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Fiscal de Obras - Alta Performance!

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Chega de insegurança na obra. Domine a fiscalização com técnicas reais de campo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Materiais: Desperdício - Estocagem - Cuidados

Materiais - Desperdício

Gastar mais do que o orçamento inicial de uma reforma ou construção é praticamente regra no Brasil. Desperdício de material, então, é outra constante. Para você não ter surpresas desagradáveis durante ou ao final de uma obra, é recomendável solicitar ao profissional responsável um orçamento detalhado, constando todos os materiais que serão utilizados e suas quantidades calculadas item por item.

A falta de formação técnica de profissionais da área, como pedreiros e encanadores, faz com que se cometam erros freqüentes de cálculo. Isso porque a “prática” ou o “olhômetro” nem sempre funcionam. Além disso, há outras questões que influenciam no rendimento dos materiais. O professor doutor do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, alerta que a qualidade do produto, o cuidado no manuseio e no armazenamento são os fatores mais importantes.

Entretanto, segundo ele, o contexto da obra também deve ser levado em consideração: o período do ano, as condições climáticas do local, a declividade do solo, os equipamentos que serão usados e até a quantidade de mão-de-obra. O cômodo onde será feita a reforma também pode influenciar na quantidade necessária de materiais. “Banheiros, por exemplo, costumam gastar muito mais argamassa que os dormitórios”, diz Souza.

Pensando em todas estas variáveis, consultamos profissionais qualificados e fornecedores de produtos do setor que explicaram como calcular a quantidade média dos materiais de construção mais usados.

Aplique a fórmula e não corra risco

Uma pesquisa sobre redução do desperdício de materiais nos canteiros de obras, feita pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade na Construção Civil (ITQC) e mais 15 universidades nacionais, desenvolveu esta fórmula para calcular o índice de consumo médio de todos os materiais de construção. “Tendo em vista a porcentagem de perdas de cada um, o cálculo pode definir a quantidade de todos os tipos de produtos”, explica Souza, coordenador da pesquisa. Acompanhe:

Sendo:

IC = Índice de Consumo, ou seja, a quantidade de material que deve ser comprada
ICT = Índice de Consumo Teórico, ou a quantidade de material que cabe exatamente no local onde será utilizado (prevendo aí a metragem das peças e dos rejuntes)
Perdas = porcentagem das perdas do material calculado (os valores de alguns materiais podem ser encontrados na pesquisa sobre desperdício da USP, no endereço www.pcc.usp.br/Pesquisa/Perdas).

Abaixo, a tabela com os dados resumidos dos materiais estudados na pesquisa:

Um exemplo:
Para calcular quantas placas cerâmicas de 19 cm x 39 cm, com 1 cm de rejunte, são necessárias para cobrir uma superfície (piso ou parede) de 10 m², primeiro é preciso calcular o ICT (índice de consumo teórico). Assim:

Atenção: não se esqueça de transformar todas as medidas em metros e somar o rejunte na hora de definir a área da placa. Com o resultado desse cálculo em mãos, é hora de descobrir o consumo real do produto, ou seja, o IC (índice de consumo). Para isso, verifique na tabela de materiais as perdas médias. Em seguida, aplique a fórmula:

Resultado: para cobrir uma área de 10 m², com revestimentos cerâmicos de 19 cm x 39 cm, você vai precisar comprar 143 placas.

Materiais - Estocagem

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.

Materiais - Cuidados

Não espere a casa ficar pronta para descobrir que as paredes estão tortas, que você comprou mais areia do que o necessário ou que o cimento estragou por contato com a umidade. As primeiras fases da construção são decisivas para evitar o problema.

Especialistas alertam que é preciso estar atento, logo no início da obra, se a mão-de-obra está executando os serviços de acordo com o que foi estipulado no projeto. O manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais também influenciam, e muito, no aumento do consumo. Segundo pesquisa realizada pela Escola de Engenharia da USP, os tijolos têm índice de perda de 9%, em média. Entretanto, esse número pode chegar a 48%, dependendo da qualidade do material e da competência da mão-de-obra.

As argamassas também disparam na frente, quando o assunto é esbanjamento. De acordo com a mesma pesquisa, elas são consideradas o item mais desperdiçado durante a obra. O engenheiro Ubiraci Espinelli de Souza, coordenador do estudo, explica que este tipo de material é muito usado na fase de acabamento para encobrir os erros das etapas anteriores - principalmente os defeitos de prumo e as paredes fora de esquadro. Mas, como não é possível reverter os prejuízos na fase de acabamento, a única alternativa para evitar o desperdício é racionalizar a construção. Veja como:

Exija um projeto bem feito

Uma construção tem início na fase de projeto. Ou seja, se tudo não for muito bem planejado, aumentam as possibilidades de erros e, conseqüentemente, de desperdícios durante a obra. Por isso, é fundamental contratar um arquiteto e definir, junto com o profissional, que tipo de espaços você quer construir, qual a metragem desejada e o resultado que espera.

Além de um planejamento detalhado, outro ponto importante é compatibilizar as medidas dos espaços com as dimensões dos materiais que serão aplicados na construção. Blocos ou tijolos de 40 cm de comprimento, por exemplo, serão otimizados se usados em paredes que tenham medidas múltiplas de 40. Caso contrário, será inevitável quebrar as peças para fazer ajustes.

