado interno encontra-se plenamente abastecido e os preços refletem integralmente práticas comerciais compatíveis com as regras do mercado aberto e competitivo."

Variação do aço no último ano:


Fonte: IPCE (Índice PINI de Custos de Edificações)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Materiais: Desperdício - Estocagem - Cuidados

Materiais - Desperdício

Gastar mais do que o orçamento inicial de uma reforma ou construção é praticamente regra no Brasil. Desperdício de material, então, é outra constante. Para você não ter surpresas desagradáveis durante ou ao final de uma obra, é recomendável solicitar ao profissional responsável um orçamento detalhado, constando todos os materiais que serão utilizados e suas quantidades calculadas item por item.

A falta de formação técnica de profissionais da área, como pedreiros e encanadores, faz com que se cometam erros freqüentes de cálculo. Isso porque a “prática” ou o “olhômetro” nem sempre funcionam. Além disso, há outras questões que influenciam no rendimento dos materiais. O professor doutor do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, alerta que a qualidade do produto, o cuidado no manuseio e no armazenamento são os fatores mais importantes.

Entretanto, segundo ele, o contexto da obra também deve ser levado em consideração: o período do ano, as condições climáticas do local, a declividade do solo, os equipamentos que serão usados e até a quantidade de mão-de-obra. O cômodo onde será feita a reforma também pode influenciar na quantidade necessária de materiais. “Banheiros, por exemplo, costumam gastar muito mais argamassa que os dormitórios”, diz Souza.

Pensando em todas estas variáveis, consultamos profissionais qualificados e fornecedores de produtos do setor que explicaram como calcular a quantidade média dos materiais de construção mais usados.

Aplique a fórmula e não corra risco

Uma pesquisa sobre redução do desperdício de materiais nos canteiros de obras, feita pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade na Construção Civil (ITQC) e mais 15 universidades nacionais, desenvolveu esta fórmula para calcular o índice de consumo médio de todos os materiais de construção. “Tendo em vista a porcentagem de perdas de cada um, o cálculo pode definir a quantidade de todos os tipos de produtos”, explica Souza, coordenador da pesquisa. Acompanhe:

Sendo:

IC = Índice de Consumo, ou seja, a quantidade de material que deve ser comprada
ICT = Índice de Consumo Teórico, ou a quantidade de material que cabe exatamente no local onde será utilizado (prevendo aí a metragem das peças e dos rejuntes)
Perdas = porcentagem das perdas do material calculado (os valores de alguns materiais podem ser encontrados na pesquisa sobre desperdício da USP, no endereço www.pcc.usp.br/Pesquisa/Perdas).

Abaixo, a tabela com os dados resumidos dos materiais estudados na pesquisa:

Um exemplo:
Para calcular quantas placas cerâmicas de 19 cm x 39 cm, com 1 cm de rejunte, são necessárias para cobrir uma superfície (piso ou parede) de 10 m², primeiro é preciso calcular o ICT (índice de consumo teórico). Assim:

Atenção: não se esqueça de transformar todas as medidas em metros e somar o rejunte na hora de definir a área da placa. Com o resultado desse cálculo em mãos, é hora de descobrir o consumo real do produto, ou seja, o IC (índice de consumo). Para isso, verifique na tabela de materiais as perdas médias. Em seguida, aplique a fórmula:

Resultado: para cobrir uma área de 10 m², com revestimentos cerâmicos de 19 cm x 39 cm, você vai precisar comprar 143 placas.

Materiais - Estocagem

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.

Materiais - Cuidados

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.


Fonte: Portal dos Alunos de Engenharia Civil - FURG

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Economia

Dicas de construção - Economia

Da escolha do terreno à execução da obra, a construção deve ter um planejamento e uma organização adequados, de forma a otimizar os seus custos. Cada etapa requer cuidados específicos, como abaixo tentamos resumir.


NA ESCOLHA DO TERRENO- escolha, de preferência, um terreno plano, pois isso representará muita economia com obras de terra, fundações e estruturas de concreto, além de reduzir a zero os custos com contenções de arrimo;
- a avaliação da resistência do solo também é muito importante. Para isso contrate uma empresa de sondagem. Caso o resultado apresente um solo de boa resistência superficial, e sendo a casa a construir de apenas um pavimento, será possível utilizar uma fundação tipo baldrame corrido, que consome menos ferragem e utiliza um concreto mais barato;
- não se precipite em fazer obras de terra como terraplanagens e cortes antes dos projetos de arquitetura e estrutural estarem prontos e sem a orientação de um engenheiro, pois você poderá perder dinheiro com serviços desnecessários. O arquiteto poderá tirar proveito da topografia e dos acidentes naturais do terreno fazendo um projeto adequado para ele, economizando com redução das obras de terra;


NO PROJETO- é altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou um engenheiro civil, de forma a se ter um projeto bem elaborado. Os erros durante a execução que podem ocorrer pela ausência de projetos representam custo muitas vezes bastante elevados. Informe também a este profissional o quanto você pretende gastar com a construção;
- converse com o seu arquiteto o mais francamente possível, fornecendo-lhe todos os detalhes da sua vida diária, seus hábitos e de seus familiares, de maneira que o projeto arquitetônico seja bem adaptado ao seu estilo de vida. Projetar cômodos especiais, como adegas e salas de jogos, somente são viáveis economicamente se foram usados; de outra forma somente trarão encarecimento à construção;
- revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim é um bom procedimento. É muito mais fácil e barato solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que derrubar paredes durante a obra;
- não pense que casas térreas são mais baratas que casas com dois ou três pavimentos pois utilizam fundações menores e estruturas de concreto mais simples. Realmente existe economia neste item, entretanto, analisando-se dois projetos de mesma área construída, uma casa de um pavimento e outra de dois, a área de telhado na primeira será o dobro da segunda casa, e o custo do m2 de telhado é um dos mais caros na construção. Além disso a quantidade de sapatas pode dobrar.
- evite recortes no telhado pois isso representa elevação de custos de material e mão de obra;
- procure concentrar banheiros e cozinha numa mesma área pois isso permite otimizar o uso da tubulação hidráulica necessária;
- um projeto cheio de recortes encarece a estrutura, dificulta a execução dos serviços, requer mais material e representa mais área de revestimento e pintura;
- esquadrias são elementos caros na construção. Utilize com parcimônia portas e janelas ao projetar sua casa. Às vezes você pode utilizar apenas uma abertura em vez projetar uma porta. Ou elementos vazados em vez de janelas.


NO PLANEJAMENTO- planeje o início da obra, se possível, para o final do período das chuvas. Executar fundações e serviços externos em períodos chuvosos prejudica sobremaneira o andamento dos trabalhos, encarecendo a mão de obra.
- depois que o projeto estiver completamente definido, é necessário um planejamento da obra. Elaborada em conjunto com o profissional responsável pela obra, uma planilha pode registrar a ordem de execução dos serviços, duração e custo de cada fase da obra, evitando-se gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento;
- fluxo de caixa deve ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de dinheiro (obra “de igreja”, demorada, é sempre mais cara). Anotar na planilha todos os gastos e sempre guardar recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração do Imposto de Renda e para enfrentar eventuais problemas legais;
- mesmo que os materiais de acabamento ainda não tenham sido escolhidos, devem ser anotadas na planilha especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade, classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para outros itens, como madeira e carpete, poupando tempo na hora de pesquisar e comprar.


NA CONTRATAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA- dar preferência a profissionais conhecidos ou indicados por amigos ou parentes; se possível, é bom ver um trabalho pronto;
- os operários podem ser escolhidos por você ou pelo seu arquiteto ou engenheiro. Tendo mais de uma equipe confiável você deve pedir o orçamento de ambas para decidir. Em todo caso não se esqueça que a supervisão do engenheiro civil ou do arquiteto é indispensável para a qualidade da obra e para evitar aborrecimentos e custos;
- determinar uma forma de pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra ficará condicionado ao cumprimento de determinadas etapas e prazos.


NA COMPRA DE MATERIAIS- fazer cotações de materiais pedindo orçamentos em diversas casa de materiais de construção. Pesquisar também em lojas de materiais de demolição e cemitérios de azulejos. Neles é possível encontrar muita coisa em bom estado e por um bom preço. Mas preste atenção para não ser enganado; em algumas casas de material de demolição costumam cobrar mais caro que mercadoria nova;
- fazer a pesquisa levando em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto, tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do custo de construção, há também um de manutenção, ou seja, materiais de baixa qualidade só são economia a curto prazo, e em pouco tempo a obra começará a apresentar problemas);
- às vezes, é possível fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A pechincha é regra básica. Às vezes é possível fazer combinando com vizinhos que estejam construindo perto de você, e fazendo pedidos maiores;
- se optar por comprar materiais de acabamento com antecedência não deixe de considerar uma margem de aproximadamente 10% de sobras para cobrir quebras e consertos futuros.


NA ESTOCAGEM DE MATERIAIS- observar o prazo de validade de materiais como o cimento. Não deve ser armazenada muita quantidade nem com muita antecedência (a planilha ajuda essa programação);
- o material deve estar protegido da chuva, vento e outras intempéries. A madeira e o cimento, por exemplo, devem estar cobertos e protegidos de umidade, em local ventilado. Evite deixar materiais em caixas de papelão ao relento.


NA EXECUÇÃO DA OBRA- exija organização no canteiro de obras. Bagunça, entulhos em demasia, ferramentas e materiais espalhados, tábuas com pregos, etc. são sinônimos de desperdícios, acidentes e custos.
- a execução da obra deve ser acompanhada diariamente pelo engenheiro ou arquiteto contratado para esse fim. Qualquer erro na execução dos serviços pode resultar em ter que demolir e construir novamente;
- o projeto deve ser seguido à risca. Qualquer alteração deverá ser comunicada ao engenheiro da obra, que verificará as implicações em outros elementos do projeto. Por exemplo, o deslocamento de um tubo pode ocasionar a sua passagem por uma viga, ocorrência não prevista no projeto estrutural

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Vidros

Esquadrias e vidros, como instalar ?

Esquadrias e vidros

Na construção de uma casa os batentes das portas e das janelas de madeira são fixados diretamente nos tarugos chumbados nas paredes. Esses batentes devem ser nivelados e esquadrejados, ou seja, devem obrigatóriamente estar alinhados com as as portas ou janelas que eles vão prender e nivelados em relação ao piso ou parede.
Deixe espaço para o acabamento do piso, quando marcar as soleiras das portas e a altura dos peitoris das janelas.

Parte integrante dos caixilhos com a função de permitir a entrada de luz e simultaneamente impedir a entrada de água de chuva
Pode se constituir na própria esquadria, quando for auto-suporte.


Tipos de vidro em janelas:
*Comum
*Plano
*Cristal
*Impressos


De um modo geral, as esquadrias de madeira são entregues sem vidros. Por diversas razões, tais como:

a) Diminuição do peso da esquadria para fins de transporte e instalação.

b) Eliminação do risco da quebra de vidros durante as fases de transporte e instalação.

Esta prática, no entanto, cria o inconveniente de repartir responsabilidades.
O vidraceiro passa a assumir uma parcela da responsabilidade no desempenho da esquadria.
Na eventual ocorrência de problemas com infiltração de água, o cliente precisa identificar qual é o responsável para o qual deverá dirigir sua solicitação de conserto, garantia e/ou manutenção.

Cuidados na instalação dos vidros

a) a instalação de vidros, assim como todo o manuseio, deve ser executado de preferencia por pessoal especializado, da própria fornecedora dos vidros;

b) na instalação de vidros em esquadrias de ferro, cuidar para que antes da colocação dos vidros a esquadria seja protegida com uma tinta base (zarcão ou primer) e pintada na parte interna para evitar posterior defeito estético;

c) nas esquadrias e caixilhos, é recomendado usar massa dupla na colocação dos vidros, ou seja, a utilização de massa na parte interna e externa do caixilho;

d) usar sempre massa de vidraceiro mesmo com a utilização de baguetes;

e) depois de assentadas, as placas de vidro devem ser pintadas com X bem visível com tinta látex, devendo permanecer assim sinalizadas até a limpeza final da obra;

f) na limpeza final, evitar o uso de produtos químicos, devendo-se utilizar água limpa, detergente neutro e pano seco ou produto limpa vidros apropriado.

Baguetes de madeira

Os baguetes de madeira tem a finalidade de fixar o vidro na esquadria, e ao mesmo tempo dar um acabamento adequado. Mas a vedação entre vidro e esquadria é dada pela massa de vidraceiro.

- Os baguetes de madeira são ajustados na esquadria um por um, num trabalho artesanal. Embora aparentemente sejam iguais, existem diferenças entre um e outro. Portanto, os baguetes não podem ser trocados de lugar.

Massa de vidraceiro

Para evitar a infiltração da água da chuva, a vedação entre vidro e baguetes é feita com massa.
Além de bem colocada, sem falhas, a massa tem que ser de boa qualidade, visto que sofrerá com os efeitos das intempéries.
Melhores resultados tem sido obtidos com emprego de silicone.

Importante

Para instalar o vidro, o vidraceiro deve remover cuidadosamente os baguetes.
Para maior facilidade, os pregos estão apenas apontados. Além de recolocá-los nas mesmas posições, o vidraceiro deve pregar os baguetes em intervalos não maiores que 25 cm, e repuxar os pregos pelo menos 1 mm para dentro do baguete.

Tipos de vidros

Vidro Comum: sua espessura pode variar de 3 mm a 6 mm, pois quando maior for o vão, mais espesso será o vidro.
Atualmente ele vem sendo substituído gradualmente em muitas aplicações pelos vidros de segurança, de custo mais elevado.
O vidro de segurança conserva qualidades do vidro comum (transparência, durabilidade, boa resistência química, etc), porém é menos sujeito a quebras.

Vidro Temperado: os vidros temperados, apresentam resistência mecânica cinco vezes maior que o vidro comum de mesma espessura, e quando quebrados apresentam fragmentos pequenos, não pontiagudos e sem arestas cortantes.

Vidro Laminado: é um vidro de segurança formado por duas ou mais lâminas de vidro colado por uma resina ou película (polivinil butiral), mesmo que se rompa garante a inviolabilidade do vão. Permite um controle acústico e proteção contra os raios UV.

Vidro Duplo ou insulado: composto por dois vidros que têm, entre eles uma câmara de ar ou gases com argônio e xenônio ou vácuo. Nesse espaço existe alumínio preenchido com uma sílica dessecante, que retém a umidade, o que evita o embasamento.
O isolamento térmico se dá, pois a câmara de ar, serve como isolante para a passagem de calor do vidro externo para o interior do ambiente.

Cuidados no recebimento dos vidros

a) sempre verificar se a espessura do vidro confere com a que foi solicitada ;

b) verificar se as dimensões (largura e altura) estão dentro dos limites do que foi pedido;

c) não deixar inspecionar visualmente para detectar a presença de defeitos do tipo: bolhas de ar incorporados, riscos devido a manuseio inadequado, trincas, manchas, incrustações de outros materiais, distorções na visualização de imagens, ondulações, irização (defeito que provoca a decomposição da luz nas cores fundamentais) e outros defeitos percebíveis a olho nu, dependendo do tipo de vidro;

Recomendações para uma boa colocação de vidros

Acabamento prévio:


É conveniente que a esquadria receba acabamento parcial ou final antes da colocação dos vidros.