Faça um orçamento detalhado

Todos os materiais devem ser especificados e suas quantidades calculadas antes do início da obra - item por item. Se você não puder contar com o suporte técnico de um arquiteto ou engenheiro para fazer esse trabalho, consulte os indicadores de consumo de material por área construída, oferecidos pelos jornais.

Contrate mão-de-obra qualificada

Se você preferir se responsabilizar pela contratação da mão-de-obra, em vez de deixar isso nas mãos de um arquiteto ou engenheiro, fique atento. Um serviço de má qualidade pode gerar consumo excessivo de material e, em alguns casos, ter que ser refeito. Por isso, peça referências, converse com pessoas que já passaram por essa experiência e, antes de se decidir, visite uma obra feita pelo profissional indicado.

Procure também registrar em contrato tudo o que foi combinado verbalmente. E, se possível, inclua uma cláusula em que o profissional se responsabilize pelo desperdício de material. Nesse caso, todos os itens devem estar especificados e as quantidades previamente calculadas.

Prefira produtos de boa qualidade

Materiais de construção de baixa qualidade são responsáveis por grande parte do desperdício em uma obra. Para se certificar de bons produtos, use o bom senso. Observe e compare, ainda no depósito, as condições de cada um dos materiais que você vai comprar. Blocos e tijolos de baixa qualidade, por exemplo, têm os cantos lascados e quebram com facilidade.

Fiscalize o recebimento de materiais

Verifique se o material de construção que está sendo entregue na obra corresponde exatamente ao que foi pedido. Confira o tipo, a marca, a quantidade e a qualidade dos produtos. Assim como você escolhe o arquiteto, escolha o fornecedor. Não compre só pelo menor preço. Procure a melhor relação custo-benefício do mercado e lembre-se: só compre a quantidade necessária para cada etapa da obra. Faça também uma comparação entre o consumo de material previsto no orçamento e o que está sendo efetivamente gasto.

Tenha cuidado na hora de armazenar

O cimento, por exemplo, deve ser estocado na embalagem original, em local fechado, e em pilhas de, no máximo, 10 sacos. Já a areia deve ser armazenada em um cercado de madeira, de preferência coberta por um plástico ou lona, e em local sem declividade – isso evita que ela escoe junto com a água das chuvas.

Um outro problema é a umidade. O cimento e a cal, de um modo geral, estragam e empedram quando em contato direto com o chão. Justamente por isso, o melhor é estocá-los sobre estrado de madeira, em locais fechados. Esses procedimentos evitam perdas, danos ou extravio de materiais.

Evite o vaivém de materiais

Transportar materiais de construção de um lado para outro da obra aumentam as estatísticas do desperdício. O melhor a fazer é armazená-los próximos aos locais onde serão utilizados. Uma dica: não carregar blocos e tijolos em carrinhos de mão que tenham as quinas arredondadas. O material pode quebrar em contato com as junções das laterais desse tipo de carrinho.


Fonte: Portal dos Alunos de Engenharia Civil - FURG

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Arquitetura

Arquitetura - O curso

Aqui falaremos um pouco do que é o curso de arquitetura e urbanismo de como o profissional trabalha.

O curso no Brasil é ministrado normalmente em cinco anos. Desde o primeiro ano, o aluno começa a ter uma base geral de como "projetar", mas o que seria projetar?

Há quem diga que o arquiteto apenas desenha casas e edifícios, mas a profissão vai muito mais além de desenhar, a palavra mais correta, seria projetar, não só pensando que ali vai ter uma porta ou uma janela, a cozinha ali e a sala aqui do lado. Projetar não é só definir quais ambientes e posicioná-los de uma maneira legal. Projetar é entender o funcionalismo da coisa, é desenhar em função do que se deseja obter, dependendo do tipo de construção, projetar, muitas das vezes, engloba muito mais conhecimento estético que funcional (ler debate funcionalismo x forma).

Dimensionar espaços, ajustá-los ao modo de viver, seguir alterações e desenvolvimento tecnológico, escolher melhor material para revestimento, acabamentos, pintura, etc., tudo isso o arquiteto tem por obrigação de está sempre em dia.

Durante os primeiros anos de curso, o aluno pode ainda se perguntar se 2 por 1.5 está legal para uma banheiro, ou se uma prateleira de 50cm na despensa pode acomodar seus mantimentos. Só que isso ainda não é projetar, não é só dimensionar um ambiente ou um móvel e se dar por terminado, projetar poderia por uns até ser determinado como inventar, mas inventar dentro do necessário, dentro do que se pede, ou do que se pretende obter. Por que criar um banheiro com 2 por 1.5 se podemos desenhar linhas curvas, arcos e elipses? Por que não dar aos ambientes uma forma mais agradável do que aquela "caixa de sapatos", como geralmente definimos.

Mas também não é apenas os projetos "não-caixas" que servem, existem muitos e quase todos estes, com a mesma função, mantendo em muitos deles, a estética, o lado artístico do projetista. Para falar a verdade, existem muitos projetos "caixa" melhores em todos os termos do que projetos "não-caixa"!