1. Retirar os pregos que fixam os baguetes móveis.
Para maior facilidade, os pregos deverão estar somente apontados.


2. Retirar os baguetes móveis referentes a um vidro de cada vez.
Não misturar baguetes.


3. Colocar silicone nos baguetes fixos, formando uma linha contínua.


4. Colocar o vidro e apertar levemente contra os baguetes fixos.
Não esquecer de usar calços inferiores e laterais para manter a folga entre o caixilho e o vidro.


5. Colocar silicone nas bordas do vidro e aplicar os baguetes móveis com leve pressão, pregando-os em seguida.
Os pregos deverão respeitar intervalos não maiores que 25 cm.
Cuidados especiais devem ser tomados para não bater com o martelo na madeira.


6. Após, use um repuxo para enterrar os pregos 1 mm para dentro dos baguetes.

7. Os furos

dos pregos nos baguetes deverão ser preenchidos com cera de abelha quando a esquadria for envernizada, e com massa de ponsar, quando a esquadria for pintada.


8. O excesso de silicone deve ser removido após adquirir consistência.


Cuidados especiais deverão ser tomados quando se tratarem de caixilhos subdivididos por cordões de madeira ou de baguetes curvos.

Fonte: www.scheid.com.br, esquadriasprimos, www.uepg.br

Fechaduras

Como instalar & conservar

Fechaduras

Fechaduras são os mecanismos instalados nas portas, portões e janelas para permitir o funcionamento de acordo com a sua finalidade.
Em geral pode-se classificar as fechaduras em:


- de embutir com cilindro - o mecanismo da abertura e fechamento da lingüeta comandada pela chave é removível, sendo mais utilizadas em folhas de portas que dão comunicação com a parte externa das edificações;

- de embutir tipo gorges - é o tipo mais antigo de fechadura, em que o mecanismo que aciona a lingüeta da chave é parte integrante do corpo da fechadura;

- de embutir tipo de correr - é a fechadura utilizada em folhas de porta de correr, onde a lingüeta da chave tem forma de gancho (bico de papagaio);

- de sobrepor - fechadura instalada na face interna da folha;

- de acionamento elétrico - as mais comuns são as que por acionamento elétrico liberam a lingüeta pelo deslocamento da chapa da contratesta. existem, no entanto, no mercado da construção civil, inúmeros tipos de fechaduras com acionamentoelétrico, como porteiros eletrônicos, chaves de tempo, com cartões magnéticos controladas por central informatizada etc.





Como instalar uma Fechadura

A fechadura deve ser instalada a uma altura aproximada de um metro do piso.

Primeiramente, verifique se a posição do trinco está de acordo com o sentido de fechamento da porta (direita ou esquerda).
Se for preciso invertê-lo, utilize uma chave de fenda na extremidade do trinco (lado interno da máquina), pressione para fora e gire até a posição desejada.

Encoste a fechadura na lateral da porta, no local onde ela deverá ser instalada, e marque seu contorno com um lápis.

Marque também os pontos para encaixe do cilindro e das maçanetas.

Utilize uma broca de 5/16" para furar a porta dentro dos limites traçados, e faça os furos de encaixe do cilindro e maçanetas.

Com o auxílio de um martelo e de um formão, faça o acabamento interno suficiente para encaixar o corpo da fechadura.

Com a fechadura encaixada, marque o contorno da testa.
Com o formão, faça um rebaixo para encaixá-la.
Coloque a fechadura e feche a porta.

Com um lápis, marque os limites onde a contra testa deverá ser encaixada no batente.
Faça o rebaixo correspondente.

Nota: No caso de fechadura externa, encaixe corretamente o cilindro (com o nome FAMA para baixo).



Cuidados com a fechadura

As fechaduras e guarnições só devem ser instaladas após a pintura das portas, para evitar que sejam danificadas.

A aplicação de qualquer produto químico como solvente, álcool, etc., pode danificar o acabamento das guarnições, pois retira o verniz protetor.

Recomenda-se portanto, apenas um pano úmido para a limpeza destas peças.
Os espelhos de aço inox são revestidos por uma película que protege o seu acabamento.
Somente retirar esta proteção quando terminar a pintura da obra .
Os espelhos estampados possuem as bordas cortantes.
Recomenda-se cuidado na instalação. Quando instalados, não apresentam mais riscos.

Nunca lubrifique o cilindro com óleo ou graxa.
Utilize apenas pó de grafite.

Instruções de Limpeza e Manutenção

Informações importantes para uso e manutenção:

- Utilizar uma flanela umedecida com água, secar utilizando uma flanela seca e limpa;

- Nunca usar produtos químicos, como solventes, aguarrás, abrasivos (polidores) etc;

- Recomenda-se para uma melhor performance lubrificar a parte interna da fechadura com graxa a cada 1 (um) ano;

- Lubrificar o cilindro a cada 6 (seis) meses com grafite em pó.

Fechaduras que nao funcionam bem, o que fazer?

Fechadura emperrada

Para uma fechadura que não funciona bem, difícil de virar a chave etc., não use qualquer espécie de óleo lubrificante.

Pois este em contato com a poeira e umidade terminará por se transformar numa pasta endurecida.

A melhor maneira de lubrificar a fechadura ou cadeado cuja a chave está dura de virar , é comprar pó de grafite em qualquer supermercado, na seção de produtos para automoveis .

Coloque um pouco de grafite na chave antes de usa-la, ou diretamente na fechadura tentando antigir as partes internas do mecanismo.

Fechadura emperrada II

1- Se você tem uma fechadura oxidada, onde a chave não gira, experimente um pouco de Coca-Cola...
o resultado vai lhe surpreender.

2- Nunca force a chave.
Aqueça a chave (cuidado com as mãos) com um isqueiro ou fósforo e tente virar devagar..

Sistema de reversão do trinco das fechaduras La Fonte



Segurança

Apesar de não ser comum em nosso país, é aconselhável que portas de banheiros e cozinha possam ser abertas pelo lado de fora em caso de emergência.

Esta iniciativa é ainda mais importante para quem tem crianças ou pessoas idosas em casa.
Existem no mercado varias fechaduras deste tipo.

Puxadores - modelos







Mais exemplos de puxadores:
http://www.classicfechaduras.com.br/puxadores.htm

Fonte: www.uepg.br, La Fonte

Dobradiças

Dobradiças para portas indicações e uso

Dobradiças

As dobradiças são peças fabricadas geralmente em ferro (oxidadas, zincadas, niqueladas ou escovadas), em bronze ou latão (liga e cobre com níquel) que sustentam e permitem a movimentação das esquadrias.
As mais comuns são feitas de duas chapas, chamadas de asas, interligadas por um eixo vertical chamado de pino, podendo variar bastante na sua forma conforme o uso.



Denominações

Linha Leve - recomendada para portas de até 30 kgs.

Linha Média - recomendada para portas de até 45 kgs.

Linha Pesada - recomendada para portas de até 70 kgs.

Linha Palmela - recomendada para possibilitar a abertura de uma janela ou porta tipo balcão, paralelamente à parede.

Em regiões litorâneas e/ou com alto índice de umidade (ex. sauna, banheiro, entre outros), é recomendada a utilização de dobradiças em latão.

Cuidados:
Após a instalação, não se deve utilizar nenhum produto químico, tais como álcool, solventes, etc., pois podem danificar o acabamento das peças.

Também não se deve utilizar nenhum produto abrasivo, tais como lixas, palhas de aço, saponáceos, etc., pois também podem danificar o acabamento.

Utilizar somente uma flanela úmida para a limpeza das peças. Utilizar óleo fino em spray do tipo WD40 de tempos em tempos para lubrificação.
fonte: dobradiças Pagé

Manter dobradiças, fechaduras e trincos:
Devem ser lubrificados com óleo de máquina (Singer).
No miolo das fechaduras (local da chave) passe grafite em pó ou spray

Alguns tipos e medidas







Fonte: Dobradiças Haga, Aliança, Papaiz

Portas

Dicas de construção - Portas

• Se a porta for de madeira de lei, pode ficar sem acabamento, ao natural, bastando lixar e aplicar cera de carnaúba e, posteriormente, lustra-móveis para conservação; ainda neste caso, é conveniente aplicar um produto selante (base para os acabamentos, atuando como impermeabilizante), que veda os poros da madeira, ajudando a proteger contra intempéries.
• Uma alternativa para o acabamento é a aplicação de verniz, fosco ou brilhante.
• Para colorir, as tintas do tipo látex acrílico são uma ótima opção, pois filtram os raios ultravioletas. Há ainda a possibilidade de usar verniz com pigmento à base de anilina diluída.
• A aplicação de laca confere à madeira um aspecto plastificado ou até marmorizado, dependendo do tipo de trabalho.
• Num efeito diferenciado, a madeira clareada ou escurecida é fácil de obter. Para clarear, emprega-se ácido muriático, cloro ou água oxigenada. Betume misturado a um produto selante, extrato de nogueira ou cera de carnaúba escurecem o material. Em qualquer um dos processos, o produto deve ser aplicado com suavidade e de maneira uniforme, a não ser que o desejado seja o efeito manchado. Nesse caso, a aplicação é feita com pincéis ou estopa.
• Outra opção de acabamento é revestir com laminado melamínico, de fácil manutenção.
• Para a colocação de vidros, deve-se preferir os temperados.
Portas em madeira de boa qualidade dificilmente irão apresentar problemas com cupins, pois, além de sua própria resistência natural, é provável que tenham passado por tratamentos preventivos. Se apesar disso a peça for atacada por esses insetos, a saída é a aplicação de inseticidas com pincel ou por injeção.

Os tipos de portas mais comuns !

A porta (na sua visão mais tradicional) é formada pelos seguintes elementos:

Folha - normalmente uma chapa lisa (de madeira ou ) responsável pela vedação da parede, ou não, quando a porta está "fechada". Costuma ser confundida com a porta propriamente dita.


Batente - são os perfis retangulares (de madeira, metal, ou outro material) que está preso junto à abertura na parede e permite a fixação da folha.


Guarnição - um elemento responsável por esconder o rejunte entre a parede de alvenaria e a madeira do batente (em geral considerado grosseiro).


Maçaneta - uma das peças responsáveis, junto com as dobradiças e o trinco (com ou sem fechadura), pelo movimento da porta e seu trancamento.

TIPOS DE PORTAS

Porta de dobradiça

"comum" Sem qualquer duvida o tipo de porta mais utilizado no mundo.





Muito útil também como divisória ou para armario



Porta pivotante

Pouco usada em domicilios, mas muito frequente em escritorios.



Porta de correr (reta)

Falta de espaço na hora de decorar o ambiente requer planejamento. Para que o aproveitamento seja o melhor possível, uma das possibilidades são as portas de correr.

Podem ser feitas em madeira, metal, pvc ou vidro.


O sistema deslizante substitui as portas com dobradiças tradicionais, que demandam um espaço mínimo para que sejam abertas. Além da praticidade no manuseio, as portas corridas podem ser portáteis e de fácil colocação.
O uso mais comum nos últimos anos tem sido nas casas de praia, pelo modelo moderno e por combinar com o estilo veraneio.

As portas de correr também podem ser aplicadas para dividir ambientes, sem separá-los por definitivo. As divisórias feitas por portas deslizantes transformam o ambiente em espaços multiuso. Assim, cada cômodo pode sofrer várias mudanças sem a necessidade de nova reforma.
Outro benefício das portas rolantes é a facilidade na limpeza. Por ser um objetivo totalmente removível e leve em relação às portas tradicionais, oferece acesso a higienização até nas partes mais difíceis como nas dobras.

Porta Sanfonada (fole)

As portas sanfonadas podem ser aplicadas em escritórios, habitações, hotéis, espaços comerciais ou outros locais que necessitem de ser divididos.




Este tipo de porta não necessita de calha no pavimento.

Portas de madeira


Folhas





Portas de Folhas Lisas



Portas com Almofadas

A porta é um dos elementos mais comuns de uma construção, porém não deve ser tratada como elemento secundário da casa. Ela é importante para a segurança e privacidade da residência ou escritório. Por essa razão o trabalho de um fabricante de esquadrias deve ser valorizado. Essa valorização é obtida quando a porta cumpre o papel de proteger e ainda funcione como elemento de decoração.
É no item decoração que entram as portas almofadas. São feitas em madeira, permitindo a execução de diferentes tipos de acabamento. Podem encarecer um pouco o produto, mas possuem um forte apelo visual.

O processo de fabricação de portas de madeira almofadadas pode ser realizado de diversas maneiras, dentre elas:

1) Com molduras ou filetes fixados nas superfícies das portas imitando algum desenho, ou contornando as extremidades da porta.




2) Em centros de usinagem ou em tupias (superiores ou portáteis), onde a máquina usina a peça, retira-se o material necessário para dar a impressão de alto ou baixo relevo.



3) Outra opção é fabricar a peça (almofada) de maneira que possa fixá-la no centro da porta (sobreposta), dando a falsa impressão de que a porta e a peça usinada sejam uma única peça.



Também há a possibilidade de se trabalhar com a almofada, fixando na madeira qualquer tipo de tecido, couro ou derivado, fazendo um enchimento abaixo do material, bem como os trabalhos artesanais, onde as almofadas são esculpidas na madeira, transformando-se em verdadeiras obras de arte.


Modelos de portas de madeira mais usadas



PLC - Placa lisa compensada, estrutura celular, contorno maciço, com lâminas combinadas, espessura 40 mm.

PLC - Idem PLC, com espessura 35 mm.

RAC - Variação de PLC, com veneziana de retorno para ar condicionado na parte inferior.

PLC-A - Variação de PLC, com aplicação de almofadas e molduras sobrepostas em uma ou nas duas faces.

PLC-F - Variação de PLC, com aplicação de filetes em uma ou nas duas faces.



PAM - Contorno maciço, travessa horizontal intermediária, almofadas maciças sobreposta.

CVA - Calhas verticais aplicadas sobre estrutura de madeira, com laterais maciças, espessura 45 mm.

PAC- Contorno maciço, travessa horizontal intermediária, almofadas rebaixadas de calhas maciças de 15 mm.

CP - Idem PAC, com a parte superior para vidro.

PV - Contorno maciço de 35 mm, travessa horizontal intermediária, para vidros.

PVS- Idem PV, porém com subdivisões para vidros pequenos.

VP - Contorno maciço de 35 mm, travessa horizontal intermediária, com parte inferior em venezianas e parte superior para vidro.

VT - Contorno maciço de 35 mm, travessa horizontal intermediária, em venezianas.


Portas de metal

Portas metálicas de ferro e aço


Portas metálicas de aluminio




Portas de PVC

Caracteristicas das portas de pvc !

Portas em Pvc



As esquadrias encontradas prontas no mercado seguem o seguinte padrão de tamanho.
Portas: 60, 70, 80 ou 90 de largura e altura 210cm.

As portas são em geral fabricadas com painéis de compensado naval com 23mmde espessura e revestimento externo em painéis de PVC com 1,5 mm e com reforço metálico nos perfis.

São ideais para aplicações em ambientes agressivos, como em regiões litorâneas, onde se faz necessária a utilização de esquadrias resistentes àcorrosão;

- Não precisam ser pintadas, não mancham e nem perdem o brilho;

- Além disso, o PVC é termoacústico, o que reduz a invasão de ruídos externos e as variações climáticas.