Bem, assim é o arquiteto, não é somente com a forma que se deve preocupar, é ainda com toda a parte financeira, por menor que seje o detalhe, mas o quanto mais barato a obra for para o cliente, melhor seu desenvolvimento com o próprio cliente, e com os futuros clientes. Um exemplo de detalhe, mínimo, mas que pode diminuir alguns centavos (nem que seje assim) na obra, como, se possível, manter todas as tubulações de água do banheiro, em uma só parede. E daí levantamos outra questão; temos sempre que manter todos os vasos, chuveiros, na mesma parede? Claro que não, pois se levarmos em conta todos esses detalhes, e outros ainda, seremos inpossibilitados, de um certo ponto de vista, de projetar, de criar ambientes, de criar espaços!

Devemos criar, projetar, aquilo que mais convém; aquilo que em primeiro lugar, o cliente pode ter, depois que seje de seu agrado, que não o pressione até mesmo psicologicamente.

Agora imagine levantar uma obra como um shopping ou um hospital sem um projeto. Como iniciar a obra? Qual o primeiro passo? Quais ambientes colocar? Quantos? e se precisar aumentar no futuro, tem como?

Com essas perguntas, melhor defino um projeto, ou seja, é a idéia, o pensamento, a própria obra, só que desenhada, projetada! Seguindo regras, para melhor impor o conforto ambiental e visual.

Arquitetura - Convenções básicas

Aqui você pode começar a se familiarizar com algumas representações básicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.








Arquitetura - Dimensões básicas

Aqui apresentamos algumas dimensões básicas usuais, mas vale salientar que estas não devem ser seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficiência física que necessitam de um espaço mais elaborado para sua comodidade.
É bom também lembrar que a melhor apostila é aquela que está em sua volta, como sua casa, escola, a própria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alterações a serem feitas.






Arquitetura - Planta baixa

A Planta Baixa, é onde se especifica quase todo tipo de informação possível do projeto, informações estas de construção, como locação da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota possível que mostre distâncias de largura e comprimento do ambiente.
Normalmente a Planta Baixa é feita a partir de uma secção de 1.50m de altura. Tudo que estiver acima desta medida, será dada em projeção.
A cota, é a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede, especificando nesta seu valor. Normalmente o valor é dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15, etc.).

Na Planta, acrescentamos ainda especificações de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimensões através de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da própria planta baixa.


Exemplo de porta com identificação dentro da planta baixa.





Exemplo de janela com identificação dentro da planta baixa.



Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - alturaNa janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril


É necessário ainda, dentro da Planta, especificar o nome, área e nível de cada ambiente.
Esta área, é dada como área útil do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nível seria a altura em que o ambiente se encontra, em relação a um nível zero, podendo ser a rua, quintal, terraço, etc.Todo tipo de projeção, também é interessante demonstrar no projeto. Projeção, por exemplo, de




caixa d'água, cobertura, marquise, vigas, etc

Mostre sempre também a posição de norte e ventos predominantes.Junto com a planta baixa, também apresentamos a planta de cobertura, situação e locação. Se quiser, pode-se unir estas três em uma só.A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc.



planta de situação

A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas.
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posições das águas, ou seja, para que lado cada pedaço do telhamento está inclinado.


NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informações contidas nelas devem mudar, como por exemplo, se for uma Planta de Pontos Elétricos, Elétrica, Hidráulica. Nestas, não interessa mais as áreas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessárias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidráulica, elétrica, etc.).

NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificação do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situação. Se possível, indique também áreas, como de terreno, construída, coberta, etc.

NOTE: a melhor livraria para seu projeto, é aquela que está em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso não tenha nenhuma trena, use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, não é a medida exata, mas sim noção de espaço. O que cada ambiente representa para o usuário, assim como o que cada usuário representa para cada ambiente.

Arquitetura - Esquadrias

Dentre os vários objetivos da ventilação nos edifícios, destaca-se a remoção do ar impuro ou viciado, por um ar exterior limpo e fresco.

Uma das funções mais importantes das janelas é a de promover a ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.

A janela ideal é aquela que permite o controle de vazão do ar e da direção do seu fluxo conforme a situação e as necessidades. Pode-se dizer que os parâmetros que caracterizam o desempenho de uma janela em termos de ventilação são:
a) Tipo de janela;
b) Posicionamento e dimensões relativas das aberturas de entrada e saída de ar;
c) Área útil da janela para passagem de ar;
d) Possibilidade de controle da área de passagem de ar;
e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar;
f) Possibilidade de separação dos fluxos de ar quente e frio.

O posicionamento, tipo e as dimensões relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e saída de ar de um ambiente influem não só na taxa como na homogeneidade da renovação do ar interior.

Considerando-se a ação dos ventos, a renovação do ar é maior, de um modo geral, quando a abertura de entrada está colocada na fachada que recebe a incidência do vento e a abertura de saída se encontra na fachada oposta.

A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente à direção de incidência do vento.

Com referência às dimensões relativas das aberturas, o número de renovações de ar é maior quando as áreas de entrada e de saída são iguais. A renovação de ar será melhor distribuída dentro do ambiente, porém, quando a área de entrada for maior que a de saída.

Tipologias de Janelas

1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.

Positivo: Possibilidade de se debruçar na metade do vão; ventilação de fácil regulagem; não ocupa áreas externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimensões.

Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vão; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltração de água para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.

2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.