- Apresentam facilidade de limpeza e manutenção, bastando uma lavagem periódica com água e um dos seguintes produtos: sabão, detergente neutro ou álcool etílico hidratado;

Aberturas de Esquadrias

Porta/Janela de Correr
A abertura mais vendida no Brasil. Com muita praticidade ela é utilizada em locais onde existem problemas para aberturas internas ou externas.
Podem ser fornecidas com duas, três ou quatro folhas.
A vedação e feita através de escovas colocadas na sobreposição das folhas.



Porta/Janela de Giro
A abertura “clássica” com a possibilidade de abertura interior ou exterior.
Possui borrachas de vedação no marco e também na folha proporcionando uma excelente vedação.
Recomendado para isolamento térmo-acústico.

Porta/Janela Oscilobatente
A abertura mais vendida na Alemanha (90%). Esquadria com combinação de dois movimentos de abertura interna.
"Abertura de giro e tombamento superior", acionados pela maçaneta.
Esta abertura permite a renovação do ar pela parte superior e ao mesmo tempo, não permite a entrada da irradiação do calor.
Possui as mesmas características de isolamento que a anterior.



Painel Fixo
Utilizado em fechamentos, onde não se precisa uma troca de ar com o exterior, prevalecendo à luminosidade do ambiente.




Manutenção, limpeza e ventilação, para esquadrias de PVC

Devido ao processo de polimerização, a superfície sem porosidade não absorve partículas de poeira, fuligem e fumaça, evitando a formação de placas de sujeira, bolor e microorganismos.
Por isso, são portas e janelas apropriadas para centros cirúrgicos, UTIs, laboratórios, berçários, clínicas e hospitais, seguras contra arrombamento e fogo, cuja limpeza exige apenas água e detergente neutro.

O uso de gasolina, solvente, acido ou outros removedores causará a destruição das superfícies.

Pelo menos uma vez por ano deverá ser aplicado um óleo de máquina nas ferragens para manter um ótimo deslocamento, e também nas borrachas de vedação, para garantir sua elasticidade.


Portas de vidro

Caracteristicas das portas
de vidro !

Portas de Vidro

- VIDRO DUPLO:
é o vidro que atende às exigências dos mais novos conceitos arquitetônicos - a economia, conforto, estética e a segurança.
É um vidro econômico, faz a redução da potência instalada em equipamentos de refrigeração ou de aquecimento e ainda economia de energia no dia-a-dia.

Possui um alto isolamento térmico que faz a redução do fluxo de calor e frio, oferecendo maior conforto, tornando-se indispensável no regime inverno-verão, em qualquer tipo de edificação.

Oferece também ótimo isolamento acústico, reduzindo consideravelmente os ruídos externos proporcionando maior conforto ao ambiente.

- VIDRO LAMINADO:
é o vidro que não estilhaça.
Através de um ou mais filmes de polivinil de butiral, material plástico extremamente resistente e durável, em casos de choques, os fragmentos aderem-se ao filme de PVB, ficando retidos no plástico, oferecendo segurança máxima em qualquer instalação.

- VIDRO TEMPERADO:
é o vidro que estilhaça, pois possui uma composição que em caso de choques ele estilhaça em pequenos fragmentos não cortantes.

- VIDRO SIMPLES:
é o vidro normal e mais economico, fabricado em 4 mm ate 8mm.




Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva , weiku.net , eucla, mapeca ,www.sbrt.ibict.br, esquadrias axiwil, esquadrias axiwil

Esquadrias

Marcos e Contramarcos


Contramarcos para esquadrias

1. O que é o contramarco.
- É um contorno de madeira, especialmente preparado para ser instalado no vão onde futuramente será instalada a esquadria.
É a parte fixa da esquadria.
Tem o formato e as medidas compatíveis com a esquadria que será instalada.
A esquadria será instalada por dentro do contramarco.

2. Quais são as finalidades do contramarco?
- Auxiliar o construtor no correto preparo do vão para receber a esquadria.

- Permitir ao construtor dar o acabamento em redor do vão, sem provocar danos na esquadria, uma vez que esta ainda não está instalada
. Com isso, a esquadria fica protegida dos danos que podem ser causados pelas demais atividades da construção.

- Em muitos casos, somente após os contramarcos instalados, é que o cliente tem uma visão clara da construção.
Começar a fabricar as esquadrias somente após todos os contramarcos estarem instalados é uma alternativa que evita grandes prejuizos com modificações de projeto durante a construção.

- A função principal do contramarco é servir como gabarito para acabamento do vão e para que as esquadrias sejam fabricadas com as mesmas dimensões. Através das medidas internas dos contramarcos, as dimensões das esquadrias são definidas com suas respectivas folgas de fabricação.

3. Vantagens do comtramarco
O contramarco é um marco fabricado com madeira de lei comum, imunizado, que depois ficará encoberto pelo marco oficial;
Instalado pelo colocador após a cobertura e antes do reboco, libera e auxilia o construtor para execução imediata de rebocos e azulejos, determinando também a altura de pisos, entre outros.
Determina a altura de pisos e espessuras iguais de paredes;
Permite que a esquadria só seja colocada na fase final da obra (pintura), evitando batidas e manchas de argamassa.

4. O contramarco não é indispensável. Mas é importante.
- Cabe ao construtor (ou ao proprietário da obra) decidir se quer ou não utilizar contramarcos.
Mas não existe quem tenha se arrependido de empregar contramarcos em suas obras.
Porém, existe muita gente arrependida de não ter usado.

5. Quem fabrica e quem instala o contramarco?
- Considerando a responsabilidade que tem o contramarco, este deve ser produzido e de preferência também instalado pelo próprio fabricante das esquadrias da obra.

6. Que tipo de madeira pode ser utilizada para fabricar os contramarcos?
- Contramarcos internos (são os contramarcos das esquadrias internas) - como estes não aparecem, pois serão cobertos pelas guarnições e pelo marco, qualquer madeira serve, desde que não apresente defeitos que possam no futuro compromenter a construção, como por exemplo, cupins.

- Contramarcos externos (são os contramarcos das janelas e portas externas) - normalmente não existirá guarnição na face externa da esquadria, de modo que uma parte do contramarco vai ficar aparente, e em contato com as intempéries.
Esta parte tem que ser de madeira de qualidade igual a que é utilizada para fabricar a esquadria.
Já a parte que fica escondida pode ser considerada como contramarco interno.

7. Como devem ser fixados os contramarcos?
- Com a mesma técnica e os mesmos cuidados que são empregados na instalação das esquadrias.

8. E as medidas da esquadria como ficam? A esquadria vai ficar menor que o projetado?
- Geralmente o contramarco tem 2,0 cm de espessura, e deixa-se uma folga de 0,5 cm entre o marco e o contramarco.
Como a esquadria tem duas laterais, o contramarco representaria uma redução de 5,0 cm na largura do vão. No entanto, a esquadria não precisa perder estes 5,0 cm.

O vão de alvenaria é que deve ser aumentado em 5,0 cm para receber o contramarco, e com isso a esquadria não fica menor que o projetado

Para portas de correr

Em portas de correr, a parte inferior do contramarco definirá as medidas dos pisos interno e externo, afim de evitar exposição das abas internas do trilhos dos caixilhos.

Obs: O termo caixilho é usado para identificar toda a vedação de vãos por meio de portas e janelas executados em metal, seja de ferro ou alumínio.


Na instalação de portas de ferro e aço as técnicas são muito parecidas as adotadas na instalação de portas de alumínio ou madeira, alinhamento e prumos das superfícies, a folga no vão, dimensões, nivelamento , com a vantagem de que as portas de ferro em geral são instaladas já montadas (porta, batentes e chumbadores, etc).