Positivo: Ventilação razoalvemente regulável; posição não incômoda na área interna ou externa; pode-se aplicar grades, telas ou persianas.

Negativo: Libera apenas 50% do vão.

3) Janela de folha fixa:Não possui movimento. Adequada para iluminação.

4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em janelas de abrir para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Abertura completa o vão, o que facilita a limpeza externa.

Negativo: Nos casos de chuva a folha deverá ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; não é possível regular a ventilação.

5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da folha. Pode ser:
a) Projetante: quando o eixo de rotação se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação;
b) De tombar: quando o eixo de rotação se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura podde ser para dentro ou para fora da edificação.

Positivo: Possibilita boa ventilação nas áreas inferiores; permite debruçar-se no vão aberto.

Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformações.

6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não coinciente com as laterais das folhas.

Positivo: Realiza aberturas e grandes dimensões com um único vidro; facilidade de limpeza.

Negativo: Limitação no uso de grades, persianas ou telas.

7) Janela basculante: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.

Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns, escolas; fácil limpeza; recomendada para ivisórias ou corredores porque tem pequena projeção para ambos os lados, sem prejuízos às áreas próximas.

Negativo: Não libera o vão; exige modulação de altura do vão.

8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.

Positivo: Vantagens idênticas às da janela projetante; com braço de articulação adequado, pode abrir em ângulo de 90 graus, melhorando ventilação e condições de limpeza.

Negativo: Se não houver articulação de 90 graus, dificuldade e limpeza; não permite uso de grades, persianas ou telas.

9) Janela reversível: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotação da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.

Positivo: Possibilidade de graduar a ventilação nas áreas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vãos com viro único.

Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.

10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação. Esses eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posições intermediárias.

Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas às da janela de abrir. Já aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes às da projetante.

Negativo: As de eixo vertical, em certas condições, podem apresentar as desvantagens da janela de abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.

Arquitetura - Quadro de esquadrias

O quadro de esquadrias é muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a área do projeto e ainda acrescentar outras informações sobre a esquadria caso necessário.

Os desenhos abaixo mostram uma comparação de representação com e sem quadro de esquadria.



Ou seja, o código J.3 ou P.2 será mais tarde mostrada junto com todos os outros códigos em uma tabela. Esta pode apresentar todo tipo de característica referente à esquadria específica.
Características, por exemplo, como:
Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Número de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda pode-se acrescentar alguma observação caso necessário.
Veja um exemplo simples abaixo:



Vale agora também muito a sua criatividade para criar um quadro de fácil leitura, contendo informações principalmente a nível de construção de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois você pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimensão possível, como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se é em alumínio, vidro, veneziana, etc.

Arquitetura - Corte

No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de bancada, altura de pilares, pé-direito, pé-esquerdo, cumeeira, altura até o início do beiral, forro, alturas e mais alturas ...
Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estará passando, sua posição, para onde está "mirando", podemos dizer.
O modo de representar a indicação do Corte está ao seu critério. Apenas imaginamos em qualquer forma, uma linha que cruza o edifício de um ponto externo a outro, e indicamos com uma seta qualquer seu sentido de "mira".
Assim como na Planta Baixa, também representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que está de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representações de objetos, bancadas, vasos sanitários, chuveiros, ou qualquer outro que esteje à mira do Corte.

NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.

Representações de portas, janelas, são similares à representação da janela em Planta Baixa.


Aqui, vamos seguir um exemplo básico.

Existem várias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.Vamos começar com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que estão sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao pé-direito desejado.


Agora colocamos o nível de piso do banheiro e lançamos a altura do pé-direito junto com a laje (vamos considerar 0.10m de espessura).


Lançamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peças (sanitário, pia, chuveiro, etc.) ...


Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identificá-la, assim como na pia), e cotamos.E o resultado fica assim:

E para você checar o Corte B-B. Observe sempre o que está sendo cortado, o que está em vista, e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.


Atenção: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte ao objeto.

Fonte: Site Engenharia

Economia

Dicas de construção - Economia

Da escolha do terreno à execução da obra, a construção deve ter um planejamento e uma organização adequados, de forma a otimizar os seus custos. Cada etapa requer cuidados específicos, como abaixo tentamos resumir.


NA ESCOLHA DO TERRENO- escolha, de preferência, um terreno plano, pois isso representará muita economia com obras de terra, fundações e estruturas de concreto, além de reduzir a zero os custos com contenções de arrimo;
- a avaliação da resistência do solo também é muito importante. Para isso contrate uma empresa de sondagem. Caso o resultado apresente um solo de boa resistência superficial, e sendo a casa a construir de apenas um pavimento, será possível utilizar uma fundação tipo baldrame corrido, que consome menos ferragem e utiliza um concreto mais barato;
- não se precipite em fazer obras de terra como terraplanagens e cortes antes dos projetos de arquitetura e estrutural estarem prontos e sem a orientação de um engenheiro, pois você poderá perder dinheiro com serviços desnecessários. O arquiteto poderá tirar proveito da topografia e dos acidentes naturais do terreno fazendo um projeto adequado para ele, economizando com redução das obras de terra;