O assentamento de contramarcos de alumínio- dependendo das dimensões do vão, utilizar sarrafos de madeira de 1"x2" em cruz ou verticais para dar suporte ao ajuste pela face externa do contramarco e cunhas de madeira;

- os contramarcos deverão ser amarrados precariamente nos sarrafos com arames recozidos para permitir os ajustes de prumo, alinhamento e nível;

- preferencialmente os chumbadores de aço devem ocupar a folga entre o contramarco e o vão, sem que haja necessidade de fazer rasgos na parede;

- os chumbadores devem ficar a 20 cm dos cantos e em número suficiente para que não fiquem a mais de 80 cm uns dos outros;

- fazer os ajustes de nível, alinhamento, prumo e esquadro usando cunhas, réguas e demais ferramentas;

- o alinhamento deve compatibilizar a face externa com a face interna da parede e se ocorrer diferenças adotar, preferencialmente, a face externa como referência;

- após conferir todas as referências, dar o aperto no arame de amarração nos sarrafos;

- encaixar os chumbadores (grapas metálicas) no contramarco em número suficiente (ver norma e indicação do fornecedor);

- conferir novamente esquadro, nível, prumo e alinhamento;

- fazer o chumbamento definitivo com argamassa de cimento e areia média, no traço 1:3, apenas nos pontos de ancoragem;

- aguardar 24 horas e completar o preenchimento com argamassa e dar o acabamento (requadro);

- no caso de contramarcos de portas é recomendável a colocação de uma proteção na soleira para evitar que o trânsito de carrinhos e pessoas danifique a peça de alumínio;

- após 24 horas pode-se retirar os sarrafos.


esquadrias - chumbamento

ChumbamentoPara se efetuar o chumbamento tanto de esquadrias quanto contramarcos, seguem-se basicamente os mesmos procedimentos, como poucas particularidades que serão observadas oportunamente.

- Determinar pontos de níveis a fim de alinhar as peças na mesma linha da fachada;

- Determinar taliscas internas a fim de permitir que as esquadrias fiquem paralelas com os acabamentos;

- Respeitar níveis, taliscas e prumos a fim de evitar mau funcionamento dos caixilhos, além de alinhamentos esteticamente imperfeitos;

- Tanto as esquadrias quanto os contramarcos devem ser calçados antes do chumbamento. Estes calços garantirão o perfeito posicionamento das peças antes do chumbamento definitivo.






Fixação de cabeceiras e peitoris (ou soleiras)

Como em geral nas cabeceiras e peitorís (ou soleiras) não existem tacos, estas peças obrigatoriamente devem ser fixadas com buchas plásticas (8 mm) e parafusos 6,1 x 90 ou 6,1 x 100 conforme a necessidade.

Cada ponto de fixação deve ter um, dois ou três parafusos, conforme a medida da largura do marco, e a distância entre os locais de fixação não deve exceder 90 cm



FIXAÇÃO DAS LATERAIS:
Pode ser empregado o mesmo processo utilizado na cabeceira.

Onde houver tacos, não há necessidade de bucha plástica.

NA PRÁTICA:


Ainda na parte interna da casa os marcos das portas são preparados e posicionados.


Nas laterais dos marcos colocam-se pregos para auxiliar na fixação.




As paredes internas recebem o mesmo tratamento das paredes externas: emboço (a primeira camada de argamassa - mais fina) e depois o reboco ( a camada mais grossa de argamassa) dando um ar de mais acabado.

Os contramarcos de alumínio também são colocados nessa fase, e

precisam estar alinhados e aprumados, como tudo na casa.


Depois de colocados, ficam quase imperceptíveis, e irão 'desaparecer' quando forem colocadas as esquadrias de alumínio.

Fonte: Mestre de obra, http://www.uepg.br/

Portas

Dicas de construção - Portas


• Se a porta for de madeira de lei, pode ficar sem acabamento, ao natural, bastando lixar e aplicar cera de carnaúba e, posteriormente, lustra-móveis para conservação; ainda neste caso, é conveniente aplicar um produto selante (base para os acabamentos, atuando como impermeabilizante), que veda os poros da madeira, ajudando a proteger contra intempéries.
• Uma alternativa para o acabamento é a aplicação de verniz, fosco ou brilhante.
• Para colorir, as tintas do tipo látex acrílico são uma ótima opção, pois filtram os raios ultravioletas. Há ainda a possibilidade de usar verniz com pigmento à base de anilina diluída.
• A aplicação de laca confere à madeira um aspecto plastificado ou até marmorizado, dependendo do tipo de trabalho.
• Num efeito diferenciado, a madeira clareada ou escurecida é fácil de obter. Para clarear, emprega-se ácido muriático, cloro ou água oxigenada. Betume misturado a um produto selante, extrato de nogueira ou cera de carnaúba escurecem o material. Em qualquer um dos processos, o produto deve ser aplicado com suavidade e de maneira uniforme, a não ser que o desejado seja o efeito manchado. Nesse caso, a aplicação é feita com pincéis ou estopa.
• Outra opção de acabamento é revestir com laminado melamínico, de fácil manutenção.
• Para a colocação de vidros, deve-se preferir os temperados.

Portas em madeira de boa qualidade dificilmente irão apresentar problemas com cupins, pois, além de sua própria resistência natural, é provável que tenham passado por tratamentos preventivos. Se apesar disso a peça for atacada por esses insetos, a saída é a aplicação de inseticidas com pincel ou por injeção.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Elétrica - Projeto - Material - Circuitos - Dúvidas

Quando os eletrodomésticos ainda ensaiavam sua estréia triunfal dentro das nossas casas, a instalação elétrica se resumia a um simples passar de fios e conduítes. Pois novos aparelhos surgiram e se multiplicaram, fazendo com que a importância de um serviço bem feito crescesse na mesma proporção.

Ninguém quer que, depois da obra concluída ou do apartamento reformado, a luz continue variando quando o microondas é ligado ou que o chuveiro não possa ser acionado ao mesmo tempo em que a máquina de lavar roupas, sob pena de desarmar o disjuntor e deixar parte da casa às escuras.

Como quase tudo numa obra, a hora de evitar esses problemas é antes da construção, no momento em que os projetos arquitetônico e estrutural estão sendo definidos. Afinal, tudo se interliga.

A disposição dos ambientes, a área construída, o pé-direito, todos esses elementos têm influência direta sobre o tipo de trabalho a ser feito e do material a ser usado.
Se a hora é de economizar, pense em outros departamentos em que poderá cortar gastos – na instalação elétrica, definitivamente, não é. Um projeto bem dimensionado, alicerçado em materiais de qualidade, evita muito mais que disjuntores desarmando: ele nos poupa de incêndios e de choques elétricos, que podem causar queimaduras e até matar.

Mãos à obra

Ou melhor, ao papel. Este é o momento de elaborar o projeto, determinando quantas tomadas cada cômodo deve ter, onde elas estarão, quantos pontos de luz serão necessários – e qual a capacidade de carga de cada um. Todos os sonhos (um home theater, uma estação de microcomputadores) devem constar da sua planta, ou será difícil concretizá-los sem ter, mais tarde, de quebrar as paredes e redimensionar potências.

Elétrica - Escolha do material

Os materiais que levam a energia aos diferentes pontos de sua casa devem ser de boa qualidade. Procure na embalagem o símbolo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), procedimento aconselhável para todos os componentes de sua instalação. Desde os cabos até os interruptores, esse símbolo significa que as peças foram feitas obedecendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para Instalações Elétricas de Baixa Tensão, identificadas pela sigla NB-3 (NBR-5410), antiga NB-3. Agora, conheça a cesta básica da sua instalação.