NO PROJETO- é altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou um engenheiro civil, de forma a se ter um projeto bem elaborado. Os erros durante a execução que podem ocorrer pela ausência de projetos representam custo muitas vezes bastante elevados. Informe também a este profissional o quanto você pretende gastar com a construção;
- converse com o seu arquiteto o mais francamente possível, fornecendo-lhe todos os detalhes da sua vida diária, seus hábitos e de seus familiares, de maneira que o projeto arquitetônico seja bem adaptado ao seu estilo de vida. Projetar cômodos especiais, como adegas e salas de jogos, somente são viáveis economicamente se foram usados; de outra forma somente trarão encarecimento à construção;
- revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim é um bom procedimento. É muito mais fácil e barato solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que derrubar paredes durante a obra;
- não pense que casas térreas são mais baratas que casas com dois ou três pavimentos pois utilizam fundações menores e estruturas de concreto mais simples. Realmente existe economia neste item, entretanto, analisando-se dois projetos de mesma área construída, uma casa de um pavimento e outra de dois, a área de telhado na primeira será o dobro da segunda casa, e o custo do m2 de telhado é um dos mais caros na construção. Além disso a quantidade de sapatas pode dobrar.
- evite recortes no telhado pois isso representa elevação de custos de material e mão de obra;
- procure concentrar banheiros e cozinha numa mesma área pois isso permite otimizar o uso da tubulação hidráulica necessária;
- um projeto cheio de recortes encarece a estrutura, dificulta a execução dos serviços, requer mais material e representa mais área de revestimento e pintura;
- esquadrias são elementos caros na construção. Utilize com parcimônia portas e janelas ao projetar sua casa. Às vezes você pode utilizar apenas uma abertura em vez projetar uma porta. Ou elementos vazados em vez de janelas.


NO PLANEJAMENTO- planeje o início da obra, se possível, para o final do período das chuvas. Executar fundações e serviços externos em períodos chuvosos prejudica sobremaneira o andamento dos trabalhos, encarecendo a mão de obra.
- depois que o projeto estiver completamente definido, é necessário um planejamento da obra. Elaborada em conjunto com o profissional responsável pela obra, uma planilha pode registrar a ordem de execução dos serviços, duração e custo de cada fase da obra, evitando-se gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento;
- fluxo de caixa deve ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de dinheiro (obra “de igreja”, demorada, é sempre mais cara). Anotar na planilha todos os gastos e sempre guardar recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração do Imposto de Renda e para enfrentar eventuais problemas legais;
- mesmo que os materiais de acabamento ainda não tenham sido escolhidos, devem ser anotadas na planilha especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade, classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para outros itens, como madeira e carpete, poupando tempo na hora de pesquisar e comprar.


NA CONTRATAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA- dar preferência a profissionais conhecidos ou indicados por amigos ou parentes; se possível, é bom ver um trabalho pronto;
- os operários podem ser escolhidos por você ou pelo seu arquiteto ou engenheiro. Tendo mais de uma equipe confiável você deve pedir o orçamento de ambas para decidir. Em todo caso não se esqueça que a supervisão do engenheiro civil ou do arquiteto é indispensável para a qualidade da obra e para evitar aborrecimentos e custos;
- determinar uma forma de pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra ficará condicionado ao cumprimento de determinadas etapas e prazos.


NA COMPRA DE MATERIAIS- fazer cotações de materiais pedindo orçamentos em diversas casa de materiais de construção. Pesquisar também em lojas de materiais de demolição e cemitérios de azulejos. Neles é possível encontrar muita coisa em bom estado e por um bom preço. Mas preste atenção para não ser enganado; em algumas casas de material de demolição costumam cobrar mais caro que mercadoria nova;
- fazer a pesquisa levando em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto, tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do custo de construção, há também um de manutenção, ou seja, materiais de baixa qualidade só são economia a curto prazo, e em pouco tempo a obra começará a apresentar problemas);
- às vezes, é possível fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A pechincha é regra básica. Às vezes é possível fazer combinando com vizinhos que estejam construindo perto de você, e fazendo pedidos maiores;
- se optar por comprar materiais de acabamento com antecedência não deixe de considerar uma margem de aproximadamente 10% de sobras para cobrir quebras e consertos futuros.


NA ESTOCAGEM DE MATERIAIS- observar o prazo de validade de materiais como o cimento. Não deve ser armazenada muita quantidade nem com muita antecedência (a planilha ajuda essa programação);
- o material deve estar protegido da chuva, vento e outras intempéries. A madeira e o cimento, por exemplo, devem estar cobertos e protegidos de umidade, em local ventilado. Evite deixar materiais em caixas de papelão ao relento.


NA EXECUÇÃO DA OBRA- exija organização no canteiro de obras. Bagunça, entulhos em demasia, ferramentas e materiais espalhados, tábuas com pregos, etc. são sinônimos de desperdícios, acidentes e custos.
- a execução da obra deve ser acompanhada diariamente pelo engenheiro ou arquiteto contratado para esse fim. Qualquer erro na execução dos serviços pode resultar em ter que demolir e construir novamente;
- o projeto deve ser seguido à risca. Qualquer alteração deverá ser comunicada ao engenheiro da obra, que verificará as implicações em outros elementos do projeto. Por exemplo, o deslocamento de um tubo pode ocasionar a sua passagem por uma viga, ocorrência não prevista no projeto estrutural

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Dosagem

Dicas de construção - Dosagem

Princípios Básicos do Concreto Dosado em Central

1. Concreto Dosado em Central: Benefícios da Opção
Na hora de se construir surge uma grande dúvida: devo utilizar o concreto dosado em central ou "virar" esse concreto na própria obra?
Optar pelo concreto dosado em central proporciona diversas vantagens que são facilmente observadas, entre as quais destacamos:
eliminação das perdas de areia, brita e cimento. Racionalização do número de operários da obra, com conseqüente diminuição dos encargos sociais e trabalhistas. Maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho. Garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras. Redução no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras. Redução do custo total da obra.

2. Preparação e Cuidados para o Recebimento do Concreto
Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme, evitando, assim, o atolamento e as manobras difíceis que podem atrasar a concretagem em andamento.
A circulação dos caminhões deve ser facilitada, de modo que o caminhão seguinte não impeça a saída do caminhão vazio.
A descarga do concreto deve ocorrer no menor prazo possível; quando for lançado por meio de bombeamento ou quando grande número de caminhões estiver circulando, deve-se prever um local próximo a concretagem para que os caminhões possam aguardar o momento do descarregamento.
Deve-se verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os acessos e os equipamentos para o transporte de concreto estão em bom estado - guinchos, carrinhos etc. - e se a equipe operacional está dimensionada para o volume e o prazo de concretagem previsto.

3. Fôrmas, Armaduras e Escoramento
Antes de solicitar o concreto, confira as medidas e a posição das formas, verificando se suas dimensões estão dentro das tolerâncias previstas no projeto. Certifique-se de que estão limpas e de que suas juntas estejam vedadas para evitar a fuga da pasta. As formas e o travamento deverão apresentar rigidez suficiente para resistir a esforços que ocorrem durante o processo de concretagem.
Quanto às formas absorventes, é preciso molhá-las até a saturação antes de aplicar o concreto.
Quando necessitar de desmoldantes, estes devem ser de qualidade tal, que não sejam prejudiciais ao concreto e devem ser aplicados antes da colocação da armadura.
As armaduras devem estar posicionadas de acordo com as especificações do projeto, obedecendo à linearidade e distância entre barras, com espaçadores que garantam os cobrimentos mínimos estabelecidos e ainda garantir que, mesmo em locais de grande concentração, sejam envolvidas pelo concreto.
O escoramento deve ser dimensionado de forma a suportar o peso das formas, ferragens e do concreto a ser aplicado, bem como das cargas que venham a ocorrer durante a concretagem - movimentação de pessoal, transporte do concreto etc. - e ainda impedir deformações que venham a alterar as dimensões da peça recém-concretada.

4. Aditivos para o Concreto
Os aditivos para o concreto permitem melhorar o seu desempenho.
O aditivo plastificante torna o concreto mais trabalhável, facilitando seu adensamento, sendo aconselhável sua utilização em peças esbeltas de difícil concretagem. Proporciona ainda melhor acabamento na superfície concretado.
O aditivo retardador permite aumentar o período de manuseio do concreto, retardando o seu endurecimento e possibilitando seu fornecimento em locais distantes da central dosadora, ou em concretagens demoradas.
Pode-se ainda utilizar um aditivo plastificante e retardador, combinando as duas características descritas acima.
O aditivo impermeabilizante é indicado para caixas d'água, lajes impermeabilizadas, locais com infiltrações etc., melhorando a proteção contra a passagem de água.

5. Pedido e Programação do Concreto
Para solicitar os serviços de uma central dosadora de concreto deve-se ter em mãos todos os dados necessários, tais como:
indicações precisas da localização da obra. O volume calculado medindo-se as formas. A resistência característica do concreto à compressão (fck) que consta do projeto estrutural, ou seu consumo de cimento - quantidade de cimento por m³ de concreto, quando necessário. O tamanho do agregado graúdo a ser utilizado, pedras 1ou 2, em função das dimensões da peça e distância entre armaduras. O abatimento (slump test) adequado ao tipo de peça a ser concretada.
A programação deve incluir também o volume por caminhão a ser entregue, bem como o intervalo de entrega entre caminhões, dimensionado em função da capacidade de aplicação do concreto, pela equipe da obra.
A programação deve ser feita com antecedência, de modo a evitar atrasos, especificando horário de início da concretagem e intervalo de fornecimento.

6. Recebimento do Concreto
Com a chegada do caminhão na obra, antes do descarregamento, deve-se verificar todas as características especificadas no pedido e conseqüentemente no documento de entrega do concreto, que deve conter informações como:
volume do concreto; abatimento (slump test); resistência característica do concreto à compressão (fck) ou o consumo de cimento; aditivo, quando utilizado.
Antes da descarga do caminhão deve-se avaliar se a quantidade de água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta ou excesso de água. A falta de água dificulta a aplicação do concreto, criando "nichos" de concretagem, e o excesso de água, embora facilite sua aplicação, diminui consideravelmente sua resistência. Esta avaliação é feita por meio de um ensaio simples, denominado ensaio de abatimento do concreto (slump test).
As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela norma técnica brasileira NBR 7212-Execução de concreto dosado em central-Procedimento. De uma forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.