Fios e cabos

Só há uma diferença entre eles: a flexibilidade. Os fios – constituídos de um único e espesso filamento – são rígidos. Já os cabos são formados por vários filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita sua colocação nos trechos onde há curvas.
O material de que são feitos – o condutor de eletricidade – é o mesmo, o cobre (que, aliás, pode variar muito de qualidade). Faça sua pesquisa de preços, mas não leve um produto só porque é mais barato. Isso pode significar matéria-prima inferior – quanto mais puro o cobre, melhor será a condução da energia. Muita atenção também quanto ao revestimento, que deve ser antichama. Exposto ao fogo, o PVC, que cobre todos os fios e cabos, não propaga a chama, mas, em geral, libera gases tóxicos. Uma nova geração de cabos aboliu o chumbo tóxico da capa que isola os condutores. Na hora da compra, pergunte sobre a qualidade do produto e verifique as suas especificações.

Disjuntores desarmados, choques, curto-circuitos, variação na intensidade da luz...


Esses são apenas alguns – ou os mais corriqueiros – problemas que nos afligem no dia-a-dia. A boa notícia é que tudo isso pode ser evitado – ou reformado, se sua casa já não é tão nova assim. Acompanhe neste Elétrica sem segredos, edição especial da revista Arquitetura & Construção, tudo o que envolve uma instalação elétrica bem feita. Um projetista faz parte, naturalmente.

Elétrica - Definição dos circuitos

Neste momento, você já listou eletrodomésticos e pontos de luz com as devidas potências. Contas feitas, definem-se os circuitos (as linhas de transmissão de energia interna, que saem da caixa de distribuição e levam a eletricidade até os aparelhos). Para cada um, instala-se um disjuntor. A questão é: quantos?

Fixar essa quantidade é relativamente simples: ramais que alimentam aparelhos de grande potência (a partir de 1 200 W), como chuveiros, fornos de microondas, máquinas de lavar roupa e secadoras, por exemplo, pedem circuitos exclusivos.

A mesma indicação serve para os aparelhos eletrônicos, como os computadores, mesmo que não tenham potências tão elevadas. Além disso, tomadas e pontos de luz não devem ser abastecidos por um mesmo circuito.

Estabelecendo limites

Como determinar o limite de cada circuito? E quantas tomadas podem ser ligadas a cada um sem que haja o risco de sobrecarga? Os projetistas recomendam tomadas comuns, de 100 watts de potência, em média, para ambientes de estar, como salas e quartos. Um circuito feito com um cabo de 2,5 mm2 (a bitola mais comum em residências) a uma tensão de 110 volts pode conduzir algo em torno de 1 200 a 1 500 watts. Assim, será possível ligar cerca de dez tomadas de 100 watts cada, já prevendo uma margem de segurança. Se a tensão for de 220 V, a potência do circuito aumenta para algo em torno de 2 200 watts.
Ao estabelecer o número de circuitos e a potência de cada um, lembre-se de que não se deve exceder o limite de cada ramal, sob pena de superaquecimento dos cabos, variações
na tensão e desarme constante dos disjuntores.

Elétrica - Circuitos

Aterrando o sistema
Por ser um grande depósito de energia, a terra pode fornecer ou receber elétrons, neutralizando uma carga positiva ou negativa. Aterrar o sistema
é exatamente isso: estabelecer essa ligação
com a terra, estabilizando a tensão em caso
de sobrecarga. Assim, você evita um curto-circuito nos aparelhos.




O procedimento é simples: próximo à caixa de distribuição, uma barra de cobre, vendida nas lojas especializadas, é cravada no solo. Dela sai um cabo neutro – justamente o fio terra – para todas as tomadas da casa.

Nos projetos mais recentes, as tradicionais tomadas de dois pinos estão cedendo lugar para as de três pinos, em que o terceiro é o terra. É uma boa providência. Prevendo a existência de sistemas aterrados – infelizmente ainda raros
na maioria das construções brasileiras –, vários eletrodomésticos estão saindo de fábrica com plugues desse tipo, antes comuns apenas em aparelhos como computador, fax, impressora e televisão. Devido às suas características técnicas, esses equipamentos são mais vulneráveis a um curto-circuito.

No caso dos micros, não pense que só o uso de um estabilizador é capaz de protegê-los. Se o seu sistema não for aterrado, o plugue de três pinos do aparelho terá de ser ligado a uma régua e, a partir dela, na sua parede,
em uma tomada comum. O terceiro pino do plugue – o terra – simplesmente perdeu sua função.

O cálculo da bitola

Quanto maior a distância entre o quadro de luz e a tomada, maior será a bitola do cabo. Se ela for sub dimensionada, a energia se transformará em calor, diminuindo o desempenho dos aparelhos, aumentando o consumo de energia e expondo sua instalação a um curto-circuito.

Aumentar a esmo a seção nominal não é a solução do problema: com uma bitola maior do que o necessário você estará apenas onerando a sua obra (isso significa preço mais alto, e são muitos os metros a serem percorridos). Em geral, os fios têm entre 2,5 mm2 e 8 mm2, mas o cálculo correto é trabalho do projetista.

A partir daí é feita a distribuição dos circuitos: para cada um são usados dois fios vivos (um fase e um neutro), para tomadas 110 V. Ou fase e fase, para tomadas 220 V. Fase, como você já percebeu, é, justamente, o fio que conduz a energia elétrica.

Elétrica - Dúvidas

Algumas perguntas sempre surgem na cabeça de quem está reformando ou construindo. E na de quem acaba de levar um choque no chuveiro ou perdeu o equipamento de som em razão de um mal de que o país inteiro é vítima: os raios. Saber o que acontece na sua instalação elétrica pode ajudá-lo a evitar prejuízos – de um curto-circuito capaz de destruir os seus equipamentos a uma conta de luz que mina o seu orçamento mês a mês.

É verdade que uma casa com tensão de 220 volts gasta menos energia?

Não. A única diferença entre 110 V e 220 V está na bitola dos cabos. Um ramal de 1 200 W de potência terá, em 220 V, aproximadamente a metade da bitola de um outro, de mesma potência, que usa 110 V. Na ponta do lápis, a economia é significativa (bitola menor, custo menor). Os eventuais acidentes e choques com uma tensão de 220 V, porém, são mais perigosos que em 110 V. Por isso, a maior parte dos projetistas recomenda o 220 V apenas para circuitos específicos, que alimentam os equipamentos de maior consumo e pedem ramais exclusivos.

Existe o risco de choque no chuveiro elétrico, mesmo com a instalação em ordem e o sistema aterrado?

Sim. Ainda que remotamente, até os chuveiros elétricos que usam resistências blindadas oferecem esse risco. Essa foi uma das razões que levou a ABNT a adotar os dispositivos de controle de fuga de corrente (DR). Quando uma descarga se precipita no chuveiro, o dispositivo se encarrega de acusar e desviar o excesso de carga do sistema, evitando o choque.

O disjuntor desarma a toda hora. Devo colocar um de amperagem maior?

Não. É preciso saber o porquê de tão sucessivos incidentes. Uma das hipóteses é a de que o sistema esteja operando acima de seu limite. Isso é bastante comum em casas antigas, que não foram adaptadas à maior demanda de energia dos equipamentos modernos. Nesse caso, a queima do fusível, ou o desarme do disjuntor, pode ser sinal de excesso de carga para as dimensões de sua instalação. A única alternativa é a reforma.

Se você mora em edifício, há mais um item a ser considerado: a prumada – o cabo que sobe desde o térreo, ou subsolo, levando a eletricidade até o seu apartamento. Ela pode ter ficado inadequada para o seu consumo atual de energia, provocando desarme do disjuntor na caixa de entrada do prédio. A única solução é trocar a prumada por um cabo de maior bitola. Em alguns edifícios, o condomínio se encarrega da troca geral; em outros, cada apartamento se responsabiliza pela sua. E lembre-se de fazer o cálculo da quantidade de energia a ser usada em seu apartamento para que um projetista determine a bitola da nova prumada.