7. Ensaio de Abatimento (Slump Test)
A simplicidade do ensaio de abatimento (slump test) o consagrou como o principal controle de recebimento do concreto na obra e, para que ele cumpra este importante papel, é preciso executá-lo corretamente, como a seguir:
colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros; coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apóie seus pés sobre as abas inferiores do cone; preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada; adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a espessura. No adensamento-das camadas restantes, a haste deve penetrar até ser atingida a camada inferior adjacente; após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com uma régua metálica; retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical; coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.

8. Amostragem do Concreto
Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento (slump test), deve-se coletar uma amostra que seja representativa do concreto para o ensaio de resistência.
A retirada de amostras do concreto deve seguir as especificações constantes nas normas brasileiras.
Não é permitido tirar amostras tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira. A amostra deve ser colhida no terço médio da mistura.
A amostra deve ser coletada cortando o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou "carrinho de mão" e, em seguida, remexida para assegurar sua uniformidade.
Retira-se uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
A moldagem é descrita a seguir:
preencha os moldes em quatro camadas iguais e sucessivas, aplicando 30 golpes em cada camada, distribuídos uniformemente. A última conterá um excesso de concreto; retire-o com régua metálica;
deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas;
após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.

9. Transporte do Concreto
Compreende o transporte do concreto desde o caminhão betoneira até o destino final (formas), e pode ser feito de dois modos, como descritos a seguir:

CONVENCIONAL
O concreto é transportado até as formas por meio de carrinhos de mão, giricas, caçambas, calhas, gruas, correias transportadoras etc.

BOMBEÁVEL
Neste caso é utilizado um equipamento denominado "bomba de concreto", que transporta o concreto através de uma tubulação metálica desde o caminhão betoneira até a peça a ser concretada, vencendo grandes alturas ou grandes distâncias horizontais.
A bomba de concreto tem capacidade de lançar volumes elevados de concreto em curto espaço de tempo. Enquanto no transporte convencional se atingem 4 a 7 m³ de concreto por hora, com a bomba de concreto se alcançam produções de 35 a 45 m³ por hora.
A utilização de bombas de concreto permite racionalizar mão-de-obra e, ainda, sendo o concreto bombeado mais plástico, necessitará de menor energia de vibração.
Isso se traduz em menores custos para a obra, menor quantidade de equipamentos e grande produtividade.

10. Cuidados na Aplicação
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos deverão ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

11. Adensamento do Concreto
Uma boa concretagem deve garantir que o concreto chegue à fôrma coesa, que preencha todos os seus cantos e armadura e seja adequadamente vibrado.
Este objetivo será atingido se forem observados os seguintes cuidados:
procurar o menor percurso possível para o concreto; no lançamento convencional, as rampas não devem ter inclinação excessiva e os acessos devera ser planos, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte do concreto até a forma; preencher uniformemente a forma, evitando o lançamento em pontos concentrados que possam causar deformações; não lançar o concreto de altura superior a três metros, nem jogá-lo a grande distância com pá para evitar a separação da brita. Quando a altura for muito elevada deve-se utilizar anteparos ou funil; preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para se obter um adensamento adequado.

12. Juntas de Concretagem
Se, por algum motivo, a concretagem tiver que ser interrompida, deve-se planejar o local onde ocorrerá a interrupção da mesma.
O concreto novo possui pouca aderência ao já enduecido. Para que haja uma perfeita aderência entre a superfície já concretada (concreto endurecido) e aquela a ser concretada, cuja ligação chamamos de junta de concretagem, devemos observar alguns procedimentos:
deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento,com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado; é necessária a interposição de uma camada de argamassa com as mesmas características da que compõe o concreto; as juntas de concretagem devem garantir a resistência aos esforços que podem agir na superficie da junta; deve-se prever a interrupção da concretagem em pontos que facilitem a retomada da concretagem da peça, para que não haja a formação de "nichos" de concretagem, evitando a descontinuidade na vizinhança daquele ponto.

13. Cura do Concreto
Após o endurecimento do concreto, este continua a ganhar resistência, mas para que isto ocorra deve-se iniciar o último, mas não o menos importante, procedimento da fase de concretagem de uma peça de concreto: a cura.
A evaporação prematura da água pode provocar fissuras na superficie do concreto e, ainda, reduzir em até 30% sua resistência.
Podemos então afirmar que quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto tanto melhores serão suas características finais.
Destacamos, abaixo, os métodos mais recomendados para a cura do concreto:
molhar continuamente a superficie do concreto, logo após o endurecimento, durante os 7 primeiros dias; manter uma lâmina d'água sobre a peça concretada, sendo este método limitado a lajes, pisos ou pavimentos; manter a peça umedecida por meio de uma camada de areia úmida, serragem, sacos de aniagem ou tecido de algodão; utilizar membranas de cura, que são produtos químicos aplicados na superficie do concreto que evitam a evaporação precoce da água; deixar o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas.

14. Retirada de Fôrmas e Escoramentos
As formas e os escoramentos só poderão ser retirados quando o concreto resistir com segurança e sem sofrer deformações, ao seu peso próprio e às cargas atuantes.
De uma forma geral, quando se tratar de concreto convencional, sem a utilização de cimento de alta resistência inicial, deve-se respeitar os seguintes prazos para a retirada das formas e escoramentos:
face lateral da forma : 3 dias faces inferiores, mantendo-se os pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14 dias faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias
Os apoios devem ser retirados gradualmente, de modo que a peça entre em carga progressivamente e de forma uniforme.
Deve-se retirar as formas com cuidado, sem choques ou a utilização de ferramentas que danifiquem a superficie do concreto.

15. Resistência do Concreto
Uma vez obedecidas todas as práticas recomendadas neste manual, temos que saber se a resistência especificada em projeto pelo calculista foi atingida. No ensaio de ruptura por compressão, os corpos-de-prova que foram moldados na obra são submetidos a um carregamento uniforme, em prensas especiais, até seu rompimento.
Após a ruptura dos corpos-de-prova, e de posse dos resultados dos ensaios, é realizado o "controle estatístico da resistência do concreto", para certificar a aceitação da estrutura concretada sob o ponto de vista estrutural.
Este controle é de suma importância como testemunho da segurança da estrutura que será futuramente utilizada.
Ao se adquirir o concreto dosado em central, a empresa concreteira garante a qualidade do concreto, segundo as rígidas exigências das normas técnicas brasileiras. Isto é conseguido não só pela garantia da resistência do concreto, mas também por outros procedimentos que são descritos no próximo item.

16. Controle da Qualidade do Concreto
Além do controle da resistência do concreto à compressão, como uma das formas de controle da qualidade, as empresas concreteiras realizam uma série de outros ensaios de qualidade nos materiais que serão utilizados na elaboração do concreto - agregados (pedra e areia), cimento, água e aditivos.
Hoje as concreteiras possuem laboratórios sofisticados de controle de qualidade, e os ensaios são realizados conforme exigências das normas técnicas brasileiras.
O trabalho específico desenvolvido pelas centrais dosadoras, operadas por pessoal técnico especializado, permite o controle de todos os materiais utilizados na dosagem bem como as propriedades exigidas pelo projeto e de acordo com as normas técnicas vigentes.

17. Concreto Impermeável
Uma das propriedades desejadas do concreto impermeável é, obviamente, que ele resista à penetração da água, como por exemplo em caixas d'água, lajes, piscinas, etc.
O caminho para se obter um concreto impermeável começa em um projeto adequado, que evite o fissuramento do concreto quando este estiver sendo solicitado.
O concreto a ser empregado também deve ser cuidadosamente elaborado, devendo ser bem argamassado, com um consumo adequado de cimento (mínimo de 350 kg/m³ ), procurando empregar britas menores (brita o ou brita 1, no máximo). O uso de aditivos é recomendável. O concreto deve ser ainda fácil de trabalhar, de modo a ocupar toda a fôrma sem impedimentos.
O adensamento adequado também contribui para se obter um concreto impermeável, devendo ser executado com vibradores de imersão (não utilize barras de aço para vibrar o concreto).
A cura também deve ser criteriosa, pois irá impedir que o concreto fissure por retração, recomendando-se seu início logo que o concreto comece a endurecer e sua continuidade por pelo menos 7 dias.

18. Concreto Aparente
Quando o concreto for utilizado como material de acabamento, ou seja, sem revestimento, alguns cuidados devem ser observados.
Para se obter acabamento liso deve-se empregar fôrmas de madeira plastificadas ou metálicas, já que estes tipos de fôrma proporcionam menor concentração de bolhas de ar junto à superfície.
Os desmoldantes facilitam a retirada das fôrmas depois que o concreto endureceu, evitando que o concreto "cole" à fôrma. Estes não devem reagir com o cimento, nem causar manchas na superficie do concreto. A camada de desmoldante deve ser uniforme, evitando-se concentração em pontos isolados da fôrma que causam descolamento de pequenas placas da superfície do concreto onde o desmoldante está em excesso.
O emprego de óleo mineral, virgem ou recuperado, pode provocar enferrujamento de fôrmas metálicas.
Outros cuidados dizem respeito à vibração adequada do concreto e a evitar que a armadura fique próxima da superficie. O uso de aditivos plastificantes são altamente recomendáveis neste caso.
O concreto a ser utilizado deve conter uma quantidade adequada de argamassa.
O concreto do tipo bombeável pode ser utilizado para o concreto aparente.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva

Aprovação

Dicas de construção - Aprovação

Após a elaboração dos projetos pelos profissionais competentes passaremos à parte burocrática do processo de aprovação. Este procedimento evitará problemas com fiscalização e multas indesejáveis.

1º PASSO
De posse dos projetos e das ARTs preenchidas e quitadas no banco, é necessário a apresentação de ambos ao CREA.

2º PASSO
É necessário também que se faça a matricula da obra no INSS. Adquirindo nas papelarias o formulário, preencha-o e leve até o INSS.

3º PASSO
Isso feito junta-se a 3 cópias dos projetos, carimbados pelo CREA, 1 cópia da matricula do INSS, 1 cópia da escritura e apresente-os ao Setor de Protocolo da Prefeitura.

4º PASSO
Após quinze dia úteis o projeto deverá ser liberado pela Prefeitura juntamente com o "ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO". A validade do alvará é de 2 anos e o prazo para inicio da obra é de 6 meses.

5º PASSO
Após concluir a obra, solicite na Prefeitura a "CTO" (Certificado de Término de Obra). A seguir a "QUITAÇÃO NO INSS" e posteriormente o "HABITE-SE" na Prefeitura.

Fonte: Eng. Luiz Carlos Thiers Silva