Variações de tensão, comuns nas redes brasileiras, prejudicam os aparelhos?

Para os aparelhos bivolt – que trabalham com tensões de 90 a 240 volts – as variações não trazem prejuízo. Mas os que operam com apenas uma tensão podem sofrer avarias. Fique atento, também, aos aparelhos importados que não sejam bivolt. Os japoneses, por exemplo, operam com 100 V, o que os torna incompatíveis com o sistema brasileiro, que quase sempre adota 110 V. Não são raros os casos de aparelhos japoneses queimados à primeira conexão na tomada.

Como resguardar minha casa dos raios?

Por sua posição geográfica, o Brasil é o país que mais sofre a incidência de raios – descargas elétricas de milhões
de volts que nascem entre as nuvens e descem até o solo
(os relâmpagos não chegam ao chão, são como enormes fagulhas que surgem e morrem no céu).

Como todas as instalações e os aparelhos residenciais são projetados para trabalhar em tensões que vão de 90 a 240 V, imagine o que acontece quando tudo isso recebe 1 milhão de volts de uma só vez: a estrutura da casa é danificada, o que pode causar incêndio, queima de aparelhos e até ferimentos nos moradores. Infelizmente, ainda não se encontrou um sistema totalmente à prova dos temíveis raios. Mas é possível minimizar seus efeitos.


Gaiola de Faraday


Quem mora em casa deve considerar a instalação
de um pára-raios. Os mais usados no Brasil, conhecidos como gaiola de Faraday, são os que lançam mão de pequenas hastes coletoras, espalhadas pelas extremidades da construção, interligadas por cabos de cobre. Quando um raio atinge a casa, esse sistema se encarrega de distribuir a carga pelos diferentes ramais, que vão até o solo e mantêm a construção eletricamente neutra.


Franklin

Outro sistema, o Franklin, consiste em um mastro metálico, instalado sobre o telhado e ligado a cabos que conduzem a eletricidade até o solo. Só uma empresa especializada pode dimensionar adequadamente a sua proteção e indicar o melhor método (há casos em que os dois sistemas são combinados).

De qualquer forma, os pára-raios protegem apenas a casa
e em um perímetro determinado – a vizinhança não fica resguardada. Eles também não preservam eletrodomésticos nem computadores. Se a sobrecarga vier pela rede elétrica, pelo fio do telefone ou até mesmo pelo cabo da TV por assinatura, é possível que você tenha seus aparelhos danificados. Para proteger os equipamentos foi criado o supressor de surto de tensão – dispositivo que desvia as sobrecargas, funcionando como uma espécie
de pára-raios interno. Ele não ocupa espaço: instalado
no disjuntor (acima), ele termina em uma pequena caixa colocada junto ao equipamento. Mesmo que você instale
um para cada aparelho, é importante ter um supressor
mais potente no quadro de entrada da casa
e outro na entrada do telefone.

Existe uma forma simples de economizar energia?

A melhor maneira de economizar é fazer um projeto bem dimensionado. Se você optar por chuveiros elétricos ao invés de aquecedores a gás ou energia solar, por exemplo, seus banhos certamente serão mais caros. Mas, no dia-a-dia, é possível tomar providências que baixarão as cifras de sua conta de luz.

Chuveiro elétrico: no verão, ajuste o seletor. A mudança de chave representa uma diminuição de até 30% no preço da água quente.

Geladeira: instale-a em lugar protegido dos raios solares. Nunca use a parte de trás para secar tecidos nem forre as prateleiras. Também não deixe a porta aberta por muito tempo.

Ferro elétrico: evite ligá-lo várias vezes – o que mais consome energia é o aquecimento do aparelho.

Máquinas de lavar: espere juntar roupa ou louça suficiente para usar a capacidade total da máquina. E mantenha os filtros limpos.

Televisor: mesmo com um consumo nominal relativamente baixo, eles gastam bastante, pois tendem a ficar ligados por muito tempo. TV ligada, só quando alguém a estiver assistindo. O mesmo vale para computadores e impressoras

Vou comprar um imóvel usado. Como saber se a rede elétrica tem problemas?

Você pode consultar um eletricista de sua confiança, mas não existe nenhum sistema seguro para fazer uma avaliação completa. Você só saberá quando os disjuntores começarem a cair assim que seus aparelhos, lâmpadas e chuveiros forem acionados. Infelizmente, também não há uma maneira de refazer circuitos ou de acrescentar novos pontos de luz e de tomadas sem quebradeira. O mercado já ofereceu algumas alternativas, como um sistema de lâminas metálicas envoltas em material plástico colocadas sob o carpete – era preciso apenas abrir um pequeno trecho de parede, onde seria instalado o novo ponto. Por falta de segurança, o produto já não circula. As canaletas plásticas, que correm sobre a parede, são hoje a única alternativa possível, mas só são indicadas para circuitos de baixa tensão. Agora você entende por que muitas casas européias mantêm sua instalação à vista: a manutenção e as reformas tornam-se mais fáceis.

Como escolher a lâmpada certa entre tantas disponíveis no mercado?

Na hora da compra, pergunte sobre o consumo de energia, que vai de 9 a 650 watts, e sobre o IRC – Índice de Reprodução de Cor –, que varia entre 70 e 100 e diz respeito ao tom da lâmpada. Quanto mais próximo da luz do Sol, maior é o IRC.

Incandescente

O mercado oferece uma infinidade de modelos, mas não se atrapalhe: as lâmpadas se enquadram, basicamente, em três grupos: incandescentes, halógenas e fluorescentes. As mais antigas, que ainda predominam nas residências, são as incandescentes, que produzem luz a partir do aquecimento de um filamento de tungstênio. Com IRC de 100 (excelente), elas apresentam um baixo custo unitário. Os inconvenientes são o alto consumo de energia e a vida útil não muito longa (1 000 horas, em média). As incandescentes, ainda, costumam escurecer com o passar do tempo. Isso acontece porque o filamento de tungstênio desprende partículas que vão aderindo às paredes da lâmpada, causando o escurecimento. É claro que a poeira e a poluição acumuladas sobre ela contribuem para diminuir sua eficiência. Aqui, a solução é simples, mas geralmente esquecida: lâmpadas também precisam ser limpas.

Halógena

As halógenas são incandescentes que sofreram a adição de gases halógenos – eles reagem com as partículas de tungstênio desprendidas e as depositam de volta no filamento. Por esse motivo, elas não escurecem e duram mais (entre 2 000 e 4 000 horas). Esse grupo inclui as dicróicas – halógenas dotadas de um relfletor capaz de reduzir o calor excessivo produzido por esse tipo de lâmpada.




Fluorescente

Mais econômicas (seu consumo é 80% menor que o das incandescentes), as fluorescentes não têm filamento, mas gás mercúrio, e emitem luz fria a partir da descarga gerada por um reator. A durabilidade é considerável: entre 7 000 e 10 000 horas. O IRC varia de 70 a 85. Os modelos mais novos, que respondem pelo IRC mais alto, são encontrados em diversas tonalidades, das mais esbranquiçadas às mais amareladas. Portanto, preste atenção aos ambientes em que vai usá-las. Eficientes em banheiros, cozinhas e salas de estudo, as fluorescentes podem dar a espaços como salas e quartos uma atmosfera que lembra os escritórios.




Quando algum equipamento é acionado, a luz perde intensidade. O que fazer?

Esse tipo de interferência é comum e, geralmente, acontece quando se liga um aparelho de maior potência. Fique alerta: costuma ser sinal de que a distribuição de fases não está equilibrada. A solução é criar novos – e exclusivos – circuitos para os aparelhos que consomem mais energia, liberando os circuitos das lâmpadas e das tomadas comuns.

Fonte: Arquitetura & Construção